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OCÉU154: A Bíblia versus o Secularismo – PARTE 81

Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 154  –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 128).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 81). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 02/04/2025.

INTRODUÇÃO

A primeira mentira contada no mundo foi falada pela serpente ao afirmar que o conhecimento tornaria os homens em deuses. Desde então, a filosofia e a ciência têm tentado fazer o papel de Deus, procurando encontrar a origem e o sentido da vida. A tentativa é apagar Deus da história e da consciência das pessoas. Essa é a tentativa histórica do homem de matar a Deus. O filosofo ateu Friedrich Nietzsche desenvolveu a ideia louca de que Deus está morto. Essa loucura é expressa em Nietzsche da seguinte forma:

“Deus está morto. Deus permanece morto. E nós o matamos. Como devemos nos consolar, os assassinos de todos os assassinos? O que foi mais sagrado e mais poderoso de tudo o que o mundo já possuiu sangrou até a morte sob nossas facas: quem vai limpar esse sangue de nós? Que água existe para nos limparmos? Que festivais de expiação, que jogos sagrados teremos de inventar? Não é a grandeza deste feito grande demais para nós? Não devemos nos tornar deuses simplesmente para parecer dignos disso?

A ideia dele é que não podemos acreditar numa ordem moral divinamente ordenada. E que todos os valores absolutos ensinados pelas Escrituras deveriam ser abandonados. Quando alguém abandona os valores absolutos das Escrituras, não existe base alguma segura para a moralidade e isso produz o caos moral e social.

Na tentativa de destruir os valores bíblicos, o homem caiu no niilismo existencial, onde vida se torna sem sentido objetivo, sem propósito algum ou valor intrínseco. Essa tentativa é a morte da realidade. É a destruição de todos os alicerces, fazendo com que todo tipo de vazio e angústia tome lugar. O romance da Shelley[1], O Frankenstein, é a tentativa humana de fazer o papel de Deus, criando um homem a sua imagem, o que resultou numa criatura monstruosa e odiosa. A tentativa final dessa criatura foi matar o criador.

 

  1. Um Jó secular.

Depois de analisarmos as referências do romance ao Éden de Gêneses e a Moisés, consideraremos finalmente as alusões de Shelley ao livro de Jó, as quais de fato constituem a mais penetrante e complexa de suas alusões bíblicas. Alguém se lembrará de como a menção de Satanás aparece nesse romance da Shelley?

Quando o monstro encontra perdido na floresta o livro de John Milton, o Paraiso Perdido, na leitura da descrição da queda, ele cria uma estima por Satanás, que foi rejeitado por Deus. Agora a Shelley vai fazer outra inversão do Deus bíblico, que não deveria permitir o sofrimento de ninguém.  Nas Escrituras, Satanás sugere a Deus testar Jó, submetendo-o a perdas horríveis e sofrimento corporal excruciante[2] (Jó 1–2). Em particular, Satanás aflige Jó com uma doença física desfigurante:

“Então Satanás saiu da presença do SENHOR, e feriu Jó com úlceras malignas, desde a sola do pé até o alto da cabeça. E tomou para si um caco de cerâmica para se raspar; e sentou-se entre as cinzas” (Jó 2:7–8).

Enquanto os amigos de Jó podem visitá-lo com a intenção de confortá-lo, a sua aparência medonha — antecipando a forma repugnante do Monstro — literalmente os deixa sem palavras por sete dias e sete noites:

“E quando levantaram os olhos de longe, e não o reconheceram, levantaram a voz e choraram; e cada um rasgou o seu manto, e espalharam pó sobre as suas cabeças para o céu. E sentaram-se com ele no chão sete dias e sete noites, e ninguém lhe disse uma palavra: porque viram que a sua tristeza era muito grande” (Jó 2:12–13).

Aparentemente, uma expressão sincera de simpatia. No entanto, eles, antecipando a perseguição da sociedade à Criatura no romance, acabam culpando a vítima ao argumentar que Deus a deve estar punindo por alguma transgressão:

Então Elifaz, o temanita, respondeu:Se tentarmos falar contigo, ficarás triste? Mas quem pode deixar de falar? Eis que instruíste a muitos e fortaleceste as mãos fracas. Tuas palavras sustentaram aquele que estava caindo, e tu fortaleceste os joelhos enfraquecidos. Mas agora ela te sobrevém, e te faz desfalecer; ela te toca, e te perturba. Não é este o teu temor, a tua confiança, a tua esperança e a retidão dos teus caminhos? Lembra-te, peço-te, de quem já pereceu, sendo inocente? Ou onde foram os justos exterminados? (Jó 4:1–7; este é o teor geral de Jó 4–37)

 

Os leitores da bíblia sabem que isso é falso, pois no próprio livro de Jó o escritor (que por certo foi Moisés), bem como o próprio Deus deixam isso bem claro na narrativa, quando é escrito “um homem perfeito e reto” (Jó 1:1, 8; 2:3). Com efeito, a “sociedade”, na forma dos chamados “amigos de Jó”, rejeita o Jó bíblico devido ao seu estado abjeto[3] e aparência grotesca, assim como rejeita a Criatura do romance — sem mencionar que o mesmo sentimento de rejeição esteve em Rousseau e Shelley.

O teste que Satanás propõe é ver se Jó, quando submetido a sofrimento imerecido, irá “amaldiçoar [Deus em sua] face” (1:11; 2:5). Jó, apesar do conselho de sua esposa — “amaldiçoa a Deus e morre” (2:9) — passa no teste: “O quê? Receberemos o bem da mão de Deus, e não receberemos o mal? Em tudo isso Jó não pecou com os seus lábios” (2:10).

  1. O Jó secular amaldiçoa o seu deus.

No entanto, Jó, das profundezas do seu sofrimento, finalmente pronúncia uma maldição fulminante sobre sua própria vida.

Depois disto, Jó abriu a boca e amaldiçoou o seu dia… Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem. Seja aquele dia trevas; não o olhe Deus de cima, nem resplandeça sobre ele a luz… Por que não morri eu desde o ventre? Por que não entreguei o espírito quando saí do ventre?” (Jó 3:1–11).

A este respeito, o livro de Jó não questiona e depois defende Deus em relação à existência do sofrimento e do mal (teodiceia[4]), mas questiona e depois defende a própria vida.  Jó não defende uma visão parecida com o niilismo[5] existencial, negando a vida, como se sua vida fosse sem propósito algum, ou que ele não tinha esperança.

Quase citando Jó 3, Shelley retoma a automaldição de Jó em várias ocasiões em seu romance.  Assim, quando o Dr Victor Frankenstein encontra o Monstro pela primeira vez, ele declara: “Maldito seja o dia, demônio abominável, em que você viu a luz pela primeira vez! Amaldiçoadas (embora eu me amaldiçoe) sejam as mãos que o formaram!” (Shelley 2018 p. 91f; 2.2).

Ao fazer isso, Dr Victor segue o conselho dado a Jó por sua esposa. Ou seja, ele amaldiçoa o “Deus moderno do romance”, a saber, ele mesmo.  Ao mesmo tempo, o Dr Victor , por sua falta de compaixão — novamente, uma inversão monstruosa do Deus bíblico — amaldiçoa em vez de abençoar sua Criatura.

Em forte contraste com Jó bíblico, a Criatura/Monstro do romance — justificadamente – vai amaldiçoar o seu criador. Que é uma inversão intencional do Deus das Escrituras. Assim, ele se lembra de ler o “diário do Dr Victor Frankenstein”, um tipo de figura alegórica para a Bíblia dos cristãos: “‘Dia odioso em que recebi a vida!’ exclamei em agonia. ‘Maldito criador! Por que você formou um monstro tão hediondo que até você se virou de mim com desgosto?‘ (ibid., p. 122; 2.7). Ele logo repete essa maldição: “Lembrei-me da súplica de Adão ao seu Criador; mas onde estava a minha? Ele me abandonou e, na amargura do meu coração, eu o amaldiçoei” (ibid., p. 123; 2.7).

Além disso, após ser rejeitado pela família na floresta, que o estava educando involuntariamente, ele declara: “Maldito, maldito criador! Por que eu vivi? Por que, naquele instante, não extingui a centelha da existência que você tão desenfreadamente concedeu?” (ibid., p. 128; 2.8).

O Monstro até ousa ameaçar seu criador cara a cara com uma maldição semelhante: “se eu não puder inspirar amor, causarei medo… Tenha cuidado: trabalharei em sua destruição, nem terminarei até desolar seu coração, para que você amaldiçoe a hora de seu nascimento” (ibid., p. 137; 2.9) — voltando assim a automaldição de Jó de seu próprio nascimento contra seu criador.

Mesmo assim, ele pode imaginar um futuro no qual, apaziguado por uma companheira simpática, ele se absterá de xingar e amaldiçoar o criador: “Minhas paixões malignas terão fugido, pois encontrarei simpatia; minha vida fluirá silenciosamente e, em meus momentos de morte, não amaldiçoarei meu criador” (ibid., p. 138; 2.9).

Para retornar ao livro de Jó: Jó sabe que é inocente. Ele não sente culpado e não acredita que o seu sofrimento seja desnecessário, nem se sente injustiçado, mas ele quer entender o porquê está sofrendo. Então ele humildemente ora por isso!

O enredo[6] do livro bíblico não gira tanto em torno de uma vindicação de Deus (teodiceia[7]) quanto gira em torno da vindicação de Jó do seu julgamento pelos seus amigos. Jó compreensivelmente sente que está sendo testado por algo sobrenatural. De fato, deve-se considerar cuidadosamente aqui que, em Jó, a palavra traduzida como “Satanás”, hassatan, pode ser traduzida mais literal e apropriadamente como “o acusador”, um substantivo comum — como indicado pelo artigo definido — algo como o promotor público do céu.

O que Jó realmente exige de Deus é seu dia no tribunal (por mais fútil que seu caso possa ser), daí seu recurso repetido à terminologia legal:

Quanto menos lhe responderei, e escolherei minhas palavras para raciocinar com ele? A quem, ainda que eu fosse justo, ainda assim não responderia, mas faria súplicas ao meu juiz” (Jo 9:14–15);

Porque ele não é homem, como eu, para que eu lhe responda, e nos apresentemos em juízo; nem há árbitro entre nós, que ponha a mão sobre nós dois” (9:32–33);

Eis que já ordenei a minha causa; sei que serei justificado” (13:18); “E agora, eis que a minha testemunha está no céu, e o meu testemunho está nas alturas” (Jó 16:19);

Quem dera eu soubesse onde o poderia achar! Para que eu pudesse chegar até ao seu trono! Eu exporia a minha causa perante ele, e encheria a minha boca de argumentos” (Jó 23:3–4);

Quem me dera que me ouvissem! Eis que o meu desejo é que o Todo-Poderoso me responda, e que o meu adversário tenha escrito um livro” (Jó 31.35).

A demanda de Jó é finalmente atendida pelos discursos do SENHOR “do meio do redemoinho” (Jó 38:1; 40:6), ainda que ele não receba exatamente a explicação que esperava, na medida em que o SENHOR apenas coloca o sofrimento de Jó dentro do contexto maior de sua grandeza e poder que está acima da capacidade humana de compreender (Jó 38–41).

  1. O Jó secular é rejeitado pela sociedade.

Essa antecipação bíblica, que Shelly novamente faz, mostra a ideia romântica do sublime[8], onde Deus, no final, vindica (defende) Jó em relação aos seus amigos (sociedade que o rejeita): “E aconteceu que, depois que o SENHOR falou estas palavras a Jó, o SENHOR disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos; porque não falastes de mim o que é reto, como o meu servo Jó ” (42:7).

A Criatura do romance reconhece similarmente que ele era originalmente inocente, culpado apenas de ser repugnante ou grotesco. Ou seja, ele era inicialmente bom. Ele foi capaz de cuidar dos outros, mas foi a própria sociedade, começando pelo próprio Dr Victor Frankenstein, que ao rejeitá-lo o transformou em um Monstro.

O Monstro, percebendo que a única compaixão que ele poderia encontrar deveria vir primeiro do Dr Victor Frankenstein, busca implacavelmente uma audiência com seu criador: “Mas somente de você eu tinha qualquer reivindicação por compaixão e reparação, e de você eu determinei buscar aquela justiça que eu em vão tentei ganhar de qualquer outro ser que usasse a forma humana”. (Shelley 2018, p. 131; 2.8).

Em seu confronto inicial, o Monstro acusa seu criador de má conduta: “No entanto, você, meu criador, detesta e rejeita a mim, sua criatura, a quem você está ligado por laços apenas dissolvíveis pela aniquilação de um de nós. Você pretende me matar. Como ousa brincar assim com a vida? Cumpra seu dever para comigo, e eu cumprirei o meu para com você e o resto da humanidade” (ibid., p. 90; 2.2).

A criatura, na tentativa de imitar Jó, exige um julgamento justo antes de ser julgado pelo seu criador: “Ouça meu conto: quando você tiver ouvido isso, abandone-me ou tenha pena de mim, como você julgar que eu mereço. Mas ouça-me. Os culpados são autorizados, pelas leis humanas, por mais sangrentas que sejam, a falar em sua própria defesa antes de serem condenados” (ibid., p. 91; 2.2).

Jó, como vimos, foi finalmente vindicado (defendido), diante de seus amigos e Deus lhe deu tudo em dobro, do que havia perdido.  Este não é o caso da Criatura/Monstro de Frankenstein, a quem é negado até mesmo o menor pedaço de vindicação. Pelo contrário, agora Victor está caçando a criatura para vingar as mortes que ele causou aos seus amados.

  1. O Jó secular destrói o seu deus moderno.

O efeito cumulativo das alusões bíblicas do romance é retratar Victor Frankenstein – o  criador da criatura – em termos inequívocos, como o vilão do romance — seu monstruoso deus moderno. Por outro lado, a sua criatura seria como sua vítima (originalmente) inocente que não teve culpa de vir ao mundo.

É verdade que Frankenstein nunca deveria ter se envolvido na criação de vida, e que na tentativa de criar o homem, correu o risco de criar um monstro.No entanto, uma vez tendo feito isso, Frankenstein deve à sua Criatura o consolo potencial de um companheiro simpático, e que dá a ele uma companheira. Da mesma forma, o próprio SENHOR Deus, no jardim do Éden, percebe a necessidade de sua criatura: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea” (Gn 2:18). Deus preenche assim essa possível carência, quando Adão diz: “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada Mulher, porque do Homem foi tomada” (Gn 2:23).

Como sabemos, Frankenstein similarmente concorda com o pedido do Monstro e começa a criar uma ajudadora para ele. No último minuto, no entanto, Frankenstein, em um acesso de raiva, destrói a companheira quase completa e, assim, quebra sua promessa à sua Criatura. Mais uma vez ela faz a inversão do Deus das Escrituras.

Em vingança, o Monstro causa estragos na família de Frankenstein, matando todos os seus entes queridos, e deixa a “noiva” por último. O monstro ataca Elizabeth[9] na câmara nupcial enquanto ela espera por Victor, para concretizar seu casamento. Aqui é uma inversão do papel da igreja, a noiva do Cordeiro, sendo destruída em sua fé. Então começa a perseguição ao monstro e finalmente, o Monstro destrói o  seu deus moderno.

CONCLUSÃO:

Os homens sempre tentam matar a Deus, procurando criar uma versão melhorada do Deus das Escrituras, mas o máximo que conseguem é desconfigurar a si mesmos. Victor tentou imitar o papel de Deus, tentando ressuscitar os mortos e o que trouxe a vida foi um demônio. O evangelho de Jesus Cristo é a resposta que Shelley procurava, mas ele não pode ser adaptado, misturado, alterado e nem atualizado. A revelação de Deus nas Escrituras deve permanecer como ela foi dada, se não incorrerá em grande ruína e desgraça infernal. O apóstolo Paulo avisou do perigo de mudar a configuração do Evangelho, em 1 Cor 15.1-4:

1Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis.

Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.

Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,

E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.

Deus mesmo criou um caminho seguro para o homem voltar ao Paraíso. E esse caminho passa pela ressureição de Jesus. As respostas que a Shelley queria estava na ressureição de Jesus. Ele era o Deus encarnado que ia lidar com a feiura dos nossos pecados. Mas ela o rejeitou, pois não queria abandonar seus pecados. A Mary Shelley amou mais a glória do mundo do que a Deus.

[1] Mary Shelley foi autora, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por seu romance gótico, Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818).

[2] Aflitivo; que é doloroso; que consome, atormenta e tortura. Lancinante; capaz de excruciar, de causar ou de sentir aflição.

[3] Característica do que é baixo (vil); que contém ou expressa baixeza; que merece desprezo; ignóbil.

[4] conjunto de argumentos que, em face da presença do mal no mundo, procuram defender e justificar a crença na onipotência e suprema bondade do Deus criador, contra aqueles que, em vista de tal dificuldade, duvidam de sua existência ou perfeição

[5] Uma pessoa niilista é alguém que acredita que a vida não tem sentido ou propósito, e que todos os valores são infundados. O niilismo é uma ideologia filosófica que se baseia no ceticismo e na negação da vida. 

[6] O enredo é considerado a sucessão de fatos de uma história. Em outros termos, ele trata de um conjunto de acontecimentos sucessivos executados pelas personagens em espaço e tempo específicos. É muito comum o uso dos termos trama, intriga ou argumento para se referir aos fatos de uma narrativa.

[7] Teodiceia é um termo derivado do título da obra Ensaio de Teodiceia do filósofo alemão Leibniz, que sustenta a existência de Deus a partir da discussão do problema da existência do mal e de sua relação com a bondade de um Deus onisciente e onipotente.

O termo teodiceia provém do grego θεός – theós, “Deus” e δίκη – díkē, “justiça”, que significa, literalmente, “justiça de Deus”, sendo uma área da filosofia que, entre outras coisas, busca uma resposta ao Paradoxo de Epicuro e ao “problema do mal”. Uma teodiceia é uma tentativa de “reconciliar o poder e a bondade atribuídos a Deus com a presença do mal na experiência humana”. A Bíblia atribui tanto “poder” como “bondade” a Deus.

[8] No Romantismo, o sublime era uma ideia que se referia a uma sensação de espanto e deleite diante da natureza, ou de uma força poderosa que transcendia o belo.

[9] Na Bíblia, o nome Elizabeth significa “Deus é meu juramento” ou “Deus é abundância”. Ele deriva do nome hebraico Elisheva, que é composto por “el”, que significa Deus, e “shava”, que significa jurar. 

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