Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 95 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 71).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 21). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 06/09/2023.

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INTRODUÇÃO

O renomado historiador e cientista político o Doutor Paul Kengor, um dos maiores especialista sobre o comunismo em seu livro “O diabo e karl Max” – A Longa Marcha de Morte, Decepção e Infiltração do Comunismo. Nesse trabalho acadêmico, usando fontes primarias, Paul Kengor diz:

Os escritos de Marx sobre o Diabo foram descobertos pela primeira vez por seu biógrafo original, um cara chamado Franz Mehring. Mas quando ele descobriu esses escritos, ele disse à filha de Marx.

Ele disse:

“Você não deveria deixar isso ver a luz do dia. Isso é ruim. Isso é realmente muito assustador.”

O argumento acadêmico de Kengor é que ele observou que os biógrafos e nas obras de Karl Max era que ele tinha uma grande obsessão por Satanás.

Marx claramente, procurou de todas as maneiras possíveis matar Deus, e até mesmo a religião organizada, ele tinha uma enorme simpatia pelo Diabo, e claramente, em alguns sentidos, acreditava no Diabo.

Veremos em outros sermões, que a descrição de alguns biógrafos, que eles perfeitamente estão descrevendo uma possessão demoníaca em Marx.

E o que ainda é mas claramente entendido, foi a maneira como Marx estruturou a formulação de sua ideologia, ela se encaixa perfeitamente com o caráter e o comportamento do diabo, na rebelião contra Deus.

Jesus disse no evangelho de João 8.44 que o diabo é mentiroso e o pai da mentira. Tudo o que o diabo faz é enganar, distorcendo os fatos a fim de desviar atenção da verdade de Deus.

As ideias de Marx e seu livro O Capital, tem todos os elementos de uma mente instruída pelo diabo. Com dados manipulados e adulterados a fim de enganar e manipular as pessoas.

Um ser humano por mais maligno que seja, jamais teria capacidade de criar uma ideologia tão cruel e mortífera, se não tivesse o impulso pessoal do próprio satanás.

A bíblia diz: “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (2 Coríntios 4:4).

A dialética foi instrumento que a Serpente usou no Éden para enganar a Eva, para que ela se rebelasse contra a criação de Deus.

Assim o marxismo foi uma dialética criada para iludir a mente acadêmica, devido ao seu pecado de orgulho que acompanha normalmente os ambientes universitários.

Vamos ver como essa falsa ciência enganou o mundo acadêmico e levou a morte de mais meio bilhão de pessoas em 200 anos.

Há um tipo de caráter específico que a pessoa desenvolve quando ela se torna adepta dessa ideologia, que normalmente ela não teria.

Ela se torna crédula, intolerante, polêmica, ideologicamente totalitária, e adota um estilo de vida progressista contrário a todos os ensinos das Escrituras.

  1. A falsa ciência de Marx.

O historiador Paul Johnson escreve, que Marx nunca esteve disposto a investigar, ele próprio, a situação da indústria nem a aprender nada com trabalhadores inteligentes que a tinham vivido.

Ele nunca esteve interessado na verdadeira necessidade dos trabalhadores. Embora essa fosse sua principal bandeira, mas era apenas um logro para manipular as massas trabalhadoras.

Mas porque ele deveria estar preocupado com os dados, para sua pesquisa, já que os dados poderiam provar ou refutar suas ideias.

Em todos os pontos essenciais, usando simplesmente e apenas a dialética hegeliana, ele havia chegado a suas conclusões já no fim da década de 1840 sobre o destino do homem.

O diabo já tinha dado toda a doutrina a Marx. Antes mesmo de provar sua tese, ele já a concluiu, agora só precisava forjar e manipular os dados para dar cara de ciência e convencer os outros.

O que restava era encontrar as informações para fundamentar essas conclusões, e isso podia ser tirado de reportagens de jornais, de livros oficiais do governo ou de dados coletados por antigos autores; todo esse material poderia ser encontrado em bibliotecas.

Por que Marx iria mais longe em sua pesquisa? O problema, do modo como aparecia para Marx, era encontrar o tipo certo de informação.

Ele precisava das informações adequadas, que se encaixavam com suas ideias, não importavam se eram ou não verdadeiras.

Seu método foi bem resumido pelo filósofo e psiquiatra alemão, Karl Jaspers:

O estilo dos escritos de Marx não é o do investigador (. . .) ele não cita exemplos ou expõe fatos que se opõem a sua teoria, mas apenas aqueles que provam ou confirmam aquilo que ele considera como a verdade última.

Toda a sua abordagem é no sentido da justificação, não da investigação, mas trata-se de uma justificação de algo declarado como sendo a perfeita verdade com a convicção não do cientista, mas de uma pessoa crédula”.[1]

Nesse sentido, então, os “dados” não eram centrais ao trabalho de Marx; eles estavam subordinados, manipulados e reforçando conclusões que já tinham sido alcançadas independentemente deles.

Em seu livro “O capital”, o monumento em torno do qual girava sua vida de erudito, deveria ser visto, portanto, não como uma investigação científica sobre a natureza do sistema econômico que pretendeu descrever, mas como um exercício de filosofia moralista de qual ele havia sido convencido pelo Diabo.

O Capital – Trata-se de um sermão gigantesco e na maioria das vezes incoerente, um ataque ao sistema industrial e ao princípio de propriedade feito por um homem que tinha criado um ódio intenso, embora essencialmente irracional, em relação a ambos.

  1. A falta de coerência e capacidade intelectual.

Curiosamente, essa obra não tem um argumento central que atue como um princípio organizador. O que deveríamos esperar de qualquer obra digna de crédito.

Marx originariamente, em 1857, planejou que a obra consistiria de sete volumes: o capital, a terra, o salário, o trabalho, o Estado, o comércio e um último volume sobre o mercado e as crises internacionais.[2]

Porém, a autodisciplina metódica precisaria levar a cabo tal plano, que provara estar além de suas capacidades, pois até a sua morte em 1883, ele havia escrito apenas um volume.

O historiador Paul Johnson escreve:

Esse único volume que ele chegou a escrever (o qual, paradoxalmente, se encontra dividido em dois volumes) não possui de fato nenhuma forma coerente; trata-se de uma série de exposições isoladas arrumadas numa ordem arbitrária.

O filósofo marxista francês Louis Althusser achou a estrutura da obra tão confusa que dizia ser “imperativo” que os leitores ignorassem a primeira parte e começassem da segunda, ou seja, do quarto capítulo.[3]

Mas outros exegetas marxistas repudiaram veementemente essa interpretação, devido a idolatria que o coração deles nutrem pelo Marxismo.

A sinopse que o próprio Engels fez do primeiro volume de “O capital” serve para sublinhar a fragilidade ou mesmo a ausência de uma estrutura.[4]

Depois da morte de Marx, Engels escreveu o segundo volume a partir de 1500 páginas duplas que continha as anotações de Marx, ele precisou reescrever ¼ (25%) do texto.

Mesmo assim, não ficou bom o resultado, com 600 páginas enfadonhas e confusas sobre a circulação do capital e principalmente sobre as teorias econômicas ultrapassadas da década de 1860[5].

O terceiro volume, no qual Engels trabalhou de 1885 a 1893, consiste num exame de todos os aspectos do capital que ainda não tinham sido abordados, mas não passa de uma série de anotações, incluindo 1000 páginas sobre a usura, a maior parte delas sendo lembretes de Marx.

Quase todo esse material data do começo da década de 1860 tem sido acumulado ao mesmo tempo que Marx trabalhava no primeiro volume.

Mostrando a falta de capacidade de Marx na produção desse material. O Paul Johnson diz:

Na verdade, não houve nada que tivesse impedido Marx de terminar ele próprio o livro a não ser a falta de força de vontade e a falta consciência de que ele simplesmente não tinha coerência.

O pecado de orgulho de Marx, não o deixava a ver sua incapacidade para tal empreitada. Embora ele se gabava de ter escrito um material científico.

O Segundo e o terceiro volume não nos interessa pois é bastante – ou mesmo completamente- improvável que Marx o tivesse escrito no formato em que se encontram, visto que ele tinha praticamente parado de trabalhar neles durante uma década ou mais.

Do primeiro volume, que foi escrito por ele até o fim do segundo volume, apenas nos interessam dois capítulos, o 8 “o dia de trabalho”, e o 24 até o fim do segundo volume, “Acumulação primária”, que inclui a famosa sessão 7, “a tendencia histórica de acumulação capitalista”.

Não é em nenhum sentido, uma análise científica, mas tão-somente uma profecia ilusória. Como todo falso profeta ele errou em suas previsões.

Acontecerá, diz Marx:

(1) “uma diminuição progressiva no número de magnatas capitalistas”; (isso nunca aconteceu, cada vez mais pessoas prosperaram)

(2) “um aumento correspondente na massa de pobreza, opressão, escravização, degradação e exploração”; (cada vez mais os trabalhadores conquistaram direitos e prosperaram).

(3) “uma constante intensificação do ódio da classe trabalhadora”. (Isso nunca existiu, a não ser nas revoluções comunistas, onde as massas foram incitadas)

Segundo suas falácias ideológicas, essas três forças, trabalhando juntas, dão lugar à “crise hegeliana”, ou à versão político-econômica da catástrofe poética que ele tinha imaginado em sua adolescência:

“A centralização dos meios de produção e a socialização do trabalho chegam a um ponto em que se mostram incompatíveis com seu invólucro capitalista.

Esse invólucro explode em pedaços. Soa o dobre de sinos da propriedade privada capitalista. Os expropriadores são expropriados”.[6]

Essas passagens são bem excitantes e têm encantado gerações de socialistas apaixonados, como Lenin, Stalin, e teóricos dos nosso tempo.

Porém, não se sustentam como projeção cientifica, mais do que o almanaque de um astrólogo. São ideias que nunca tocaram o mundo material. Embora o marxismo se arregue uma dialética materialista.

  1. A falta de honestidade de marx.

Vejamos por exemplo o capítulo 8; “O dia de trabalho”, se apresenta, por contraste, como uma “análise fatual” do impacto do capitalismo sobre as vidas do proletariado britânico.

E de fato, essa é a única parte da obra ( O Capital) em que Marx trata realmente dos trabalhadores, que aparentemente são o motivo de toda a sua filosofia.

Por isso, é interessante examiná-la tendo em vista seu suposto valor “científico”.[7] E para isso precisa passar por uma rigorosa avaliação cientifica.

Visto que, como já mencionamos, Marx na realidade só se interessava pelas informações que se adequavam a suas ideias preconcebidas, e visto que tal postura vai contra todas as regras do método científico, desde seu começo o capítulo tem uma imprecisão radical.

O historiador paul Johnson Pergunta: Será que Marx além de uma seleção de informações tendenciosas, também as deturpou ou falsificou? Isso é o que temos de considerar agora.

O que se procura argumentar nesse capítulo 8 – e esse é o cerne da questão moral de Marx é que o capitalismo, por sua própria natureza, implica uma progressiva e crescente exploração dos trabalhadores.

Desse modo, quanto mais capital empregado mais os trabalhadores serão explorados e esse seria o grande malefício moral que causaria a crise derradeira.

A fim de justificar cientificamente a sua tese deve provar que:

(1) Se as condições nas oficinas pré-capitalistas estavam ruins, tinham se tornado bem piores no capitalismo industrial;

(2) Uma vez admitida a natureza impessoal e implacável do capital, a exploração dos trabalhadores aumenta num índice crescendo na maioria das indústrias altamente capitalistas.

Marx nem tentou provar a tese n°(1). Ele Escreveu:

“No que diz respeito ao período que vai desde o começo da industrialização em larga escala na Inglaterra até o ano de 1845, tocarei nesse assunto aqui e ali, indicando ao leitor, para maiores detalhes, o livro de Friederich Engels[8], “A situação da classe trabalhadora na Inglaterra[9]”.

Marx acrescenta que publicações posteriores do governo, especialmente os relatórios dos inspetores de fábrica, confirmaram “a análise de Engels sobre a natureza do sistema capitalista” e mostraram “com que admirável fidelidade para com o detalhe ele retratou a situação”.[10]

Em suma, toda a primeira parte da análise científica de Marx acerca das condições de trabalho no capitalismo em meados da década de 1860 se baseia:

(1) numa única obra, o livro de Engels, que era seu aliado mais chegado e que defendia as mesmas ideologias.

(2) Ele descreve a situação da classe operária na Inglaterra, publicado 20 anos antes.

(3) E que valor científico, por sua vez, pode ser atribuído a essa única fonte?

  1. A falta de honestidade literária de Engels

Engels nasceu em 1820, filho de um próspero industrial de algodão em Barmen, no Rhineland, e entrou para a empresa da família em 1837.

Em 1842, foi mandado para o escritório da firma em Manchester, passando 20 meses na Inglaterra. Durante esse período, esteve em Londres, Oldham, Rochdale, Ashton, Leeds, Bradford e Hudders-field tanto quanto em Manchester.

Desse modo, teve um contato direto com o comércio têxtil, porém, quanto ao mais, nada sabia em primeira mão sobre as condições de trabalho na Inglaterra.

Por exemplo, não conhecia nada sobre mineração e nunca desceu numa mina; nada sabia a respeito dos distritos do campo ou do trabalho rural.

Apesar disso, dedicou dois capítulos inteiros a “Os mineiros” e “O proletariado (trabalhador) na terra”.

Em 1958, dois estudiosos detalhistas e competentes, W.O. Henderson e W.H. Challoner, retraduziram e organizaram a publicação do livro de Engels e analisaram suas fontes e o texto original de todas as citações.[11]

O efeito da análise deles foi acabar, quase por completo, com o valor histórico objetivo do livro e reduzi-lo ao que indubitavelmente era: um trabalho visando a polêmica política, um folheto de propaganda, uma diatribe[12]. Uma falsificação como era natural, dele e seu amigo Marx.

Engels escreveu a Marx, enquanto trabalhava no livro:

“Perante o julgamento da opinião pública, acuso as classes médias inglesas de assassinato em massa, roubo em grande escala e todos os outros crimes da lista”.[13]

Essa frase quase que resume o livro: tratava-se de uma acusação.

Uma grande parte do livro, inclusive toda a análise do período pré-capitalista e dos primeiros estádios da industrialização, não se baseava em fontes primárias[14], mas em umas poucas fontes secundárias de valor duvidoso.

Uma das fontes usadas por Engel Principalmente o livro de Peter Gaskell [A população manufatureira da Inglaterra[15]] (1833), um trabalho de mitologia romântica que tentava provar que o século XVIII tinha sido uma época próspera para os pequenos fazendeiros e para os artesãos.

De fato, como foi demonstrado de forma concludente pela Comissão Superior de Emprego de Crianças de 1842, as condições de trabalho nas pequenas oficinas industriais e caseiras pré-capitalistas estavam bem piores do que nas grandes e modernas fiações de Lancashire, onde elas melhoraram.

As fontes primárias impressas utilizadas por Engels estavam de vinte a quarenta anos defasadas, embora geralmente ele as apresentasse como sendo atuais.

Ao apresentar os números estatísticos relativos aos partos de crianças ilegítimas, os quais eram atribuídos aos turnos da noite, deixou de declarar que eles datavam de 1801. E que não mais aconteciam.

Citou um trabalho sobre as condições sanitárias em Edinburgh sem deixar que seus leitores soubessem que tinha sido escrito em 1818 e que haviam sido melhoradas.

Em várias ocasiões, omitiu dados e acontecimentos que invalidavam completamente suas informações obsoletas.

O historiador Paul Johnson, comenta:

“Nem sempre fica claro se as deturpações de Engels servem para enganar o leitor ou para se autoiludir. Porém, às vezes o engano é claramente intencional”.

Utilizou-se de informações relativas a más condições de trabalho reveladas pela Comissão de Inquérito das Fábricas de 1833.

… sem contar aos leitores que a Lei Fabril criada pelo Lord Althorp em 1833 tinha sido aprovada, e desde então tinha sido posta em prática, exatamente para acabar com as condições descritas no relatório”.

Usou o mesmo estratagema ao recorrer a uma de suas principais fontes, o livro do Dr.James Philips Kay, [As condições físicas e morais das classes trabalhadoras empregadas na indústria de algodão em Manchester[16]] (1832)

Que tinha concorrido para que se fizessem reformas fundamentais nas medidas sanitárias do governo local; Engels não as mencionou. Interpretava erroneamente as estatísticas criminais – ou as ignorava – quando não confirmavam sua tese.

Na verdade, suprimia informações, com frequência e conscientemente, quando eram contrárias à sua argumentação ou invalidavam uma determinada “iniquidade” que ele procurava revelar.

A verificação cuidadosa das citações que Engels extraiu de suas fontes secundárias, fazem ver que elas eram frequentemente mutiladas, condensadas, adulteradas e deturpadas, porém, invariavelmente apresentadas entre aspas como se fossem textuais.

Por toda a edição do livro organizada por Henderson e Challoner, as notas de rodapé de página representam uma lista das distorções e inexatidões de Engels.

Apenas em uma seção, o sétimo capítulo, “O proletariado”, os erros, de informações e de transcrições,[17] acontecem em dezenas de páginas.[18]

Marx não podia ignorar essas fraquezas, na verdade desonestidades, do livro de Engels. Mas os dois estavam mancomunados para enganar os incautos.

Visto que muitas dessas desonestidades foram expostas em detalhe já em 1848 pelo economista alemão Bruno Hildebrand, numa publicação com a qual Marx estava familiarizado.[19]

Além disso, o próprio Marx acobertou conscientemente as distorções de Engels, deixando de revelar ao leitor as grandes melhorias acarretadas e muitas condições ainda não existiam mais.

Mesmo depois que o livro tinha sido publicado, a execução das Leis Fabris e de outras leis remediadoras que sanou problemas trabalhistas, e que afetaram exatamente as condições para as quais ele tinha chamado a atenção.

Mas ele nunca mencionou, retratou ou atualizou os dados, nem qualquer outra edição mais recente, de forma que o leitor moderno é induzido ao erro ao ler seus livros.

  1. Marx e Engels e suas distorções escandalosas.

De qualquer maneira, Marx empregou, na utilização das fontes primárias e secundárias, o mesmo espírito de descaso flagrante, de distorção tendenciosa e de inequívoca desonestidade que marcou a obra de Engels.[20]

Na verdade, eles geralmente colaboravam no logro[21], embora fosse Marx o falsificador mais audacioso. Num caso particularmente escandaloso, ele se superou.

Trata-se do famoso “Discurso inaugural” para a Associação Internacional de Trabalhadores, fundada em setembro de 1864, feito pelo Primeiro-ministro do Reino Unido William Ewart Gladstone

Marx com o falso objetivo de tirar a classe operária inglesa de sua apatia e, por conseguinte, ansioso para provar que as normas existentes estavam perdendo o valor e não estava resolvendo os problemas sociais.

Ele falsificou intencionalmente uma frase do discurso de Gladstone relacionado com os gastos orçamentários.

O que Gladstone disse, ao comentar o aumento da riqueza nacional, foi:

“Eu deveria encarar quase com apreensão e com pesar esse aumento inebriante da riqueza e do poder, se achasse que tal aumento se limitou à classe que está em condições mais favoráveis”.

Porém, Gladstone acrescentou: “a situação geral dos trabalhadores britânicos, como temos a felicidade de saber, melhorou ao longo dos últimos 20 anos num grau que, como sabemos, é extraordinário, e que quase devemos declarar como sendo sem paralelos na história de qualquer país em qualquer época”.[22]

Marx, descaradamente em seu discurso, atribuiu a Gladstone as seguintes palavras:

“Esse aumento inebriante de riqueza e poder se limita inteiramente às classes proprietárias”.

Sendo verdade o que Gladstone realmente falou, já que foi confirmado por uma grande quantidade de dados estatísticos e jornais da época.

Gladstone era famoso, por sua preocupação relacionada com a necessidade de assegurar que a riqueza fosse distribuída tão amplamente quanto possível, seria difícil imaginar uma inversão mais afrontosa do sentido original de sua frase.

Marx citou como fonte o jornal Morning Star; porém, o Star, assim como outros jornais e o Hansard, publicou corretamente as palavras de Gladstone.

A citação incorreta de Marx foi apontada na época, por vários jornais, mas ele se recusou a se retratar. Seu orgulho era igual ao do diabo, que nunca se firmou na verdade.

Paul Johnson escreve:

Entretanto, ele reproduziu o falso discurso, no seu livro “O capital”, juntamente com outras discrepâncias, e quando a falsificação foi novamente percebida e denunciada.

… ele fez uma grande confusão a fim de tumultuar o debate; ele, Engels e, mais tarde, sua filha Eleanor se envolveram na discussão, tentando defender o indefensável, por 20 anos.

Nenhum deles jamais admitiria a falsificação primária e patente, e o resultado do debate é que alguns dos leitores ficam com a impressão, como era o propósito de Marx, de que a controvérsia possuía dois lados.

E nunca houve dois lados, a não ser a verdade dos fatos e a falsificação de Marx e Engels, como era parte do caráter deles.

Marx sabia que Gladstone nunca disse uma coisa daquelas, e o engano foi intencional.[23] Não foi a única vez. Marx falsificou, do mesmo modo, citações de Adam Smith[24] como veremos no próximo sermão.

CONCLUSÃO:

O Dr Paul Kengor cita o poema de Marx “O Jogador”, Marx diz: “Assim perdi o Céu. Eu sei disso muito bem. Minha alma, uma vez fiel a Deus, é escolhida para o Inferno.”

Isso é completamente autobiográfico. Porque sua alma já foi fiel a Deus e ele perdeu o Céu. Agora, ele não foi escolhido para o Inferno, ele fez a escolha que fez, e fez a escolha de rejeitar Deus.

Em outro escrito de Marx, ele diz: “Veja esta espada, esta espada escura como sangue, que apunhala infalivelmente minha alma? Onde eu consegui essa espada?

“O Príncipe de Escuridão. O Príncipe das Trevas vendeu para mim. Os vapores infernais sobem e enchem meu cérebro até meu coração enlouquecer, até eu ficar completamente louco”.

Isso é algo arrepiante, ele se tornou um escravo de do diabo, e não tinha escolha a não ser vender suas mentiras.

Todas as vezes que trocamos a Palavra de Deus, pelas ideias dos homens, estamos dando ouvidos a Satanás, estamos escolhendo o inferno.

Ele escolheu dar ouvidos ao diabo o pai da mentira. E por isso tudo o que ele escreveu e produziu não passa de vãs filosofias.

O Apostolo Paulo disse: “Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo”. (Colossenses 2.8)

Essas mentiras tem destruído a vida de milhares de jovens universitários em todo o mundo, vendendo a ideia de uma falso paraíso comunista, cujo fim é um inferno literal, longe de Deus, com o sofrimento eterno.

[1] Karl Jaspers, “Marx und Freud”, Der Monat, xxvi(1950).

[2] Geoffrey Pillung, Marx Capital [o capital de Marx] (Londres 1980) p.126

[3] Louis Althusser, For Marx [Para Marx] (trad. Londres, 1969), pp. 79-80.

[4] Publicado em Engelson Capital [Engels sobre O capital] (Londres, 1938),pp.68-71.

[5] Karl Marx morreu em 14 de março de 1883, em Londres, Reino Unido.

[6] O capital,pp. 845-46.

[7] O capital,pp.230-311.

[8] Die Lage der arbeitenden Kasse in England (Leipzig, 1845)”.

[9] O livro é considerado como um relato clássico da condição dos trabalhadores na indústria. https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Situa%C3%A7%C3%A3o_da_Classe_Trabalhadora_na_Inglaterra

[10] O capital,p.240,nota 3.

[11] .W. O. Henderson & W. H. Challoner (trad. e org.), Engel’s Condition of the wor-king class in England [A situação da classe operária na Inglaterra, de Engels] (Oxford,1958).

[12] Diatribe: Discussão acalorada, impetuosa, exaltada. Crítica severa e mordaz. Na antiga Grécia, dissertação que os filósofos faziam acerca de uma obra. Escrito ou discurso violento e injurioso (que acusa ou critica). Crítica severa ou ríspida. Discussão arrebatada.

https://dicionario.priberam.org/diatribe.

[13] Engels para Marx, 19 de novembro de 1844, Marx-Engels Gesamt-Ausgabe (Mos-cou, 1927-35),1 parte iii(1929).

[14] A fonte de origem geralmente é chamada de Fonte Primária, que é o primeiro grau da informação. Por sua vez a fonte secundária é o resultado da discussão e o resultado das fontes originais.

[15] The Manufacturing Population of England

[16] Physical and Moral Conditions of the Working Classes Employed in the Cotton Manufacture in Manchester – James Philips Kay

[17] Henderson & Challoner, apêndice v, no livro do dr. Loudon, Report on the opera-tion of the poor laws [Relatório sobre a operação das leis dos pobres],1833, tem-se exemplos característicos dos métodos que Engels usava de citações incorretas, os quais têm o efeito de deturpar gravemente o sentido dado por Loudon.

[18]Acontecem,naspáginas;152,155,157,159,160,163,165,167,168,  170,172,174,178,179,182,185,186,188,189,190,191,194 e 203.

[19] Nationalökonomie der Gegenwart und Zukunft, i (Frankfurt, 1848),pp.155-61, 170-241.

[20] Para uma análise geral dos métodos de Marx, ver Leslie R. Page, Karl Marx and the critical examination of his works [Karl Marx e o exame crltico de suas obras] (Londres,1987).

[21] ato praticado de má-fé que objetiva lesar ou ludibriar outrem, ou de não cumprir determinado dever; fraude, burla, embuste. Manobra, artifício com que se ilude, engana alguém.

[22] Como foi noticiado em sete jornais de Londres a 17 de abril de 1863

[23] Ver David F.      Marx as politician [Marx como polttico] (Londres, 1983), pp. 161-62,269-70.

[24] Ibid.,p.147.