Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 108–  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 86).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 34). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 27/12/2023.

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INTRODUÇÃO

Os comunistas sempre almejaram entrar nas igrejas cristãs tanto quanto almejam atear-lhes fogo e não apenas como figura de Linguagem.

Na URSS e em todo o mundo comunista, igrejas foram incendiadas, dinamitadas e destruídas e os cristãos mortos com toda crueldade, como se fossem a pior espécie de infratores.

Enquanto os comunistas no Ocidente garantiam aos cristãos que só queriam um aperto de mãos (parceria), os comunistas no Oriente e outros lugares algemavam, torturava os cristãos e explodiam suas igrejas.

Dizer que os comunistas pretendem destruir a religião não é uma simples figura de linguagem. Em lugares como a Rússia bolchevique, coreia do norte, china, cuba esse foi um processo literal.

O desejo de esmagar a religião era compartilhado pelos comunistas na América e na Europa, ainda que não chegasse ao nível de manda chuvas marxistas enviarem máquinas de demolição às catedrais e igrejas protestantes do país.

Por misericórdia divina, os marxistas jamais tomaram as rédeas nos Estados Unidos, e nós fomos poupados das máquinas de demolição – ao menos das físicas.

Pois eles fizeram uma destruição ainda maior que no oriente, eles se infiltraram e destruíram por dentro a igreja católica e protestante do ocidente.

Porém, se os comunistas americanos não podiam tocar nos edifícios sagrados, eles fizeram o possível para desferir golpes de picareta na crença religiosa, sempre que tiveram a oportunidade.

Sabiam que a religião era seu mais incômodo inimigo.

Isso fica claro em um trecho flagrante do depoimento de novembro de 1946 dado pelo ex-líder comunista americano Louis Budenz, ao referir-se à Igreja Cristã:

Diz Budenz: “Por toda a parte os comunistas planejam uma guerra contra a Igreja Cristã como meio para a destruição de toda a religião”.

  1. Destruir toda a religião

Louis Budenz foi um importante comunista americano nos anos 30. Ele se tornaria também um influente ex-comunista e ex-ateu.

Recordemos que foi Budenz quem, no Daily Worker[1], desafiou abertamente o bispo Fulton Sheen a provar que os comunistas eram contra a religião. Sheen aceitou o desafio com sua típica desenvoltura.

Budenz viu-se conquistado de tal maneira pelos argumentos dele que, na época, acabou se tornando um dos mais célebres convertidos de Sheen.

Sim, Fulton Sheen trouxe Louis Budenz, sua esposa e seus três filhos para a Igreja Cristã, de volta à fé de sua juventude, onde ele abanou na universidade[2].

Em meados da década de 40, Budenz estava disposto a pagar uma grave penitência pública por seus pecados com o comunismo, e parte dela foi seu importante depoimento diante do Congresso, proferido em 22 de novembro de 1946[3],[4].

Dizia ele:

Mencionei também a questão da Igreja Cristã, e faço isso porque hoje ela diz respeito a todos os americanos e, até onde eu soube, constitui parte das táticas comunistas.

Sou um dos que foram enganados e acreditaram que na América poderia haver cooperação entre comunistas e “Descobri que [isso?], do ponto de vista comunista, era algo indesejável.

A revista marxista, a New Times, que antes não era comunista; havia editado uma matéria mostrando que por toda a parte os comunistas planejam uma guerra contra a Igreja Católica e protestante como meio para a destruição de toda a religião.

Os comunistas trabalharam inicialmente colocando católicos contra protestantes e judeus, para que pudessem enfraquecer a religião cristã.

Um dos argumentos[5] era a Igreja Católica era símbolo do imperialismo americano, e no qual ele exibe aquilo que chama de opulenta riqueza da Igreja e diz não ter havido uma reação protestante à altura, que foi iniciada por Lutero.

Diversos artigos e livros foram patrocinados pelos comunistas para incitar o ódio contra cristãos católicos, protestantes e judeus.

No interrogatório o deputado Rankin, perguntou: “Sr. Budenz, é verdade que o comunismo se opõe a todos os tipos de religião?”,

Ao que ele respondeu: “É verdade.

Um regime totalitário, especialmente o que se funda sobre uma interpretação MATERIALISTA DA HISTÓRIA, não pode permitir nenhuma organização religiosa, exceto como instrumento útil para o Estado todo-poderoso”.

Rankin perguntou a Budenz se o infame juízo de Karl Marx:

“A religião é o ópio do povo” era “a doutrina comunista oficial […] antes de o senhor entrar no partido, e durante o tempo todo em que esteve lá”.

Budenz respondeu:

Era esse o princípio, embora, veja, naquela época eles tinham a política da mão estendida, que foi o resultado da política da frente popular, e argumentavam que queriam a cooperação entre todas as religiões e os comunistas…

A verdade é que aqueles que buscarem a colaboração, a exemplo de mim enquanto individuo, enquanto membro do partido, fizeram isso acreditando que essa política da mão estendida conduziria de fato a um melhor relacionamento entre ambos os grupos, o que, grosso modo, alinhava-se com a política dos comunistas naquele tempo.

Embora eles dissessem que você poderia ter qualquer religião que quisesse e ainda permanecer no Partido Comunista.

Mas isso não é verdade. Você não pode ter qualquer religião, exceto se estiver numa religião em que sua presença esteja servindo ao propósito do partido.

Mesmo então, destacava Lenin, o partido deve lutar contra a ideologia religiosa. As lideranças do partido são proibidas de defender qualquer crença religiosa.

Segundo ele, a política da Liga da Juventude Comunista da América, salientava que, ao associar-se com a juventude religiosa, a juventude comunista permitia que ela continuasse a frequentar a igreja de tal modo, porém, a não interferir com “nossos princípios ateístas”.

Como diz Budenz:

“Os dirigentes estavam explicando aos comunistas como o ateísmo era a norma-padrão, mas que às vezes, ao trabalhar com jovens, é preciso ser mais leniente, o que significava, é claro, que tentariam desligar por completo esses jovens de qualquer religião.

Essa havia sido a instrução de Lenin anos antes”. Para poder atrair jovens religiosos e depois destruir sua crença

Ele prossegue:

“esses comunistas mais inclinados à religião (ressalte-se: nenhum deles líder do partido) podiam manter por enquanto suas superstições religiosas juvenis…

contanto que estivessem já no processo que um dia os levaria a eliminar essas crenças. Suas idas à igreja seriam toleradas por ora, mas não para sempre”.

 

  1. O depoimento de Ben Gitlow: A destruição da igreja.

Ainda mais instrutivo do que o depoimento de Louis Budenz foi o de Ben Gitlow. Ele também foi uma importante figura do Partido Comunista dos EUA.

Concorreu por duas vezes como candidato do partido à vice-presidência dos EUA (1924 e 1928) e serviu no comité executivo soviético internacional. E foi considerado o camarada mais dedicado.

Ele abandonou o comunismo e escreveu duas importantes obras, I Confess (1940) [Eu confesso] e The Whole of Their Lives (1948) [O conjunto de suas vidas],[6] onde expôs uma ladainha de fatos perturbadores acerca da relação entre o PCEUA e Moscou.

Ele mostrou como o “zelo fanático” dos seus membros pela Mãe Rússia e “sua vitória final sobre o mundo capitalista”,[7] e detalhes reveladores a respeito da espionagem e do financiamento soviético do partido[8].

No depoimento de Ben Gitlow diante do Comitê de Atividades Antiamericanas, proferido em 7 de julho de 1953.

Entre os momentos mais marcantes estava a informação de que o Partido Comunista Americano e o Comintern se infiltraram nas principais denominações protestantes, Igreja Episcopal e na Igreja Metodista Unida.

Gitlow deixava claro que o melhor agente para o partido comunista (ou pior, a depender do seu ponto de vista) foi o Rev. Harry Ward, especialmente por ter comandado a organização de fachada extremamente pérfida chama Federação Metodista para a Ação Social.

As informações do Gitlow sobre Ward e sua organização são simplesmente assombrosas. Ele deixa claro que o reverendo talvez tenha sido um dos clérigos mais duas-caras do século XX.

Não dá para entender como as principais igrejas protestantes americanas sobreviveram à traição de homens assim. De certo modo, jamais sobreviveram por completo.

Líderes como ele implantaram o caos nas principais denominações conservadoras e em geral por todas as igrejas cristãs nos EUA e no Ocidente, levando-a a aceitar sorrateiramente as ideias marxistas.

Os efeitos residuais ainda são sentidos até hoje, e as forças residuais permanecem ativas, fazendo seu trabalho em todas as denominações no mundo[9].

  1. A exploração e a destruição da Igreja

Pediram a Gitlow que depusesse em específico sobre “a questão da infiltração comunista nas instituições religiosas”. E ele não desapontou.

O inquérito de Gitlow foi iniciado pelo conselheiro-chefe do comitê, Robert Kunzig. Seguem abaixo alguns trechos da transcrição oficial:

Sr. Gitlow, o principal motivo pelo qual o senhor foi convidado a depor hoje diante deste comité, neste momento, é para que relate a partir de sua larga experiência o que viu acerca da relação do Partido Comunista com a religião.

Por gentileza, o senhor poderia traçar brevemente qual a posição do Partido Comunista sobre a questão da religião e quais suas políticas, se existirem, quanto à infiltração comunista em instituições religiosas? […]

Sr. Gitlow: Creio que a postura atéia padrão do comunismo mundial com relação à religião não mudou muito desde os primórdios do movimento comunista até hoje.

Quanto à estratégia e táticas usadas pelos comunistas com o propósito de explorar a igreja, o clero, pastores e os fiéis para seus próprios fins…

isso não contradiz a posição ateística básica e o objetivo final da destruição da igreja, entendida como instituição supersticiosa a serviço do capitalismo e do imperialismo.

Sr. Robert Kunzig: Pode por favor falar mais sobre isso, Sr. Gitlow?

Sr. Gitlow respondeu:

Penso que diversas referências podem provar para além de qualquer dúvida que o movimento comunista é um movimento ateu.[10]

Nesse ponto do depoimento, ele cita um panfleto editado pelo comitê executivo do Komsomol, a organização juvenil do Partido Comunista da União Soviética, que delineava aquilo que os próprios comunistas chamavam de “Os dez mandamentos do comunismo”[11]

Citamos abaixo os dez mandamentos, palavra por palavra, conforme constam no registro do Congresso[12]:

  1. Nunca se esqueça de que o clero é o inimigo mais poderoso do Estado comunista

2.Tente conquistar seus amigos para o comunismo e lembre-se que Stalin, que deu ao povo russo uma nova constituição, é o líder do exército anti-Deus, não apenas na URSS, mas no mundo inteiro.

3.Convença seus amigos a não manter qualquer contato com padres

4.Tome cuidado com espiões e delate os sabotadores à polícia.

5.Assegure-se que as publicações ateísticas sejam distribuídas entre o maior número de pessoas.

6.Um bom jovem comunista deve ser um militante ateu. Deve saber como usar suas armas e adquirir experiência na arte da guerra.

  1. Sempre que puder, você deve lutar contra grupos religiosos e impedir qualquer influência que possam exercer sobre os teus camaradas.

8.Um verdadeiro “sem-Deus” deve ser também um bom agente da polícia. É dever de todo ateu garantir a segurança do Estado.

  1. Apoie o movimento sem-Deus com o teu bolso, o que é especialmente necessário para nossa propaganda no exterior, onde, nas presentes circunstâncias, os recursos só podem ser despendidos em segredo.
  2. Se não for um ateu convicto, você não pode ser um bom comunista ou verdadeiro cidadão soviético. A ligação do ateísmo com o comunismo é indissolúvel. Esses dois ideais são os pilares do poder marxista.

Um panfleto[13] editado em 1920 nos EUA. Nele constava:

lutar contra a religião, se não pela violência, ao menos pelos argumentos. Deve-se separar a Igreja do Estado [..].

Existe um veneno chamado ópio. Quando fumado, produz visões encantatórias. Você sente como se estivesse no Paraíso, mas o verdadeiro efeito se revela na saúde de quem fuma.

A saúde [do usuário] vai decaindo gradualmente, e pouco a pouco o indivíduo se torna um idiota dócil. O mesmo se aplica à religião.

Há pessoas que desejam fumar ópio, mas seria absurdo se o Estado sustentasse, às suas próprias custas -ou seja, às custas do povo – casas de ópio e homens destacados para servi-las.

Por essa razão a Igreja deve ser e já é tratada da mesma maneira. Deve-se recusar o sustento estatal a pastores, padres, bispos, arcebispos, patriarcas, abades e ao resto do bando.

Os crentes, se quiserem, é que devem dar uma vida boa para os santos sacerdotes às suas próprias custas, coisa que eles, os padres, adoram.

Dizer que essa é uma visão severa, repugnante e cínica da religião seria até eufemismo.

O marxismo vê a religião como uma droga sedutora, um veneno, o ópio que ao ser fumado produz visões encantatórias, alucinações, transformando o viciado num “idiota dócil”.

Os padres e pastores são como traficantes; vendem drogas para entorpecer os viciados que se sentam como palermas nos bancos das igrejas.

Qual era a opinião do Comintern soviético sobre a religião?

Em resposta, Gitlow citava a bibliografia oficial do Comintern:

“Uma das tarefas mais cruciais da revolução cultural no que diz respeito à grande massa é combater de maneira sistemática e inabalável a religião -o ópio do povo”.

  1. “A infiltração de organizações religiosas”

Em seguida, Robert Kunzig perguntou a Ben Gitlow sobre o Partido Comunista nos EUA ter “adotado uma política para a infiltração de organizações religiosas”. Isso havia mesmo acontecido?

A resposta de Gitlow foi bastante reveladora e com riqueza de detalhes perturbadores.

Sr. Giblown respondeu:

Naquela época, a política era que os membros do partido Comunista poderiam infiltrar-se nas organizações da Igreja com o intuito de promover sua propaganda no meio delas para angariar apoio à Rússia soviética e para as várias campanhas visadas pelos Marxistas.

Gitlow mostrou que:

“Os comunistas russos foram os primeiros a explorar os ministros (pastores, padres) dos Estados Unidos e, através deles, as organizações da igreja, com o propósito de espalhar propaganda em favor da marxista[14]…”

A maioria deles eram pessoas influentes em suas denominações, com títulos de doutorado e professores dos principais seminários das igrejas conservadoras[15].

Sr. Kunzig pergunta: O senhor pode nos contar como os comunistas se infiltraram no campo religioso?

O Partido Comunista usou as “organizações de fachada” e em questões específicas da frente única, (questões sociais, salários justos, destruição equalitária de renda)[16].

Sr. Kanzig: Quando esteve em Moscou[17] , senhor alguma vez discutiu com os líderes do marxista sobre a questão da infiltração comunista na religião?

Sr. Gitlow responde:

O assunto surgiu em Moscou, e foi discutido como seria essa infiltração, não apenas em relação à infiltração da religião nos Estados Unidos, como também no Extremo Oriente e no Oriente Próximo[18].

Nesses encontros, o partido recebeu a ordem de intensificar seus esforços para atrair religiosos às atividades de frente única do partido. […]

Considerou-se com grande seriedade a importância de se estabelecerem bons contatos junto às organizações religiosas, para que os comunistas pudessem se infiltrar nas missões na China e usá-las para fins comunistas[19].

O Dr. Ward havia se envolvido em propagando comunista direta quando estivera na China em 1925?

Gitlow respondeu enfaticamente que sim

“Com certeza [..]. Todas as palestras proferidas na China pelo Dr. Ward tinham como principal meta fortalecer a posição do movimento comunista na China e ganhar o apoio dos intelectuais e cristãos chineses para o movimento comunista chinês e a Russia soviética”.

Em suma, resumia Gitlow, a Methodist Federation for Social Action estava diretamente “ligada à conspiração na China”.

Essa conexão traiçoeira não era apenas clandestina; mostrou-se também trágica e nefasta. Naquele período, o comunismo não tinha a menor chance de ganhar força na China.[20]

Tipos como o Rev. Harry Ward, contudo, conseguiram o impossível. Fizeram tudo o que podiam para colocar Mao Tse Tung no poder.

Em 1949, tiveram seu desejo atendido, e a China logo se tornou o maior campo de matança da história da humanidade, inteiramente à mercê dos marxistas de Mao.

Nenhum outro déspota, mesmo na longa e sórdida história do comunismo, acumulou um número de mortos como ele.

E o que particularmente há de enfurecer os metodistas do mundo que, entre os primeiros grupos a serem chutados da China de Modo, estavam os missionários da sua igreja.

Nenhum outro grupo de missionários ocidentais havia conseguido incursões tão significativas no território chinês, porém Mao e seus marxistas os amiguinhos do Rev. Ward e sua radical Methodist Federation for Social Action deram-lhes um pontapé no traseiro e mostraram-lhes a porta da rua da China.

Até os dias de hoje, como sabemos, a China permanece comunista e ainda sofre pela dura repressão contra a religião.

  1. As mentiras marxistas.

Os marxistas com suas mentiras, disseram ao mundo na época que a ideia de infiltração na igreja evangélica era pura ficção.

fazem isso ou para ocultar os aterradores fatos dessa infiltração, ou porque são idiotas demais para enxergar ou perceber o que está acontecendo”.

Gitlow mostrou sobre a “infiltração no campo religioso”. ”

Ele ostentava um relatório despachado diretamente aos oficiais do Comintern em Moscou por Gil Green, líder da Liga da Juventude Comunista dos Estados Unidos, que declarava:

Estamos influenciando massas cada vez maiores de jovens e somos aceitos por um grande número deles como uma força construtiva. Nessas organizações, encontramos vários funcionários e subalternos dispostos a lutar conosco contra os reacionários.

Ao longo de menos de um ano, nossa Liga da Juventude Comunista montou 175 unidades dentro dessas organizações de massa (igrejas), e através delas começou a construir os alicerces da ideologia marxista.

Gitlow  disse que:

A Federação Metodista para a Ação Social, originalmente chamada de Federação Metodista para o Serviço Social, foi organizada pela primeira vez por um grupo de clérigos socialistas e marxistas da Igreja Metodista, chefiados pelo Dr. Harry F. Ward.

As palavras de Gitlow chocaram cada membro presente naquela sala de audiências do Congresso. Elas confirmavam seus piores temores e suspeitas:

O Rev. Harry Ward e sua célula de clérigos marxistas-socialistas procuraram nada menos que converter a Igreja Metodista e o cristianismo inteiro em um instrumento para o triunfo socialista. E tiveram grande sucesso nisso.

O objetivo da federação era fazer os outros de idiota, enganar, passar a perna. Seu quadro não era composto de otários, mas de ministros comunistas e pró-marxistas loucos para pescar otários – isto é, embromadores, e não vítimas de embromação.

Era um instrumento direto do Partido Comunista, por ele controlado e dirigido.

O conselheiro Kunzig dirige a Gitlow a pergunta de um milhão de dólares:

“Por que os comunistas estão tão interessados em angariar o apoio do clero e em infiltrar-se em todo tipo de organização religiosa?”.

Ele responde que “a religião, através de suas lideranças e de suas várias instituições, interconecta-se e influencia praticamente todo campo da ação humana”.

Ele cita:

“importantes pontos de contato”, como capelães militares (e, portanto, as forças armadas), a educação, as crianças, as missões da Igreja, as agências sociais, as fundações, a filantropia, o mundo editorial (“as organizações religiosas mantêm enormes casas editoriais e publicam inúmeras revistas, panfletos e folhetos acerca de quase todo assunto que interessa à humanidade”), e muito mais.

Em suma, a religião é “uma parte integrante da vida cultural do país”, desde a educação até a economia e passando pela política.

Gitlow resume:

“Os comunistas seriam muito tolos e idiotas se negligenciassem uma área tão importante como a religião, pois é lícito dizer que ela exerce uma fluência direta sobre a vida da pessoa, desde o berço até o túmulo”.

De fato eles seriam muito tolos. E, para nossa tristeza, encontraram pelo caminho vários tolos e idiotas para atrair à sua grandiosa causa da infiltração nas igrejas e não com o propósito de promover a fé religiosa cristã, mas com o de destruí-la.

CONCLUSÃO:  

Segundo Gitlow, o poeta francês Rolland foi obrigado a escrever a mando da Internacional Comunista e do governo soviético:

“inclui, sem rodeios, a afirmação de que o Marxismo, praticado na União Soviética, supera todas as fés religiosas, o que nos leva à conclusão de que ele deveria ser aceito como a religião da humanidade”.

Aqui está o cerne da verdade sobre o marxismo ele quer a adoração do homem.

A bíblia no primeiro mandamento Êxodo 20:2-6:

² Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

³ Não terás outros deuses diante de mim.

⁴ Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

⁵ Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

⁶ E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

Jesus resumiu esse mandamento:

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

O marxismo é uma religião sem amor, sem perdão dos pecados, sem salvação, sem vida eterna, sem o céu e sem Deus.

O marxismo é uma tentativa do coração humano de construir um mundo secular.  Um novo céu e uma nova terra sem Deus, sem Jesus, sem as Escrituras.

E isso é uma utopia, um engano do diabo, com suas mentiras para seduzir as pessoas. Para que não olhem para Jesus e sejam salvas.

 

[1] Jornal comunista nos EUA

[2] CL Reeves, America’s Bishop: The Life and Times of Fulton J. Sheen, pp. 170-

[3] Depoimento de Louis Francis Budenz, audiencia do Contite de Atividades Antiamericanas, Cames de Deputados de un rancis Budenz, Comité de Atividades Propaganda Activineja tembro de 1946, Washington, DC: US Government Profile Once 1946, pp. 1-2, 31-33. Veja https://archive.org/details/investigationofu1946unit/page/n5.

[4] No depoimento de Budenz diante do Comité de Atividades Antiamericanas saiu em 22 de novembro de 16. A parte mais imporna diante do Ctenite the citado aqui a partir da transcrição oficial vai do final pigina 31 até a metade da página 33 do documento.

[5] um artigo de V. J. Jerome na Political Affairns am abril de 1946,

[6] Benjamin Gitlow, I Confes: The Truth About American Communism. Nova York: E.P. Dutton, 1940; e Benjamin Gitlow, The Whole of Their Lives. Nova York: Scribner’s, 1948.

[7] Escreveu Gitlon: o membro do partifo comunista dedica a causa não apenas a cada momento de sua sua vida, mas cada dolar capaz de guardar, geralmente doando muito mais do que poderia”. Gitlow I Confess, 289

[8] Quanto a este último, os números de Gitlow especificavam: os envios anuais do Comintern ao PCEUA, na faixa de $100.000-150.000 (1922-1929), sua injeção de $35.000 para lançar o Daily Worker (1924) e sua provisão de dezenas de milhares de dólares para chefes sindicais americanos, um financiamento que seguia de pé.

[9] Testimony of Benjamin Gitlow”, audiência do Comité de Atividades Antiamericanas, Camara de Deputados dos ana, E3″ congresso, 1 sessão, Ideite de ovidadest Activities in the New York City Atra – Part 6,7 de julho de 1953. slavestigation of Communient Printing Office, 1953, 2145-79. O depoimento de Gitlow vai da p. 2069 2136. Use mais importante sobre Wardechos extraídos dessas páginas. Veja: o Social esta nas paginas 207-2095, que vem a seguir são trechos https://archive.org/details/investigationofc0506unit/page/2032

[10] Testimony of Benjamin Gitlow”, audiência do Comité de Atividades Antiamericanas, Câmara de Deputados dos EUA, 7 de julho de 1953, pp. 2072-2073.

[11] Cf. Camille M. Cianfarra, The Vatican and the Kremlin. Nova York: E. P. Dutton & Co., 1950, pp. 62-63. Cianfarra também publicou a obra The Vatican and the War (1944). Ele morreu tragicamente em 25 de julho de 1956, na colisão entre dois grandes navios de passageiros na costa de Nantucket (em rota para a Espanha). A tragédia matou também dois dos seus filhos.

[12] Publicados no jornal bolchevique de Moscou, o Bolshevist, aparecem impressos no excelente livro The Vatican and the Kremlin (1950), de Camille Cianfarra, correspondente do Vaticano para o New York Times, que noticiava extensamente as relações entre o Vaticano e o Kremlin… Paul kengor, Karl marx e o Diabo, pag 282-285

[13] Um panfleto de Bukharin foi publicado nos EUA em 1920 pela Contemporary Publishing Association, uma das organizações editoriais clandestinas do Partido Comunista

[14] Alguns dos famosos líderes religiosos americanos que, no início da década de 20, foram usados para esse fim: o Dr. Kirby Page, o Dr. Sherwood Eddy, Jerome Davis, o Dr. Harry F. Ward, o Rev. Albert Rhys Williams e outros.

[15] como o bispo da Igreja Episcopal William B. Spofford e Jerome Davis, nem outros como o Dr. Sherwood Eddy, um aristocrata de New England que era um rebento da Phillips Andover Academy, em Yale, e do Princeton Theological Seminary. Paul Kengor, Karl Max e o Diabo, pag 262

 

[16] “Testimony of Benjamin Gitlow”, audiência do Comité de Atividades Antiamericanas, Câmara de Deputados dos EUA, 7 de julho de 1953, pp. 2077-2078.

[17] O Profintern, que existia de 1921 a 1937, era oficialmente conhecido como a Internacional Sindical Vermelha. O nome era uma contração do russo “Professionalye Soyuz Internationalnye”, Veja: https:// www.marxists.org/history/international/profintern/index.htm.

[18] O termo “agitprop” é uma contração que se refere a agitação e propaganda. Os soviéticos chegaram a ter um Departamento de Agitprop.

[19] e deu-se atenção especial ao bom trabalho do Dr. Harry F. Ward em prol do comunismo na China. Kengou pagina 266-269

[20] A ponto de intelectuais de peso como René Guénon afirmarem, à época, que a China jamais se tor paria comunista. Como tantos outros, ele parece ter subestimado demais a malicia e a dissimulação do Partido Comunista Soviético – NT.