Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 97 – O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 73). Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 23). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 20/09/2023.
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INTRODUÇÃO
Marx tinha o ímpeto de sair citando a bíblia em ocasiões de sofrimento, como se ele fosse um homem temente a Deus e não merecesse seus castigos.
Ele contou a Engels que ele o alvo das pragas como Jó, embora não fosse temente a Deus como ele. Em outra ocasião ele se comparou a um verdadeiro lazaro, devido ao seu corpo todo coberto de furúnculos.
Então ele precisava beber constantemente para tentar aliviar a dor e o mau cheiro do corpo. Interessante o homem que disse que a religião é ópio do povo, foi um bêbado inveterado, tentando encontrar alívio.
Marx não só tinha uma doença no corpo. Ele também tinha um problema de caráter e integridade. Ele já foi chamado de:
“o homem mais perverso da humanidade. “Dominado por mil demônios”. “Um monstro de dez mil diabos”.
Quando olhamos para toda a vida de Marx, vemos que todos esses títulos descrevem perfeitamente tudo o que ele viveu. Ele viveu como um ímpio e morreu a morte dos ímpios.
Tudo o que Marx produziu foi pura perversidade. Ele escolheu odiar a Deus e servir ao diabo. O resultado foi uma vida infeliz e cheia de tragédias sem fim.
- Marx, um parasita preguiçoso.
A bíblia diz “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma (2 Tessalonicenses 3.10). Essa foi uma realidade na vida de Marx, ele e sua família passaram fome, três dos seus filhos morreram de fome.
Marx, quando jovem, levou uma vida boêmia, na maior parte do tempo ociosa e devassa; e sem compromisso com nada.
Quando já era um homem de meia-idade, ainda achava difícil trabalhar de forma sensata sistemática, costumava ficar a noite inteira conversando e depois, durante quase todo o dia, se deitava sonolento no sofá.
Quando ficou mais velho, manteve horários mais regulares, mas nunca conseguiu se autodisciplinar para o trabalho.
O trabalho não era algo que ele gostava muito, daí seu problema com o capitalismo, que depende o trabalho como fonte de riqueza.
A não ser no caso de sua atividade jornalística ocasional, cujo propósito era muito mais fazer política do que ganhar dinheiro.
Marx nunca procurou seriamente arranjar um emprego, embora certa vez tenha concorrido, em Londres (em setembro de 1862), ao cargo de escrivão ferroviário, tendo sido rejeitado por ter uma caligrafia muito ruim.
Apesar disso, se ofendia com qualquer crítica. Era uma das características que compartilhou com Rousseau o fato de costumar brigar com amigos e com aqueles que o ajudaram, especialmente se eles lhe davam bons conselhos.
Quando seu dedicado companheiro, o dr. Ludwig Kugelmann, sugeriu, em 1874, que ele não encontraria nenhuma dificuldade em terminar O capital se conseguisse tão-somente organizar um pouco mais sua vida, Marx cortou relações com ele para sempre e submeteu-o a uma série de insultos implacáveis.[1]
- Marx, um imundo egoísta.
Seu egoísmo irascível tinha causas físicas tanto quanto psicológicas.
Levava uma vida particularmente insalubre: fazia pouquíssimo exercício, comia comidas altamente condimentadas e com frequência em grandes quantidades, fumava abundantemente, bebia bastante, em especial a forte cerveja ale, e em consequência sempre tinha problemas com seu fígado.
Raramente tomava banhos ou se lavava de qualquer modo, o que, juntamente com sua dieta inadequada, explica os verdadeiros acessos de furúnculos dos quais sofreu mais de 25 anos.
Eles fizeram aumentar seu natural irritabilidade e pelo visto estavam em sua pior fase na época em que escrevia O capital.
Ele despejou sua raiva com a dor de seus furúnculos, sobre o capitalismo, escrevendo para Engels: “O que quer que aconteça”, “enquanto a burguesia existir, espero que ela tenha motivo para se lembrar de meus furúnculos”.[2]
Os furúnculos variavam em número, tamanho e intensidade, porém, de uma hora para outra apareciam em todas as partes de seu corpo, inclusive nas bochechas, no cavalete do nariz, nas nádegas, o que o impedia de escrever, e no pênis.
Em 1873, esses furúnculos causaram um colapso nervoso caracterizado por extraordinários ataques de raiva que lhe causavam estremecimentos.
- Incapacidade de lidar com dinheiro.
A bíblia diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Timoteo 6.10).
Marx, amava o dinheiro, ele explorou a todo mundo que se aproximada dele, a fim de ganhar vantagens financeira.
O historiador Paul Jonhson diz que ele tinha uma grotesca incompetência de lidar com dinheiro. O que essencialmente fica claro é que essa foi a causa de sua raiva e de sua frustração, que estava talvez bem na raiz de seu ódio ao sistema capitalista.
Quando jovem, essa característica o deixou nas mãos dos agiotas (judeus) que cobravam altas taxas de juro, isso produziu um veemente ódio à usura (cobrança de juros), que representou a base da dinâmica emocional de toda a sua filosofia comunista[3].
Isso explica por que ele dedicou tanto tempo e espaço ao assunto, no seu livro.
E por que toda a sua teoria sobre a luta de classes está enraizada no antissemitismo (ódio dos judeus) e por que ele incluiu n’O capital uma passagem extensa e violenta de denúncia contra a usura, a qual foi tirada de um dos escritos antissemíticos de Lutero.[4]
Os problemas de Marx com o dinheiro começaram na universidade e duraram toda a sua vida. Derivam de uma atitude essencialmente infantil e mimada.
Marx pedia dinheiro emprestado de forma insensata, gastava-o e depois ficava invariavelmente surpreso e nervoso quando as letras de câmbio altamente descontadas, somados os juros, venciam.
Ele via a cobrança de juros, que é essencial a qualquer sistema que se baseie no capital, como um crime contra a humanidade e como causa da exploração do homem pelo homem, que seu sistema filosófico estava fadado a extinguir.
Isso ele era bom em identificar nos outros, pois os juros altos, não é um problema do sistema capitalista, mas a ganância das pessoas em lucrar cada vez mais.
Ao contrário do que Max escreveu: E esta questão vai ser corrigida, pelo próprio estado capitalista, ao ponto de os juros caírem, para cobrir o ganho e o risco do negócio.
Por ironia da história, hoje a China um país comunista, empresta dinheiro a juros, aos seus próprios cidadãos é e um dos maiores credores dos países em desenvolvimento[5], levando ao colapso os países mais pobres do mundo, produzindo desemprego e miséria da população desses países.
Por exemplo, desde que o Sri Lanka não conseguiu mais pagar os altos juros, há um ano, meio milhão de empregos industriais desapareceram, a inflação atingiu 50% e mais de metade da população em muitas partes do país caiu na pobreza e passa fome.
Os empréstimos feitos pelos capitalistas, foram negociados e dado mais um prazo para o pagamento, ao passo que a China não quis participar dessas negociações e ativeram suas condições.
- Marx e sua exploração financeira da família.
O próprio Marx que teoricamente se opunha à exploração dos outros, mas no contexto particular, reagia às dificuldades explorando e abusando de qualquer um que estivesse a seu alcance e, em primeiro lugar, sua própria família e amigos.
O “amor ao dinheiro” era o assunto dominante e o motivo pelo qual ainda mantinha correspondência com sua família.
Na última carta de seu pai, escrita em fevereiro de 1838, quando já estava morrendo, ele reclama que Marx não dava importância para a família a não ser para conseguir ajuda financeira e para se lamentar. Seu pai escreve:
“Você está agora no quarto mês de seu curso de advocacia e já gastou 280 táleres[6]. Eu não ganhei tanto dinheiro durante todo o inverno”.[7]
Provando que seu pai tinha razão, três meses mais tarde, seu pai morreu. Marx não se preocupou em aparecer ao próprio enterro do seu pai.
Em vez disso, começou a pressionar sua mãe, por quem nutria rancor e desprezo, mas estava lá pedindo mais dinheiro, e ela negou.
Max adotou durante toda sua vida, um meio de viver à custa de empréstimos de amigos e de conseguir ajudas periódicas da família, as quais não pagava.
Segundo Paul Kengou, Max tentou passar a perna no próprio tio, na Holanda, que disse para que ele desse o fora dali, e procurasse um emprego[8].
Alegava que as pessoas e sua família eram “bastante rica” e que tinham a obrigação de apoiá-lo em seu importante trabalho de destruir o capitalismo!
A falta de vontade de Marx de procurar uma profissão parece ter sido a razão principal pela qual sua família se mostrava indiferente a seus pedidos de esmola.
Sua mãe não apenas recusou pagar suas dívidas, acreditando que logo ele se endividaria outra vez, mas acabou por deserdá-lo completamente.
Daí em diante, suas relações passaram a ser mínimas. Atribui-se a ela o desejo mordaz de que “Karl acumulasse capital em vez de apenas escrever sobre ele”.
- Max e sua hipocrisia escandalosa.
O terceiro parágrafo do programa dos dez pontos do Manifesto Comunista, apelava à “abolição de todo o direito de herança”. Essa hipocrisia é características dos discípulos de Marx que impõem regras rigorosas ao restante da humanidade e nada sobre eles. Pois Marx e Seu colega que escreveu o Manifesto, desfrutaram do direito de herança. Ainda assim, de um modo ou de outro Marx teve direito, por herança, a quantias consideráveis. A morte do pai lhe rendeu 6000 francos de ouro, dos quais gastou uma parte provendo armas os trabalhadores belgas.
A morte da mãe, em 1856, lhe rendeu menos do que esperava, mas isso se deveu ao fato de que ele tinha antecipado o pagamento da herança ao pedir emprestado a seu tio Philips (dono da Philips Eletronica). Recebeu também uma grande quantia do espólio (herança) do comunista Wilhelm Wolf, em 1864 para o ajudar em seu trabalho para escrever O Capital. No qual Marx, lhe dedica mais tarde o seu primeiro volume[9].
Outras quantias vieram por intermédio de sua esposa e da família dela (ela também trouxe, como parte de seu dote, um Jogo de jantar de prata com o brasão de seus antepassados de Argyll, um faqueiro timbrado e roupa de cama). No espaço de tempo entre o recebimento dessas quantias, eles ganharam dinheiro o bastante – que foi investido com mais sensatez – para garantir uma vida confortável.
Ou seja, em nenhum momento sua renda bruta esteve a menos de 200 libras por ano, ou seja, três vezes o salário médio de um trabalhador especializado, mas ele mesmo nunca trabalhou para fazer jus a esse dinheiro.
Porém, nem o próprio Marx nem Jenny tinham nenhum interesse por dinheiro exceto no que dizia respeito a gastá-lo sem limites, como o filho prodigo fez em Lucas 15. Logo as heranças, empréstimos transformaram-se no mesmo modo em ninharia e nunca experimentaram uma situação de aumento de renda por muito tempo.
Na verdade, sempre estavam endividados e geralmente devendo uma grande quantia, e o Jogo de jantar de prata com frequência ia para a mão de agiotas junto com muitas outras coisas, inclusive a roupa da família, como garantia dos empréstimos. Numa ocasião Marx estava preste a desistir de sua casa, restando apenas duas calças.
A família de Jane assim como a própria família de Marx se recusou a dar maiores ajudas a um genro que consideravam como sendo preguiçoso e imprudente. Em março de 1851 escrevendo a Engels para anunciar o nascimento de uma filha, Marx se queixou: “não tenho literalmente nenhum centavo em casa”.[10]
- Marx e sua exploração financeira dos amigos.
A cobiça é o pior, dos 7 pecados capitais. O decálogo diz: “Não cobiçaras” (Exodo 20.17) Max era tomada pelo pecado da cobiça como ninguém. Ele desejava tudo de todos. Ele pedia dinheiro a todos. A maior das vítimas, foi é claro, seu melhor amigo, Engels, que foi abusadamente explorado pela cobiça de Marx. Desde meados da década de 1840, quando se encontraram pela primeira vez, até a morte de Marx, Engels foi a maior fonte de renda da família Marx.
Marx não parava de pedir dinheiro, dia após dia, semana após semana diz um biografo. Ele cobiçou a herança de seu amigo. Tinha sempre urgência e não aliava seu amigo. Engels desabafou que seu amigo era um aproveitador desmedido. Eles brigaram por isso e então Marx, passou a atacá-lo com críticas, maldiçoes e mentiras sobre a família de Engels.
Mas como eram parceiros de crimes, Marx exercia um domínio de fascínio sobre Engels, ele logo enviaria mais dinheiro. Todo o dinheiro que Marx o recebia dava um jeito de torrá-lo rapidinho. Do mesmo jeito que o comunismo prospera na base da cobiça alheia e não na produção de riqueza por meio do trabalho.
É provável que Engels, tenha cedido mais da metade de tudo o que ganhou, crendo que poderia ajudar a Marx, a forjar sua teoria comunista, ou ele estava realmente sendo explorado por Marx. Porém, é impossível se computar o total pois Engels forneceu quantias irregulares, acreditando nas falsas promessas de Marx de que sua situação logo estaria ajeitada, visto que estava para chegar a próxima doação.
Paul Johnson diz que: “O relacionamento com Engels se baseava na exploração por parte de Marx e era completamente desigual, já que ele era sempre o parceiro que dominava, e às vezes oprimia seu amigo, manipulando-o”. Apesar disso, de um modo curioso, cada um precisava do outro, como uma dupla de comediantes teatrais, incapazes de representar separados, embora sempre reclamando um do outro, mas sempre mantendo-se unidos até o final da peça, para passar uma boa imagem para a plateia.
A parceria quase se desfez em 1863, quando Engels sentiu que a mendicância insensível de Marx tinha ido longe demais. Engels tinha duas casas em Manchester, uma para receber pessoas relacionadas com seus negócios e a outra para sua amante, Mary Burns. Quando ela morreu, Engels ficou profundamente triste. E ficou furioso de receber de Marx uma carta insensível (datada de 6 de janeiro de 1863), em que faz uma menção rápida de sua perda, então, imediatamente, foca no assunto mais importante, pedindo dinheiro.[11]
Não há nada que ilustre melhor o indissolúvel egocentrismo de Marx. Engels respondeu com frieza, e o incidente quase representou o fim do relacionamento. Em alguns aspectos, ele nunca mais foi o mesmo, pois ficou claro para Engels o egoísmo e as explorações de Marx. Parece também que Engels, entendeu nessa época, que Marx nunca seria capaz de conseguir um emprego ou sustentar sua família, ou mesmo pôr ordem em seus negócios.
E isso seria ruim para alguém que estava influenciado pessoas com as ideias comunistas. Então a única coisa a fazer era doar-lhe com regularidade uma contribuição financeira. O fascínio e o domínio de Marx sobre Engels era tal, que mesmo depois de tudo isso, em 1869, Engels vendeu sua empresa, assegurando para si uma renda de um pouco mais de 800 libras por ano com juros e correção. Desse investimento que recebia Juros, 350 iam para Marx. Das quais ele viveu, durante os últimos 15 anos de vida, como pensionista de (Engels), e isso lhe deu um pouco de alívio.
No entanto, pelo visto Marx, gastava cerca de 500 libras, ou mais por ano, e vivia se justificando para Engels: “Mesmo examinando-se pelo lado comercial, uma organização comercial puramente proletária seria inadequada nesse caso”.[12] Portanto, as cartas constrangedoras solicitando de Engels donativos adicionais continuaram.[13]
- Marx e sua exploração da esposa.
Porém, é claro que as vítimas principais da imprudência e da relutância de Marx para trabalhar foram seus próprios familiares, sobretudo sua esposa.
Jenny Marx é uma das personagens trágicas e lamentáveis da história do socialismo.
Tinha a coloração clara dos escoceses, uma pele pálida, olhos verdes e o cabelo castanho-avermelhado de sua avó por parte de pai, descendente do segundo conde de Argyll, morto em Flodden.
Ela era bonita e Marx a amava, pois seus poemas dizem isso, e ela o amava apaixonadamente, travando batalhas ao mesmo tempo com sua família e consigo mesma; só depois de muitos anos de amargura esse amor acabaria.
Como poderia um egoísta doente como Marx inspirar tal afeição dessa mulher?
A resposta, segundo Paul Johnson: “é que ele era forte, dominador, bonito durante a juventude e na meia-idade, apesar de sempre sujo. E não menos importante: ele era engraçado.
Os historiadores prestam muito pouca atenção nessa qualidade; ela geralmente ajuda a explicar um fascínio que de outra forma parece misterioso (era uma das vantagens de Hitler, como orador tanto em lugares reservados como em público).
O humor de Marx era sempre sarcástico e enraivecido. Entretanto, suas excelentes piadas faziam as pessoas rirem.
Se não fosse esse humor, suas muitas características desagradáveis teriam tornado impossível que ele tivesse um único discípulo e as mulheres o teriam dado as costas.
Desse modo, as piadas eram o caminho mais seguro para atingir o coração das mulheres muito fiéis, cujas vidas são ainda mais difíceis do que as dos homens.
Marx e Jenny foram vistos rindo juntos várias vezes e, mais tarde, seriam as piadas de Marx, mais do que qualquer outra coisa, que ligariam suas filhas a ele.
Marx se orgulhava da nobre descendência escocesa da esposa (ele exagerava esse ponto) e de sua posição de filha de um barão e oficial superior no governo prussiano.
E isso lhe dava acesso aos grandes glamurosos bailes, festas e eventos da aristocracia[14].
Mas Jenny, tão logo lhe foi revelada a terrível realidade de ter-se casado com um revolucionário sem posição social e sem profissão, teria de bom grado preferido uma vida burguesa, não importando quão banal ela fosse.
Desde o começo de 1848 e no mínimo pelos próximos dez anos, sua vida foi um pesadelo.
- Marx e sua maldita colheita.
A bíblia diz que: “A maldição do SENHOR habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos ele abençoará” (Provérbios 3.33)
Marx, gritou maldiçoes colossais contra Deus, e Ele retribuiu com as maldiçoes daqueles que blasfemam contra o seu Santo Nome.
Em 3 de março de 1848, uma ordem de expulsão belga foi expedida contra Marx e ele foi levado para a prisão; Jenny também passou a noite numa cela, com um grupo de prostitutas; no dia seguinte, a família foi levada sob escolta policial até a fronteira.
Durante a maior parte do ano seguinte, Marx esteve fugindo ou em julgamento. Por volta de junho de 1849, estava sem recursos.
No mês seguinte, confessou a um amigo: “A última joia pertencente a minha esposa já achou seu caminho até a casa de penhores”.[15]
Manteve seu ânimo graças a um otimismo revolucionário exagerado e permanente, e escreveu para Engels:
“apesar de tudo, uma erupção colossal do vulcão revolucionário nunca foi tão iminente. Aguarde maiores detalhes”.
Mas para ela não havia tal consolo, além disso estava gravida. Encontraram segurança na Inglaterra, mas também humilhação. Ela agora tinha três filhos, Jenny, Laura e Edgar, e deu aluz a um quarto, Guy ou Guido.
Em novembro de 1849, cinco meses mais tarde, foram despejados de seus aposentos em Chelsea por não pagarem aluguel, sendo jogados na calçada perante a (escreveu Jenny) “toda a gentalha de Chelsea”.
Suas camas foram vendidas para pagar o açougueiro, leiteiro, o farmacêutico e padeiro.
Eles acharam abrigo numa casa de pensão alemã imunda em Leicester Square e lá, naquele inverno, o bebê Guido morreu de inanição.
Jenny deixou um relato desesperado desses dias e desde então seu entusiasmo e sua afeição por Marx nunca mais foram recobrados.[16]
No dia 24 de maio de 1850, o embaixador britânico em Berlim, o Conde de Westmoreland, recebeu de um inteligente espião policial prussiano uma cópia de um relatório que descrevia, bem detalhadamente, as atividades dos revolucionários alemães que se concentravam à volta de Marx.
Nenhum outro texto transmite de forma mais clara a miséria que Jenny foi obrigada a tolerar:
[Marx] leva a vida de um intelectual boêmio. Lavar, arrumar e trocar a roupa de cama são coisas que raramente faz, e na maior parte do tempo está embriagado.
Embora com frequência fique ocioso (sem trabalhar) por dias a fio, mas é capaz de trabalhar dia e noite com uma persistência sem descanso quando tem muito trabalho a fazer. Não tem um horário determinado para ir dormir ou para acordar.
Amiúde, fica acordado a noite inteira e depois se deita completamente vestido no sofá ao meio-dia, e dorme até o fim da tarde, nada incomodado com o mundo de gente entrando e saindo daquele cômodo [ao todo, só havia dois] (…) Não há nenhum móvel limpo ou inteiro.
Está tudo quebrado, esfarrapado e rasgado, com um centímetro de pó sobre qualquer coisa e a maior desordem por toda a parte.
No meio da [sala de estar] há uma mesa grande e antiga coberta com os brinquedos das crianças, trapos e farrapos da cesta de costura de sua esposa, vários copos com as bordas lascadas, facas, garfos, tabaco, cinzas (…) o dono de uma loja de quinquilharias teria dúvidas quando a jogar fora esse extraordinário conjunto de bugigangas.
Quando você entra nos aposentos de Marx, a fumaça e o tabaco fazem seus olhos lacrimejam (…) está tudo sujo e coberto de poeira, de modo que se sentar torna-se uma ação arriscada.
Num canto, há uma cadeira de três pernas. Em outra cadeira as crianças brincam de cozinhar, por acaso essa cadeira tem quatro pernas. É a única que é oferecida às visitas, mas a comida das crianças não foi retirada e, caso você se sente, está se arriscando a perder um par de calças.[17]
Esse relato, que data de 1850, descreve provavelmente o ponto mais baixo e miserável na história dessa família.
- Marx e sua tragedia infernal.
A bíblia diz que: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados”. (2 Timóteo 3:13)
O caminho que Marx escolheu trilhar sua vida ímpia e longe de Deus, o levou a criar os seus filhos como ateus e isso só trouxe tragédias e desgraças sem fim, não só para ele, mas também para seus filhos.
Ele teve 7 (sete) filhos e a sua forma de vida, ímpia, levou 4[18](quatro) dos filhos a se suicidarem e 3 (três) morreram de fome. Mesmo tendo grande talento para o trabalho Jornalístico ele preferiu a miséria, do que um trabalho digno.
Mesmo depois de tudo o que vimos, mais desgraças viriam nos próximos anos. Uma filha chamada Franziska, que nasceu em 1851, morreu no ano seguinte de fome.
Edgar, o filho tão amado, o favorito de Marx, a quem chamava Musch (Mosquinha), pegou gastrenterite por conta da má alimentação e do ambiente imundo e morreu em 1855, o que representou um choque terrível para os dois.
Jenny nunca se recuperou. “Todo dia”, escreveu Marx, “minha esposa me diz que gostaria de estar no túmulo. ..”
Uma outra menina, Eleanor, tinha nascido três meses antes, mas para o machista Marx isso não era a mesma coisa.
Ele sempre quis filhos homens e agora não tinha nenhum; por causa do seu machismo, as garotas eram insignificantes para ele, a não ser como auxiliares de escreventes.
Em 1860, Jenny (esposa) pegou varíola e perdeu o que restava de sua beleza; desde então até sua morte em 1881, ela definhou devagar e ficou em segundo plano na vida de Marx.
A escolha que fez na juventude, casando-se com um homem que escolheu desonrar a Deus, lhe trouxe um triste fim.
Tornando-se uma mulher cansada e desiludida, que se contentava com pequenas caridades, e que vivia sonhado com a devolução de sua prataria, e uma casa própria, etc.
Em 1856, graças a Engels, a família pôde se mudar para uma casa alugada. Dessa época em diante, nunca mais deixaram de ter no mínimo dois criados.
Marx passou a ler o jornal The Times toda manhã. Ironicamente ele foi eleito para o conselho da paróquia local.
Nos domingos de sol, levava a família para passear, com todo o aparato, até o parque[19] em Londres, ele próprio caminhando à frente, a espoa, as filhas e os amigos atrás.
- Marx e a tragédia de seus filhos.
A bíblia diz que Deus… visita a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam”. (Êxodo 20:5)
Mostrando que as consequências dos pecados de Marx vão influenciar muitas gerações. O ambiente anti-Deus, em que Marx criou os seus filhos produziu toda sorte de perversão e desgraça na vida deles.
Marx odiava os burgueses, mas levava um estilo de vida burguesa. esse “emburguesamento” de Marx deu lugar a uma nova forma de exploração, dessa vez de suas filhas.
Para compensar a infância desassossegada e empobrecida que elas suportaram por serem filhas de um revolucionário, ele teria pelo menos obedecido à lógica de seu radicalismo e as encorajado a ter profissões e estudar.
Na verdade, ele negou a elas uma educação satisfatória, não permitiu que tivessem nenhuma instrução e proibiu peremptoriamente que ingressassem em profissões, pois isso era coisa de homem.
Como Eleanor, a que mais o amava disse que, “Por muito tempo, os anos de miséria representaram uma sombra entre nós[20]”.
Em vez disso, as garotas foram mantidas em casa, aprendendo a tocar piano e a pintar aquarelas, como as filhas dos negociantes burgueses.
Enquanto elas cresciam, Marx ainda participava, de vez em quando, de bebedeiras com os amigos revolucionários em casa.
Porém, segundo Wilhelm Liebknecht, não permitia que eles cantassem canções indecentes em sua casa, pois as meninas podiam ouvir.[21] Mas ele só sabia falar gritando palavrões, e era contra todo preceito moral.
Mais tarde, desaprovou os pretendentes das filhas, que faziam parte de seu próprio ambiente revolucionário.
Ele não conseguiu, evitar que se casassem, pois ele havia demolido todo o conceito de moral, então todas elas desobedeciam e não amava e nem respeitavam o pai.
Ele porém, tentou dificultar as coisas, fazendo o que ele sabia fazer de melhor destruir a imagem dos outros falando mal deles.
Por causa do seu racismo, chamava o marido de Laura, Paul Lafargue, que tinha vindo de Cuba e possuía sangue negro, de “Negrilho” ou “o Gorila” e atrasado mentalmente.
Também seus dois genros eram idiotas e usava vários outros adjetivos humilhantes e depreciativos”[22]
Eleanor a mais nova, foi a que mais sofreu com a oposição do pai para não seguir alguma profissão, e a sua hostilidade em relação ao seu futuro companheiro, com que viveu um amor livre.
Ela tinha sido criada para ver homem, ou seja, seu pai, como sendo o centro do universo. Talvez não seja tão surpreendente o fato de ela ter se apaixonado por um homem ainda mais egocêntrico que seu pai.
Edward Aveling, um escritor com pretensões de tornar-se um político de esquerda, era um galanteador e um parasita que tinha se especializado em seduzir atrizes.
Eleanor queria ser atriz e, por isso, foi uma vítima natural. Ele a seduziu e conduziu ao mundo do teatro.
Por uma pequena e mordaz ironia da história, ele, Eleanor e George Bernard Shaw fizeram parte, em Londres, da primeira leitura privada do brilhante libelo de Ibsen a favor da liberdade da mulher, Casa de bonecas, no qual Eleanor fez o papel de Nora.
Pouco depois da morte de Marx, ela se tornou a senhora Aveling, e daí em diante, foi sua triste serva, explorada, como sua mãe Jenny tinha sido de Marx.[23]
Entretanto, Marx embora tenha necessitado de sua esposa mais do que quis admitir, mas nem no enterro da esposa ele compareceu.
Depois da morte dela, em 1881, definhou rapidamente, parando de trabalhar, viajando tentando encontrar cura e paz.
Em dezembro de 1882, alegrava-se com sua crescente influência na Rússia: “Em nenhum outro lugar meu sucesso me dá mais prazer”.
Destrutivo até o final, se vangloriava de que “isso me dá a satisfação de estar corroendo um poder que, depois da Inglaterra, é o verdadeiro sustentáculo da velha sociedade”.
Três meses mais tarde, morreu em sua casa, sentado perto da lareira. Uma de suas filhas, Jenny, tinha morrido poucas semanas antes. As mortes das duas outras também foram trágicas.
Eleanor, profundamente angustiada por conta do comportamento de seu marido, de se casar em segredo, com uma atriz mais nova.
Ela então tomou uma dose excessiva de ópio em 1898, possivelmente escapando de um pacto de suicídio com ele.
Treze anos depois, Laura e Lafargue também fizeram um pacto de suicídio, e ambos o levaram a efeito.
O ímpio não pode produzir nada de bom. A bíblia diz que: … um só pecador destrói muitas coisas boas. (provérbios 9.18). A teoria de Marx produziu a destruição de mais meio bilhão de pessoas em 150 anos.
CONCLUSÃO:
O texto de 1 Timoteo 3. 1-17, descreve perfeitamente Karl Marx:
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
2 porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4 traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativa
s mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, 7 que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
8 E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.
10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
11 perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.
12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.
15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.
[1] E.g; Marx-Engels Gesamt-Ausgabe, Vol. Xxxiii, p.117
[2] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe,vol.xxxi,p.305
[3] Diatribe filosofica: Na antiga Grécia, exposição crítica que os filósofos (cínicos e estoicos) faziam a respeito de alguma obra [Os cínicos e estoicos tinham o costume de pregar em tom violento e provocativo.]
[4] Isso aparece como uma nota de pé de página em O capital, vols. i, ii e vii,capítulo 22.
[5] https://apnews.com/article/china-debt-banking-loans-financial-developing-countries-collapse-8df6f9fac3e1e758d0e6d8d5dfbd3ed6
[6] Antiga moeda prussiana, de prata, que foi usada por mais de 400 anos na Europa.
[7] Citado em Payne,p.54.
[8] Paul Kengor, Max e o diabo, pag 98
[9] Karl Marx lhe dedica o livro primeiro de O Capital (1867): “Dedico ao meu inesquecível amigo, o impávido, leal e nobre vanguardeiro do proletariado Wilhelm Wolff”.
[10] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe, vol. xxvii,p.227.
[11] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe, vol. xxx, p. 310;a resposta de Engels in vol. xxx, p.312.
[12] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe,vol.xxxi,p.131.
[13] Para mais informações a respeito das finanças de Marx, ver David McLellan, Karl Marx: Interviews and Recollections [Karl Marx: entrevistas e recordações] (Lon-dres, 1981) e seu Karl Marx: The Legacy [Karl Marx: o legado] (Londres, 1983); Fritz J. Raddatz, Karl Marx: A Political Biography(trad.,Londres,1979).
[14] Declarava amiúde que se dava melhor com aristocratas genuínos do que com a burguesia avarenta (segundo testemunhas, falava a palavra burguesia com um desprezo peculiar e desagradável).
[15] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe,vol. xxvii,p.500.
[16] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe,vol. xxvii,p.609
[17] Publicado em Archiv für Geschichte des Socialismus (Berlim, 1922), pp. 56-58; in Payne,pp.251 e passim.
[18] Tem debate se são 4 ou 2 filhos que se suicidaram, mas comprovadamente tem pelos menos 2. Mas muitos autores de renome dizem que é 4, e os autores marxistas insistem em apenas 2.
[19] Hampstead Heath
[20] disse a Olive Schreiner:
[21] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe,pp.102-3.
[22] Marx-Engels Gesamt-Ausgabe, vol iii, pp,4, 569.
[23] Sobre a família de Marx, ver H.F. Peters, Red Jenny: A Life With Karl Marx “Karl Marx’s [Jenny, a comunista: a sua vida com Karl Marx (Londres, 1986); Y Vonne Kapp, “Karl Marx’ s children: Family Life 1844-55” [“Os filhos de Karl Marx: a vida em pp.273-305,e seu livro Eleanor Marx (2 vols., Londres, 1972).