Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 01 – De volta ao lar. Ap. 21.1-7. Gn 1.1; 2.1-17. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 25/11/2020.
INTRODUÇÃO
Nós encontramos particularmente nesses capítulos de Gêneses e Apocalipse, um refúgio para o coração de cada peregrino solitário, que anseia por um retorno ao lar.
Vocês alguma vez tiveram momentos em sua vida quando vislumbraram, mesmo que rapidamente, o que seria viver em comunidade e prefeita comunhão? Um local de alegria e plenitude e paz.
No Acampadentro em janeiro de 2020, quando as crianças brincando, gritando, sorrindo, pulando, extravasando de alegria e prazer: as crianças expressam para seu país esse é o melhor dia de todos.
Que vislumbre glorioso essas crianças estão tendo?
Quando lemos a profecia de Zacarias capitulo oito, sobre a nova Jerusalém, na qual Zacarias prediz o dia em que as ruas estarão cheias de sons de crianças brincando nelas.
Entendemos que a “experiência de alegria” que as crianças vivem estão na verdade apontado em direção a volta ao lar.
Há uma história verdadeira das últimas palavras do grande evangelista D.L. Moody, quando estava em suas últimas horas, em que ele pairava entre o Céu e a terra, e ele disse francamente às pessoas a sua cabeceira, que Deus o estava chamando para casa, que estava começando a ver a gloria.
A família Moody infelizmente, havia perdido dois netinhos. Moody disse: Fui além das portas da morte. Estive nos próprios portais do céu; E podem imaginar o quão profundamente emocionada a família, ficou quando Moody de repente gritou; Dwight, Irene, eu vejo os rostos das crianças.
Qual é a experiência que tem despertado a si mesmo o anseio de ir ao LAR?
Para alguns de nós, algumas destas experiências foram épocas de perda dolorosa, de aflições, de sofrimento com as coisas descritas em romanos 8, de que nem a morte, nem a dor, nem a espada, podem nos separar de Cristo.
E nos perguntamos, como é possível sofrermos tanto na vida em um período de tempo tão curto?
E as vezes estamos pensando nos nossos filhos, e então brota em nosso coração: Tudo o que eu quero, é ver meus filhos chegarem ao lar com segurança.
De muitas formas, esse é o tema sobre o qual essa série de sermões, expositivos, teológicos e lúdicos, estarão centrados e aguardados com expectativa pelos nossos corações.
O lar que Deus tem preparado para o seu povo. O lar que às vezes vislumbramos em épocas alegres. O lar pelo qual, as vezes ansiamos em tempos de dor e sofrimento.
O local onde não haverá o “AINDA NÃO, mas apenas o “AGORA”. Moisés e São Joao descreveu como será esse tempo?
João viu um novo céu e uma nova terra. Moisés descreve como esse Céu e essa terra que foram criados.
Meu proposito para nós no final dessa série de exposições sobre o céu é que sejamos despertados por um anseio ainda maior pelo lar celestial.
Com uma experiência renovada para que possamos deixar este lugar e ser enviados ao mundo, como os apóstolos.
Como todas aquelas pessoas que tiveram uma visão tal da gloria de Deus, que foram totalmente capacitados para fazer o trabalho, como sofrimento da igreja no mundo, até que Jesus retorne.
- UM LAR PERFEITO.
Uma das coisas que eu acho tão incrível sobre estes dois capítulos da Escritura é a maneira como aparentemente cada fio da linha da Escritura é agrupado e conduzido à sua perfeita conclusão.
Alguém já disse que o livro de Apocalipse como um todo há cerca de 500 menções ou citações do Antigo Testamento, e nestes últimos capítulos, é difícil encontrar um tema principal das Escrituras que não esteja incluído.
A aliança, a expiação, o templo, o reino, estão todos incluídos aqui. O pai O filho, e o Espirito estão incluídos, e é claro Jesus Cristo, em suas atribuições proféticas, sacerdotais e reais está incluído.
Há o céu e a terra, pecado e salvação, criação e consumação, tudo isso está incluído nestes capítulos.
É uma característica de qualquer grande obra literária o ter, em seu desfecho, algo que traga uma sensação do conjunto da obra.
É como o final de uma sinfonia, ou talvez até mesmo a última porção de uma deliciosa sobremesa.
Há uma conclusão satisfatória. E isto é perfeitamente verdade no que se vê aqui no fechamento das Escrituras canônicas.
As Escrituras como uma grande obra de tapeçaria de Deus na história, e todos os fios interligados nestes últimos capítulos.
E assim chegamos a este grande final. Ao interligarmos estes fios soltos.
Quero convidá-lo a observaram algumas coisas não tanto lendo o texto, versículo a versículo, e paragrafo a parágrafo, mas olhando para o conteúdo geral dessas duas passagens bíblicas; Genesis e Apocalipse.
- A criação recapitulada.
Notem primeiro que a criação é recapitulada. Há muitas reverberações do Jardim do Éden nestes capítulos. E de novo, isto é característico de uma LITERATURA SUPERIOR.
Aqui em Apocalipse, há uma sensação de voltarmos ao lar.
Permitam-me também fazer uma referência à trilogia cristã de Tolkien, amigo de C.S. Lewis: “O HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA”, ou quando no “Senhor dos Anéis”, que começa no CONDADO, um lugar maravilhoso;
E então eles experimentam uma jornada com toda espécie; de aventuras e situações desesperadoras, duendes, anões, masmorras e dragões, e ao final de tudo, volta-se ao lar. É assim também na história das Escrituras.
Ou usando um outro exemplo vindo da literatura vejam o poema de “East Coker” de T.S. Elliot, escrito para trazer esperança aos peregrinos ingleses e sobreviventes da segunda guerra mundial na jornada pela busca de um recomeço na nova Inglaterra (novo mundo).
Ele começa o poema com a frase: “NO MEU PRINCIPIO ESTÁ O MEU FIM”. E quando ele chega ao final do poema ele diz: NO MEU FIM, ESTÁ O MEU PRINCÍPIO”.
Todos os salvos têm uma sensação de que já percorremos uma distância, mas que também estamos retornando ao lar. Então sentimos uma sensação de harmonia.
É assim quando olhando para o primeiro versículo de apocalipse 21.1 e Gêneses 1.1. “E vi um novo céu e uma nova terra”. “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Estes dois versos estão inseparavelmente juntos.
No princípio, Deus criou, o que? Os Céus e a terra.
Isso é o que os estudiosos de obras literárias chamam de “INCLUSIO”, é uma estrutura literária que coloca entre dois textos que contém um mesmo assunto) aqui está o maior “INCLUSIO” literário de todos os tempos, entre: Genesis 1 e 2 e Apocalipse 21,22.
Trata-se da história grandiosa de Redenção; vinda de Deus, começando e terminando com uma criação dos céus e terra. Criação do Paraiso e restauração do paraíso.
No versículo dois temos um noivo e uma noiva, e isto nos faz lembrar do Jardim do Éden.
Onde uma mulher, Eva, foi oferecida a um homem, Adão, e eles se tornaram marido e mulher, e dos lábios do homem transbordou uma poesia, a primeira canção de amor da história: “osso dos meus ossos e carne da minha carne” (Gn.2.23).
De novo, vemos a noiva e o noivo. Versículo três de Apocalipse, Deus entra no cenário. Ele está lá, com a noiva e o noivo em seu lar harmonioso.
Tal como era, no início, nos primeiros capítulos de Gênesis, quando Deus vinha e caminhava com seu povo na virada do dia. Por isso o casamento foi instituído antes da queda no paraíso.
A razão da instituição do casamento é por causa de Cristo e a Igreja, como o Apostolo Paulo, explica em Efésios 5. 22-33.
- A restauração original.
Um pouco mais abaixo do capitulo, encontramos referência ao sol e à lua. Não que não haverá sol ou lua na nova criação, mas na gloriosa cidade de Deus, eles não terão utilidade final.
A importância da lua e o sol, não está só no fato de serem luminares, por exemplo sem a lua a terra não pode existir, e nem há possibilidade de vida alguma na terra. Ela é por causa dela que não sentimos o movimento de rotação da terra.
O movimento orbital da Lua ao redor da Terra estabiliza o eixo de rotação do planeta, mantendo sua inclinação fixa em cerca de 23 graus em relação ao plano de sua órbita e essa inclinação é a responsável pela existência das estações do modo como as conhecemos.
Considerando apenas exemplo da lua: sem ela a terra iria girar muito rápido, teríamos um dia de 8 horas, e ela ficaria desestabilizada; como pião que está para cair, nada iria parar na sua superfície e poderia produzir um verão de 100 graus e inverno de 80 graus a baixo de zero. Morreríamos queimados ou congelados.
A opinião da maioria dos eruditos é que a restauração total da terra, que a tornará ao seu estado original. A descrição de 2ª Pedro, não é a destruição da terra, mas a purificação pelo fogo. Isso será tema das próximas exposições.
Tudo o que Deus criou, ele deu o SELO DE PERFEIÇÃO: é bom. O apostolo Paulo diz que a criação que conhecemos hoje, aguarda sua redenção, ela geme de dores, aguardando a revelação dos filhos de Deus. (Rm 8.19-23).
Ela foi afetada pelo pecado e sofreu serias mudanças após o diluvio. O diluvio, foi um evento acompanhado das maiores CATÁSTROFES NA NATUREZA, jamais visto pelo homem.
Uma descrição parecida está nos eventos escatológicos que Jesus descreveu em Mateus 24. Literalmente, “assim como foi nos dias de Noé, será na vinda do filho do homem”.
Especialmente após o Diluvio, a terra perdeu muitas das suas características originais, que influenciaram o clima, a topografia, a vegetação, fauna, flora; astronomia, a hidrografia, a oceanografia, a paleontologia etc.
Um exemplo dessa mudança do planeta é explicado pela própria ciência. A arqueologia, hoje mostra que o DESERTO DO SAARA, já foi uma região muito fértil, e com uma floresta extraordinária.
E havia um mar que ocupava um terço do território; com cerca de 3000 Quilômetros e cerca de 50 metros de profundidade, e os fosseis encontrados nessa região, os animais eram maiores, que outros encontrados em outras partes do mundo.
A ciência diz que isso ocorreu em torno de 4.000 anos atrás, e isto devido ao movimento das placas tectónicas, que sugou essa água e provavelmente devido a uma mudança de temperatura.
Isso pode ter sido exatamente um dos muitos acontecimentos produzidos pelo diluvio. Essa tem sido uma conclusão que cientistas piedosos têm chegado.
É exatamente a movimentação dessas grandes placas tectónicas, que podem ter sido a principal causa da separação dos continentes, esse é uma das teorias geológicas mais considerada pelos cristãos.
Hoje se sabe que os vulcões e as cadeiras de montanha, terremotos, estão nos limites dessas fissuras das placas.
Então em Apocalipse o Sol e a lua são mencionados por João, para fornecer um contexto. E é apropriado que eles então sejam mencionados.
A bíblia nos está trazendo a memória; no princípio do mundo, Quando Deus criou todas as coisas, por sua voz e colocou dois grandes luminares no céu para governar o dia e a noite.
- Retornando ao jardim.
Quando chegamos ao capitulo 22, descobrimos que um rio atravessa a cidade o rio da água da vida. Esse rio da nova Jerusalém, é descrito pelos profetas do Antigo Testamento, como Ezequiel e Zacarias.
E havia um rio no Éden, não havia? Em gênesis, lemos sobre esse grande rio que fluía do Éden e irrigava o jardim, e dali se dividia e se tornava em quatro braços.
Dois desses rios secaram, enquanto outros dois permanecem. Veremos mais sobre isso nas próximas exposições.
E o que é que vemos além do rio; no centro dos novos céus e da nova terra? A arvore (arvores) da vida, produzindo frutos.
E se há uma coisa que associamos com o Jardim no Éden; trata-se da arvore que Deus plantou no meio do jardim para abençoar a humanidade. E estará na nova Jerusalém para o mesmo fim.
E assim, à media que lemos apocalipse 21 e 22; ao examinarmos os novos céus e a nova terra, nós temos que dizer que há algo de muito familiar sobre estes locais. Sentimos que já estivemos ali.
Está é uma residência; com uma sensação de DEJAVU (sentimento de que já estivemos em lugar ou já experimentamos algo antes).
É uma recapitulação da Criação. Acredito que isto se alinha com o nosso caráter, nossa natureza como seres humanos e também, como o caráter e natureza de Deus.
Esse sentimento está dentro de nós desde a criação do primeiro homem. Este alinhamento com a nossa humanidade.
A criação é o nosso lar, quando chegarmos aos novos céus e à nova terra, não nos sentiremos deslocados.
Vamos nos dar conta que estamos no lugar onde nos sentimos em casa. Há um anseio muito profundo no coração do ser humano, para retornar a este lar.
Há uma música de um grupo americano; Crosby, stills, nash e Yong. A música fala sobre Woodstock, e eles cantam: “TEMOS DE RETORNAR AO JARDIM”. Isto faz parte do proposito de Deus para o seu povo.
Um retorno a este lar, a este lar ancestral, o local onde começamos. Um local de relacionamento entre homem e mulher. Um local de comunhão com Deus.
Um local de luz e vida, de arvores e água, o lar onde sempre nos sentiremos em casa. Isto está de acordo, não só com a nossa própria natureza; mas com o caráter de Deus.
Ele sempre termina o que começa. Ele é o Alfa e ômega. Ele é o principio e o fim. Qual outro Deus poderá executar um plano tão perfeito e levar a Escritura a tal conclusão, e o plano de salvação a tal culminação.
A não ser um Deus que estava lá desde o principio e que vê o fim desde o princípio. É por que Deus está lá desde o início que encontramos o nosso fim em nosso começo e o nosso começo em nosso fim.
Este texto de apocalipse é a criação recapitulada.
- A CRIAÇÃO DO PARAISO[1].
Gênesis 1.1 trata da vinda do mundo material à existência pelo poder da Palavra criadora de Deus. Deus criou simultaneamente o tempo, o espaço e a matéria.
No princípio (tempo), Deus (Elohim) criou (baráh-criar do nada); os céus (espaço); e a terra (matéria), então a partir do versículo 2 Deus passa a colocar em ordem a criação, distribuindo-a, com sua sabedoria, a fim de torná-la bela.
O Deus (Elohim) trino criou o TEMPO (passado, presente, futuro); ESPAÇO: Altura, largura, profundidade; MATÉRIA (sólido, liquido e gasosa).
Esse serviço de organização deu-se nos chamados “DIAS DA CRIAÇÃO”. O capítulo 2 trata dos detalhes preparatórios para a existência e desenvolvimento da vida humana.
Deus, o Jardineiro por excelência, cria um ambiente encantador para sua criatura mais importante. No meio da terra que já existia, ele faz um primor de jardim.
- A plantação do jardim.
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado” (Gn 2.8).
Deus tomou todas as providências para a criação do HABITAT HUMANO. Primeiramente, a narrativa das Escrituras nos diz que a obra do jardim foi divina.
Foi Deus que “PLANTOU UM JARDIM NO ÉDEN”. Ao plantar o jardim, Deus o fez com os atributos de seu poder e sua sabedoria.
Quando Deus, por seu poder, trouxe à existência todas as coisas que não existiam (Gn 2.4), não as trouxe todas à existência de forma organizada.
Depois de criar o mundo da matéria, Deus começou a organizar seu mundo material, que era inabitável e deserto. Este é o sentido da expressão “sem forma e vazia” (Gn 1.2).
Ao tempo da criação, não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado (Gn 2.5a).
A razão da ausência de plantas e ervas é dada pelo próprio narrador do texto: porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra (Gn 2.5b).
Uma das coisas mais fascinantes que a ciência estuda é a difusão das sementes. Sabemos que, de uma forma ou de outra, a semente é dispersa pela face da terra pelo movimento do vento e a ação benéfica dos pássaros, que a levam de um lado para o outro.
As sementes são espalhadas e germinam belamente, fazendo que as plantas e ervas cresçam, estimuladas e vitalizadas pela água.
Mas antes da AÇÃO PROVIDENCIAL de Deus de proporcionar uma NEBLINA que subia da terra e regava toda a superfície do solo (Gn 2.6), nem as ervas do campo podiam nascer.
Sem essa providência divina, não haveria possibilidade de vida nem mesmo botânica; antes dessa ação, não havia erva de tipo algum.
O modo natural das coisas acontecerem, para que surgisse a vida das plantas, dependeu, assim, da ação providencial de Deus. Então, Deus preparou a neblina umidificadora para regar a terra (Gn 2.5-6).
A totalidade da terra estava sendo — não intermitentemente, mas constantemente — irrigada pelas águas que brotavam da terra.
Ambiente maravilhoso! Livre de qualquer coisa, exceto do que é bom. E nessa terra maravilhosa Deus proporcionou tudo para o desfrute do homem. Tudo era regado…
Todavia, as ervas naturais que cresciam com a água procedente dos mananciais subterrâneos não constituíam o jardim de Deus. O jardim começou a existir após uma ação especial de Deus.
As árvores tiveram que ser plantadas por ele, e sua frutuosidade teria a ver com outra coisa que estava por acontecer — a existência do homem para lavrar o solo (Gn 2.5).
Não se precisa de cultivador para o crescimento da erva, mas é necessário um lavrador para cultivar o solo e a manutenção de um jardim.
Portanto, outra razão para não haver plantas frutíferas e belas árvores é porque também não havia homem para lavrar o solo (Gn 2.5c).
A única providência até então nesse particular era que uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo (Gn 2.6).
Então, por sua sabedoria, Deus começou a preparar um habitat para o homem.
Além de sua sapiência em colocar todas as coisas de um modo extraordinariamente ordenado, Deus ainda, por sua bondade, cuidou de todos os detalhes da habitação de sua criatura mais importante.
A primeira grande PROVIDÊNCIA GOVERNATIVA de Deus foi plantar um jardim, para depois colocar o homem no jardim.
Parece-nos que Deus primeiro organizou o habitat para depois criar o homem, embora não pareça ser esta a ordem cronológica do texto. É a ordem lógica dele.
Deus colocou primeiro as plantas do campo, que não precisavam ser cultivadas pelo homem, pois crescem pela polinização causada pelo vento e por pequenos animais, assim como pela irrigação de fontes subterrâneas e, posteriormente, também das chuvas, que passaram a cair sobre a terra.
A água dos mananciais e da chuva faz as plantas do campo crescerem independentemente da ação do cuidado humano. Todavia, as plantas boas para comer vieram depois, quando Deus colocou o homem para cuidar delas.
Deus fez as coisas muito organizadamente para o deleite do ser humano. O jardim plantado por Deus estava realmente num lugar — ÉDEN —, que significa “PRAZER”.
O jardim do Éden é tipo e figura da alegria do povo de Deus, que será expressa na RECRIAÇÃO DO MUNDO EDÊNICO, E NA CONSUMAÇÃO DE TODAS AS COISAS.
Somente um lugar plantado por Deus pode ser deleitoso e prazeroso para as suas criaturas!
Nada mais pode gerar tanta satisfação às criaturas do que estar em um lugar carinhosamente preparado pelo poderoso, sábio e bondoso Criador! [2]
- A localização do jardim
E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado (Gn 2.8).
O texto das Escrituras diz que plantou o Senhor Deus um jardim no Éden. O jardim que Deus plantou para ali colocar o homem ficava, então, em uma região mais ampla chamada Éden.
Perceba que o texto diz que Deus preparou um jardim no Éden. O texto não fala em jardim do Éden, mas de um jardim que estava localizado no Éden.
Na verdade, toda a terra que Deus havia feito era paradisíaca. Todavia, na banda oriental do Éden, Deus havia pessoalmente plantado um jardim com características ainda mais belas do que a terra em geral.
A Septuaginta, que é a versão grega do Antigo Testamento, traduz a palavra “jardim” como PARADEISON, de onde vem o termo português “PARAÍSO”.
O jardim era a expressão maior da beleza da criação divina. O jardim no Éden é o PARAÍSO criado por Deus.
Paraíso, portanto, não é sinônimo de Éden, mas de jardim.
Esse jardim estava localizado em uma área de terra contínua, muitíssimo maior que o jardim (Éden), e que, com grande possibilidade, INCLUÍA TODA A PORÇÃO SECA DE UM ÚNICO CONTINENTE EXISTENTE, antes da vinda da grande catástrofe do Dilúvio, no tempo de Noé.
A ideia de que o Éden seria uma porção seca de terra tem algum fundamento na própria narrativa de Gênesis.
Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom (Gn 1.9,10).
A grande porção seca chamada Terra era cercada por um ajuntamento de águas num só lugar, que o texto sagrado chama de Mares (não como conhecemos hoje, já que grande parte da agua do mar veio do diluvio, das aguas que estavam sobre o firmamento).
Essa porção seca é que viria a ser o habitat humano após a Queda e que, posteriormente, foi dividida em vários continentes.
Há um grupo de cristãos que não encontra dificuldade em crer que havia um único supercontinente no período da criação, posteriormente dividido em vários continentes, quando da grande catástrofe do Dilúvio. Esse teórico único continente é chamado de PANGEIA.
O termo “PANGEIA” vem do ajuntamento de duas palavras gregas: pan(toda) e gaia (terra). Ou seja, a porção chamada Terra era uma única massa de terra, não submersa pelas águas.
A teoria de PANGEIA é defendida em alguns círculos cristãos’ e mesmo em círculos científicos, ainda que com pressuposições não cristãs.
Um articulista despretensioso faz uma pergunta e dá uma resposta a qual muitos deveriam dar ouvidos:
Você se lembra de PANGEIA, o continente original descrito pelos geólogos como tendo existido centenas de milhões de anos atrás?
Moisés o descreve aqui nesses versículos de Gênesis, milhares de anos antes das placas tectônicas, muito menos a Pangeia, se tornarem teorias cientificas aceitas. 5
Portanto, podemos dizer com convicção que o jardim (paraíso) estava localizado em um SUPERCONTINENTE, chamado de Éden que era a porção seca originalmente feita por Deus.
- A colocação do homem no jardim[3]
E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e põe nele o homem que havia formado (Gn 2.8; cf. Gn 2.15).
É praticamente certo que Deus tenha feito o homem fora do jardim. Adão foi feito do pó da terra, mas não do pó do jardim.
Não sabemos quanto tempo ele viveu no lugar onde foi formado, talvez por algum tempo, para que pudesse contemplar e vir a comparar a superioridade do jardim em relação às outras partes do Éden.
Somente mais tarde Deus o colocou no seu lugar preferido e o mais elevado em beleza — O JARDIM (O PARAISO).
Deus o colocou ali para que o homem tomasse posse daquela área especial que havia feito para o deleite de suas criaturas, em razão de sua bondade para com elas.
Deus não somente foi o criador do homem e o plantador do jardim no Éden, mas também o doador das bem-aventuranças paradisíacas do jardim.
Ele teve o propósito de fazer sua criatura feliz na TERRA DE ENCANTAMENTO para seu corpo e seu espírito.
ESPIRITUALMENTE, o homem poderia se deliciar na beleza do jardim, e FISICAMENTE, desfrutar das suas provisões.
As Escrituras nos revelam que a terra foi designada por Deus para ser o lar do homem desde sua criação. A terra é um lugar perfeitamente adaptado para a vida humana.
O jardim era o cerne deste planeta azul, onde o ser humano deveria desfrutar de toda a beleza. A terra é o lar definitivo do homem.
Nunca houve ameaça da parte de Deus de que, se o homem pecasse, seria retirado desse lugar e colocado em outro habitat.
Quando o homem pecou, Deus o amaldiçoou, tanto quanto o seu habitat, mas o deixou em seu lugar próprio. Seria uma infelicidade extrema para o homem estar fora do seu habitat.
Muitos cristãos, especialmente os que sofrem, querem deixar este mundo e ir para o céu, que é o lugar para onde vão os remidos quando morrem.
Embora a palavra Céu significa o nosso anseio pela eternidade. Dizer que vamos morar no céu, é uma maneira de resumir nossa recompensa eterna.
No entanto, especificamente o céu (físico) não é o lugar definitivo do homem, mas a NOVA TERRA.
O céu (físico) é apenas um lugar provisório, até que todo plano redentor se complete. O homem remido vai para o céu porque o seu habitat aqui não combina mais com a sua natureza santificada.
Todavia, quando a redenção se completar, Deus vai fazer o remido voltar para o seu LAR ORIGINAL, que será a terra completamente renovada, adaptada à santidade do homem.
O lar definitivo dos remidos não é o propriamente céu físico, mas o jardim, que será restaurado pelo menos igual ou em melhores proporções que o Éden.
O jardim de Deus foi estabelecido para sempre para que os homens desfrutem dele. E construiu o seu santuário durável como os céus e firme como a terra que fundou para sempre (Sl 78.69).
Esta terra nunca será destruída [ou aniquilada] porque ela é o habitat perene dos filhos de Deus. Ela aguarda ansiosamente (com dores de parto) a chegada dos verdadeiros herdeiros; os filhos de Deus (Rm 8).
No final do presente estado da história humana, Deus ateará fogo na terra, não para destruí-la, mas para purificá-la, renová-la, a fim de que o homem possa viver nela da forma como ele vivia no tempo da sua criação.
Na primeira criação Deus criou (barah); do nada. Agora todos os elementos já serão restaurados na nova criação, e se não for igual, será melhor.
Nos desígnios de Deus está claramente inclusa a ideia de a terra ser o lugar definitivo da habitação dos homens, porque a terra é o LUGAR ORIGINAL DA HABITAÇÃO deles.
Nunca a terra será um lugar vazio [isto é, um ‘caos], mas será para sempre o lar dos seres humanos. Não é sem razão que o profeta diz:
Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro (Is 45.18).
A verdade de Deus é que os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens (S1 115.16).
Sua promessa é que, quando a terra houver sido restaurada, haverá plena comunhão do homem com seu Criador, como desde o começo do mundo.
“Então, a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar (Is 11.9).
Nesse tempo, o Senhor dos Exércitos tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor o falou (Is 25.8).
É falsa a noção de que Deus vai abandonar a terra e destruí-la. Não há fundamento ESCRITURÍSTICO para essa ideia.
O Senhor Deus fez o jardim para ali o homem habitar para sempre.
Deus castigou o homem por causa do pecado, mas não o arrancou definitivamente do seu habitat.
Quando Deus o tirou do seu habitat foi para que ele desfrutasse de um lugar adaptado à sua nova condição, até que sua restauração viesse a se completar.
Então, ele voltará novamente ao HABITAT ORIGINAL. A terra é o lar do homem por toda a eternidade.
A nova Jerusalém, o paraíso ou o jardim será recolocado aqui na recriação de todas as coisas, e os remidos viverão ali para sempre!
- O tamanho do jardim do éden
E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado (Gn 2.8; cf. 2.15).
Ao falarmos do jardim plantado no Éden, não é para se ter em mente o tamanho de nossos jardins caseiros ou mesmo os grandes jardins de palácios ou jardins públicos que uma cidade possua.
O Paraiso situado no Éden era realmente imenso! Assim como será a Nova Jerusalém, que desce do Céu.
Se atentarmos para o que Deus criou, veremos que foi criada uma grande porção seca, que as Escrituras chamam de Terra (Gn 1.9). Procuremos descrever tal imagem em círculos concêntricos (um dentro do outro).
No centro, no círculo menor, estava o jardim, localizado no Éden; no círculo em torno deste estava o restante do Éden.
E no círculo mais amplo, em volta deste segundo, o que as Escrituras chamam de mundo e que se refere aos “confins da terra” ou “quatro cantos da terra”.
Os quatro rios que procedem do rio nascido no coração do jardim regam o Éden e os confins da terra. Esses rios eram grandes, e regava o supercontinente, pois não havia chuva, a água brotava da terra, antes do diluvio.
No círculo menor estava localizado o lar do homem. Lar é o lugar onde os homens repousam e dormem.
Para ali Adão e Eva voltavam depois do trabalho de cultivar o jardim e guardá-lo (o TRABALHO prazeroso existe antes da queda, e o próprio Deus trabalhou, plantando um jardim).
No círculo seguinte em torno estava o lugar onde os nossos primeiros pais trabalhavam.
Ele ia além das fronteiras do seu lar. Ali Adão e Eva observavam os animais selváticos, já que os domésticos eles os tinham junto de sua residência.
No círculo ainda mais amplo estavam as regiões inexploradas por Adão e Eva e que vieram a ser exploradas posteriormente pelos descendentes deles, já no estado de queda, de que era parte o Éden, formando a porção seca chamada Terra.
O texto das Escrituras menciona essas terras como sendo terra de Havilá, Cuxe e assim por diante. Essas foram às terras dos labores de Caim, de Abel e de Sete e seus descendentes.
Os filhos de Adão provavelmente nasceram no que podemos chamar de segundo círculo concêntrico, e seus descendentes se mudaram para o terceiro círculo concêntrico, para ali procurarem desenvolver os DESÍGNIOS CULTURAIS estabelecidos por Deus.
Ali se multiplicaram e começaram a habitar as mais variadas regiões contidas nos quatro cantos da terra, ou confins da terra, até o dia de hoje, conforme o mandamento divino de crescer e multiplicar.
Do jardim (paraíso) fluía um rio enorme, que se dividia em quatro grandes braços, os quais regavam o restante do Éden e os confins da terra.
Quando falamos desses rios, não podemos também pensar em córregos ou rios pequenos.
Eram cursos d’água amplos e longos, não simples riachos que regassem a terra por alguns quilômetros. Proporcionavam eles toda a irrigação da terra que Deus havia criado.
Todo suprimento aquoso para a subsistência das plantas, dos animais e dos homens vinha desses rios. São mencionados no texto a seguir, e sua localização será analisada na próxima exposição bíblica.
E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços. O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro [..] O segundo rio chama-se Giom; é o que circunda a terra de Cuxe. O nome do terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates (Gn 2.10,11,13,14).
- A realidade do jardim do éden
O jardim de Deus não era uma ilha deserta, não era uma localidade fictícia; não era um Shangrilá (obra de ficção, escrita por James Hilton, como paraíso terrestre oculto).
Nem uma terra de Nárnia uma alegoria, que usa faz da imaginação para se entender verdades eternas pro C.S. Lewis.
O jardim de Deus não deve ser crido como alguma coisa mítica. Cada parte da descrição do jardim (paraíso) nos inclina a entender que o jardim realmente existiu e que não é fruto de uma FANTASIA UTÓPICA da imaginação humana.
Ele possuía uma localização geográfica, ainda que após o evento cataclísmico do Dilúvio não possamos saber precisamente onde era a sua localização, embora saibamos que ficava próxima a mesopotâmia, região entre os Rios Tigre e Eufrates, situados no oriente médio.
No entanto, sabemos, não somente pela fé, mas também por EVIDÊNCIAS GEOLÓGICAS, que houve realmente um jardim edênico onde Deus colocou o homem.
Na mente de Moisés, o autor de Gênesis, o JARDIM DE DEUS era uma realidade clara, um lugar único que foi perdido e que um dia será reconquistado, no tempo do completamento da redenção humana.
Deus criou todo o Universo pelo poder de sua palavra, mas tomou cuidados específicos e especiais quando lidou com o HABITAT HUMANO.
Ele mesmo plantou um JARDIM INIGUALÁVEL para ali colocar a coroa da sua criação. Tomou várias providências como rios, árvores frutíferas, animais, aves e répteis, para uso e desfrute do homem.
Nada faltava naquele jardim. Deus teve prazer na sua criatura mais importante e, mesmo depois da Queda e manifestação de sua consequente ira, Deus se volta de sua ira e promete a reconquista do paraíso, no estabelecimento de nova terra por meio de Cristo Jesus, o segundo Adão.
A CRIAÇÃO DO JARDIM foi expressão da bondade de Deus para com a sua criatura, e a RECONQUISTA DO PARAÍSO será expressão do amor perdoador de Deus para com sua criatura redimida.
O custo da reconquista do paraíso não pode ser comparado ao custo da criação do paraíso original, porque a reconquista foi feita a preço de sangue.
Então não se trata simplesmente do retorno, mas de uma perfeição ainda maior.
Todo cristão deve crer obrigatoriamente nas verdades descritas anteriormente, porque Jesus Cristo aceitou as NARRATIVAS LITERAIS dos dois primeiros capítulos de Gênesis.
Para ele, o jardim no Éden não é uma lenda, um mito ou uma saga. Veja o que diz Jesus Cristo:
Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o CRIADOR, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mt 19.3-6).
Jesus citou Gênesis 1.27 e 2.24. Se Jesus Cristo é digno de confiança (e ele o é!), então temos de aceitar seu testemunho de um lugar que realmente existiu no início da história humana: O JARDIM NO ÉDEN.
Jesus não considerava a narrativa de Gênesis uma irrealidade! Ele considerou o PARAÍSO como um lugar vero e que, no tempo determinado, será restaurado à sua condição primeira!
CONCLUSÃO:
John Bunyan, na sua alegoria o peregrino, descreve a uma conversa entre dois peregrinos que estão a caminho da cidade celestial, que, claro, é o paraíso.
Um dos dois peregrinos diz ao outro: “Quando é que você se encontra no estado espiritual mais saudável e vigoroso?” então o outro peregrino diz: “Quando penso no lugar para onde estou indo”.
Bunyan entendeu isso. Quando ele escreveu isso, ele entendeu que o céu em sua mente muda sua vida. Viver em uma alegre antecipação da presença de Deus muda tudo.
Infelizmente, suponho que a maioria dos cristãos se assemelha mais ao cínico Mark Twain, que, ao ser informado sobre o céu, comentou levianamente: “Você deseja o céu, eu prefiro ir para as Bermudas”.
Um desejo verdadeiro e vívido pelo céu tem muitas implicações maravilhosas e muitos benefícios maravilhosos.
Então, quando você deseja encontrar uma evidência de salvação genuína na vida de alguém.
E quando você deseja encontrar um motivo ou incentivo para a mais alta excelência da virtude cristã.
Ou quando você está procurando por alguém que tem verdadeira alegria, alguém que pode suportar tamanha tentação.
Alguém que mantém o vigor e a diligência do serviço espiritual, alguém que honra a Deus acima de tudo e alguém que deseja retribuir a Deus por Sua bondade, VOCÊ ENCONTRARÁ EM ALGUÉM CUJO CORAÇÃO ESTÁ NO CÉU.
O mais nobre de todos os cristãos, o mais piedoso de todos os santos, o mais virtuoso de todos os crentes terá uma mente celestial e viverão na vida da eternidade
Devíamos nos fazer essas perguntas: O que realmente importa e que acontece aqui, quando comparado as glórias do céu?
Qual é o benefício celestial de tudo aquilo que estou fazendo na minha vida?
Qual será o benefício celestial desse esforço, investimento de tempo e dinheiro?
O que realmente isso importa para a eternidade? Que tipo de recompensa receberei no céu.
[1] Adaptado, do livro o Habitat humano, o paraíso Criado, Heber Carlos de Campos.
[2] 1 A palavra hebraica traduzida por “neblina” deveria ser traduzida por “água que brota da terra” ou “manancial”. Na criação original não havia vento nem agitação no ar para mover as nuvens, depositar água na terra ou fazer chover. Esta é uma providência posterior. Portanto, para trazer alívio à terra seca, Deus fez vir essa “fonte a jorrar da terra” e posteriormente a chuva.
2 John F. MacArthur Jr., em seu sermão sobre Gênesis 2.8-17. <http://www. biblebb.com/files/MAC/90-227.htm>, acessado em maio de 2010.
[3] [3] Adaptado, do livro o Habitat humano, o paraíso Criado, Heber Carlos de campos.
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