Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 33 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 11).  Gn 1.27: O aborto: A cultura da morte. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 28/07/2021.

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INTRODUÇÃO

A obra-prima poética do século 14 de Dante Alighieri, A Divina Comédia, não é apenas uma obra de gênio literário – é também um roteiro espiritual.

Ao contrário de nossa era de relativismo turvo, a visão de Dante é dura. Existe o bem e o mal. Homens e mulheres podem escolher livremente entre os dois.

As pessoas que morrem em estado de graça vão diretamente para o céu. Pessoas que morrem sem arrependimento vão para o inferno, para sofrer uma eternidade de tormento.

O princípio do inferno dantesco é o CONTRAPASSO[1], segundo o qual as punições aplicadas são adequadas às transgressões terrenas dos pecadores.

Aquilo que eles pecaram contra Deus em vida, se torna o instrumento de sofrimento durante a “segunda morte” de sua alma, a separação permanente do Criador e, portanto, de toda esperança – que os condenados são admoestados a abandonar ao passar pelos portões sombrios do mundo subterrâneo.

Assim, por exemplo, aqueles que acumularam dinheiro em vida estão condenados a lutar inutilmente por dinheiro no inferno, enquanto os violentos são fervidos no sangue inocente que derramaram.

Há uma simetria, Dante está dizendo, entre o mal que fazemos na carne e a recompensa que é nossa na perdição.

No inferno dantesco, os luxuriosos sofrem as mais leves penalidades por seus pecados.

Paolo e Francesca, os amantes condenados cujas paixões indisciplinadas na terra os levaram a serem apanhados para sempre em um turbilhão no submundo, são jogados na companhia um do outro, em pares, mas sem acesso ao divino e alienados um do outro, trancados dentro a prisão de seu próprio pecado.

Muitos ficam surpresos ao descobrir que Dante coloca os pecadores sexuais no reino superior do inferno, muito distantes dos piores pecadores lá embaixo. Mas o que o poeta renascentista pensaria hoje?

O que poderia parecer um contrapasso Inferno em uma era de pornografia, aborto, esterilização, robôs sexuais e a “cultura do namoro”?

Dante pode observar que o inferno que merecemos na vida após a morte já está, pelo menos em parte, conosco.

Uma leitura dantesca da revolução sexual mostra-nos que existe um amplo contrapasso, uma paridade de pecado e sofrimento, em ação no mundo de hoje.

Considere o aborto. Um filho é uma escolha: a escolha de Deus. Nunca sabemos quem Deus nos enviará. Cada nova vida é um mistério, um milagre, uma graça, uma surpresa.

No entanto, às centenas de milhões em todo o mundo, jogamos esses presentes fora.

Queremos controlar tudo, ser mestres da contingência e da Criação de Deus; para estar no comando, devemos rejeitar a intervenção de Deus na forma de uma nova vida.

O mundo que isso cria é indescritivelmente estéril e triste. CS Lewis disse que sua conversão do ateísmo à crença ocorreu quando ele percebeu que havia sido “SURPREENDIDO PELA ALEGRIA”.

A alegria nunca é planejada. A alegria vem, inexplicavelmente, do sacrifício. Livre-se do sacrifício e da alegria.

Livre-se dos bebês – pequenos pacotes de demandas e sacrifícios exigidos – e você apagará a alegria do mundo.

Considere agora como este mundo sem alegria tenta produzir alegria de imitação por meio do artifício humano.

Em nossa tristeza por termos rejeitado a graça de Deus, recorremos à falsa companhia: a estrela pornô, o caso de uma noite, a boneca sexual.

O contrapasso dantesco atravessa o coração da revolução sexual. Nosso mundo de ódio, egoísmo e desprezo por nossos semelhantes é a tentativa da busca de uma alegria que substitua a alegria e a liberdade de conhecer a Deus.

O aborto não nos fez felizes; em vez disso, deu início a um INFERNO DE DESESPERO. Nos tornamos escravos de coisas muito piores do que nossas paixões mesquinhas.

Aparentemente presos à fria lógica do assassinato pela liberdade, destruímos nossos filhos para garantir a liberdade das demandas que o sexo impõe à pessoa humana.

Ansiamos por companheirismo, mas declaramos genocídio contra nossos filhos e filhas que ainda não nasceram.

A quem devemos nos voltar quando todas as esperanças foram recusadas? Deus nos enviou a alegria; a cada vez que nasce um bebê, mas nós os jogamos fora com o lixo.

Agora, vasculhamos os detritos de nossa decadente cultura em busca de algum indício de salvação, por mais lamentável que seja.

Cada vez que recorremos à sexo fora do casamento; pornografia; prostituição robôs sexuais ou vídeos ligações anônimas com estranhos que também carregam as feridas internas do niilismo sexual, clamamos no silêncio de nossos corações pela alegria que Deus tentou nos oferecer, mas de quem – nós nos afastamos.

É o CONTRAPASSO – nosso sofrimento está tematicamente relacionado com nosso pecado.

Mas existe uma saída. Em A DIVINA COMÉDIA, o guia de Dante no inferno é o poeta romano Virgílio, que é a personificação da RAZÃO HUMANA. A razão humana é boa, mas só pode nos levar até certo ponto.

Também pode ser distorcida para justificar o tipo de massacre em que agora nos engajamos a serviço de uma “solução” secular para nossa natureza decaída. Dante sabe disso perfeitamente bem.

A luz brilhante da Divina Comédia não é, portanto, nem Dante nem Virgílio, mas Beatriz, que personifica o mistério da sabedoria e do amor divinos.

Beatriz é o guia de Dante para o céu, onde Virgílio – apenas a razão – não pode ir. O amor casto de Dante por Beatriz antes de sua morte prematura e sua contínua devoção a ela depois disso nos mostram como recuperar nossa humanidade.

O amor, como escreveu o apostolo Paulo, e como Cristo mostrou, dá sem pedir nada em troca. A economia da graça depende do sacrifício, da abertura e da confiança.

Não podemos estar no inferno e no céu ao mesmo tempo. É um universo tudo ou nada. Escolhemos Deus – Sua bondade e todo o sacrifício e disposição para aceitar surpresas (e, em última análise, alegria) que vêm com ela.

Ou nos afastamos, presos no CONTRAPASSO DESESPERADOR DO INFERNO que criamos para nós mesmos a partir de algo diferente de Deus

  1. A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO: NINGUÉM ESTÁ MAIS SEGURO

Nosso compromisso de fé de que fomos “feitos à imagem de Deus’; e da defesa PRÓ-VIDA; está nos levando cada vez mais para as câmeras de gás de Hitler, por meio da ditadura PRÓ-ESCOLHA.

  1. Crianças, descartadas como brinquedos indesejados.

Na visão dos defensores da legalização do aborto, as crianças são descartadas como brinquedos indesejados.

Em 9 de setembro de 2008, a Assembleia Legislativa de Victoria, na Austrália considerou um projeto de lei para descriminalizar o aborto.

O que foi proposto é simplesmente horrível e há lições aqui para cristãos e governos em todas as nações democráticas.

Sob um modelo recomendado pela Comissão de Reforma da Lei de Victoria, o governo propôs o seguinte:

Para gravidez com menos de 24 semanas, uma mulher teria permissão para fazer um aborto feito por um médico por qualquer motivo.

Para gravidezes com mais de 24 semanas de gestação (em outras palavras, até o momento do nascimento), o aborto seria legal se um médico determinasse que era necessário prevenir o risco de danos à mulher se a gravidez continuasse.

Como vem sido demonstrado cada vez mais nos países onde o aborto foi aprovado, o “risco” ou dano; “a vida da mãe”; pode incluir fatores que apenas afetam a vida social ou emociona da mulher.

O jornal australiano relatou que:

‘Julian Savulescu, que detém a Cátedra Uehiro de Ética Prática na Universidade de Oxford, disse que a legislação perante o parlamento vitoriano que legalizaria o aborto mediante solicitação antes da 24ª semana de gravidez era falha, porque não dava aos casais liberdade suficiente sobre o número ou o tipo de filhos que eles têm…[2]”.

Ele estava defendendo as interrupções puramente com base no fato de que o sexo do bebê pode ser inadequado para os pais. As Crianças são descartadas como brinquedos indesejados.

  1. Pró-aborto e a “tática de cunha”.

Há um ditado popular que diz: “Abra o portão e os touros vão debandar”.

No início, aqueles que lutavam pelo aborto legalizado; argumentavam que o aborto deveria ser permitido quando a gravidez fosse resultado de incesto ou estupro.

Embora essas sejam circunstâncias trágicas, o fato é que o feto ainda é totalmente humano e tem o direito inalienável à vida.

No entanto, os legisladores da maioria dos países ao redor do mundo concordaram com a validade de tais argumentos.

Em outras palavras, ao usar esses piores casos e cenários incrivelmente raros, os defensores do aborto usaram a emoção para impulsionar mudanças na lei como uma espécie de brecha de argumento.

Mas, além disso, o feminismo desenfreado, apoiado principalmente por celebridades de Hollywood gritando ‘TIRE SUA MORAL DO MEU CORPO’, agora criou um ambiente onde se você se opõe ao aborto por qualquer motivo (religioso ou médico), então você é rotulado como um odiador de mulheres (embora muito mais bebês do sexo feminino são abortados do que os meninos).

Argumentos semelhantes de rotulagem de discriminação são frequentemente usados ​​por vários grupos de lobby LGBTI+.

Além disso, explorando a ignorância médica, os defensores do aborto promovem a ideia de que o feto humano nos primeiros estágios de desenvolvimento não seja totalmente humano.

Na verdade, eles não dizem que o aborto está realmente matando cruelmente um bebê. Abortos prematuros foram sancionados com base em alguns desses argumentos.

Todas essas ideias fazem parte de uma ‘TÁTICA DE CUNHA’. Ou seja, coloque o pé na porta e, uma vez aberta, a loja de doces estará à sua disposição.

Agora, os governos comprometidos com a agenda feminista estão pressionando pelo fim dos “direitos dos nascituros” até o momento do nascimento.

Como chegamos a tal estado? Não há dúvida de que a ampla aceitação da EVOLUÇÃO em nossa cultura, a ideia de que evoluímos dos macacos, está confundindo a questão do que é ser humano.

Muitos acreditam que não somos criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26–28). Mas pensam que evoluímos dos animais. Então onde você traça os limites ao tratar os animais como pessoas e as pessoas como animais.

O LOBBY PRÓ-ABORTO simplesmente usou essa confusão para pressionar pela justificativa para o aborto.

  1. O poder das ideias evolucionistas.

Mas a ideia de que evoluímos dos macacos não é sustentada por evidências científicas – é baseada em especulações e, pior ainda, em argumentos há muito tempo foram abandonados; mas que ainda estão circulando.

Mesmo hoje, alunos do ensino médio e estudantes de medicina ainda estão expostos a fotos das famosas fraudes de Haeckel[3]

Ele montou a fraude: afirmando a ideia de que embriões humanos ‘recapitulam’ sua ancestralidade comum evolutiva, parecendo não ser diferente de talvez um porco, uma galinha, uma salamandra ou o que seja – embora essa ideia seja conhecida como falsa há quase 100 anos.

Não conhecemos nenhum país onde seja legal matar pessoas inocentes. Não posso pegar uma arma ou uma faca e matar outro ser humano.

Então, como é legal matar um ser humano enquanto ele ainda está no útero? Certamente, só pode ser porque o bebê não nascido não é considerado humano.

E não há dúvida de que essa falsa ideia é fruto da IDEOLOGIA EVOLUCIONISTA.

Embora essa possa ter sido uma das razões originais, a ciência médica moderna agora sabe claramente que toda vida humana começa no momento da concepção.

Mas o portão foi aberto e agora o touro está na loja de porcelana causando estragos.

Mesmo muitos pastores, líderes de igreja e cristãos ainda estão enganados em pensar que a vida só pode começar em algum estágio posterior do processo de desenvolvimento.

Na verdade, de acordo com pesquisas, 18% de todos os abortos nos Estados Unidos são realizados em mulheres que se identificam como evangélicas[4].

Como os líderes da igreja aceitaram algumas das ideias errôneas e, desde então, contestadas para justificar o aborto, eles não se posicionaram contra esse mal e agora abriram uma verdadeira caixa de Pandora.

Como o ex-presidente dos EUA Ronald Reagan disse uma vez:

“A verdadeira questão hoje não é quando começa a vida humana, mas, qual é o valor da vida humana?”.

O abortista que remonta os braços e as pernas de um bebê minúsculo para ter certeza de que todas as suas partes foram arrancadas do corpo da mãe dificilmente pode duvidar se é um ser humano.

A verdadeira questão para ele e para todos nós é se aquela minúscula vida humana tem o direito dado por Deus de ser protegida pela lei – o mesmo direito que nós[5].

Infelizmente, outro ex-presidente dos Estados Unidos tinha uma visão diferente. O senador Barack Obama e depois presidente do EUA; concorda com os fanáticos bioeticistas humanistas que o infanticídio deve ser legal. Ou seja, matar uma criança mesmo depois dela nascer.

  1. Lei natural: Matar é errado.

Claro que é sempre errado matar, e a maioria das pessoas sabe disso sem ser informada. Mesmo sem os Dez Mandamentos ou um código moral diferente com uma proscrição semelhante, a Bíblia nos diz que a Lei está escrita em nossos corações (Romanos 2:15).

Mas por que devemos esperar que as pessoas que rejeitaram a Deus sigam a Lei que Ele colocou em seus corações? A Bíblia afirma que os injustos suprimem a verdade pela injustiça (Romanos 1:18).

Esse na verdade é o verdadeiro o poder de uma IDEOLOGIA; que pode fazer com que as pessoas “desliguem” esse botão MORAL OU ÉTICO inerente.

O regime nazista de Adolf Hitler promoveu uma dessas IDEOLOGIAS que fez com que homens e mulheres comuns se tornassem assassinos de milhões de inocentes, porque estavam convencidos de que aqueles que estavam matando eram “menos que humanos”.

Não é surpreendente que os ateus ataquem a moralidade tradicional, especialmente a moralidade que é explicitamente bíblica. Isso ocorre porque eles querem criar suas próprias regras à medida que avançam.

Mas os crentes têm uma vantagem sobre os eticistas ateus – temos a Bíblia como nosso fundamento para a ética, então podemos ter confiança nos padrões morais que Deus nos deu.

  1. A farsa dos “meus direitos”.

Os mesmos argumentos de ‘meus direitos’ são usados ​​pelos que rejeitam o padrão divino heterossexual, usando argumentos emotivos como, ‘Como você ousa dizer a duas pessoas que elas não podem se amar.’

Isso tenta retratar qualquer parte dissidente como intolerante ou sem compaixão, e é uma TÁTICA DE CUNHA semelhante projetada para abrir as comportas.

Pouco antes das últimas eleições federais na Austrália em 2007, a pressão pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo tornou-se uma questão política importante e o maior grupo de lobby cristão da Austrália envolveu-se com os principais partidos políticos nessa questão.

Para apaziguar os que defendem o casamento do mesmo sexo, este grupo de lobby concordou em permitir o registro de casais do mesmo sexo.

O grupo de lobby cristão disse: ‘Se não o fizéssemos, eles teriam legalizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo’.

Esta não é uma razão aceitável porque o acordo deu efetivamente um selo de aprovação ‘cristã’ de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, contrário ao ensino expresso das Escrituras.

E o acordo não vai parar a pressão contra o casamento, mas apenas encorajará uma ampliação ainda maior das metas.

Mais uma vez, esse impulso ao casamento é uma consequência do pensamento evolucionário.

Se Gênesis não significa o que diz sobre as origens, então pode-se descartar a definição do Criador de casamento como sendo um homem para uma mulher.

Se os limites biblicamente definidos não forem respeitados, quem pode dizer que um homem e duas mulheres, ou três mulheres ou vice-versa, não deveriam ser permitidos?

Como já está sendo defendido o Poliamor; e o argumento é o mesmo: Por que isso não deveria ocorrer se todas as partes ‘se amam?

  1. Tudo começou em Genesis.

Não vai para por aí? Estaríamos nos enganando se pensássemos que seria necessário apenas um pequeno acordo para conter a maré do casamento entre pessoas do mesmo sexo e muito mais.

Da mesma forma, os abortistas inicialmente defenderam os abortos no primeiro trimestre de gestação, mas agora defendem o ato de matar até o nascimento.

Já Peter Singer, professor de bioética da Universidade de Princeton, está defendendo um período de experiência de 28 dias antes que o recém-nascido receba todos os direitos humanos.

Com esse tipo de pensamento, ninguém está mais seguro. É o tipo de pensamento que produziu as câmaras de gás de Hitler.

Se este mundo não foi criado por Deus, mas simplesmente evoluiu por conta própria ao longo de bilhões de anos, então não há absolutos. E quando não há absolutos, vale tudo.

A perda de absolutos morais em nossas sociedades foi acompanhada pela perda de autoridade da Bíblia.

E uma das principais razões para isso foi a teoria da evolução e seu ataque ao mais fundamental de todos os livros da Bíblia – Gênesis.

Foi nesta área, na explicação das nossas origens, que o portão se abriu pela primeira vez. Foi em Gênesis que tudo começou.

O que você acreditava sobre o livro de Gênesis foi relegado a uma questão de opinião porque visões científicas seculares supostamente nos disseram como realmente chegamos aqui – evoluímos e Deus não teve nada a ver com isso.

Deus é apenas uma invenção humana, uma ilusão, como diria Richard Dawkins, de modo que a visão “científica” secular tem prioridade.

Infelizmente, muitos cristãos foram enganados pelos argumentos inteligentes da evolução e não foram fortes o suficiente para se firmar na verdade de Gênesis.

Em vez disso, eles se comprometeram, dizendo a si mesmos que Gênesis não é importante e que talvez Deus tenha usado a evolução. E acabam cometendo os mesmos erros aos quais se opõe aos outros.

 

Infelizmente, visões comprometidas são o que está sendo comumente ensinado em nossas faculdades bíblicas e seminários com efeitos devastadores na espinha dorsal moral do Cristianismo evangélico.

Sem o conhecimento da verdade e a capacidade de defender a Bíblia, começando em Gênesis, muitos cristãos têm muito medo de se firmar no que Gênesis diz claramente e não querem incomodar os outros.

A história está repleta de falácias de apaziguar agressores, como o apaziguamento de Adolf Hitler pelo ex-primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain.

Por não traçar a necessária ‘linha na areia’, milhões de pessoas morreram desnecessariamente nos conflitos que assolaram a Europa durante a Segunda Guerra Mundial.

Não devemos cometer o erro de confundir apaziguamento com confrontação. A tomada de posicionamento firme, o discernimento e a ação sempre serão necessários para dar pernas à nossa fé (Tiago 2:20).

Surpreendentemente, o número de crianças em gestação que foram mortas nos Estados Unidos devido ao aborto é dezenas de vezes maior do que em todas as mortes que o país sofreu em todas as suas guerras.

O numero de abortos, é milhares de vezes maior, que todos os mortos, registrados em todas as guerras conhecidas na história da humanidade.

Ninguém discordaria de que as guerras são trágicas, mas todos nós – incluindo muitos cristãos – nos sentimos confortáveis ​​e aceitando o assassinato de crianças em gestação em nossas sociedades.

O juiz não somos nós – é a Bíblia – as Palavras do próprio Criador que nos criou e nos deu a vida em primeiro lugar.

Ele certamente considera a vida humana especial, sacrificando Sua própria vida no lugar da nossa para que possamos ter vida eterna.

  1. O ABORTO A CULTURA DA MORTE.
  2. Aborto: uma nação de morte

A América; o Brasil e os países cristãos que legalizaram o aborto estão morrendo. E Já estão morrendo há algum tempo. Temos assistido à morte espiritual dessas nações cristãs, visto que vimos as seguintes ações:

O Deus da Bíblia foi basicamente eliminado das escolas governamentais.

A religião da evolução é ensinada como fato a gerações de crianças.

A religião do ateísmo tornou-se a religião do estado à medida que as gerações aprendem que tudo no universo é explicado pelo naturalismo (ateísmo).

Cruzes, presépios, bíblias e outros símbolos associados ao cristianismo foram removidos dos locais públicos.

Uma obsessão com a religião da morte está crescendo – a morte de milhões de crianças por aborto e a morte de idosos e enfermos pela eutanásia.

A ideologia de gênero se tornou a base dos programas educacionais e definiu como intolerante e discurso de ódio, a visão criacionista das Escrituras.

Por quê isso aconteceu? De muitas maneiras, a igreja tem sua culpa, por ser o “sal e a luz da terra”.

Agora mesmo, de uma perspectiva humana, a igreja está lutando por sua própria vida no Ocidente.

Agora não entenda mal, porque eu sei e creio que Jesus disse: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18).

A igreja, o corpo do povo de Deus em todo o mundo, foi levantada por Deus para proclamar a luz de sua Palavra às nações.

Mas estamos vendo um êxodo das gerações mais jovens da igreja. E nos EUA e no Brasil, a frequência à igreja caiu de 56% da Grande Geração (aqueles que experimentaram a Grande Depressão 1969 e eram adultos durante a 2ª Guerra Mundial) para apenas 18% dos Millennials (Geração Y), e ainda menos para a Geração Z, que são duas vezes mais ateus do que qualquer geração anterior.

No entanto, grande parte da igreja hoje é permeada por problemas como:

A maioria das igrejas / líderes de igrejas / acadêmicos comprometeram a Palavra de Deus em Gênesis com ideias evolucionárias e dos milhões de anos.

Muitos ensinamentos são muito superficiais e irrelevantes. A ortodoxia morta tomou contas das igrejas históricas. O mundanismo dominou a igreja e ela se tornou morna.

A maioria não ensina apologética e como ter uma cosmovisão verdadeiramente bíblica. A maioria torna o entretenimento e da música mais importante que a pregação da Palavra.

A maioria dos líderes da igreja tem tolerado (ou silenciado) que os pais delegam sua responsabilidade de treinar as crianças aos professores da escola dominical, pastores de jovens, professores de escolas públicas.

Muitos acreditam na evolução e aceitam o “casamento” do mesmo sexo e o aborto. Essa cultura da morte, está matando espiritualmente a igreja, e ela está em seus último expiro.

O RELATIVISMO MORAL permeia a forma como vivem porque as gerações foram ensinadas que devem fazer o que é certo aos seus próprios olhos.

Uma consequência de tudo isso é que muitas das gerações mais jovens, particularmente as Gerações X, Y e Z, são muito secularizadas em sua visão de mundo.

O relativismo moral permeia a forma como vivem porque as gerações foram ensinadas que devem fazer o que é certo aos seus próprios olhos, como era a geração do tempo dos Juízes.

Um resultado dessa rejeição de Deus Palavra de e aceitação do relativismo moral é a desvalorização da vida, especialmente a vida das pessoas no útero e dos idosos.

Para ajudar a justificar o egoísmo e aumentar a liberdade sexual – desprovida dos absolutos da Palavra de Deus a respeito da natureza dos seres humanos e do lugar do sexo no casamento – o aborto (matar crianças no útero) se tornou a ordem do dia.

É realmente um culto à morte. É uma praga para as nações. Cerca de 65 milhões de crianças foram condenadas à morte por aborto desde 1973 nos EUA, e o no Brasil o numero é parecido.

Ao afastar da crença na autoridade da Bíblia, legalizando o aborto, mas de 63 países no mundo rapidamente se tornaram nações da morte.

O CORONA VÍRUS, não matou tanto, quando comparado aos abortos, embora também seja lamentável as mortes pelo vírus. Vamos pegar um estudo feito na cidade de Nova York.[6]

A Fox News relata que ontem (20 de março de 2020) na cidade de Nova York, “O coronavírus matou moradores da cidade a uma taxa de mais de um por hora na sexta-feira” (durante o dia: o total foi de 14 na sexta-feira).

A Live Science relatou que, até 20 de março, Nova York teve, de longe, o maior número de casos e o maior número de mortes (exceto no estado de Washington) por coronavírus.

Mas para contextualizar, considere estas estatísticas do Instituto Guttmacher pró-aborto:

“Em 2017, 105.380 abortos foram realizados em Nova York.” [Isso dá 288 por dia (ou 12 por hora) todos os dias durante um ano.]

“Em 2017, 862.320 abortos foram realizados em ambientes clínicos nos Estados Unidos.” [Isso é 2.362 por dia (ou 98 por hora) todos os dias durante um ano.]

96% de todos os abortos são feitos em clínicas, apenas 3% em hospitais e 1% em consultórios médicos.

  1. Aborto: tentativa de esconder o genocídio.

Nossa cultura não quer que a mensagem de que o aborto é uma prática maligna que mata crianças seja vista ou ouvida por qualquer pessoa.

Se um filme está entre os 10 filmes mais vistos nos cinemas, você esperaria que quase duzentos cinemas abandonassem o filme? Claro que não. E se eu lhe contasse que o filme mostra o que é o aborto – uma prática maligna?

Então você pode não ficar tão surpreso que em 2018 os cinemas abandonaram o filme GOSNELL: O JULGAMENTO DO MAIOR ASSASSINO EM SÉRIE DA AMÉRICA, aparentemente porque ele pinta o aborto em sua luz apropriada como uma prática assassina. Este é mais um exemplo de censura para impedir o público de descobrir a verdade!

Este filme apresenta a história real do julgamento de um abortista, Dr. Kermit Gosnell, que foi condenado por práticas antiéticas e perigosas em sua clínica de aborto – práticas horríveis que foram ignoradas e encobertas por políticos e pela mídia.

Claro, todo abortista cometeu assassinato, mesmo que não tenha feito algumas das coisas que o Dr. Gosnell fez.

Aborto é assassinato. Isso tira a vida de um ser humano e deveria ser ilegal em qualquer lugar. Como eu disse, é realmente um sacrifício de criança ao deus do eu.

Mesmo que este filme tenha sido exibido em poucas telas (apenas 668 de 40.000 cinemas), ele se classificou entre os 10 melhores filmes do EUA.

O diretor de marketing do filme disse na época; que ele está sendo retirado dos cinemas por causa da discriminação contra sua mensagem – por que outro motivo os cinemas abandonariam um filme que já arrecadou mais de US $ 1 milhão?

Nossa cultura não quer que a mensagem de que o aborto é uma prática maligna que mata crianças seja vista ou ouvida por qualquer pessoa.

Os cinemas discriminaram este filme porque não gostam de sua mensagem. Em alguns casos, de acordo com relatos, os membros da equipe do teatro estão até mentindo para os clientes e alegando que não estão exibindo o filme quando estão.

Mas, louvado seja o Senhor, vários grupos pró-vida já relataram que Gosnell mudou corações e mentes no debate sobre o aborto.

É um filme que poderia, literalmente, salvar vidas. lembre-se, cerca 100 milhões   crianças são assassinados por ano no mundo.

Considere ver esse filme e divulgue nas redes sociais, pois ele pode ajudar muita gente.

  1. Aborto: liberdade ou morte?

A maior clínica de aborto em Ohio EUA; lançou uma triste campanha em cartaz em toda a área de Cleveland “para mudar a conversa pública sobre o aborto da retórica política em preto e branco”.

Cada outdoor apresenta a frase “Aborto é” com um preenchimento de lacunas diferente.

Esses outdoors são realmente horríveis, incrivelmente inconsistentes e uma representação equivocada do que o aborto realmente é – o assassinato de uma criança.

Esses outdoors esqueceram de chamar o aborto do que ele é: homicídio, assassinato, morte, cruel, bárbaro, sacrifício de crianças, anti-mulheres e anti-vida. Aqui estão alguns dos outdoors: junto com comentário feito pelo apologista Ken Ham[7].

(a) “o feto não sente dor”.  Estudo, bem documentados mostram que os bebês realmente sentem fortes dores traumática durante os abortos em todos os estágios da gravidez[8].

Documentário em vídeo[9] sobre abortos mostra claramente bebês em desenvolvimento recuando de dor durante os procedimentos de aborto[10].

Os proponentes do aborto alegaram que esse recuo é meramente uma reação reflexiva e que nenhuma dor está realmente sendo sentida porque o sistema nervoso não está bem desenvolvido nesse estágio inicial.

Estudos recentes na revista Cell mostra claramente que essa afirmação de décadas é empiricamente falsa.

O sistema nervoso durante o primeiro trimestre tem uma estrutura sensorial semelhante à de um adulto em todo o corpo, mesmo nas extremidades de seus apêndices em desenvolvimento.

(b)O aborto é mais seguro do que o parto.” Esta é uma afirmação ridícula. Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade infantil (embora alta para uma nação desenvolvida) é de 6,1 por 1.000 nascimentos no primeiro ano de vida.

A taxa de mortalidade infantil por aborto é de quase 100%. Como algo que mata milhões de crianças pode ser considerado “seguro”? Certamente não é seguro para essas crianças!

(c) “Aborto é igualdade de gênero.” Não, as mulheres fazem abortos, enquanto os homens muitas vezes não têm voz sobre se seus filhos são assassinados ou não.

E as estatísticas mostram que 64% das mulheres se sentiram pressionadas a fazer um aborto.

Além disso, se trata de “direitos das mulheres”, o que dizer dos milhões de meninas que nunca tiveram nem mesmo o direito mais básico – o direito à vida? Não é igualdade de gênero – é assassinato em nome do “progresso”.

(d)O aborto salva vidas.” Poupança de vida? A intenção é que uma criança morra todas as vezes – sua vida certamente não é salva – e muito, muito raramente um aborto é feito para salvar a vida da mãe (embora os ativistas do aborto ajam como se isso acontecesse o tempo todo).

(e) “O aborto é normal.” Se matar uma criança é “normal” para uma nação, então a necessidades dessa nação é se arrepender de assassinato em massa e buscar a Deus o perdão de para matar indivíduos feitos de modo assombrosamente maravilhoso à sua imagem (Gênesis 1:27, Salmo 139:14).

(f)O aborto é uma bênção.” Não, não é!  A Palavra de Deus diz: ‘Eis que os filhos são herança do Senhor, o fruto do ventre uma recompensa.’ (Salmo 127:3). O parto e a adoção são bênçãos!

(g) “O aborto é um valor familiar.” Somente se sua família valorizar o assassinato!

(h) “O aborto é uma decisão dos pais.” Matar seu filho em qualquer outro contexto seria considerado assassinato – não uma “decisão dos pais”.

(i)O aborto é uma segunda chance.” Mas não para a criança!

(j) “O aborto é necessário.” Não. Aborto é assassinato. Obedecer às regras de nosso Deus Criador para a vida é o que é necessário!

(l)O aborto é um serviço de saúde” e um “bom remédio”. Não, aborto é homicídio e o oposto de assistência médica – a criança recebe o oposto de assistência médica.

(m) “Aborto é liberdade”. Quando um aborto é realizado, a pessoa não pediu liberdade, ela pediu a morte – a morte de uma criança – o sacrifício de uma criança ao ” deus do eu”.

(n)Aborto é esperança”. Aborto é morte. Mas não é esperança, mesmo após o aborto, porque Jesus Cristo veio e morreu em nosso lugar, tendo a pena dos nossos pecados para nós, até mesmo o pecado do aborto.

Há perdão, esperança e nova vida gratuitamente à disposição de todos por meio de Cristo e do que Ele fez por nós. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1: 9).

CONCLUSÃO

Esses novos outdoors ilustram Romanos 1: 29-31: “Eles estão cheios de todo tipo de injustiça, maldade, cobiça, malícia. Eles estão cheios de inveja, assassinato, contenda, engano, maldade.

Eles são fofoqueiros, caluniadores, odiadores de Deus, insolentes, arrogantes, orgulhosos, inventores do mal, desobedientes aos pais, tolos, sem fé, sem coração, implacáveis.

“Embora conheçam o decreto justo de Deus de que aqueles que praticam tais coisas merecem morrer, eles não apenas as praticam, mas dão aprovação àqueles que as praticam.” (tradução livre).

Em vez de apontar as pessoas para a morte de seus filhos, precisamos afirmar a santidade de cada vida humana, nascida ou não.

O aborto não é o problema real – na verdade, é um sintoma. O problema real é uma cultura que tem em grande parte partiu da autoridade de Deus a Palavra e agora exalta opiniões do homem em seu lugar.

E precisamos oferecer aos pais e mães ajuda real e esperança no evangelho de Jesus Cristo, que morreu para salvar todas as pessoas, incluindo as que estão no útero de suas mães.

“Essa promessa diz respeito a vós e vossos filhos”.

[1] https://en.wikipedia.org/wiki/Contrapasso

[2] Bebê do sexo errado? Aborte, diz o especialista, The Australian, www.theaustralian.news.com.au/story/0,,24273462-5006785,00.html , 1 de setembro de 2008.

[3] Os embriões de Haeckel: uma das maiores fraudes em Biologia

Ernst Haeckel, um zoólogo alemão e forte defensor do darwinismo, propôs novas noções de descendência evolutiva dos seres humanos para a sua época.

Haeckel usou seus desenhos falsificados para apoiar não só a teoria da evolução, mas também sua própria “teoria da recapitulação”, segundo a qual os embriões passam pelos estágios adultos de seus ancestrais no processo de desenvolvimento. Nas palavras de Haeckel, a “ontogenia [desenvolvimento] recapitula a filogenia [evolução]”.

Em outras palavras, isso significa que os estágios adultos de antepassados seriam repetidos durante o desenvolvimento dos descendentes. A versão de Haeckel, com uma visão verdadeiramente evolucionista, foi inspirada em A Origem das Espécies (1859), de Charles Darwin, traduzido para o alemão em 1860.

Haeckel postulou a teoria da recapitulação, a qual se tornou conhecida como a “lei biogenética”. O curioso em relação a essa lei reside no fato de que 38 anos antes da publicação de Haeckel, o anti-evolucionista e embriologista Karl Ernst von Baer publicou sua obra (1828), que foi ignorada por Haeckel.

[4] Abortion Facts, The Center for Bio-Ethical Reform, www.abortionno.org/Resources/fastfacts.html , 1 de setembro de 2008.

[5] The Human Life Review, Ronald Reagan, www.humanlifereview.com/reagan, acessado em 28 de julho de 2021.

[6] https://answersingenesis.org/coronavirus/2020/03/21/abortion-stats-vs-coronavirus-stats/

[7] https://answersingenesis.org/bios/ken-ham/

[8] Este argumento afirma que tirar uma vida de maneira indolor é de alguma forma mais moralmente certo do que tirar uma vida de maneira dolorosa – como se o fator determinante na escolha de abortar uma vida humana fosse a quantidade de dor infligida ao indivíduo em questão, em vez de o valor inerente da própria vida humana.

[9] Belle, M., et al. 2017. Visualização e análise tridimensional do desenvolvimento humano inicial. Cell . 169 (1): 161-173.

[10] O grito silencioso. 1984. Dirigido por JD Dabner. Narrado por BN Nathanson, MD American Portrait Films.