Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 64 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 42).  Gn 1:27-28: a Bíblia X o racismo – parte 2. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 14/12/2022.

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INTRODUÇÃO:

Será mesmo que foi o racismo a causa da escravidão humana? Como alguns e afirmam. A raça negra foi escravizada em virtude sua cor? Os escravos sempre foram os negros?

O Dr Carl Wieland em seu artigo Slavery and ‘one drop of blood’ [1] discute essa questão em um dos seus artigos.

Costuma-se supor que a escravidão nos EUA antes da guerra 1 foi impulsionada pelo racismo branco versus negro. Na verdade, foi o contrário – foi a escravidão que exacerbou o racismo.

Primeiro, as evidências indicam que, ao longo da história, as pessoas escravizaram outras sempre que tiveram os meios e a oportunidade, independentemente de sua ‘raça’.

A escravidão era uma característica sempre presente do mundo romano. Os escravos serviam em casas, agricultura, minas, militares, oficinas, construção e muitos serviços.

Até 1 em cada 3 da população na Itália ou 1 em cada 5 em todo o império eram escravos e sobre esta base de trabalho forçado foi construído todo o edifício do estado romano[2].

Os negros inicialmente foram escravizados pelos próprios negros para trabalhar em seus engenhos e plantações. Mais tarde foram capturados por outros negros para venda em mercados não africanos. Os navios negreiros compraram os escravos nas praiais africanas.

A escravidão ainda está viva em várias partes do mundo. Não Sudão em 2001 um escravo podia ser comprado por 90 dolares. Nos mercados de escravos sudaneses, uma mulher ou criança pode ser comprada por US$ 90.

Um investigador da Anti-Slavery International entrevistou Abuk Thuc Akwar, uma menina de 13 anos que, junto com outras 24 crianças, foi capturada pela milícia, marchou para o norte e entregue a um fazendeiro.

O investigador relatou: “Durante o dia ela trabalhava em suas plantações e à noite em sua cama. Durante a caminhada, ela foi estuprada e chamada de preta burra”. A menina conseguiu fugir com a ajuda da ciumenta esposa do patrão[3].

Muitos europeus brancos, foram escravizados por brancos e não-brancos. A própria palavra ‘escravo’ vem de uma daquelas raças brancas fortemente escravizadas, os eslavos.

Na verdade, os piratas da costa berbere[4] do norte da África tinham um comércio de escravos brancos tão próspero e entrincheirado no início de 1800 que fez com que os EUA enviassem para lá suas forças militares para a batalha, inspirando a famosa linha do Hino da Marinha americana, ‘To the Shores of Tripoli’[5] – (‘Às margens de Trípoli’ ).

Ao contrário das culturas onde a bíblia não influenciou ainda existe a escravidão. como ainda em 2001, negros africanos ainda eram mantidos e negociados como escravos no Sudão[6].

Infelizmente, o silêncio da mídia ‘politicamente correta’ sobre este escândalo aberto foi ensurdecedor – talvez porque os perpetradores eram outros negros africanos, ou talvez porque muitos eram seguidores da ‘religião da paz’.

Em segundo lugar, o apoio ao papel da escravidão no aumento do racismo vem da comparação dos diferentes resultados sociais nos EUA e no Brasil.

Nos Estados Unidos, durante a era da escravidão, havia uma ênfase que faltou muito no Brasil: que todas as pessoas, sendo descendentes de Adão, foram criadas à imagem de Deus, graças a ênfase da pregação dos armínianos Quarks e Wesleyanos.

A pregação enfatizada que a salvação era oferecida a todos indistintamente e isso produziu um sentimento de igualdade entre os homens.

Significa que todos são intrinsecamente iguais, uma única família humana, apesar de toda a variedade e diferenças culturais, como dizia a DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA AMERICANA.

Benjamim Franklin um dos elaboradores da declaração de independência em 1776, foi tão influenciado com a pregação de John Wesley, que ele mesmo publicou a obra “free Grace”, (livre graça) de Wesley.

A declaração de independência americana foi totalmente influenciada pela cosmovisão cristã. Por isso não foi um banho de sangue como foi a revolução francesa.

A revolução secularista da França produziu todo tipo de atrocidades, horrores e derramamento de sangue, como resultado do ateísmo de Voltaire e Rousseau, e outros intelectuais arrogantes que rejeitaram a lei de Deus e decidiram impor suas vontades sobre a França a Europa e o resto do mundo.

Nos Estados Unidos, havia uma pressão desonesta usada por alguns para “arquitetar esquemas” para tornar o grupo escravizado menos humano – mas não foi assim no Brasil.

Esta é uma importante razão pela qual, após a abolição da escravidão, o Brasil teve muito menos problemas sociais envolvendo o racismo entre negros e brancos do que os Estados Unidos.

Esses esquemas é uma tentativa de explicar com argumentos biblicamente insustentáveis ​​(embora supostamente bíblicas) como ‘raças pré-adamitas’,[7] e ‘a maldição de cão levou era cor da pele negra’[8] 4 surgiram e/ou prevaleceram na cultura branca dos EUA. Mas isso não aconteceu no Brasil. 5

Em uma sociedade com inclinações mais bíblicas, as implicações antirracistas e antiescravistas da história direta da humanidade no Gênesis tiveram que ser neutralizadas.

Esses esquemas prevalecerem em parte por causa do comprometimento com “evolução teísta” de alguns cristãos.

Essas ideias não foram impulsionadas pelo que a Bíblia disse, mas pelas ideias externas predominantes na sociedade, que foram então forçadas e distorcidas dos testos bíblicos. 

  1. Uma gota de sangue: preto ou branco?

Relacionada a isso está outra diferença ‘racial’ interessante na comparação entre o Brasil e os Estados Unidos.

Em várias sociedades ocidentais, uma pessoa é considerada ‘negra’ (ou na Austrália, aborígine), mesmo que a contribuição majoritária para sua ancestralidade seja ‘branca’.

Na era da escravidão nos EUA, isso era conhecido como a ‘REGRA DE UMA GOTA’. Na época, implicava inferioridade, sendo o ‘sangue’ do grupo ‘inferior’ considerado como se fosse um ‘contaminante’[9].

Essa regra foi consagrada na Lei de Integridade Racial da Virgínia de 1924, aprovada no mesmo dia que a lei de EUGENIA inspirada na evolução do estado para esterilizar pessoas à força.

Se uma pessoa branca se casasse com alguém que tivesse ‘uma gota’ de ‘sangue’ (ancestralidade) africana, seu casamento seria um crime.

Dada a falta de pressão no Brasil para relegar os negros a um status inferior para justificar sua escravização, não é surpresa que no Brasil a regra de uma gota não funcione dessa maneira. Na verdade, quase se aplica ao contrário.

Segundo José Neinstein, diretor executivo do Brazilian-American Cultural Institute, para pessoas que vivem nos Estados Unidos:

“se você não é totalmente branco, então você é negro”. Mas aqui no Brasil essas mesmas pessoas são consideradas brancas, “se você não é totalmente negro, então você é branco”. 7

Muitos brasileiros que se consideram brancos aqui no Brasil descobrem que, quando vão para os Estados Unidos, as pessoas os veem de maneira oposta[10].

Tudo isso serve apenas para mostrar a “natureza arbitrária” e culturalmente determinada de muitas de nossas noções de raça e cor de pele.

Que diferença poderia fazer, tanto para as ideias racistas quanto para as reações exageradas “politicamente corretas” a elas, compreender plenamente as implicações do Gênesis.

Não somos todos nós apenas parentes, mas surpreendentemente parentes muito próximos. Todos nós viemos de Adão e Eva – e ainda mais recentemente, a Noé e sua família. Nós realmente somos UMA FAMÍLIA HUMANA . 

  1. Parentes próximos.

O que antes era pouco divulgado pela mídia, embora sempre existiu; e agora, tem sido mais mostrado são gêmeos com dois tipos de cores. 

Acredite ou não, essas duas lindas garotinhas são gêmeas. Nascida em abril de 2005 em Nottingham, Reino Unido, Remee de olhos azuis (à esquerda na foto à esquerda) seria chamada de ‘branca’, enquanto muitos rotulariam sua irmã de olhos castanhos, Kian, como ‘negra’.

Os gêmeos logo se tornaram o foco de muita atenção da mídia. Os noticiários descreveram como ambos os pais (foto abaixo), Kylie Hodgson e Remi Horder, ‘têm mães brancas e pais negros’[11].

Foto de Gary Roberts,.Família

Essas duas garotinhas ajudam a responder a uma das perguntas que tem incomodado muitas pessoas sobre a Bíblia.

Se havia apenas um homem e uma mulher no início, então de onde vieram todas as ‘raças’, com suas ‘diferentes cores de pele’?

Remee e Kian provam que é simplesmente uma questão de genética – com os genes certos, todas as características diferentes podem aparecer em uma geração[12].

Portanto, se Adão e Eva tivessem uma cor marrom-média devido a uma mistura de informações genéticas ‘peles claras’ e ‘ peles escuras’, semelhante aos pais de Remee e Kian, todos os tons, do mais escuro ao mais claro, poderiam ser contabilizados em seus filhos e gerações futuras[13].

Essas duas crianças: Kian e Remee também ilustram a verdade bíblica de que somos todos parentes — todos pertencemos à mesma família por meio de Adão e Eva, e por meio de Noé e sua família, assim como a Bíblia diz.

Outro caso é mostrado em um artigo pelo Dr Jonathan O’Brien com o título “Todas as pessoas[14]”, onde trabalha a evidência de que todos somos parentes próximos.

As irmãs Lucy e Maria Aylmer (à esquerda), do Reino Unido[15], são uma evidência impressionante de que todos nós somos parentes próximos.

Maria é ‘negra’ e Lucy é ‘branca’, mas elas são gêmeas filhas de mãe jamaicana e pai branco[16]. Esse resultado corresponde ao que esperaríamos da história bíblica.

A Bíblia diz que somos todos descendentes das duas primeiras pessoas que viveram, Adão e Eva, que Deus criou e colocou no Jardim do Éden.

Após o Dilúvio global, quando Deus enviou um julgamento sobre a Terra, apenas Noé, sua esposa, três filhos e suas esposas sobreviveram.

Seus primeiros descendentes não aprenderam a lição e desobedeceram ao mandamento de Deus de encher a terra.

Em vez disso, eles se reuniram em Babel e construíram uma enorme torre – nos dias de Pelegue, cerca de um século depois (Gênesis 10:25).

Então Deus confundiu as línguas, forçando-as a se espalhar (Gênesis 11). Essa dispersão levou às diferentes nações tabuladas(relacionadas) em Gênesis 10.

As pequenas diferenças genéticas chamadas de ‘raciais’ foram o resultado do isolamento genético desses diferentes grupos de pessoas durante séculos[17].

No entanto, Charles Darwin não acreditava na história do homem contada na Bíblia. Darwin via o homem como um grupo de ‘raças’, cada uma das quais evoluiu separadamente ao longo de vastas e incontáveis ​​eras.

Ele acreditava que nosso ancestral original era um animal “semelhante a um macaco” ainda não identificado – e que algumas das “raças” do homem são mais evoluídas do que outras.

Assim, o racismo aumentou muito no Ocidente após a aceitação geral da teoria de Darwin.

Ele não percebeu o preconceito em sua própria crença de que o povo inglês branco, do qual ele fazia parte, convenientemente estava entre os mais evoluídos.

Mas confundindo toda essa vaidade racista, a Bíblia nos diz que somos todos um só povo. Uma leitura clara das Escrituras também nos diz que o mundo tem realmente apenas cerca de 6.000 anos de idade… não 4,6 bilhões de anos.

Todas as pessoas, independentemente do tom de pele, origem ou país de nascimento, são ‘irmãos e irmãs’ intimamente relacionados.

Somos literalmente filhos e filhas de Adão e Eva — feitos à imagem de Deus — por meio de Noé, que poderia ser chamado de ‘segundo Adão’.

E como a irmã Lucy (que tem pele escura) irmã de Maria (que tem pele branca) postou em seu Facebook, “minha família é linda”[18]. Nós somos uma família linda! Uma única família humana! 

  1. O casamento inter-racial[19]

Embora a Bíblia deixe claro que todas as pessoas são descendentes de Adão e Eva (portanto, devem ser parentes muito próximos), ainda existem equívocos entre alguns cristãos em relação à ‘raça’.

Surpreendentemente, talvez, isso pode incluir preocupações sobre a ideia de casamento entre dois crentes de diferentes raças.

Mas essas preocupações não têm base nem na ciência nem na Bíblia. A ciência que já afirmou ao contrário, agora finalmente alcançou a Palavra de Deus ao afirmar quão intimamente relacionados estamos todos no nível genético.

O pensamento da teoria da evolução, historicamente, exacerbou dramaticamente o racismo.

Darwin acreditava que alguns grupos eram menos evoluídos em relação à humanidade do que outros – com seu próprio grupo, sem surpresa, o mais evoluído.

A bíblia já foi chamada de anti-racista; o que é verdadeiro. O aliado de Darwin na Alemanha, Haeckel, chegou a atacar a Bíblia por seu anti-racismo, por ensinar a igualdade racial[20].

Não é como se pudéssemos resolver todos os problemas da sociedade com raça simplesmente decretando, com base em nosso parentesco próximo, que não existe raça.

Se assim fosse, não haveria racismo ou discriminação por raça. Tampouco haveria a questão do ‘casamento inter-racial’.

Em suma, a palavra ‘raça’ ainda transmite um significado cotidiano; reconhecemos que alguns estão mais intimamente relacionados a nós (e, portanto, parecem mais semelhantes a nós) do que outros.

Mas as “diferenças de grupo” existentes são triviais, como confirmam as descobertas modernas na biologia e na genética humanas.

Coisas como pele, cabelo ou cor dos olhos não envolvem estruturas ou funções exclusivas de nenhum grupo, apenas várias quantidades da mesma coisa.

Todas as pessoas têm a melanina, o mesmo pigmento de pele “protetor solar”; aquelas com mais melanina, geralmente rotuladas como ‘pretas’, são realmente mais marrom-escuras.

Aqueles com uma menor quantidade de melanina, chamados de ‘brancos’, são na verdade castanhos claros – geralmente rosados, devido à quantidade melanina insuficiente para filtrar a vermelhidão de seus pequenos vasos sanguíneos. E há muitos tons de pele no meio dessa variação de MELANINA.

As pessoas com olhos azuis não têm uma coloração química única; é a mesma coisa, MELANINA.

É simplesmente a forma como a luz se espalha a partir de uma quantidade menor de melanina (assim como o céu é azul por causa da dispersão da luz das moléculas de ar, intensificada por finas partículas de poeira).

Da mesma forma, aqueles geneticamente programados para produzir muita melanina em seus cabelos terão cabelos castanhos ou ‘pretos’. E quem tem um pouco tem cabelo loiro.

Aliás, é fácil explicar como grupos de pessoas com características diferentes, distribuídas de forma variada pelo mundo, podem ter surgido muito rapidamente.

  1. a) A língua importa

A Bíblia descreve um evento em Babel que fornece as condições certas — a divisão de uma população em algumas dezenas de populações menores que ficaram isoladas umas das outras.

A população mundial, tendo emergido recentemente de um ‘evento de quase extinção’, que é o diluvio, falava a mesma língua.

Um pequeno número de novas línguas (que formam as ‘raízes’ das ‘árvores’ da família da linguística atual) foi repentina e sobrenaturalmente imposto a esse grupo, na confusão da torre de babel.

A confusão resultante e as prováveis ​​hostilidades significaram que cada grupo cumpriu rapidamente o propósito declarado de Deus para este evento, ou seja, espalhar as pessoas por toda a terra.

Com efeito, o evento impôs um isolamento social virtualmente instantâneo e depois geográfico (portanto, reprodutivo) um do outro.

Cada grupo carregava um subconjunto diferente do ‘pool genético’[21] total. Isso teria levado aos tipos de agrupamentos genéticos (incluindo características visíveis) que vemos nas populações humanas hoje.

Assim, as diferenças raciais, embora não sejam o propósito desse evento de Babel, foram um efeito colateral.

Tentativas desesperadas foram feitas para usar esta e outras partes da Bíblia para justificar o status quo em sociedades com escravidão e/ou segregação.

No entanto, após esse ‘empurrão’ divino inicial bastante drástico, a humanidade há muito tempo observou amplamente o mandamento de Deus de encher a terra.

Não há nenhuma sugestão nas Escrituras de que Deus proíba a migração de um lugar para outro ou o casamento entre um grupo étnico e outro[22].

A Bíblia aconselha os crentes a não se casarem com incrédulos (2 Coríntios 6:14). E nos tempos do Antigo Testamento, os israelitas não deviam se casar com estrangeiros.

Mas eles foram autorizados se os estrangeiros se convertessem à fé no Deus de Abraão, Isaque e Jacó – como ocorreu com Tamar, Raabe e Rute, ancestrais de Jesus (Mateus 1).

Isso mostra que a questão era religiosa e espiritual para evitar a profanação por meio da idolatria e nunca foi uma questão racial ou mesmo cultural.

b). Cultura importa

O senso comum indica que os grupos que têm uma longa história de isolamento uns dos outros, tanto geograficamente quanto linguisticamente, terão desenvolvido maiores diferenças em suas respectivas culturas.

O casamento inter-racial, portanto, geralmente significa que alguém está se casando com alguém de uma cultura diferente.

Portanto, há ‘questões de sabedoria’ a serem consideradas. Diferenças culturais podem surgir mesmo quando duas pessoas são da mesma ‘raça’, por exemplo, um típico inglês se casando com um típico russo.

Mesmo aqueles que falam a mesma língua, como americanos e australianos, costumam se surpreender com o quão grandes podem ser as diferenças culturais.

As diferenças culturais podem enriquecer muito a vida de ambas as pessoas, mas também podem trazer um conjunto único de problemas.

Casais sábios o suficiente para buscar aconselhamento sobre vários assuntos antes do noivado também devem considerar essas coisas.

Ajuda pode ser capaz de antecipar os tipos de problemas que podem surgir e trazê-los à tona. A intenção é tentar minimizar os problemas caso o casamento prossiga.

  1. O dogma da ‘pureza racial’

Uma das questões na forma como as pessoas veem o casamento inter-racial tem, penso eu, a ver com equívocos sobre a ideia de uma chamada ‘raça pura’.

Peter Sparrow disse em uma de suas palestras: “Adão e Eva eram os mestiços definitivos!”

Quando você pensa sobre isso, ele estava absolutamente certo. O problema é que fomos condicionados a pensar em populações geneticamente empobrecidas como “puras” no sentido de “melhores”.

Na verdade, são as combinações ‘mestiço’ em animais e humanos que têm a maior riqueza genética, mais como os originais que Deus criou diretamente.

Quando começamos com a história real da humanidade dada na Palavra de Deus, vemos porque não há barreiras bíblicas ou biológicas para o casamento inter-racial.

Uma boa ilustração disso envolve as raças de cães domésticos.

Começando com uma população de cães ‘mestiços’, os criadores conseguiram selecionar muitas raças ‘puras’ diferentes – variedades tão diferentes quanto, digamos, os dinamarqueses são dos chihuahuas.

Mas ao isolar certas características, os criadores tiveram que ignorar outras. Assim, ao criar para ‘Chihuahua-ness’ (incluindo ‘pequeno’), alguns dos genes para ‘Dogue Alemão’ (como ‘enormeza’) foram perdidos no processo – e vice-versa.

Portanto, se todos os cães do mundo deixassem de existir, exceto os chihuahuas, nunca mais seria possível criar algo como um Dogue Alemão.

Para “recriar” um Dogue Alemão, seria necessária a riqueza genética e a variedade daquela população mestiça original.

Portanto, as raças ‘puras’ são, de fato, populações reduzidas e geneticamente esgotadas.

Eles são mais especializados, mas também menos capazes de variar e se adaptar por seleção por causa do empobrecimento genético.

Os cães mestiços, têm uma chance muito menor de ter essas doenças, porque muitos são geneticamente recessivos – uma cópia saudável do gene substituirá um gene doente.

Como as doenças também costumam ser específicas da raça, até mesmo a criação de dois cães de raça pura de raças diferentes normalmente produzirá descendentes muito mais saudáveis ​​do que um acasalamento de raça pura.

Aqueles cães que chamamos de “vira-latas” terão menos ocorrências de doenças, além de viverem um pouco mais, em média.

Da mesma forma em populações humanas; Adão e Eva não poderiam ter, como muitas vezes são retratados, pele clara com olhos azuis e cabelos loiros, ou não poderiam ter dado origem a todas as diferentes variedades de humanos.

Eles provavelmente estariam “no meio do caminho” na maioria das características, proporcionando assim a grande variedade observada em seus descendentes. 

  1. Os gêmeos de dois tons

O caso de gêmeos de dois tons (um branco e outro moreno), em coisas como tom de pele, cabelo e cor dos olhos, eles provavelmente eram de pais de castanhos médios.

Os descendentes de pessoas que têm uma dotação genética tão rica podem então expressar uma grande variedade de variações à medida que esses genes se recombinam.

O sombreamento de sua pele pode variar de ‘branco’ a ‘preto’ e todos os tons intermediários.

Isso é lindamente ilustrado no exemplo de ‘gêmeos de dois tons’ como as meninas que mostramos.

As duas lindas meninas gêmeas de 9 anos mostradas foram capazes de expressar esse incrível nível de variedade em uma geração porque sua mãe e seu pai (foto) são eles próprios o produto de casamentos ‘mistos’.

Em suma, quando duas pessoas de raças diferentes se casam, elas ganham uma maior riqueza e variedade em seus genes, mais próximos do original criados por Deus.

  1. Busca da raça melhorada;

A Eugenia – a teoria que busca uma “raça melhorada” ainda vigora no mundo moderno com contornos mais sutis, ela permanece presente na sociedade, ocultada por uma nova roupagem ideológica.

Foi o Movimento Eugenista que emprestou suas ideias ao Nazismo e fundamentou teorias de pureza racial. As principais consequências do movimento foram:

  • o nazismo;
  • a esterilização da população pobre e negra nos EUA;
  • a criação da Planned Parenthood e a industrialização do aborto.

O movimento da Eugenia, fundado pelo primo de Darwin, Francis Galton[23], sustentava que a chave para o aperfeiçoamento humano estava em controlar quem poderia se reproduzir com quem.

A ideia era melhorar a raça eliminando características indesejáveis ​​e proibindo a mistura entre “raças”. Ele estava completamente errado em sua ciência.

Como é triste que tantos, inspirados pela evolução, ou por outros que o foram, tenham colocado tanta paixão fanática em preservar sua “raça pura” particular.

Muitos mataram, e até morreram voluntariamente, por esta ‘causa’. Uma vez que alguém o vê pelo que é – sua raça geneticamente esgotada – não soa como uma causa pela qual vale a pena perder tempo, muito menos morrer. As ditas raças melhoradas na verdade são as mais fracas e empobrecidas com perdas genéticas significativas.

CONCLUSÃO:

Quando começamos com a história real da humanidade dada na Palavra de Deus, vemos porque não há barreiras bíblicas ou biológicas para o casamento inter-racial.

Na verdade, há aspectos positivos nisso. Como os cônjuges em tal casamento geralmente serão menos parentes do que dois do mesmo grupo étnico, eles provavelmente estão introduzindo maior variedade genética em seus descendentes.

Além disso, a prole tem menos probabilidade de herdar defeitos genéticos de seus pais.

O que a ciência já ensinou errado, e já encontrou a verdade mais recentemente, mas muitos praticam seus erros, revestindo com novos conceitos.

Já as Escrituras, estava certo desde o começo. Ela nunca vai errar. Ela não contém erro científicos.

Salmos 119:160 “A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre”.

As Escrituras foi o primeiro e único documento da humanidade que proibiu o racismo desde o livro de Genesis na Criação.

[1] This article is from Creation 33(3):52–53, July 2011, parte deste sermão está baseado no artigo do Dr Carl Wieland, disponível em: https://creation.com/slavery-one-drop-of-blood acesso em 13/12/2022

[2] Disponível em: https://www.worldhistory.org/article/629/slavery-in-the-roman-world/ acesso em 13/12/2022

[3] Disponível em: https://www.capitalismmagazine.com/2001/01/black-slavery-is-alive-in-2001/ acesso em 13/12/2022

[4] Ela designa hoje um grupo linguístico norte-africano, e os falantes do berbere são indivíduos pertencentes a um conjunto de tribos que falavam ou falam ainda dialetos com base comum, a “língua” berbere.

[5] https://creation.com/slavery-one-drop-of-blood

[6] W. Williams (um economista afro-americano), Black Slavery is Alive in 2001, disponível em: https://www.capitalismmagazine.com/2001/01/black-slavery-is-alive-in-2001/ acesso em 13/12/2022

[7] Isso era para tornar Adão o progenitor apenas da ‘raça branca’. Assim, esses supostos pré-adamitas eram os ancestrais de todos os outros grupos, que poderiam ser rotulados como subumanos. Por não pertencer à linhagem adâmica, também excluía a possibilidade de sua salvação por meio de Jesus Cristo, o ‘Redentor Parente’ (Isaías 59:20) e ‘o Último Adão’ (1 Coríntios 15:45).

[8] É claro que não houve este tipo maldição sobre cão, e nenhuma menção à cor da pele associada ao relato sobre a maldição de Canaã, filho de cão.

[9] Na Austrália de hoje, a ‘gota’ pode servir para conferir status de vítima e acesso a vários benefícios, mesmo quando a pessoa tem pouca conexão histórica ou cultural com qualquer grupo aborígine.

[10] Medos, D., Pessoas de cor que nunca se sentiram negras: rótulo racial surpreende muitos imigrantes latinos, The Washington Post , p. A01, 26 de dezembro de 2002.

[11] ABC News , Um dos gêmeos é branco, o outro é negro – os pais dos gêmeos têm mães brancas e pais negros, abcnews.go.com/GMA/story?id=1813509 ,

[12] O pigmento responsável pela ‘cor’ da pele é a melanina. Se tivermos muito desse pigmento, somos muito escuros (‘pretos’). Se não tivermos muito desse pigmento, nossa tez ficará clara (‘branca’). Veja The Creation Answers Book , capítulo 18 : ‘Como surgiram as diferentes “raças”?’, Creation Ministries International, Brisbane, Austrália, 2006

[13] https://abcnews.go.com/GMA/story?id=1813509

[14] Disponível em: https://creation.com/all-one-people acesso em 13/12/2022

[15] https://edition.cnn.com/2015/03/03/living/feat-black-white-twins/index.html

[16] Pearson, M., gêmeos do Reino Unido chamam a atenção: um é branco, o outro preto, CNN.com, 4 de março de 2015.

[17] Disponível em: Veja Batten, D., (Ed.), Creation Answers Book , 6ª Edn ., Ch. 18, Creation Book Publishers, 2014; Creation.com/s/10-2-505.  Para mais detalhes, veja Wieland, C., One Human Family , Ch. 2, Creation Book Publishers, 2011; Creation. com/s/10-2-578.

[18] https://edition.cnn.com/2015/03/03/living/feat-black-white-twins/index.html

[19] Texto do Dr Carl Wieland, disponível em: https://creation.com/bible-interracial-marriage acesso em 14/12/2022

[20] van Niekerk, E. , Ernst Haeckel: uma testemunha hostil à verdade da Bíblia , creation.com/haeckel2, 3 de março de 2011

[21] O conjunto total de cópias de todos os genes em uma população é conhecido como seu pool gênico. O pool gênico recebe esse nome a partir da ideia de nós estamos essencialmente selecionando todas as cópias do gene — para todos os genes — dos indivíduos de uma população e despejando em um grande pool comum.

[22] Linton, R., A Árvore da Cultura , Alfred A. Knopf, Nova York, p. 9, 1955.

[23] Grigg, R., Eugenia … morte dos indefesos: O legado do primo de Darwin, Galton , Creation 28 (1):18–22, 2005; Creation.com/eugenics.