Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 56 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 34).  Gn 1:26-28: Os abolicionistas cristãos. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 26/01/2022.

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INTRODUÇÃO

Em seu livro “Christianity on Trial”, (Cristianismo sob julgamento) os jornalistas Vincent Carroll e David Shiflett não hesitam em confrontar as tragédias que foram perpetradas ao longo dos tempos em nome do cristianismo.

Eles argumentam que a indulgência atual da retórica anticristã em nossa cultura não envolve apenas mau gosto, mas também visão limitada e analfabetismo histórico intencional.

Carroll e Shiflett consideram desapaixonadamente a acusação contra o cristianismo – especificamente a que justificou o racismo, a misoginia (ódio ou aversão às mulheres) e o machismo.

Essas acusações encorajaram a ignorância e promoveram a destruição do meio ambiente e até justificaram o genocídio de milhões.

Então, em uma narrativa cheia de elegância intelectual e vivacidade eles respondem a essas acusações infundadas e desonestas.

Mostrando como de fato a tradição cristã não apenas injetou moralidade em nossa ordem política, mas suavizou práticas brutais e superstições confinantes, criou a base para a investigação intelectual e criou a caridade e a benevolência!

O livro desafia os leitores – a questionar o fanatismo anti-religioso; que prospera em nosso mundo intelectual e a reavaliar o papel do cristianismo não apenas como fonte de consolo, mas de iluminação e libertação humana também.

Vejamos citações do livro.

“Para ser claro, as mulheres desfrutavam de status mais alto e mais autonomia entre os cristãos do que entre os pagãos, e podiam esperar um tratamento melhor de seus maridos”.

“As mulheres pagãs romanas eram “três vezes mais propensas do que as cristãs a se casarem antes dos 13 anos”, segundo o sociólogo Rodney Stark, isso era uma causa frequente de morte para as mulheres da época)”.

“Os grandes espetáculos imperiais podiam mobilizar milhares de pares de combatentes, para não mencionar todos os tipos de animais e feras selvagens – cães, leões, ursos, touros lutando entre si, ou humanos, até a morte”.

“Os cristãos deploravam esse entretenimento, e não apenas porque sempre havia a chance de que eles mesmos um dia acabassem como presas. Em vez disso, eles sentiram repulsa pela forma como esse espetáculo degradava a vida humana.”

“Os meninos eram eliminados quando eram deformados; meninas quando eram inconvenientes. O resultado foi uma sociedade – não apenas na Itália, mas no Mediterrâneo oriental e no norte da África – em que os homens superavam as mulheres em 30% ou mais.

A maioria das famílias simplesmente se recusava a criar uma segunda menina.

Considere as instruções escritas por um homem chamado Hilarion para sua esposa grávida por volta do ano em que Jesus nasceu: “Se você tiver uma criança, se for menino, guarde-a, se for menina, descarte-a.”

“Tais ordens eram tão comuns, tão corriqueiras, que não exigiam uma única palavra de justificativa.

Os cristãos, por outro lado, tinham uma atitude totalmente diferente: bebês do sexo feminino deveriam ser acarinhados igualmente com os do sexo masculino como presentes de Deus”.

Os conceitos de misericórdia e humildade não foram apenas desprezados na cultura pagã, eles foram ridicularizados por homens do mais alto aprendizado.

A ideia de que Deus nos colocou na terra para amar uns aos outros – que o dever da caridade demoliu as fronteiras da família e da comunidade – era radicalmente ofensiva para muitos pagãos bem-nascidos”.

Sem o cristianismo o conhecimento de misericórdia, bondade e generosidade seria desconhecido da humanidade. A cultura ocidental foi criada a partir desses valores morais e influenciou outras culturas em todo o mundo.

O mesmo foi verdade com a Escravidão. Foram os cristãos e somente os cristãos que lutaram pelo fim da escravidão no mundo.

As forças antiescravagistas nos EUA foram influenciadas pelo Arminiano William Wilberforce (1759-1833), que lutou incansavelmente por 50 anos contra a escravidão na Grã-Bretanha, baseando sua oposição na moral bíblica. E com eles também outros.

  1. OS ABOLICIONISTAS CRISTÃOS.
  2. Granville Sharp: Sociedade Bíblica.

Outro proeminente ativista antiescravidão na Grã-Bretanha foi Granville Sharp (1735-1813).

Ele foi um teólogo bíblico, estudioso notável de grego e hebraico, ele publicou um estudo detalhado e preciso, descobrindo uma regra de gramática que é aceita pela maioria dos tradutores da Bíblia hoje e agora leva seu nome.

Muitas traduções existentes ignoraram essa regra[1], assim, como ele apontou, obscureceram a divindade de Cristo em lugares como Tito 2:13 e 2 Pedro 1:1, que deveria dizer “Nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo”.

Granville Sharp, foi o principal responsável por uma lei que dizia que um escravo se tornava livre a partir do momento em que pisava em território inglês e fundou uma sociedade para a abolição da escravidão.

Desde quando o imperador Carlos V[2] do sacro império romano; autorizou o envolvimento da Europa no comércio de escravos em 1519 até o tempo de Sharp em 1750, já havia sido transportando pelas águas do atlântico, mais de 11 milhões de escravos.

Sharp foi co-fundador da primeira SOCIEDADE BÍBLICA[3] Britânica e estrangeira e da Sociedade para a Conversão dos Judeus.

Foi a ramificação dessa sociedade em 1831 que surgiu a SOCIEDADE BÍBLICA TRINITARIANA. Esse foi o texto usado pelo plano de leitura criado por McCheyne em 1842.

A Sociedade Bíblica; foi formada em 7 de março de 1804 por um grupo de pessoas, incluindo William Wilberforce e Thomas Charles, para incentivar a “maior circulação e uso” das Escrituras.

Foi a distribuição de bíblias e a pregação de John Wesley (1703-1791); que levou a sociedade a entender que a Escravidão era pecaminosa. E isso acabou influenciando o parlamento e a realeza.

Sharp trabalhou na defesa jurídica de vários escravos nos tribunais e foi procurado por vários negros para ajudassem em suas defesas contra injustiças.

Em 1769, Sharp foi o primeiro jurista a publicar o primeiro tratado na Inglaterra atacando a escravidão. Ele escreveu mais de 61 obras literárias.

No primeiro tratado, ele argumenta que “as leis da natureza” garantem igualdade a todos os seres humanos, independentemente de quaisquer leis artificiais impostas pela sociedade e isso era algo inédito sendo publicado.

Depois publicou outros tratados;

As Justas Limitações da Escravidão e a Lei da Obediência Passiva (1776).

A Lei da Obediência Passiva, ou submissão cristã a danos pessoais; em que é mostrado que os vários textos das Escrituras que ordenam a submissão total de servos ou escravos a seus senhores, e que os senhores não podem autorizar estes a exigir uma servidão involuntária, nem maltratar seus escravos.

A Lei da Retribuição (1776) A Lei da Retribuição; ou, uma séria advertência à Grã-Bretanha e suas colônias, fundada em exemplos inquestionáveis ​​da vingança temporal de Deus contra tiranos, proprietários de escravos e opressores.

A justa limitação da escravidão nas leis de Deus, em comparação com as reivindicações ilimitadas dos comerciantes africanos e proprietários de escravos americanos britânicos (1776)

A Lei da Liberdade, ou, Lei Real, pela qual toda a humanidade certamente será julgada! Sinceramente recomendado à séria consideração de todos os proprietários de escravos e traficantes de escravos (Londres, 1776)

O Sistema de Direito Colonial, comparado com as Leis Eternas de Deus; e com os princípios indispensáveis ​​da Constituição inglesa. [Extrato de uma carta datada de 3 de outubro de 1806, sobre a maldade … de tolerar a escravidão, etc.] (Londres, 1807)

Todos esses argumentos jurídicos em apenas alguns anos depois, seriam descritos como ‘os direitos do homem’.

Ele também condena os contratos de escravos porque a liberdade de um homem não pode ser igualada em valor por nada.

A essa altura, a Grã-Bretanha controlava a maior parte do comércio transatlântico de escravos, e o comércio triangular baseado na escravidão era importante para a economia britânica.

Sharp se aliou aos Quarks(que já lutavam pela abolição), e travou muitas lutas para defender vários escravos em tribunais Britânicos. Ele se opôs a corrupção de Juízes que eram comprados pelos donos dos escravos.

Ele denunciou os maus tratos aos escravos por seus senhores. Denunciou a desumanidade e sofrimento no transporte dos navios negreiros.

Um navio negreiro com superlotação, onde 132 pessoas descartadas e jogadas ao mar, para economizar agua potável[4], e abafado o caso para não pagar o seguro dos escravos aos compradores.

Quando Sharp soube que o Ato de Abolição havia finalmente sido aprovado por ambas as Casas do Parlamento e recebido aprovação real em 25 de março de 1807, ele caiu de joelhos e fez uma oração de ação de graças.

Ele estava agora com 71 anos e sobreviveu a quase todos os aliados e oponentes de suas primeiras campanhas.

Ele recebeu uma carta intitulada “O Discurso de Agradecimento dos Filhos da África ao Honorável Granville Sharp”, elogiando-o por seu serviço à comunidade negra, sugerindo que seus tratados fossem coletados e preservados.

Ele foi considerado o grande velho da luta pela abolição e, embora uma força motriz em seus primeiros dias, seu lugar foi posteriormente ocupado por outros como Thomas Clarkson, William Wilberforce e o grupo dos 12 (Clapham)[5]

Sharp, no entanto, não viu a abolição final, pois morreu em 6 de julho de 1813

  1. Thomas Clarkson (1760-1846).

Outro ativista muito importante foi Thomas Clarkson (1760-1846), um anglicano evangélico que se interessou pela questão quando estava em Cambridge em 1785.

Naquele ano, ele ganhou um concurso de redação em latim com um ensaio chamado É lícito escravizar o povo? Sem consentimento? Sua pesquisa detalhada o convenceu da imoralidade e dos horrores da escravidão.

No ano seguinte, ele traduziu este ensaio para o inglês sob o título ‘Um ensaio sobre a escravidão e o comércio da espécie humana, particularmente a africana’, traduzido de uma dissertação latina.

Este ensaio foi muito influente na fundação do Comitê para a Abolição do Tráfico de Escravos logo depois, em 1787.

Também nesse ano, escreveu o panfleto: Uma Visão Resumida do Tráfico de Escravos e das Prováveis Consequências de Sua Abolição.

Ele era um adversário muito corajoso, desde o início daquele ano, ele foi atacado em Liverpool por uma gangue de marinheiros que haviam sido pagos para assassiná-lo, e ele escapou com vida.

Ele visitou vários países envolvidos com o trafico de escravos para tentar convencer seus lideres a para com o comercio de escravos, e levantados dos horrores da escravidão e depois publicando.

Ele escreveu cartas aos cristãos professos nos Estados do Norte da América, que não tinham e nunca tiveram alguma preocupação pratica com a abolição da escravidão.

  1. Consequência da lei anti-tráfico de escravos

A Lei para a Abolição do Tráfico de Escravos de 1807 não aboliu a escravidão, apenas o comércio de escravos.

Somente em 1887, a escravidão foi abolida oficialmente no Brasil. Oitenta anos antes, o parlamento inglês havia proibido o transporte de escravos em suas embarcações. Assim, a campanha de Wilberforce não havia acabada.

A lei porém, permitiu que a marinha britânica declarasse navios de transporte de escravos como equivalentes a piratas e os capturasse para libertar os escravos e possivelmente executar a tripulação.

Isso seria o que alguns historiadores[6] chamam de ‘imperialismo ocidental’. Foi também um exemplo de ‘imposição da moral sobre os outros’.

Sem o poder da espada conforme descrito nas escrituras em Romanos 13, não seria possível fazer a lei ser cumprida.

Relacionado a isso, o filme de Stephen Spielberg Amistad (1997), embora dramatize eventos relacionados a um motim de escravos na vida real em um navio real com esse nome, retrata com precisão um típico oficial da marinha britânica, o desgosto total do capitão Fitzgerald pela escravidão.

O filme termina com este capitão encontrando a Fortaleza dos Escravos de Lomboko em Serra Leoa, África, onde os escravos haviam embarcado, enviando sua tripulação de Royal Marines para capturar os proprietários do forte e libertar os cativos, depois explodindo-o em pedaços com o canhão do navio.

No entanto, nem isso impediu o comércio, pois alguns capitães jogavam os escravos ao mar se avistassem a Marinha.

Isso também foi retratado no Amistad, embora não haja evidências de que tenha acontecido naquele navio em particular.

Mas a ‘Lei de Abolição da Escravidão’ foi aprovada em 1833. Isso tornou a escravidão ilegal e exigiu que os escravos fossem libertados (imediatamente para crianças menores de 6 anos, enquanto aquelas com mais de 6 anos seriam parte escravas e parte livres por mais quatro anos e receberiam salários).

Felizmente, Wilberforce viveu para ver isso. Ele ficou gravemente doente com gripe quando, em 26 de julho de 1833, soube com muita alegria que esse ato havia passado na leitura final na Câmara dos Comuns.

Três dias depois, ele morreu. Um mês depois disso, o Parlamento aprovou a lei.  E a Inglaterra forçou os países que faziam comercio com ela que acabassem com a escravidão.

  1. Ensinamentos e aplicações bíblicas

Não deveria ser muito surpreendente que Wilberforce e seus aliados cristãos tenham um compromisso bíblico tão forte. De fato, a oposição é fundamentada no relato da Criação de Gênesis.

Deus criou um homem e uma mulher à Sua imagem, e deu à humanidade domínio sobre o resto da criação, não sobre outros humanos (Gênesis 1:26-28).

E Gálatas 3:28 ensina explicitamente a igualdade fundamental dos seres humanos na natureza.

“Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.

A Bíblia proíbe explicitamente o tipo de escravidão que existia na América antes da guerra civil (1861 a 1865) e o comércio de escravos relacionado, como será visto.

Embora muitos cristãos professos defenderam a Escravidão, e o comercio de escravos, usando o argumento econômico e os textos bíblicos onde diz que os escravos devem ser tratados com dignidade.

II A Oposição a Wilberforce.

A luta de Wilberforce contra a escravidão tem muito a nos ensinar hoje, porque muitas das táticas de oposição são muito semelhantes às que os anticristãos usam hoje (‘portanto, não há nada de novo debaixo do sol’ Eclesiastes 1:9).

Foram várias as categorias de oposição usadas contra Wilberforce e seus alidados.

  1. Visão de mundo antibíblica

Como apontado por historiadores[7] sérios que filósofos pagãos, como Aristóteles, consideravam algumas pessoas como escravos naturais.

Os filósofos ‘iluministas’ hostis ao cristianismo, como David Hume e Voltaire, acreditavam na inferioridade das pessoas de pele escura, e a teoria da evolução piorou isso, produzindo o racismo.

Além disso, e um choque para os céticos, declarações como “As coisas chegaram a um bom final quando a religião pode invadir a vida pública” foram usadas pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Lord Melbourne, no século XIX, para apoiar o status quo da escravidão.

Isso não soa como algo confortável na boca de um representante da ACLU (a mal falada; a chamada União Americana pelas Liberdades Civis)?

Eles não se importavam com a igualdade de natureza ensinada na em toda a Bíblia.

  1. ‘Mantenha a religião fora da política’

Esta é provavelmente a armadilha mais comum em que os cristãos podem cair hoje e ser enganado. Mas Wilberforce enfrentou exatamente as mesmas atitudes.

Por exemplo, William Lamb, também conhecido como Lord Melbourne (1779–1848), futuro primeiro-ministro do Reino Unido e mentor da rainha Vitória, que defendia a escravidão disse:

“As coisas chegaram a um belo passo quando a religião é permitida invadir a vida pública.’

Pois pra ele a religião não deveria invadir a vida pública, ele disse isso para a apoiar o status quo da escravidão, como se ela tivesse base bíblica.

Isso não soa como algo confortável na boca de um representante da ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis).

Da mesma forma Willoughby Bertie, 4.º Conde de Abingdon (1740-1799) disse: “A humanidade é um sentimento privado, não um princípio público sobre o qual agir”. Ou seja, cada um faz o que quer.

Assim, os políticos PRÓ-ABORTO que dizem coisas grosseiras como ‘Mantenha seus rosários longe dos meus ovários’ não estão dizendo nada de novo.

Mas, na realidade, slogans fáceis como ‘Não gosta de abortos? Não tenha um!’ são tão imorais quanto ‘Não gosta de escravidão? Não possua escravos!’

  1. Acusações de hipocrisia

Esta é uma tática comum hoje. É um tipo de (circunstancial[8]) ad hominem (‘à pessoa’).

Essa tática não refuta uma posição em si, mas pode desacreditar seus proponentes e, portanto, sua posição por associação.

Wilberforce teve que enfrentar essa acusação, mas não foi nem um pouco fundamentada (ele certamente nunca teve escravos!).

O almirante Lord Nelson (1758–1805) mostrou que, embora fosse um brilhante estrategista naval, era um péssimo lógico.

Ele escreveu de seu carro-chefe Victory para detonar ‘a doutrina condenável de Wilberforce e seus aliados hipócritas!’

O duque de Clarence afirmou na Câmara dos Lordes que ‘os promotores da Abolição eram fraudes ou hipócritas!’

O rei George III declarou que Wilberforce e seus aliados eram ‘hipócritas e não confiáveis!’

Hoje, muitas vezes descobrimos que os cristãos são acusados de hipocrisia, quer eles mereçam ou não. No entanto, ‘a hipocrisia é o elogio que o vício presta à virtude’.

Alguns dizem que o cristianismo deve estar errado por causa de todos os hipócritas da igreja!’

Como mostrado, quando alguns de seus líderes falham em viver de acordo com seus ensinamentos, eles causam grande dano a si mesmos e aos outros.

Assim, até mesmo suas falhas demonstram como esses ensinamentos teriam sido bons se fossem colocados em prática.

É um contraste com o ponto cego que os anticristãos têm em relação à hipocrisia em suas próprias fileiras.

Eles muitas vezes não vivem consistentemente por seus próprios ensinamentos, mas no caso deles é uma coisa boa, porque os ensinamentos são péssimos.

Por exemplo, Peter Singer, o ‘ético’ e ateu, professor de Princeton[9]; que apoia o infanticídio, a eutanásia e a bestialidade, não queria sua própria mãe morta quando ela desenvolveu Alzheimer.

Assim, sua hipocrisia mostrou quão diabólicas suas teorias realmente são, e é uma coisa boa para sua mãe que Peter seja um filho melhor do que um ateu éticista.

Da mesma forma, o ateu Richard Dawkins rejeita o certo e o errado objetivos, mas ainda quer denunciar criacionistas e pró-vida como ‘errados’.

E considere aqueles acadêmicos pós-modernistas que afirmam que a linguagem não tem significado objetivo, mas está nos olhos de quem vê.

Eles chorariam lamentavelmente se o contador da universidade decidisse não pagá-los, alegando que ele considerava que o contrato salarial deles significava que eles trabalhariam de graça.

Os oponentes de Wilberforce também não estavam acima desse tipo de argumento. No caso de Wilberforce, os ataques se concentrariam em sua baixa estatura (ele tinha apenas (152 cm) de altura).

James Boswell (1740–1795), mais conhecido por sua fascinante biografia do Dr. Johnson (1709–1784), autor do primeiro dicionário de inglês, escreveu o seguinte ‘poema’:

Odeio seu pequeno sorriso de escárnio

Seu olhar atrevido e autossuficiente.

Vá embora, para vergonha

Tu anão com grande nome retumbante.

Os ateus hoje tem uma linguagem inflamatória. Ouça o comentário de Richard Dawkins sobre Nadia Eweida (a funcionária da BA [British Airways] que se recusou a tirar sua cruz [por isso foi suspensa]): ‘ela tinha um dos rostos mais estúpidos que eu já vi’.

Falando de hipocrisia anti-cristã, a Associação Humanista alegou que a pequena cruz da Sra. Eweida era ‘ofensiva’ para não-cristãos, mas eles permitiam roupas indianas e muçulmanas muito visíveis.

E ela é uma cristã copta cuja cruz é muito importante para ela por causa da perseguição em sua terra ancestral do Egito.

CONCLUSÃO:

Nunca poderemos separar nossa fé de nossa vida pública. Será a existência dela ou a falta dela quem vai influenciar toda a sociedade.  Quando a sociedade viveu sem o cristianismo ela produziu toda sorte de males morais.

Como disse sarcasticamente o Lord Melbourne, pró-escravidão, em oposição a Wilberforce. “As coisas chegaram a um bom resultado quando a religião foi autorizada a invadir a vida pública”.

Sempre que o verdadeiro cristianismo for vivido ela vai trazer todo tipo de benefícios para sociedade.

Somente o evangelho de jesus Cristo; pode produzir as transformações que o homem precisa.

[1] Em grego, existe uma regra gramatical conhecida como Regra de Granville Sharp. A regra de Granville Sharp se aplica quando dois substantivos singulares (que não são nomes próprios) são conectados por “e”, 1 e quando apenas o primeiro desses dois substantivos tem um artigo definido antes dele.

Quando essa construção aparece, a Regra de Granville Sharp determina que os dois substantivos se apliquem ao mesmo sujeito, com o segundo substantivo fornecendo mais informações sobre o primeiro substantivo. O significado desta regra gramatical grega é visto em Tito 2:13 e 2 Pedro 1:1

Em Tito 2:13, a regra de Granville Sharp exige que interpretemos a frase “nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo”, como uma referência à mesma pessoa e não a duas pessoas separadas. Ou seja, o “Grande Deus e Salvador” refere-se a Jesus Cristo.

Da mesma forma, em 2 Pedro 1:1, “nosso Deus e Salvador” refere-se a Jesus Cristo. Esses dois versículos ensinam claramente que Jesus Cristo é Deus e salvador — uma referência clara à divindade de Jesus Cristo.

[2] perante o qual Martinho Lutero fez sua defesa “Minha consciência está cativa da Palavra de Deus)

[3] Uma sociedade leiga protestante interdenominacional com representantes internacionais em Londres, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira estava principalmente preocupada em tornar as traduções vernáculas das Escrituras disponíveis para pessoas de todas as raças a um preço que pudessem pagar. Também ofereceu assistência financeira a sociedades bíblicas em outros países.

[4] Descobriu-se que Luke Collingwood, mestre do navio negreiro Zong, ordenou que 132 pessoas escravizadas fossem jogadas ao mar para a morte, a fim, segundo ele, de economizar água potável.

[5] Doze homens cristão e influentes; que formaram o Comitê para a Abolição do Comércio de Escravos Africanos.

[6] Dr. Sowell

[7] A Review of Christianity on Trial: Arguments Against Antireligious Bigotry por Vincent Carroll & David Shiflett

[8] O argumento ad hominem abusivo ocorre quando é feita uma acusação direta contra o caráter do indivíduo, colocando em dúvida sua credibilidade através desse ataque. Ou seja, atacar as circunstâncias de uma pessoa, em oposição ao ad hominem abusivo, atacar o caráter da pessoa, etc

[9] Universidade de Princeton, fundada em 22 de outubro de 1746 (276 anos), com fundamentos calvinistas; onde Jonathan Edwards em 1758 foi eleito seu presidente. Hoje se tornou uma universidade, liberal, ateísta e evolucionista, que tem destruído a fé de muita gente.