Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 66 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 44).  Gn 1:26-27: a Bíblia X o racismo – parte 4. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 04/01/2023.

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INTRODUÇÃO:

Alguém poderia pensar que hoje estaríamos mais perto do fim do racismo do que nunca. Poucas pessoas se sentem à vontade para expressar opiniões racistas, quanto mais para agir de acordo com elas.

Existem proteções legais que impedem o racismo oficial em áreas importantes, como contratação e moradia, e até mesmo no discurso público em alguns países. Há mais casamentos inter-raciais do que nunca.

A pessoa comum sente que a origem étnica de uma pessoa não tem nada a ver com seu valor intrínseco ou igualdade com qualquer outra pessoa.

No entanto, hoje vemos que as tensões raciais ainda são altas. As pessoas consideradas privilegiadas são pressionadas a afirmar que “vidas negras importam”, e as corporações, certamente não motivadas por seus resultados financeiros, entram na fila para declarar exatamente o que estão fazendo para promover a causa.

Mas, como cristãos, não devemos nos preocupar com meras aparências ou politicamente correto.

Não basta dizer que o racismo é errado, mas devemos partir de um fundamento bíblico que muitas vezes nos coloca em desacordo com uma cultura que diz coisas que na superfície são muito semelhantes ao que acreditamos.

  1. Por que qualquer vida importa?

Hoje, a ideia de que todos os seres humanos são igualmente valiosos é quase um dado, tanto que a pessoa comum lutaria para dizer por que isso acontece, embora provavelmente sinta fortemente que é verdade.

Mas esta é uma anomalia histórica e geográfica. A escravidão ainda existe em algumas partes do mundo hoje e, ao longo da história, a desigualdade de diferentes grupos de pessoas era tão natural quanto sua igualdade é hoje.

Certas classes de pessoas foram consideradas indignas do que consideraríamos direitos humanos básicos, mesmo no século 20 em países ‘civilizados’.

A mistura racial é perfeitamente bíblica e ordenada por ela principalmente na torre de babel onde Deus espalha os grupos que vão produzir toda variedade genética que conhecemos hoje.

Infelizmente a as ideias racistas ainda estão vivas hoje, principalmente nos países mais desenvolvidos. E não há realmente nenhuma desculpa para isso.

Estudos genéticos modernos mostraram que, em toda a gama da diversidade humana, todos os humanos são mais de 99% geneticamente semelhantes, indicando que existe apenas uma raça – a raça humana.

Como cristãos, acreditamos que toda vida humana é preciosa desde a concepção até a morte natural, independentemente de etnia, situação econômica ou qualquer outra variável.

Isso ocorre porque os humanos, ao contrário dos animais, são criados à imagem de Deus conforme descrita no livro de Gêneses.

A bíblia é a única resposta satisfatória ao racismo. Essa crença estimulou o fim da escravidão desde os primeiros séculos da igreja cristã.

A crença nas Escrituras foi a causa da abolição do comércio de escravos africanos que começou em 1517 e terminou em 1807 na Inglaterra e 1865 na América, porque se vemos alguém como um portador de imagem igual a nós, é impossível reivindicar a propriedade dessa pessoa.

Em contraste, a teoria da evolução que tem muitos esqueletos racistas no armário. The Descent of Man , o livro menos conhecido de Charles Darwin escrito depois de The Origin of Species , é um manifesto profundamente racista.

Esse racismo evolutivo não é único, mas permeia a literatura evolutiva e até mesmo sutilmente levanta sua cabeça em alguns exemplos bastante recentes.

Então temos uma pergunta para responder: Se a teoria da evolução é fundamental para promover o tipo de racismo que temos hoje, então darwim era racista? Essa pergunta precisa ser feita e respondida.

  1. Darwin, era abolicionista?

O químico e pesquisador DR Russel Grigg[1] em seu artigo “Darwin, escravidão e abolição”, mostra uma pesquisa séria sobre o problema da escravidão humana e Darwim e quero trazer aqui suas conclusões.

Os biógrafos de Darwin, Adrian Desmond e James Moore, produziram outro livro, “A Causa Sagrada de Darwin: Raça, Escravidão e a Busca das Origens Humanas[2]”.

Nesse livro eles afirmam ser “a história não contada de como a aversão de Darwin à escravidão levou à nossa compreensão moderna da evolução”[3].

A causa sagrada dele seria a luta pela escravidão e isso o ajudou na compreensão da evolução. Isso parece brincadeira, mas eles realmente tentaram provar essa inconsistência racional.

Então, o que Darwin pensou sobre a escravidão? Teria algo a ver com sua teoria da evolução?

E ele estava tentando se opor àqueles faziam “lobby pró-escravidão” que diziam que as raças negras se originaram de uma fonte diferente da branca e, portanto, eram de alguma forma subumanas?

Charles Darwin (1809–1882) nasceu sim em uma família que se opunha vigorosamente à escravidão.

Darwin inicialmente se formou em teologia, mas pelas influências ateístas de seu avô paterno, ele não se contentou a explicação bíblica das origens.

Seu avô foi o humanista e evolucionista e anti-cristão, Erasmus Darwin 1770, que influenciou seu neto a continuar sua pesquisa, que vai mudar a visão do mundo ocidental. Veja o perigo do que estamos ensinando nossos filhos e netos.

O seu outro avô materno um empresário rico da revolução industrial; do ramo da cerâmica e “unitarista em sua teologia[4]” Josiah Wedgwood[5], ele era amigo de John Wesley.

Wesley vai influenciá-lo a fornecer financiamento e ajudar a formar um grupo de lobby antiescravagista em apoio ao trabalho dos cristãos evangélicos abolicionistas e principalmente a William Wilberforce no parlamento.

Wedgwood construiu sua indústria global de cerâmica vendendo objetos de cerâmicas, artes e camisas com dizeres antiescravagistas e também vendia pequenas estatuetas, bules, xicaras, pratos de John Wesley[6] e outros pregadores famosos da época[7]“.

Sua neta Julia Wedgwood, sobrinha de Darwim, se tornou escritora famosa, romancista e teóloga do seu tempo, ela escreveu uma biogradia de John Wesley e de seu pai Josiah.

Julia descreve Wesley como a figura que moldou a sociedade para o bem e já no final de sua vida descreve a obra de seu tio Darwin como “destruidor da fé”.

O trabalho do avô paterno de Darwin, resultou na aprovação da Lei do Comércio de Escravos de 1807 (que tornou ilegal o transporte de escravos pelos navios britânicos)[8] 4 e da Lei de Abolição da Escravatura de 1833 que tornou a escravidão ilegal em todo o Império Britânico.

O que levou a Inglaterra a usar seus canhões para forçar seus aliados comerciais a libertar seus escravos e isto acabou influenciando o Brasil em 1888 com a “lei áurea”, assinada pela Princesa Isabel.

Darwin nunca lutou por nenhum desses ideais e nem esteve envolvido em nenhuma “causa sagrada”, como alegam seus biógrafos. Mas sua família sim, pois eram cristãos professos.

  1. As experiências de Darwin com a escravidão

Charles Darwin teve três experiências muito diversas de escravos e escravidão:

(a) Durante seus estudos médicos em Edimburgo, ele aprendeu a empalhar pássaros com um ex-escravo negro, John Edmonston, sobre quem escreveu: “Eu costumava sentar com ele, pois ele era um homem muito agradável e inteligente”. 6

(b) Durante sua viagem no Beagle (1831–36), ele viu em primeira mão a brutalidade da escravidão nos países sul-americanos que visitou e escreveu:

“Nas proximidades do Rio de Janeiro eu morava em frente a uma velha, que guardava parafusos para esmagar os dedos de suas escravas. Eu fiquei em uma casa onde um jovem mulato doméstico[9],  diariamente e de hora em hora, foi insultado, espancado e perseguido o suficiente para quebrar o espírito do animal mais baixo. …

“Nem mesmo aludirei às muitas atrocidades doentias das quais ouvi falar com autenticidade; – nem teria mencionado os detalhes revoltantes acima, se não tivesse me encontrado com várias pessoas … [que] falam da escravidão como um mal tolerável[10].

(c) Um dia em 1858, enquanto caminhava, Darwin notou algumas grandes formigas vermelhas carregando em suas mandíbulas formigas pretas menores que eram suas escravas. Ele escreveu:

“Passo horas no parque e me divirto observando as formigas: tenho grandes esperanças de ter encontrado as raras espécies escravistas e enviado um espécime para Brit. Mus. saber se é assim”[11].

“Tive muita sorte em Moor Park: encontrei a rara Formiga Escravagista e vi os pequenos negros nos ninhos de seus mestres[12].”

“Eu me diverti um pouco aqui observando uma formiga escrava; pois não pude deixar de duvidar das histórias maravilhosas, mas agora vi um grupo de saqueadores e vi uma migração de um ninho para outro dos escravistas, carregando seus escravos (que são domésticos e não negros do campo) em suas bocas”[13]

Uma formiga invasora de escravos (a vermelha polyergus breviceps) com sua escrava Formica argentea.

Em seu livro a “Origem das Espécies”, Darwin dedica várias páginas ao que chamou de “instinto escravista”[14].

Ele se refere à espécie de formiga Formica (Polyerges) rufescens (da Suíça sobre a qual ele havia lido)[15] e Formica sanguinea (aquela que ele observou no sul da Inglaterra), ambas escravas da espécie de formiga F. fusca .

Darwin começa “duvidando da verdade de um instinto tão extraordinário e odioso como o de fazer escravos” (p. 220).

Então, depois de fazer suas próprias observações, ele diz: “Tais são os fatos … em relação ao maravilhoso instinto de fazer escravos” (p. 223).

Darwin então sugere que:

“o hábito de coletar pupas[16](filhotes de formigas) para alimentação pode, por seleção natural, ser fortalecido e tornado permanente para o propósito muito diferente de criar escravos.

Quando o instinto foi uma vez adquirido… Não vejo dificuldade em a seleção natural aumentar e modificar o instinto – sempre supondo que cada modificação seja útil para a espécie – até que uma formiga se formou tão abjetamente dependente de suas escravas quanto a Formica rufescens. ” (pág. 224).

“… é muito mais satisfatório olhar para tais instintos como … formigas fazendo escravos … não como instintos especialmente dotados ou criados, mas como pequenas consequências de uma lei geral, levando ao avanço de todos os seres orgânicos, ou seja, multiplicar, variar, que viva o mais forte e morra o mais fraco” (pp. 243-244[17]).

Assim, para Darwin, a escravidão era resultado da seleção natural e uma necessidade absoluta no caso da formiga F. rufescens.

Ele escreveu:

“Esta formiga é absolutamente dependente de suas escravas: sem a ajuda delas, a espécie certamente se extinguiria em um único ano” (p. 219)[18].

Se a escravidão é o resultado da seleção natural, … por que deveria ser tão repugnante para Darwin em sua própria espécie, o Homo sapiens[19]?

No entanto, se a escravidão é o resultado da seleção natural e o meio pelo qual essa espécie de formiga sobrevive, além de ser um instinto tão maravilhoso na natureza, por que deveria ser tão repugnante para Darwin em sua própria espécie, o Homo sapiens?

  1. A escravidão influenciou a teoria de Darwin?

Se, como os biógrafos de Darwin[20]; Desmond e Moore afirmam, que a aversão dele à escravidão levou ao nosso entendimento moderno da evolução, devemos esperar ler algo sobre isso do próprio Darwin em seus dois principais argumentos públicos para a evolução, Origem das Espécies e A Origem do Homem.

Na verdade, inicialmente Darwin cuidadosamente evitou aplicar sua teoria da evolução aos humanos em sua Origem.

Sua escrita apressada, e sua publicação em 1859, não foi para promover a abolição da escravidão, mas para evitar que o naturalista Alfred Russel Wallace publicasse suas ideias antes.

Em fevereiro de 1858, Wallace, em um ataque de delírio durante um surto de febre nas selvas da Indonésia, deduziu independentemente que os mais aptos são aqueles que sobrevivem e enviou a Darwin um manuscrito no qual afirmava ter resolvido o problema da A origem das espécies[21].

Isso deixou Darwin decepcionado, o trabalho de toda a sua vida, sendo resolvido num momento de delírio. Então ele rapidamente parte para publicar suas pesquisas.

Mas tarde em sua Autobiografia, Darwin descreveu isso como sendo “exatamente a mesma teoria que a minha[22]”.

Essa foi uma tática muito duvidosa, pois Darwin disse mais tarde que suas duas contribuições “não tinham a intenção de publicação e foram mal escritas”, e também foram feitas sem o conhecimento ou permissão de Wallace[23].

A propósito, nessa mesma Autobiografia, nem uma vez Darwin menciona a abolição da escravidão em relação à seleção natural, ou como um motivo para desenvolver sua teoria da evolução, ou para escrever sua Origem, ou sua Descendência do Homem, ou qualquer outra coisa.

Em 1871, quando Darwin publicou Descent, a escravidão havia sido proibida no Império Britânico a 38 anos. E a ‘Guerra Civil’ dos EUA, que acabou com a escravidão na América, havia terminado seis anos antes.

Logo o alvo de Darwin em ambos os livros não é a escravidão, mas Deus e a criação — explicar o desígnio na natureza pela seleção natural e, portanto, sem a necessidade de um Projetista divino.

Darwin sofria de ansiedade, manifestada em problemas de saúde extremos ao longo de muitos anos, não era porque ele pensava que sua teoria anti-propósito e anti-Deus produziria um mundo melhor, mas porque ele sabia que o oposto seria verdadeiro.

Então a razão pela qual Darwin escreveu sua segunda obra “origem do homem”, não foi jamais a abolição, mas fortaleceu ainda mais a escravidão.

Em uma carta de 1867 para Wallace, Darwin disse:

“… minha única razão para tomá-lo [ou seja, escrever seu ‘ensaio sobre o homem’ que conhecemos como The Descent of Man ] é que estou bastante convencido de que a seleção sexual desempenhou um papel importante. importante na formação das raças, e a seleção sexual sempre foi um assunto que muito me interessou.”

Darwin na verdade deu ao lobby da escravidão o máximo em justificativa ‘científica’ para afirmar que os negros eram subumanos.

Em Descent, que seus biografos Desmond e Moore apelidam de “o ponto final da jornada de Darwin”, Darwin não diz quase nada sobre a escravidão, exceto:

“O grande pecado da escravidão foi quase universal, e os escravos muitas vezes foram tratados de maneira infame. Como os bárbaros não levam em consideração a opinião de suas mulheres, as esposas são comumente tratadas como escravas.”

Então, na 2ª edição de Descent (1874), que Darwin descreveu em sua Autobiografia como “uma edição amplamente corrigida”, 25 ele suavizou essa afirmação – a escravidão já foi ‘benéfica’!

Ele escreveu:

“A escravidão, embora de certa forma benéfica durante os tempos antigos, é um grande crime; no entanto, não era considerado assim até bem recentemente, mesmo pelas nações mais civilizadas.

“E este era especialmente o caso, porque os escravos pertenciam em geral a uma raça diferente da de seus senhores. Como os bárbaros não levam em consideração a opinião de suas mulheres, as esposas são comumente tratadas como escravas.[24]

Já o seu avô era sim antiescravagista; Josiah Wedgwood ajudou a formar a Sociedade para a Abolição do Tráfico de Escravos e produziu um medalhão de camafeu de um escravo negro acorrentado, com a legenda: ‘Não sou um homem e um irmão?’

Tornou-se moda usar roupas adornadas com esse logotipo e, assim, ajudou a tornar a abolição uma causa popular. Não se pode deixar de lembrar isso foi por influência de John Wesley.

  1. Darwinismo – usado para justificar a escravidão

Ao contrário da crença popular, o racismo não causou a escravidão no Novo Mundo, (13 colônias), mas a escravidão exacerbou o racismo quando as pessoas buscaram justificativas para suas práticas, pelos motivos puramente financeiros.

Darwin ao proclamar que todos os seres humanos descendem da mesma fonte, ou seja, “um quadrúpede peludo, dotado de cauda e orelhas pontudas, provavelmente arbóreo em seus hábitos”[25],

Ele deu ao lobby da escravidão o máximo em justificativa ‘científica’ para afirmam que os negros eram subumanos.

Era simples – eles ainda não haviam evoluído tanto em direção à humanidade quanto os brancos. Stephen Jay Gould (1941–2002), um proeminente evolucionista, marxista e ferrenho antirracista, admitiu:

“Argumentos biológicos para o racismo podem ter sido comuns antes de 1850, mas aumentaram em ordens de magnitude após a aceitação da teoria evolutiva.[26]

Na verdade, alguns dos melhores argumentos contra a escravidão são aqueles que Darwin não apenas abominou, mas desenvolveu sua teoria para combater, a saber:

“Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gênesis 1:27) e que, subsequentemente, Deus “fez de um só homem todas as nações da humanidade” (Atos 17:26).

Veja a inconsistência de Darwin. É verdade que ele odiava a escravidão de um ser humano por outro, mas a escravidão que ele observou na natureza ele descreveu como seleção natural em ação e benéfica.

Ele jamais lutou a causa escravagista. De forma alguma ele usou qualquer um de seus dois principais livros sobre evolução como uma plataforma antiescravagista.

Embora vivesse num mundo onde esse assunto era sempre a pauta das conversas, as grandes universidades foram tomadas pelo assunto mas ele parece pouco atento a isso.

Tampouco o antiescravismo foi sua razão para desenvolver sua teoria da evolução como os evolucionistas modernos falam.

Os biógrafos de Darwim Desmond e Moore falharam em sua tentativa de canonizar Darwin e encobrir os efeitos sociais do darwinismo, que levaram ao “Holocausto nazista”, o comunismo, o extermínio de povos e as duas guerras mundiais que juntos mataram quase 1 bilhão de pessoas.

Esse quase um bilhão de mortes é assombroso, quando comparado a 12 milhões de negros africanos escravizados. A evolução é o pior mal da humanidade. Ela é um acido universal. Ela mata tudo quanto toca.

Darwin realmente tinha uma causa, e essa causa ele aprendeu seu amor paterno; mas dificilmente uma causa sagrada – sua causa nunca foi a abolição da escravidão, mas a abolição de Deus.

Darwin usou a fortuna de sua família para patrocinar “A viagem que mudou o mundo’, Ele a viajou a todos os continentes tentando provar sua teoria que tornaria o mundo um lugar pior para se viver.

  1. O legado racista do darwinismo.

A visão evolutiva de que a vida pode evoluir para níveis ‘mais elevados’ fornece combustível para atitudes racistas. A Bíblia, por outro lado, mostra claramente a falácia do racismo.

A crescente disseminação da doutrina evolucionista tem muito a responder em relação à maneira como as pessoas costumam tratar umas às outras.

Infelizmente, as pessoas raramente reconhecem que os preconceitos que lentamente se tornaram arraigados em sua psique(alma) muitas vezes resultaram – direta ou indiretamente – do pensamento evolutivo.

Uma das evidências predominantes da desumanidade do homem para com o homem é o racismo.

Simplificando, o racismo é o preconceito contra pessoas de outras ‘raças’  e apenas por esse motivo. Regras estereotipadas são aplicadas para rebaixar indivíduos com base em sua origem cultural, cor de pele, aparência ou sotaque.

Na maioria das vezes, essas regras permitem uma suposição infundada de superioridade sobre aquele indivíduo, o que, por sua vez, justifica qualquer sentimento de desdém ou indiferença em relação a ele.

Na verdade, essa atitude geralmente se baseia em nada mais do que medo, ignorância e mal-entendidos.

As manifestações de racismo podem ser flagrantes, como a opressão do apartheid; também pode ser tão simples quanto contar anedotas degradantes ou assumir uma atitude fria de indiferença.

Como resultado do pensamento evolucionário, muitos na sociedade ocidental são incapazes de sentir simpatia sincera por crianças famintas em países do Terceiro Mundo atingidos pela pobreza.

Por razões que nunca poderiam justificar, eles acreditam que a ‘vida’ de alguma forma significa menos para esses estranhos com cor de pele e características diferentes. Incrivelmente, esses comentários vêm de pessoas ‘instruídas’!

Essa atitude é compreensível se as pessoas aceitarem a ideia de ‘sobrevivência do mais apto’, de que as regras do reino animal devem se aplicar aos humanos ‘porque todos nós evoluímos dos animais’!

Nem o racismo – nem a ideia de evolução – começaram com Darwin. Ambos são manifestações de basear o pensamento de alguém em um fundamento não bíblico.

No entanto, os escritos de Darwin alimentaram muito o racismo, fornecendo uma justificativa ‘científica’ para ele. Um dos subtítulos de seu livro se referia à ‘preservação das raças favorecidas’.

A ‘estrela’ do rock Madonna foi citada como tendo dito que dificilmente escolheria um parceiro negro novamente.

Alegando ter sido maltratada quando namorou homens negros, ela teria dito:

“Talvez muito disso tenha a ver com o fato de que eles não tiveram as mesmas chances que nós, brancos, tivemos de ser educados ou expostos a coisas que torná-lo mais evoluído”[27].’ 5

Infelizmente, milhões de jovens seguem todas as travessuras e comentários de Madonna, cujas atividades dificilmente merecem uma reivindicação de superioridade cultural.

A declaração de Madonna destaca a crença muito comum de que algumas ‘raças’ são menos ‘evoluídas’ do que outras.

Embora Madonna possa estar se referindo apenas à evolução social, na mente de muitas pessoas os conceitos de evolução social e biológica estão inextricavelmente relacionados.

Na verdade, a biologia molecular moderna confirma a visão bíblica de que todos os povos do mundo são surpreendentemente próximos geneticamente.

Por exemplo, é de conhecimento comum na profissão médica que, ao procurar alguém como doador de órgãos para um transplante, a pessoa cujo tipo de tecido é mais adequado para você (seja você negro ou branco, por exemplo) pode muito bem ser alguém da ‘cor oposta’.

Na realidade, todos nós temos o mesmo pigmento marrom-escuro, a melanina, em nossa pele, simplesmente produzindo mais ou menos desse pigmento, isso faz diferenciar nossa cor de pele, cabelo e olhos.

  1. Evidencias lógicas no Gênesis.

A Bíblia, é claro, ensina no primeiro capítulo de Gênesis que Deus criou os céus e a terra, e toda a vida sobre eles.

Não há nenhuma evidência para mostrar que a existência do homem surgiu de qualquer outra maneira. A teoria da evolução é baseada em suposições e desinformação.

Se acreditarmos na Bíblia, toda a Bíblia, então fica claro que todas as pessoas foram criadas por Deus.

“E o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem passou a ser alma vivente” (Gênesis 2:7).

Atos 17:26 diz: ‘ E [Deus] fez de um só sangue [ou seja, de um ancestral original, Adão e sua esposa, Eva] todas as nações dos homens para habitar em toda a face da terra …’. Isso significa que somos todos parentes! Somos uma família!

A origem das diferentes ‘raças’ da terra é um termo da ciência. A Bíblia não usa o termo “raça” essa é uma palavra recente que contribui muito para o racismo.

A bíblia chama de “línguas, tribos e nações”, e nunca diferencia os seres humanos uns dos outros. A verdade é surpreendentemente simples.

A maioria dos evolucionistas hoje não contestaria o entendimento bíblico criacionista de que todas as ‘raças’ vieram da mesma população original (eles não concordariam que eram apenas dois indivíduos), embora nem sempre tenha sido esse o caso.

Os evolucionistas ensinam que esses grupos ‘evoluíram’ independentemente uns dos outros, separados por muitas dezenas de milhares de anos. Os evolucionistas acham que esse período de tempo é necessário para explicar o desenvolvimento das diferenças físicas entre as ‘raças’.

Este conceito enganoso dá origem à ideia de que algumas ‘raças’ se desenvolveram e se tornaram mais ‘sofisticadas’ mais rapidamente do que outras, levando à conclusão final (muitas vezes inconscientemente) de que certas ‘raças’ são superiores a outras.

A bíblia mostra oferece uma explicação clara e concisa de como as diferentes ‘raças’ se desenvolveram após a confusão da língua e dispersão populacional em Babel (registrado em Gênesis 11:1–9).

O livro de Genesis fornece evidências lógicas e científicas de que a humanidade descende de Noé com seus três filhos e esposas.

Ele explica como a dispersão, envolvendo a divisão de um grande grupo, em muitos pequenos grupos; compostos por membros que falavam a mesma língua; que só se reproduzem dentro do grupo, garantiu que as populações resultantes tivessem diferentes misturas de genes para várias características físicas.

Adão e Eva, criados perfeitos, teriam as informações genéticas que permitiriam que seus descendentes tivessem as muitas combinações de pele, cabelo e cor dos olhos existentes no mundo de hoje[28].

A população de hoje descende de Noé e sua família após o Dilúvio, então a quantidade de genes disponíveis provavelmente teria sido ligeiramente reduzida em relação aos de Adão e Eva.

Assim, a dispersão assegurou que em pouco tempo certas diferenças fixas 3 se tornassem aparentes em alguns dos pequenos grupos, que chamaríamos de ‘raças’ separadas[29].

CONCLUSÃO:

As escrituras são o único antidoto que realmente põe fim a toda a discursão do racismo. Todos somos criados por Deus! Todos somos pecadores! E todos precisamos da graça salvadora de Deus!

Em Romanos, somos informados de que todos os homens nascem iguais: ‘ Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus ‘ ( Romanos 3:23 ), mas a morte e ressurreição de Jesus Cristo trouxe a possibilidade de redenção e salvação a todos.

Em adão todos pecaram, mas em Jesus cristo todos podem ser perdoados e salvos.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele [independente de qual tribo ou ‘raça’ pertença] que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna ‘ ( João 3:16 ).

Entre os crentes:

“Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher: porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:28).

À luz da Palavra de Deus, não pode haver justificativa para promover ou tolerar o racismo.

O racismo é um pecado de ódio e condenado nas escrituras como assassinato. Na cruz de Cristo todo racismo é vencido.

[1] https://creation.com/darwin-slavery-and-abolition

[2] Darwin’s Sacred Cause: Race, Slavery and the Quest for Human Origins ,

[3] Desmond, A., e Moore, J, Darwin’s Sacred Cause: Race, Slavery and the Quest for Human Origins, Allen Lane, Penguin Books, Londres, 2009, p. xxi.

[4] O unitarismo não crer na doutrina da trindade.

[5] O pai de Charles, Robert, casou-se com Susanna, filha de Josiah Wedgewood I, e Charles casou-se com Emma (sua prima em primeiro grau), filha de Josiah Wedgewood II.

[6] Poucos homens tiveram tantas efígies esculpidas e moldadas como John Wesley. Estes vão desde a caricatura de meados do século XVIII esculpida na vértebra de um cavalo, até os bustos soberbamente modelados do final do século XVIII por Enoch Wood. Os bustos, placas e figuras de Wesley eram feitos de cera, madeira, marfim, metais e outros materiais, mas são os itens de cerâmica os mais numerosos. Disponivel em: https://library.vicu.utoronto.ca/collections/special_collections/wesleyana/artifacts.html acesso em 04/01/2023.

[7] https://www.heraldtribune.com/story/news/2005/11/03/java-with-jesus/28465924007/

[8] Até 80.000 homens, mulheres e crianças escravas eram transportados por ano, 40.000 deles em navios britânicos. Do total estimado de 11 milhões de africanos, cerca de 1,4 milhão morreram durante a viagem. (Fonte: Hochschild, A., Bury the Chains , Houghton, New York, 2005, pp. 2, 13–14, 32.) Na verdade, os muçulmanos tinham um comércio de escravos ainda maior de europeus brancos, mostrando que a escravidão era onipresente entre todos grupos de pessoas. Até a própria palavra vem da raça européia amplamente escravizada, os eslavos.

[9] Ou seja, a descendência de uma pessoa negra e uma pessoa de ascendência europeia ( Dicionário Chambers )

[10] Darwin, C., Journal of Researches , (agora conhecido como) Voyage of the Beagle , 1845, pp. 499–500, Darwin online

[11] CD para Emma Darwin, 25 de abril de 1858, Carta 2413, Darwin Online.

CD para JD Hooker, 6 de maio de 1858, Carta 2269, Darwin Online [12]

[13] CD para JD Hooker, 13 de julho de 1858, Carta 2306, Darwin Online.

[14] Darwin, C., Origin of Species , 1ª edição, 1859, pp. 219–224 & 243–244, Darwin Online.

[15] https://creation.com/darwin-slavery-and-abolition#:~:text=No%20trabalho%20publicado%20do%20entomologista%20su%C3%AD%C3%A7o%20Jean%20Pierre%20Huber%20(Ref.%2013%2C%20p.%20219).

[16] seja, filhotes de outras espécies de formigas, ainda no estágio de casulo.

[17] Darwin, C., Origin of Species , 1ª edição, 1859, pp. 219–224 & 243–244, Darwin Online

[18] Darwin, C., Origin of Species , 1ª edição, 1859, pp. 219–224 & 243–244, Darwin Online

[19] Nome cientifico usado para classificar a espécie humana.

[20] Os biógrafos de Darwin, Adrian Desmond e James Moore, produziram outro livro, “A Causa Sagrada de Darwin: Raça, Escravidão e a Busca das Origens Humanas.

[21] Ver Grigg, R., Alfred Russel Wallace, ‘co-inventor’ do darwinismo , Creation 27 (4):33–36, setembro de 2005 acessivel em: https://creation.com/alfred-russel-wallace-co-inventor-of-darwinism acesso em 04/01/2023.

[22] Darwin, C., Autobiografia de Charles Darwin com omissões originais restauradas, Collins, Londres, 1958, p. 121

[23] Barlow, N., The Autobiography of Charles Darwin , Collins, Londres, pp. 121–122, 1958.

[24] Darwin, C., The Descent of Man , 2ª Edição, 1874, p. 117, Darwin on-line.

[25] Darwin, C. The Descent of Man , 1ª ed., 1871, vol. 2 p.389.

[26] Gould, SJ, Ontogeny and Phylogeny , Belknap-Harvard Press, 1977, pp. 127–128.

[27] the Daily Telegraph , Sydney, 15 de outubro de 1996

[28] Algumas características podem surgir de uma perda de informação devido à mutação desde a Queda. O cabelo ruivo, por exemplo, parece ser devido a uma mutação hereditária, de modo que a fração marrom-escura do pigmento melanina não pode ser produzida, deixando apenas o componente avermelhado. Como a outra fração oferece mais proteção contra o sol, os ruivos são mais suscetíveis a queimaduras solares.

[29] Essas diferenças não surgem do nada; a informação já estava presente, só que uma nova combinação de genes pode parecer diferente. Essas diferenças não são apenas triviais (por exemplo, mais ou menos do mesmo pigmento de pele), elas são apenas “fixas” se esse grupo apenas casar dentro de seu próprio grupo.

À medida que indivíduos de grupos diferentes se casam, os genes são novamente autorizados a se combinar de maneiras que levarão a um maior potencial de variação e a uma diminuição das diferenças aparentes entre os grupos. Em teoria, tal casamento deveria ser um benefício genético, aumentando a informação geral dentro da prole e diluindo genes nocivos que surgiram por meio de mutações desde a Queda.