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OCÉU157: A Bíblia versus o Secularismo – PARTE 84

Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 157  –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 131).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 84). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 30/04/2025.

INTRODUÇÃO:

Escrita há mais de 750 anos, A Divina Comédia de Dante é considerada a maior obra literária[1] depois da Bíblia. É a obra mais traduzida e lida no mundo e só perde para a Bíblia. A “Comédia” de Dante Alighieri, em particular o Inferno, oferece insights valiosos sobre a verdade bíblica e a natureza do pecado, contribuindo para a compreensão da moralidade cristã.

A obra de Dante explora as consequências do pecado, o caminho para a salvação e a importância da fé e da graça divina. Também fornece uma estrutura para a compreensão do papel da Igreja na sociedade e da relação entre a felicidade terrena e a eterna. Dante se baseia muito em textos e imagens bíblicas, usando-os para explorar temas de pecado, redenção e justiça divina.

A Jornada no Inferno é uma alegoria da jornada da alma pela vida após a morte, destacando a importância de reconhecer e rejeitar o pecado como um caminho para o crescimento espiritual. Dante descreve meticulosamente vários pecados e suas punições correspondentes nos diferentes círculos do inferno, oferecendo um conto de advertência sobre as consequências do comportamento imoral.

A obra de Dante critica a corrupção dentro da Igreja e explora a necessidade de uma sociedade justa, refletindo sua visão de um mundo cristão restaurado. Ao explorar as consequências do pecado, a obra de Dante também enfatiza a importância da graça divina e o potencial de redenção por meio da fé. A obra de Dante tem um profundo significado moral e político, refletindo sua preocupação com o bem-estar da sociedade e a necessidade de uma liderança justa.

O Inferno influenciou o pensamento e a literatura cristãos, inspirando reflexões sobre moralidade, e sermões sobre o pecado e vida após a morte. A obra de Dante vai além da representação do inferno e chega ao reino da felicidade terrena, incentivando os leitores a lutarem por uma vida justa e virtuosa.

  1. A hermenêutica dantesca.

Antes de falar do grande poema em detalhes, seria desejável dizer algo sobre o objetivo que Dante almeja e os meios que utiliza para alcançá-lo. O primeiro de seus cem cantos é uma espécie de introdução ao todo, e podemos muito bem nos valer das dicas que ele nos dá.

Seu primeiro verso, “No meio da jornada desta vida”, tem, sem dúvida, uma referência pessoal à história do escritor e fixa a data em que sua composição começou em 1300-1310. Dante tinha acabado de completar trinta e cinco anos, estando na metade dos setenta anos atribuídos ao homem (Salmo 90.10).No primeiro dia daquele novo ano e daquele novo século, ele se descreve como alguém que vagueia, meio adormecido, pelo caminho certo, e se enreda nos labirintos de uma floresta escura. À sua frente, ergue-se uma colina (razão e virtude), para a qual ele se dirige e tenta escalar, até se ver confrontado e repelido sucessivamente — por três feras selvagens: um leopardo veloz (sensualidade), um leão furioso (orgulho) e um lobo voraz(avareza). Estes quase o empurram de volta para a planície sem sol, quando de repente ele percebe que não está sozinho. Uma figura graciosa e majestosa se aproxima e oferece socorro e proteção:

Siga-me e eu serei seu guia,

 

E te levar daqui para um lugar eterno,

 

Onde ouvirás os gritos desesperados,

 

Verás os antigos espíritos dolorosos

 

Que cada um clama pela segunda morte.

 

E verás então aqueles que estão contentes

 

Dentro do fogo, porque eles esperam vir

 

Quando isso acontecer, para a raça abençoada.

 

A quem depois, se quiseres ascender,

 

Uma alma ali seria mais digna disso do que eu:

 

Eu te deixarei com ela quando eu partir,

 

Vendo aquele Imperador que lá em cima governa,

 

Porque eu era rebelde à sua lei.

 

Testamentos para sua cidade não têm acesso para mim.

 

Em todas as partes ele balança, e ali ele reina;

 

Ali está sua cidade e o assento exaltado

 

Oh, feliz aquele que ele elege para lá!

É Virgílio quem se oferece como guia de Dante pelo inferno e pelo purgatório; é Beatriz quem o enviou para libertar Dante e quem será sua guia pelo paraíso depois que Virgílio o tiver guiado pelas duas províncias inferiores do império de Deus. Muitas foram as interpretações dadas ao grande poema. A verdadeira interpretação é aquela que encontra nela uma combinação de vários significados. O próprio Dante nos disse que existem quatro sentidos distintos que ele pretende transmitir com sua história. São eles o literal, o alegórico, o moral e o analógico.

No Salmo 114:1, temos as palavras: “Quando Israel saiu do Egito.” Isto, diz o poeta, pode ser tomado:

  • Literalmente, como a libertação real do antigo povo de Deus;
  • Alegoricamente, como a redenção do mundo por meio de Cristo;
  • Moralmente, como o resgate do pecador da escravidão do seu pecado;
  • Analogicamente, como a passagem da alma e do corpo da vida inferior da Terra para a vida superior do Céu.

Assim, a partir das Escrituras, Dante ilustra o método de seu poema. Temos sua própria justificativa para começar com o significado literal e, em seguida, acrescentar o espiritual. Nada pode ser mais evidente do que o elemento pessoal que permeia o poema. A própria vida e as lutas espirituais de Dante fornecem a base para todo o resto.

Não podemos estar muito errados ao sustentar que o início do poema descreve o próprio enredamento de Dante nos emaranhados da razão e da descrença. Seus primeiros esforços para ascender (subir) ao monte do conhecimento e da virtude pela própria força; a demonstração de sua incapacidade de lidar com a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. Esses pecados são representados pelas três feras (leopardo, lobo, leão), que são adversários enfrentados pela humanidade em todos os tempos.

As feras o arrastariam para baixo; a oferta e a aceitação de auxílio superior seriam para que ele pudesse conhecer a verdade e a verdade o libertasse (Virgílio). E então seu crescimento gradual em conhecimento e santidade, à medida que, um após o outro, os pecados e enfermidades da alma fossem revelados e postos sob seus pés, até que finalmente ele se elevasse à comunhão com Deus e à sociedade dos santos.

Em outras palavras, e ainda mais resumidamente, “A Divina Comédia” é um “Progresso do Peregrino” autobiográfico, escrito não só do ponto de vista da Idade Média, mas atemporal. Isto é apenas o começo. Em torno e sobre este núcleo e fundamento se constrói uma estrutura simbólica maravilhosa na qual Dante procurou expressar suas ideias sobre as relações de Deus com a humanidade.

  1. A epopeia dantesca.

Já foi bem dito que a antiga epopeia[2] nunca se elevou acima do indivíduo. “As armas e o homem eu canto”, disse o poeta romano Virgílio[3]. Dante canta, não sobre si mesmo, nem sobre qualquer homem em particular, mas sobre o homem no sentido mais amplo: “Seu sujeito é o homem, pois por mérito ou demérito, através do livre-arbítrio, ele se torna sujeito à recompensa ou punição da justiça[4].”

O homem (humanidade), neste sentido amplo, tem dois lados em sua natureza, um terreno e um celestial, um temporal e um espiritual. Em cada uma dessas relações, ele precisa de autoridade. Deus, portanto, providenciou na terra dois governantes: o papa para ser seu vice-gerente nas coisas espirituais e o imperador para ser seu vice-gerente nas coisas temporais. O primeiro como o sol irradiando diretamente a luz da verdade de Deus; o último como a lua refletindo a do primeiro. Cada um tem sua esfera e cada um, sendo diretamente responsável perante Deus, é, até certo ponto, independente do outro.

Há, portanto, um sentido político no qual “A Divina Comédia” deve ser entendido, e o constante entrelaçamento de incidentes políticos e filosóficos, que impressionou tantos que se afastaram do propósito do poema, é apenas um sinal de sua maior completude e unidade. Dante traçou com maestria o funcionamento dessa ideia na introdução do poema. A floresta escura também pode representar a condição política distraída e desesperada da Itália. A colina da virtude e da razão que se ergueu diante da mente de Dante era o projeto de uma comunidade estável e justa. Mas não havia material para construir essa cidade. Os poderes guelfos[5] o cercavam.  A facciosa Florença, a orgulhosa França, a avarenta Roma são, respectivamente, o leopardo, o leão e o lobo, que se opõem a toda ordem e a todo progresso.

Através de sua jornada no mundo espiritual, Dante é guiado por Virgílio, que representa a razão humana e a sabedoria clássica. Juntos, eles exploram os três reinos do além, oferecendo uma visão alegórica da condição humana e das consequências de nossas ações. A obra de Dante é, portanto, uma síntese magistral de poesia, filosofia, política e teologia, refletindo sua profunda preocupação com a corrupção e a desordem espiritual de seu tempo.

Dante quase se afunda no desespero por sua nação. Neste contexto, Virgílio, o símbolo da ciência e da filosofia, aparece para libertá-lo e o leva a uma compreensão correta da vontade divina, até onde a luz da natureza pode alcançar. E quando isso atinge seu limite, a graça divina, na pessoa de Beatriz, revela-lhe a própria consumação dos planos de Deus para o bem temporal da humanidade.

  1. A justiça dantesca.

Independentemente do que pensemos sobre os detalhes dessa interpretação, não há dúvida de que na alma de Dante havia despontado a ideia de um Estado livre, bem como a de uma Igreja livre. Ele estava imensamente entristecido e irritado com os ciúmes, inimizades e disputas insanas que dilaceravam seu país. Seu ensaio em prosa, “De Monorchia[6]“, mostra que sua defesa da doutrina gibelina[7], na segunda metade de sua vida, baseava-se na convicção de que somente a supremacia do imperador poderia livrar a Itália das artimanhas do papado e dar-lhe um governo sólido[8].

A unidade italiana e a independência da Igreja e do Estado encontraram seu primeiro grande defensor em Dante — ou melhor, digamos assim, encontraram sua primeira expressão germinativa em seus escritos[9]. Nenhum vínculo mais forte do que o amor por Dante preservou, durante séculos, apesar de todas as suas divisões políticas, a unidade moral na Itália. Sem ele, a Itália seria toda dividida, ou nem existiria. E, graças a Dante, o sonho de unidade política da Itália se realizou. A pena provou ser mais poderosa que a espada, porque levou homens a empunhar a espada para garantir e defender a unidade da Itália.

Quanto ao objetivo temporal ou político do poema de Dante, trata-se do estabelecimento dos verdadeiros princípios, justos e bíblicos, sobre os quais a sociedade civil deve ser construída. Este, porém, nunca foi o seu objetivo principal. O lado espiritual do homem é mais importante do que isso. Ele queria ver o evangelho transformar as pessoas, e então a sociedade seria transformada. Ele expõe a natureza do homem como sujeito de Deus, livre para obedecer ou desobedecer, e obrigado a responder à sua própria consciência e Àquele que o criou.

 

  1. A pré-reforma Dantesca.

E aqui devemos lembrar que, com toda a reverência de Dante pelo vice-regente espiritual de Deus na Terra, ele nunca deixa de distinguir entre o ofício e aquele que o exerce, entre o papado e os papas individualmente. Dante denunciou a corrupção do Papa Bonifácio VIII. Ele é chamado de papa ateu que queria governar o mundo. Ele foi acusado de heresia e sodomia. Dante o colocou no oitavo círculo[10] no inferno, condenado por simonia. Sua obra não apenas criticava os papas individualmente, mas também sublinhava a necessidade de uma reforma espiritual que transcendesse a corrupção institucional.

Dante acreditava que a autoridade moral e espiritual deveria ser restaurada à Igreja, desvinculada dos interesses mundanos e políticos que a haviam corrompido. Era um defensor fervoroso de uma vida pautada pelos princípios do evangelho, onde a verdadeira transformação começava no coração dos indivíduos e se refletia na sociedade. Essa visão reformista de Dante não era apenas uma crítica; era uma esperança para uma renovação que poderia conduzir a humanidade a uma era de justiça e paz, fundamentada na verdadeira fé cristã.

Dante via a Itália como uma terra capaz de alcançar grandeza espiritual e cultural, se se libertasse dos grilhões da corrupção e se inspirasse nos valores eternos do evangelho. Ele se apegou lealmente à doutrina católica romana — de fato, não havia nenhuma outra em sua época a quem se apegar, mas ele não se apegou a ela de forma servil.

A alma de Dante era literalmente reformada, pois defendeu muito daquilo que os reformadores mais tarde vão denunciar. Abominava o poder temporal do papado; considerava-o usurpação das prerrogativas do Estado, traição à vocação espiritual do vigário de Deus e causa de todas as divisões e misérias da Itália. Denunciou o orgulho e a venalidade de muitos papas e mandou alguns deles, de calcanhares para cima, para o inferno.  Não podemos considerá-lo desprovido de coragem, quando o ouvimos chamar os governantes da igreja de Anticristo:

Sua avareza oprime o mundo com tristeza.

 

A vós se referiu São João, ó pastores vis,

Quando aquela que está sentada sobre muitas águas, Foi

vista com reis para contaminar sua pessoa;

 

(A mesma que com sete cabeças surgiu na terra

E carregou dez chifres, para provar que o poder era dela,

Enquanto seu marido tinha prazer no valor).

Vossos deuses fazeis de prata e de ouro;

E em que diferem dos idólatras…

Sabeis que o deus deles é um, e o vosso é múltiplo?

 

Ah, Constantino! Que males causaram!

Não a tua conversão, mas aqueles belos domínios

que concedeste ao primeiro Pai rico!

Dante influenciou o pré-reformador Padre Jeronimo Savonarola[11] (1452-1498), que também viveu em Florença – considerada a cidade mais avançada do mundo na época. Assim com Dante ele não pregava em Latim, mas na língua do povo[12], ele denunciou a corrupção do Clero e pregava a separação do estado da igreja[13], eles lutaram pelo restabelecimento da justiça e da moral. Os dois foram expulsos de Florença, por denunciar a corrupção.

CONCLUSÃO:

O romance A Divina Comédia mostra as grandes verdades da existência humana e da vida além tumulo. Mostra a realidade do inferno e do Céu.O Papa Bonifácio VIII queria dominar o mundo com um falso evangelho, baseado na ganância e na mentira, na busca de poder. E Dante o colocou no oitavo círculo do inferno junto aos feiticeiros. Em Apocalipse 22:15 é mencionado que os feiticeiros, juntamente com outros grupos, ficarão de fora da cidade santa. A Bíblia afirma que “ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”. 

[1] “É um poema que busca abranger tudo, com beleza artística e precisão matemática”, diz Jay Rubenstein , professor de história . “O mundo, todo o universo e todos que já viveram são potencialmente parte da história de Dante.”

[2] Uma epopeia é um género literário que consiste num poema longo, narrativo, geralmente sobre feitos heroicos, acontecimentos históricos ou míticos, que são importantes para uma determinada cultura. É caracterizada por uma linguagem elevada, frequentemente em verso, e por uma narrativa grandiosa que exalta um herói ou um povo. 

[3] Virgílio é fundamental na história da epopeia, tendo sido o autor de “A Eneida”, uma das obras mais influentes da literatura latina e uma referência para muitos poetas e escritores ao longo da história. A “Eneida” narra a jornada de Eneias, herói troiano, e a fundação de Roma, celebrando a origem e o poder do Império Romano,

[4] Confissões de Agostinho : “[O] amor é o peso pelo qual ajo. Para qualquer lugar que eu vá, sou atraído pelo amor” (XIII: 9). O amor reside no âmago do ser humano, e são os afetos que orientam as escolhas de um indivíduo.

[5] Guelfos” refere-se a uma facção política que apoiava o Papado na Itália medieval, especialmente na região de Florença. Os guelfos eram o oposto dos gibelinos, que apoiavam o Sacro Imperador Romano.  Havia os Guelfos brancos que aceitava a corrupção dos papas e os Negros que lucravam com a corrupção do clero.

[6] Monarchia é um tratado sobre o poder secular e religioso por Dante Alighieri (1265-1321) onde ele trata da autonomia dos poderes do papa e dos governantes seculares.

[7] Os gibelinos, no contexto histórico italiano, eram uma facção política que apoiava o Sacro Império Romano, liderado pelo imperador, em oposição aos guelfos, que defendiam os interesses do papado. Em termos mais gerais, os gibelinos eram frequentemente vistos como mais ligados à nobreza e à aristocracia rural, enquanto os guelfos eram mais associados às cidades e às classes urbanas. 

[8] Dante sonha com uma ordem social que estabeleça a paz e, num tom claramente gibelino, usa de uma retórica lógica com base nos escolásticos, nos clássicos gregos e romanos, nos historiadores Tito Lívio e Paulo Orósio, em Marco Túlio Cícero e Aristóteles e na Bíblia, elaborando um conjunto de ideias que vai contra a bula papal Unam Sanctam, de 1302, do papa Bonifácio VIII.

[9] Quem defendeu isso com maestria, não foi originalmente John Luke,

[10] O oitavo círculo do Inferno na Divina Comédia de Dante é conhecido como Malebolge, ou “valas malignas”. É dedicado aos pecadores da fraude, um crime que Dante considerava especialmente grave, como hipocrisia, falsificação, mentira, roubo e outras formas de enganar. Este círculo é dividido em dez fossos (bolgias) e cada um deles puni um tipo diferente de fraude, como os simoniacos, os ladrões, os hipócritas, os corruptos, os rufiões, os sedutores, os lisonjeiros, os falsários, os maus conselheiros e os que disseminaram a discórdia. Depois dele vinha o nono circulo, com os traidores, Lucifer, Judas Cassius, Brutus etc…

[11] https://reformationstewards.com/reformers/forerunners/savonarola/

[12] Italiano florentino.

[13] A obra de Dante, em particular a Divina Comédia, foi uma parte significativa do panorama intelectual do Renascimento. Explorava temas religiosos e filosóficos profundos e profundamente relevantes para a época, e o papel influente de Dante na formação desse panorama intelectual significa que Savonarola estaria familiarizado com o impacto de Dante, se não com sua influência direta em ideias específicas. 

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