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OCÉU159: A Bíblia versus o Secularismo – PARTE 86

Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 159  –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 133).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 86). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 14/05/2025.

 INTRODUÇÃO:

A Divina comédia, obra escrita em 1321 por Dante, é um poema que tem a “autobiografia” como centro. Abrange não apenas a “doutrina do Estado[1]”, mas se expande até abranger a humanidade universal e as verdadeiras relações dessa humanidade com Deus. “A Divina Comédia[2]” é uma tentativa de transformar toda a teologia e toda a filosofia em forma poética para que o homem tenha diante dos olhos uma interpretação do universo das coisas, uma representação concreta da verdade eterna, uma justificação dos desígnios de Deus para com os homens através da história.  Essa é a concepção mais elevada já formulada por qualquer poeta terreno (maior que os poetas gregos e latinos), e a execução é digna do tema.

“A Divina Comédia”; é um poema verdadeiramente cristão. Parece-nos também ser o maior de todos os tempos. A Bíblia produziu a melhor literatura. A Divina Comédia já foi considerada a obra mais essencial da humanidade. Nada na literatura tem tanta excelência quantos os romances escritos a luz das Escrituras. Dante aborda em sua obra a cosmologia do universo e a verdadeira filosofia da história.

  1. A cosmologia Dantesca do universo.

Chegamos ao objetivo de Dante. Consideremos agora os meios que ele utilizou para alcançá-lo — refiro-me ao seu esquema do universo e ao veículo externo pelo qual comunicava seu pensamento. Para isso, veremos: primeiro, a sua cosmologia; e, segundo, a filosofia da história da existência humana, na perspectiva da filosofia divina. Devemos lembrar que Dante viveu antes de Kepler[3]. Portanto, o seu sistema não era o copernicano[4], mas o ptolomaico!  Ele usou a cosmologia ptolomaica (Ptolomeu[5]) para estruturar seu universo literário, onde a Terra é o centro do cosmos e todos os corpos celestes, o sol, a lua, giram em torno dela.

Esta concepção do universo é fundamental para entender a jornada de Dante através do Inferno, Purgatório e Céu, e como cada reino está interligado e posicionado em relação ao centro terrestre. Entender seu poema sem saber disso é tão impossível quanto seria para um estudante estudar geografia sem um mapa. No poema de Dante, a terra tem dois hemisférios[6] — um hemisfério oriental de terra e um hemisfério ocidental de água. No centro do hemisfério está a cidade de Jerusalém, diretamente sobre o abismo do inferno. Já no centro do hemisfério de água está a ilha-monte do purgatório, por cujas encostas íngremes todos os penitentes devem subir até o céu.

Nem o inferno nem o purgatório foram criados onde estão agora, mas esse é o resultado da queda de Satanás. Quando o anjo rebelde foi expulso do céu, sua imensa massa e peso esmagaram a superfície da Terra até o centro do planeta. A gravidade o impediu de ir mais longe e o manteve preso ali. A própria substância do globo fugiu dele em horror enquanto ele descia em disparada, e com estes três resultados:

Primeiro, o grande poço do inferno foi escavado, no fundo do qual Satanás jaz. Segundo, as águas do hemisfério oriental foram transferidas para o ocidental, de modo que o hemisfério oriental agora está exposto. Terceiro, a porção da substância da Terra deslocada para formar o inferno, uma vez que deve ir para algum lugar, foi empurrada para baixo do antigo Éden e assim o Paraíso terrestre foi transformado no ápice do Esquema do Universo de Dante. Quanto à  montanha do purgatório, ela tem sua localização em meio ao deserto das águas ocidentais. Ulisses é o único mortal que ele vai encontrar naquele monte, condenado por seu heroísmo egoísta.

Segundo a narrativa de Dante, Ulisses foi condenado ao inferno juntamente com os falsos[7] conselheiros[8], tanto pela sua busca egoísta quanto pelo conhecimento além dos limites humanos. Ulisses[9] também foi condenado pelas suas aventuras em desrespeito e abandono de sua família em busca de heroísmo e conquistas vazias. O monte do purgatório está, portanto, “exatamente nos antípodas[10] de Jerusalém, e seu volume é precisamente igual e oposto à cavidade do inferno”.

No poema de Dante o inferno e o purgatório pertencem a este planeta. A Terra é a morada do pecado e o lugar da penitência (arrependimento). Mas, ao deixarmos a Terra e subirmos, encontramos nove céus distintos, um acima do outro, cada um com uma esfera oca giratória, envolvente e invisível.

Nessas esferas (círculos) neles os planetas são fixos para iluminar o dia e a noite. Dante não conhecia a lei da gravidade,[11] descoberta pelo teólogo e Pastor Isaac Newton em 1687, e também desconhecia o movimento de rotação[12] e translação[13] da Terra.

Primeiro vem o céu da Lua; além deste, o céu de Mercúrio[14]; depois, o céu de Vênus; em quarto lugar, o céu do Sol, que Dante, à moda de sua época, considerava um planeta girando em torno da Terra. Em quinto lugar, o céu de Marte; em sexto lugar, o céu de Júpiter; em sétimo lugar, o céu de Saturno; em oitavo lugar, o céu das estrelas fixas; em nono lugar, o céu cristalino e sem estrelas, ou Primum Mobile, que se move mais rapidamente de todos e, ao se mover, comunica movimento a todos os outros.

Além de todos esses nove céus, há um décimo, o Empíreo[15] imóvel de Deus e seus santos. Ali, os espíritos eleitos, dispostos em fileiras como os assentos elevados de um anfiteatro, circundam um lago de luz formado pelo reflexo da glória divina na superfície convexa superior do Primum Mobile. É a Rosa dos Abençoados, cujas pétalas, expandindo-se para todos os lados, são compostas de incontáveis ​​inteligências, todas brilhantes com a pureza e o amor do céu mais elevado. Tal é o esquema do universo de Dante.

  1. A filosofia dantesca da história.

Perguntemo-nos agora sobre seus versos. Ele chamou sua obra de “A Comédia”; o título “Divina” foi-lhe dado por admiradores pertencentes à geração seguinte. Ele nos diz que a designação “Comédia” lhe foi dada porque, embora comece com melancolia e tristeza, tem um final trágico, leva o leitor através do inferno e do purgatório, mas o leva ao paraíso. Por ter um final feliz, ele julga ser digno da designação “Comédia[16]“. Esse nome contrasta com a tragédia grega, que se concentra na desgraça e no sofrimento.

Para Dante, a comédia é uma celebração da superação das adversidades humanas e da busca pela redenção espiritual, culminando na união com o divino. A “Comédia” de Dante é uma viagem alegórica e espiritual que reflete as convicções teológicas e filosóficas do poeta. Na mente de Dante, o Inferno, o Purgatório e o Paraíso não só são apenas lugares físicos, mas também se referem aos estados da alma, representando a jornada de purificação e redenção que cada indivíduo deve enfrentar. O inferno representa a depravação total do ser humano; o purgatório, uma figura do arrependimento e a santificação progressiva; e o paraíso, representa plenitude da nova vida em Cristo.

A obra é também uma denúncia profética da corrupção social, onde Dante coloca figuras históricas e contemporâneas, recompensando ou punindo-as de acordo com seus méritos morais, segundo sua visão pessoal de justiça divina. O leitor comum, que não conhece o evangelho, não atribui à obra de Dante o benefício da explicação do próprio poeta. Ele lê apenas o “Inferno” e insiste em julgar o todo por esta única parte.

A primeira parte da obra, “O Inferno[17]”, mostra o grotesco, o revoltante, o asqueroso e desprezível, que prendem tanto a atenção do leitor comum que ele se recusa a prosseguir, de tão perturbado que o leitor fica. Ele não penetra na filosofia profunda da abordagem de Dante. Não percebe que o objetivo de Dante é retratar a loucura e a monstruosidade do pecado. Ele não aprecia o objetivo do poeta de fazer de tudo isso um contraste. E um contraste com a doçura da penitência e a alegria dos redimidos.

Mas aquele que tem a graça e a paciência para continuar lendo “O Purgatório, e “O Paraíso” descobrirá que Dante estava certo em não chamar seu poema de “A Divina Tragédia”. Dante não era um determinista pessimista. Para ele, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”; e assim seu poema, que pretendia ser uma “interpretação do universo” e uma filosofia da história[18]. Dante interpreta a criação e verdadeiro sentido e propósito da história. Ele busca a verdadeira finalidade da história. Ele mostra o verdadeiro objetivo da história humana, suas causas e consequências trágicas.  

Ele faz as leituras corretas da História, diferente do historicismo, do positivismo que viam na História uma marcha inexorável rumo ao progresso e tinha a razão como uma deusa a ser idolatrada. O marxismo[19] via a História como resultado de lutas de classes, que produziria todos os males da sociedade. Para o idealismo de Hegel, a razão governa a História. Já outros veem a História como meras causalidades, um evento produz efeitos, que produzem outros, geralmente formam um efeito cascata ou efeito em cadeia também chamado efeito dominó.  

Porém, para Dante a Soberania Divina comanda todas as coisas segundo sua a vontade, quer conduzindo os homens ou permitindo-os em suas escolhas livres, mas responsabilizando-os pela lei moral revelada nas Escrituras. Para ele a História não é “cíclica”. Não é uma sucessão de eventos que incondicionalmente se repetem, mas “Linear”, a História caminha para um fim, um propósito glorioso, o Paraíso (o Céu).

CONCLUSÃO:

Corretamente, Dante autodenomina uma “Comédia”, pois descreve a história como uma elevação da humanidade do pecado para a santidade e da tristeza eterna para a alegria eterna, para aqueles que confiam no Evangelho de Jesus Cristo. Jesus ensinou essa verdade para Nicodemos, um cientista em Israel. Mostrando a verdadeira filosofia da História, que os homens rejeitaram, porque preferiam confiar na razão e na ciência.

João 3:16-21

¹⁶ Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

¹⁷ Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

¹⁸ Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

¹⁹ E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

²⁰ Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

²¹ Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

Esse é o verdadeiro sentido da História. Nesses versos estão resumidos milênios de acontecimentos e consequências, como também mostra qual será o fim da História. Para os que creem no Paraíso, e para os que não creem o inferno. Dante resumiu isso num poema e ensinou à humanidade, ninguém pode se considerar indesculpável. A literatura revela as obras de Deus.

[1] Dante defendia a separação da igreja do Estado. 

A igreja deveria ser a conselheira do Estado. O estado deveria estar focado em produzir um mundo melhor para a humanidade.

[2] A Divina Comédia foi escrita por Dante Alighieri entre 1304 e 1321, no período em que ele estava exilado em Florença. A obra foi provavelmente concluída pouco antes da sua morte em 1321. A publicação da obra foi póstuma, ou seja, após a morte de Dante

[3] Johannes Kepler (Weil der Stadt, 27 de dezembro de 1571 — Ratisbona, 15 de novembro de 1630) foi um astrônomo, astrólogo[2] e matemático alemão. Considerado figura chave da revolução científica do século XVII, é todavia célebre por ter formulado as três leis fundamentais da mecânica celeste, denominadas Leis de Kepler, tendo estas sido codificadas por astrônomos posteriores com base nas suas obras Astronomia Nova, Harmonices Mundi e Epítome da Astronomia de Copérnico. Essas obras também forneceram uma das bases para a teoria da gravitação universal de Isaac Newton.

As órbitas dos planetas em torno do Sol não formam um círculo perfeito. Elas são elípticas, o que significa que são achatadas. Matematicamente, dizemos que a figura cônica é uma elipse se ela tem excentricidade menor que 1. A excentricidade é dada por uma relação entre a distância do centro e ponto mais distante da elipse.

[4] Relativo ou pertencente ao sistema astronômico de Copérnico (1473-1543), no qual o Sol é considerado o centro ao redor do qual se movem a Terra e os outros planetas. Designativo desse sistema.

[5] Cláudio Ptolemeu (100- 170) foi um cientista grego que viveu em Alexandria, uma cidade do Egito. Ele é reconhecido pelos seus trabalhos em matemática, astronomia, geografia e cartografia. Realizou também trabalhos importantes em óptica e teoria musical.

[6] Um hemisfério é cada uma das duas metades em que um objeto esférico pode ser dividido. No contexto da geografia, um hemisfério refere-se a uma das duas metades da Terra, divididas pelo Equador (Norte e Sul) ou pelo Meridiano de Greenwich (Ocidental e Oriental). 

[7] Os maus conselheiros são os que induziram outros a praticar a fraude. De acordo com Dorothy Sayers “o fogo que atormenta também oculta os conselheiros da fraude, pois pecado deles foi cometido às escondidas. E como pecaram com suas línguas, agora a fala só pode passar pela língua da chama furtiva.

[8] Dante coloca Ulisses no oitavo círculo do Inferno, entre os falsos conselheiros, que são aqueles que usaram a sua razão para induzir outros a cometer fraudes, ocultando-lhes a verdade. 

[9]  Ulisses (Odisseus, na mitologia grega) era rei de Íthaca e um dos líderes do exército grego na guerra de Tróia. Ele surge em diversas obras gregas antigas como herói bravo e virtuoso. Nas obras de Virgílio é um político armador de intrigas e conspirações. Sempre foi retratado como um exímio estrategista, tendo sido o autor do logro do cavalo de Tróia junto com Diomedes, que levou a conquista da cidade pelos gregos. Ulisses e Diomedes também são acusados do roubo do Palladium (estátua de Atena de Palas) que os troianos acreditavam ter caído do templo de Atena no céu, e que era a causa da invencibilidade de Tróia. Entre os maus conselhos de Ulisses está o incentivo dado a Aquiles ao revelar que o oráculo lhe profetizava grandes glórias (a rendição de Tróia). Mas Ulisses escondeu de Aquiles a segunda parte do oráculo, que profetizava também que ele morreria na guerra

[10] Em termos simples, antípoda (ou antípodas, no plural) refere-se a algo que está diametralmente oposto a outro, seja no sentido literal de um ponto na superfície da Terra oposto a outro, ou no sentido figurativo de algo que é o oposto de algo mais. 

[11] A Lei da Gravitação Universal foi descoberta por Isaac Newton, que a publicou na sua obra “Principia Mathematica” em 1687. A lei descreve a força de atração gravitacional entre dois corpos com massa.  A lei da gravitação universal afirma que, se dois corpos possuem massa, ambos estão submetidos a uma força de atração mútua proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade.

[12] O movimento de rotação é um giro de um objeto em torno do seu próprio eixo, como a Terra girando em torno do seu eixo. Esse movimento é responsável pela sucessão de dias e noites, além de outros efeitos climáticos e geográficos

[13] O movimento de translação é o movimento da Terra em torno do Sol, enquanto o movimento de rotação é o movimento da Terra em torno do seu próprio eixo. A translação leva aproximadamente 365 dias, 5 horas e 48 minutos, e é responsável pelas estações do ano. A rotação leva aproximadamente 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos, e é responsável pela alternância entre os dias e as noites. 

[14] O Sistema Solar tem 8 planetas, não 9. A União Astronómica Internacional, em 2006, decidiu que Plutão não era um planeta e passou a ser considerado um planeta anão.  Os 8 planetas do Sistema Solar são: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno (gigantes de gelo). 

[15] |Empirio, na mitologia grera era o lugar em que moram os deuses. na teologia medieval era o lugar reservado aos santos e bem-aventurados; o céu.

[16] A comédia grega é um género teatral que surgiu na Grécia Antiga, meio século depois da tragédia, e que tem como objetivo principal a crítica e a sátira da sociedade, utilizando o humor e a ironia. Diferentemente das tragédias, que tratavam de temas nobres e heroicos, as comédias gregas abordavam a vida quotidiana, os costumes, os hábitos e as figuras políticas da época, frequentemente de forma estereotipada e caricaturada

[17] A obra de Dante, foi dividida em 3 partes; O Inferno, O Purgatório, O Paraíso.

[18] A filosofia da história é o ramo da filosofia que busca compreender o significado e o propósito da história, questionando o seu desenvolvimento e as possibilidades de conhecimento histórico. Ela não se limita a registrar eventos, mas busca as leis e padrões que governam o processo histórico, as causas e consequências dos eventos, e o sentido da experiência humana ao longo do tempo.

Em termos mais detalhados:  É uma Busca pelo sentido:

A filosofia da história procura o sentido da história, o que significa buscar a finalidade ou o objetivo da história humana, seja em termos de progresso, evolução, ou qualquer outro conceito que possa dar significado aos acontecimentos.  

Ela também se preocupa com a natureza do conhecimento histórico, como a história é construída, representada e interpretada, e como a história pode nos ajudar a compreender a nós mesmos e o mundo.

[19] O marxismo é uma teoria que utiliza a análise da história como um elemento central para a compreensão da sociedade. A teoria marxista defende que a história é marcada pela luta de classes, isto é, pelo conflito entre diferentes grupos sociais que têm interesses opostos. O marxismo também enfatiza a importância das forças produtivas na história, ou seja, as relações entre os meios de produção e as forças de trabalho, que determinam o desenvolvimento da sociedade.  O paraíso marxismo é a ilusão do comunismo.

CONTINUAÇÃO DA PREGAÇÃO EM VÍDEO DESTA MESMA MENSAGEM TEXTUAL:

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