Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 08–  O segundo dia.  Gn 1.6-9. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 20/01/2021.

INTRODUÇÃO

O ganhador do prêmio Nobel[1] de física de 1927, Artur Holly Compton, fez a seguinte afirmação sobre a criação:

“Para mim, fé começa com a compreensão de que uma inteligência suprema trouxe o universo à existência e criou o homem. Não é difícil pra mim ter esta fé, pois um universo organizado e inteligente testifica a favor da maior afirmação jamais pronunciada: “No princípio, Deus criou os céus e a terra”.

A afirmação de Gêneses é irrefutável, tanto na forma experimental, como observacional. E toda premissa que discorda, da COSMOLOGIA de Genesis, será sempre uma teoria, com sérias dificuldades de evidencias.

Não existe uma maneira de provar que o universo não foi criado por Deus, da maneira como é descrito nas Escrituras Sagradas. Tudo o que uma pessoa pode fazer é discordar, mas não pode refutar.

A teoria mais aceita para a origem do universo é o Big Bang, e ele não pode ser provado por nenhuma lei da física conhecida. Então Stephen Hawking, escreveu um livro, O universo numa casca de Nozes: A era de Planck. Leis da física estranhas e desconhecidas.

O que ele está propondo para provar o BIG BANG, é nada mais de um milagre. Pois o Big Bang, viola todas as leis conhecidas, como as leis da termodinâmica e outras, que demonstram irrefutavelmente, que todos os sistemas encontrados na natureza, naturalmente irão de um estado maior de organização para um estado de menor de desorganização.

Não existe um sistema que possa caminhar numa direção oposta, ou seja, de desorganizado para organizado. Uma explosão não organiza nada.

Segundo a física a quantidade de energia no universo é constante, não pode ser aumentada e nem diminuída. Então onde estaria esse dínamo, que aumentaria a anergia que provocaria uma explosão de proporções cósmicas?

Seria as 6 joias do infinito, como no filme Vingadores Ultimato? Ou seja, isso só ocorre na ficção cientifica.

A grande verdade é que as evidencias mostram que o universo está morrendo. Temos registros de galáxias inteiras morrendo, estrelas morrendo.  A nossa Estrela, o Sol, tem vida contada, embora se pense em bilhões de anos.

Então qual seria o proposito do Senhor, em criar um universo que envelhece e se acaba. Que era organizado no início, mas que está se desorganizando. Se o universo é jovem? Porque ele está morrendo tão jovem.

Primeiramente temos que entender o que universo e o homem; foram criados com o potencial de ser eternos, de durar para sempre.

Mas o Senhor disse a Adão, que se ele desobedecesse, então a morte entraria no reino da criação e toda a criação sofreria o dano e seria destruída.

O pecado tornou a criação sujeita às leis da termodinâmica: as coisas envelhecem, se deterioram, e se desfazem.

A criação é sempre dependente de Deus. Mas o pecado, tornou o homem, independente de Deus, e então subjugou a criação, que agora por conta própria caminha como uma bomba relógio, para sua destruição (2 Pedro 3).

Por isso a natureza aguarda ansiosamente ser redimida, na nova criação. Onde o universo será recriado.

A nova criação não estará sujeita as Leis da termodinâmica. Então a energia do universo não mais será constante, pois nada mais envelhece ou desorganiza.

Isto significa que o universo, foi criado por Deus, para não envelhecer, e para se manter organizado, mas isto só é possível, se Deus for a fonte externa de energia.

Então nas palavras do Físico: Dr Adalto Lourenço: As leis da termodinâmica agiriam da seguinte forma: “sendo que o universo está constantemente recebendo energia, então a sua entropia (capacidade de desorganização), sempre tenderá para um mínimo (zero)”.

Isso significa que na NOVA CRIAÇÃO; a natureza existirá sempre em completa perfeição. Isto será possível, porque, Deus que recriou o universo, será para sempre a sua fonte inesgotável de energia.

No novo Céu e na nova terra, tudo funcionará como foi planejado desde o princípio. Tudo dependendo 100% de Deus, a fonte inesgotável de tudo aquilo que a natureza e o ser humano precisam para existir.

As leis da natureza foram criadas por Deus, e a matéria e a energia obedecem às leis da natureza. A matéria e energia não cria as leis da natureza.

As leis da natureza foram criadas por Deus para serem eternas e elas vão continuar em completa perfeição na NOVA CRIAÇÃO.

Sem as leis da natureza a natureza não pode existir. São as leis criadas por Deus, que fazem com que o universo continue a existir.

Isso é um fato irrefutável. As leis da natureza foram criadas por Deus. E elas dependem de Deus.  A origem das leis não é natural, mas sobrenatural e eternas.

Veja a Gloriosa verdade disso nas Escrituras (versão King James).

Romanos 8:21

“na esperança de que também a própria natureza criada será libertada do cativeiro da DEGENERAÇÃO em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade outorgada aos filhos de Deus.

Isto é a natureza não estará mais sujeita lei da Entropia. Ela não mais vai envelhecer, será recriada, para não mais ser destruída.

2 Pedro 3. 12,13

“…aguardando o Dia do Senhor e apressando a sua vinda. Naquele Dia, os céus se dissolverão pelo fogo, e todos os elementos, ardendo, se dissiparão com o calor. Todavia, confiados em sua Promessa, esperamos novos céus e nova terra onde habita a justiça.

Isaías 65:17

“Em verdade, eis que criarei novos céus e uma nova terra; e todos os eventos passados não serão mais lembrados. Jamais virão à mente!”

Não que teremos uma amnésia, mas a nova criação será incomparável com a que conhecemos que está sujeita ao envelhecimento e a erosão.

Isaías 66:22

“Assim como os novos céus e a nova terra que vou criar serão permanentes diante da minha pessoa”, afirma Yahweh, “Do mesmo modo serão perenes os vossos descendentes e o vosso nome!

A promessa de Deus é para toda a sua criação. Então essas leis que também agem sobre nosso corpo, serão restauradas e não mais envelheceremos para morrer.

Apocalipse 21:1

Então vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra haviam passado; e o mar já não mais existirá.

Na eternidade não haverá traços do julgamento divino, no diluvio, que destruiu a primeira criação, por causa do pecado, e a tornou sujeita a degeneração.

O mar na forma como o conhecemos é o que resultou das águas quentes do diluvio, que veio da rachadura das placas tectônicas e das águas frias, que vieram da expansão (firmamento, nuvens), que foram formadas no segundo dia da criação.

Antes de explorar a criação do segundo dia, vamos explorar alguns conceitos que sutis que enganaram os cristãos, para fazerem uma leitura equivocada das escrituras. Elas corroem a esperança da Nova criação.

  1. A CRIAÇÃO ETERNA.

A criação foi idealizada por Deus, para existir eternamente, e ser o lar permanente dos Filhos de Deus. O pecado não pegou Deus de surpresa, e nem frustrou seu plano.

Deus permite esse caos, para mostrar a malignidade do pecado. Para revelar a sua justa ira sobre o pecado.

E principalmente para manifestar sua maravilhosa graça, aqueles que creem em Jesus Cristo, para que sejam herdeiros da real e verdadeira vida eterna.

O Céu, é um lugar, mas é uma expressão que também significa um estado de gloria e gozo, que vamos desfrutar para todo o sempre na nova criação, sem a presença do pecado e todos os males que ele trouxe.

O local onde Deus planejou morar com seu povo é a terra recriada, tendo a nova Jerusalém como a capital mundial de todos os povos redimidos que viveram na eternidade.

Duas teorias sutis surgiram, e que ganharam a atenção dos cristãos, mas que na verdade é o naturalismo evolucionista, disfarçado de racionalismo.

  1. A teoria do hiato.

Alguns afirmam a teoria do hiato entre gênesis versículo 1 e 2, como que houvesse um tempo indeterminado entre a criação original e algo que a tornou devastada.

Ela foi primeiramente ensinada pelo teólogo escocês Thomas Chalmer (1780-1847), mas foi o Ver William Buckland (1874-856), que era geólogo e paleontólogo, e Deão do Seminário de Westminster, que popularizou essa ideia.

A Bíblia de Scofield e a Bíblia Dake, adotou essa teoria em seus ensinos e essa ideia se espalhou entre os cristãos modernos.

Essa teoria coloca os bilhões de anos geológicos, dentro desse espaço, tentando harmonizar a cronologia evolucionista e os fosseis com o relato bíblico.

Usam o argumento que o verbo, “era”, deveria ser traduzido como “se tornou” vazia e sem forma. Esse argumento não é considerado pelos eruditos na língua hebraica.

E demonstram cabalmente que a tradução “era”, está perfeitamente correta, tanto com o contexto imediato, como em todo o resto das Escrituras.

Os que defendem esse ponto de vista, diz que nesse tempo Lúcifer governava sobre a raça humana, sem alma, então ele se rebela contra Deus, e então a terra é destruída.

Uns defendem um tipo de diluvio que destruí a primeira criação e outros afirmam que a rebelião de Lucífer causou o Big Bang) em consequência de sua rebelião e logo veio uma era glacial, onde todo planeta ficou coberto por gelo.

A era do gelo é perfeitamente mostrada trilogia dos filmes; “A era do gelo”, onde os animais são salvos por meio de arca de madeira de uma grande inundação.

Dizem que nesse tempo é que viveram os dinossauros. E que essa raça humana sem alma, são os demônios; espíritos desencarnados.

Isso não é verdade, e nem sustentado em nenhuma parte da Escritura e nem pode ser harmonizado com as novas descobertas cientificas.

Todos os fosseis humanos, animais e plantas encontrados nas rochas, e em outros solos, são exatamente iguais aos seus descentes vivos ainda hoje.

A melhor explicação para os fosseis e as camadas sedimentares encontradas na coluna geológica é o diluvio de Gênesis.

Mas o principal problema dessa teoria é teológico. Como explicar a morte e o pecado antes de Genesis 3, a queda do homem.

Romanos 5.12 afirma que: “o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram”

Outra questão está relacionada com o tempo da criação dos anjos. A palavra que Paulo usa para mundo é COSMOS. A entrada do pecado não aconteceu apenas no planeta terra, mas no universo, depois da criação de Adão.

A queda de lucífer foi depois da criação do homem. Isso parece obvio, pois Deus criou o mundo, e viu que tudo era bom. E não seria bom se o pecado já estivesse nele.

O Jardim do Édem foi criado no dia 6 e não antes. Dizer que Satanás governava no Édem, não faz sentido, pois o Jardim não havia sido criado.

Inconscientemente essa teoria mina a doutrina do pecado. Distorce o propósito da criação para ser o Habitat dos eleitos. E ofende a primazia de Cristo, para quem todas as coisas foram criadas.

Deus não criou um primeiro universo e o deu a lucífer. Deus criou o universo por causa de uma promessa feia a Jesus Cristo, antes dos tempos eternos, de que ele daria a eles uma noiva, os eleitos, para herdarem a criação onde ele seria o Senhor dessa raça de eleitos.

Deus deu a criação ao primeiro Adão que é a figura do Segundo Adão, que é o SALVADOR da nova raça; os remidos.

  1. A teoria das fontes.

Então não temos duas criações em Gênesis 1.1,2. Mas somente a primeira criação. Os três primeiros capítulos de Genesis, contam uma mesma história de uma única criação original.

Moisés tem um estilo literário muito refinado. A literatura mosaica é algo extraordinária, sendo admirada pelos críticos literários como: algo sem igual na literatura mundial, principalmente quando comparadas aos grandes povos, como os sumérios, egípcios e acadianos.

Ele faz uma declaração geral e especifica, para enfatizar a importância do tema e depois ele descreve com mais detalhes, e se precisar ele destaca alguns temas para servir como fundamento para a nova narrativa.

Ele afirma Genesis 1.1, que Deus criou, e depois escreve a ordem e a sequência da criação. No capitulo dois ele aprofunda nos detalhes da criação do homem.

Não temos dois relatos de duas criações. Como também não temos um acréscimo tardio de uma fonte, tentando complementar o texto, ou impor a crença de um grupo em séculos posteriores, com no tempo de Salomão ou de Esdras.

A teologia liberal, influenciada pelo racionalismo iluminista; que despreza o sobrenatural; criou a TEORIA DAS FONTES, ou HIPÓTESE DOCUMENTAL,

Essa teoria é uma HIPÓTESE HUMANISTA; que tenta negar a autoria mosaica do pentateuco, atribuindo as fontes tardias em diferentes épocas, que foram acrescentando as partes, como se fosse uma cocha de retalho e construíram o pentateuco que conhecemos hoje.

Eles dividiram essas fontes hipotéticas: eloísta, javista, sacerdotal e deuteronomista. Essa teoria tem sua origem na influência EVOLUCIONISTA, que vê o homem primitivo, que não sabia, ler, escrever, e nem tinha registro de sua história.

Autor dessa teoria o teólogo alemão Julius Wellhausen em 1883; dizia que no tempo de Moisés não havia ainda a invenção da Escrita. Ele era conhecido por tentar harmonizar a bíblia com a ciência do seu tempo.

As descobertas logo mostraram o erro dessa ideia evolucionista. A escrita é tão antiga quanto a existência dos povos, ela tem mais 5.000 anos.

Duas coisas são observadas pelas novas descobertas, que os povos, por mais simples que sejam: são profundamente religiosos, e todos eles fazem uso da escrita em sua língua. E que sempre tem vestígio que vieram de uma família de língua mais conhecida.

Moisés foi treinado em toda a ciência dos Egípcios. Ele recebeu a melhor educação do seu tempo. Ele cresceu e se formou na cultura mais avançada da época.

Ele mostra um calendário com uma cronologia, mostrando como Deus preservou o seu povo, desde o princípio. Ele mostra a genealogia do povo de Deus, que preservou toda a verdade intacta, desde o início.

Deus o inspirou para escrever os cinco livros onde estão os fundamentos de toda a verdade revelada que aponta para a nova criação; O novo Céu e a nova terra, o fim está no começo e começo está no fim.

  1. O SEGUNDO DIA.

Vamos para o segundo dia. Deus continuou a moldar esses elementos em um ambiente habitável para a vida que Ele criaria.

  1. Separando do Céu da terra.

E então Deus disse no versículo 6:

“Haja uma expansão no meio das águas, e que separe as águas das águas. E Deus fez a expansão e separou as águas que estavam abaixo da expansão das águas que estavam acima da expansão e assim foi. E Deus chamou a expansão do céu e foi a tarde e a manhã, o segundo dia.”

Vamos ver o que aconteceu aqui. É algo muito extraordinário, inteligente, ordenado, sequencial e soberano.

No primeiro dia, Deus criou a luz e separou a luz das trevas.

Segundo dia, Deus separou o céu da terra. É a isso que a expansão se refere.

No terceiro dia, como veremos, Deus separou a água da terra da terra seca. Então, dia um, dia dois, dia três, série de separações.

Antes de Deus poder criar a vida, Ele tem que criar a luz; separar a luz das trevas e criar o CONTINUUM de luz e escuridão (manhã e tarde) num dia solar de 24 horas.

Agora tem que separar o céu da terra, criando a ATMOSFERA o que Ele faz no segundo dia, e aqui inclui tantas outras ações que nem sequer compreendemos quase nada ainda.

A quantidade de leis que Deus cria no segundo dia, das quais algumas poucas conhecemos e muitas outras ainda não. Essas leis são criadas para poder propiciar o início da vida.

Então Ele tem que separar a água que agora está engolfando completamente no primeiro e no segundo dia.

Ele tem que separar, criar um espaço, para que as aves possam voar. Para que haja a terra seca, e que haja um lugar para os peixes no mar e a vida terrestre na terra seca.

Assim, o universo está pronto para a vida nos primeiros três dias, essa é uma abordagem muito razoável. Luz da escuridão, céu da terra, terra seca da água.

  1. Criando a atmosfera.

No segundo dia Deus criou a ATMOSFERA (do grego atmos: gases e sphaira: esfera) é uma camada de ar formada por uma mistura de gases que envolve a superfície terrestre, de forma a ser mantida ao redor do planeta em função da força da gravidade.

Trata-se de um dos principais elementos responsáveis pela difusão e manutenção das formas de vida da Terra.

Ela é composta predominantemente por nitrogênio, responsável por 78% de seu volume, somado a 21% de oxigênio e 1% de outros gases, como o argônio, o hélio, o neônio e o dióxido de carbono. Esses últimos, por serem menos abundantes, são também chamados de gases raros.

(a) Camadas da atmosfera

A atmosfera é dividida em camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.

A Troposfera é a camada mais importante para os estudos geográficos e para as práticas humanas, pois é nela que se sucede a maioria dos fenômenos meteorológicos, como as chuvas e as variações de umidade. Sua extensão é de cerca de 15 km.

Acima da Troposfera, encontra-se a Estratosfera, que se estende a até 50 km de altitude. Sua importância encontra-se no fato de abrigar a Camada de Ozônio, cuja composição tem a importância de filtrar os raios solares.

A seguir vem a Mesosfera, que se estende a até 80 km de altitude. Por se encontrar distante do calor médio da Terra e relativamente distante dos raios solares, é a camada que apresenta as menores temperaturas atmosféricas (fria).

Depois da Mesosfera vem a Termosfera, que chega a atingir 500 km de altitude. Sua importância para o ser humano encontra-se no fato de abrigar gases ionizados que ajudam a refletir e propagar ondas de rádio.

Após a termosfera até o espaço exterior, temos, por fim, a Exosfera, camada onde os satélites artificiais costumam se posicionar.

  1. b) Pressão atmosférica

A Pressão é uma força exercida sobre uma determinada área. Assim, em Física, ela é calculada da seguinte forma:

p = F

A

Como a força é sempre medida em N (newtons) e a unidade de área costuma ser em m2, a unidade de medida da pressão é N/m2, também chamada de Pascal (pa).

As facas podem funcionar como um exemplo da relação entre força, pressão e a área. Quando mais fina for a faca (ou seja, quanto mais ela for afiada), melhor será o seu corte. Isso ocorre porque a superfície de contato (área) passa a ser menor e, por isso, a força exercida pela pressão fica maior.

Dessa forma, considerando que o ar possui massa, percebemos que ele também exerce pressão sobre a superfície, o que denominamos de pressão atmosférica.

Porém, à medida que as altitudes se alteram, altera-se também a pressão. Isso porque as regiões mais baixas sentem mais o peso do ar e as regiões mais altas sentem menos o peso do ar.

Portanto, quanto maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica. Isso explica, por exemplo, por que as regiões mais altas costumam ser mais frias, pois, quanto menor a pressão, mais afastadas as moléculas estarão e, consequentemente, menores serão as temperaturas.

A diferença de pressão entre as diferentes áreas possibilita a circulação atmosférica e as variações climáticas ao longo do ano.

  1. O firmamento.

Vamos dar uma olhada em mais detalhes. Versículo 6, “Então Deus disse”, e novamente eu lembro a você que a criação foi simplesmente pela Palavra de Deus. Ele falou coisas à existência.

Quando o segundo dia começou, quando o amanhecer chegou, o universo estava claro e escuro, a terra era uma massa de elementos completamente cobertos pela água.

Mas então Deus disse: “Haja uma expansão no meio das águas e que se separe das águas das águas”.

E isso é bastante interessante. No primeiro dia, a terra estava toda coberta de água, que ela chama de abismos, ou mares profundos.

No segundo dia, Deus separou aquela água em dois lugares. Isso é o que está dizendo aqui. Ele colocou uma expansão, espaço, no meio e um pouco de água estava acima e outra permaneceu na terra.

Então aqui temos a água que ainda estava cobrindo a massa de elementos, que é chamada de terra. E agora um pouco de água que foi separada e levada para cima.

Isso é exatamente o que está dizendo. E entre esses dois elementos de água existe uma extensão, um espaço, que chamamos de ATMOSFERA (átomos + esfera).

O latim clássico firmamentum, usado na Vulgata, que significa “suporte”. O termo original hebraico, raqiya’ (רקיע), designa uma placa rígida, ampla e sólida, possuindo uma fina espessura.

O termo deriva-se da raiz raqa’ (רקע), designando a ação de expandir (um metal) batendo-o com um martelo, o processo de se fazer uma placa metálica, motivo pelo qual algumas traduções bíblicas usam a palavra “expansão” em vez de “firmamento”.

A palavra “expansão” usada no hebraico é muito interessante. Ela não esta comunicando só um conceito ela está mostrando uma linguagem rica de figuras e ideias, que enriquece o sentido e a compreensão.

Lembra da formula da PRESSÃO ATMOSFÉRICA: Pressão é igual a força dívida pela área. (veja o exemplo da faca).

E olhando no Antigo Testamento encontramos a imagem perfeita do seu uso, em Êxodo 39: 3 quando eles estavam fazendo coisas para a adoração a Deus no tabernáculo, diz que eles pegaram ouro e martelaram … eles martelaram as folhas de ouro.

Eles o achataram, espalharam e martelaram até ficar uma superfície fina. Moisés usou essa mesma palavra para expansão.

Essa é exatamente a imagem aqui no segundo dia. Deus está criando a atmosfera, que é constituída de ar misturado com gases, e que exercem uma pressão sobre a superfície da terra.

A imagem também é de uma área fina, que Deus corta através das águas que circundam a terra.

Em toda a volta da terra está essa água e Deus simplesmente corta como se você fosse com uma faca de lâmina afiada, cortando a massa de agua e dividindo-a em duas partes, como se fosse uma laranja.

Ai temos a parte que é esférica e a água ao redor dela, e a outra parte das agua, ainda cobrindo a terra (massa de elementos). E entre as duas partes atmosfera.

Como também está sendo feito todo o espaço sideral, onde será colocado os corpos celestes.

Não podemos nos esquecer que Deus está descrevendo nos seis dias a criação da terra. Os céus foram criados no verso 1 junto com a terra, mas a terra recebe uma atenção especial.

A intenção divina é descrever a criação da terra com um habitat especial e único em todo o universo, para o seu povo.

No versículo 8. Deus chamou a expansão de Céu. É o que entendemos como o espaço acima de nós, a nossa atmosfera, e também ao espaço sideral.

Portanto, não havia céu. Não havia espaço, como conhecemos, até o segundo dia, e Deus simplesmente cortou todo o caminho ao redor daquela esfera e liberou um pouco daquela água e a enviou para cima, criando entre as águas acima e abaixo do espaço.

O escritor judeu Cassuto diz: “Disto podemos inferir que imediatamente após sua formação o firmamento ocupou por si mesmo o lugar designado para ele pela vontade de Deus, que é a visão dos céus como o conhecemos”.

Espaço criado literalmente. “Assim, que o firmamento foi estabelecido no meio da camada de água, ele começou a se elevar, arqueando como uma abóbada.”

Isso é muito gráfico. Deus corta aquela água e então ela simplesmente começa a subir, e começa a se expandir até ir mais e mais, criando um espaço intermediário.

Cassuto diz: “Em seu curso … no curso ele se expande arqueando como uma abóbada, no curso de sua expansão para cima ele se ergueu ao mesmo tempo que as águas superiores repousavam sobre ele”.

Simplesmente os levou para cima. “Isso marcou um avanço considerável na organização dos componentes do universo.

Acima agora está a abóbada do céu, rodeada pelas águas superiores. Abaixo se estende a extensão das águas mais baixas, isto é, as águas do vasto mar que ainda cobre toda a pesada matéria de elementos misturados da terra. Então o universo está começando a tomar forma.

Agora, esse é um relato muito razoável escrito por Moisés.

Quando olhamos para as literaturas antigas, vemos muitas histórias que se desenvolveram na mitologia mesopotâmica que são interessantes de comparar com isso. São histórias pagãs, há muitas delas tentando explicar a criação.

Nenhuma delas ensina evolução. Mas, por exemplo, as lendas da Mesopotâmia dizem que depois do Deus, Marduk … e por falar nisso, você pode nomeá-lo com muitos nomes diferentes, nas diversas nações antigas.

Então a lenda diz que o Deus, Marduk, havia vencido Tiamat, a deusa do oceano mundial, descrita como um grande e poderoso monstro marinho, bem como os outros monstros e monstruosidades que ela havia criado para ajudá-la em seu combate. E depois que ele matou seu principal inimigo com suas armas,

Você pode ler toda essa história no relato babilônico da criação. E diz realmente no texto traduzido:

“Ele a dividiu como um peixe em duas partes. A metade dela ele colocou e colocou lá com as vigas do céu. Ele puxou uma barra e colocou um relógio, que se refere à terra abaixo.

Em resumo, então o mito sacerdotal babilônico, que os gregos também seguiram, diz que a parte superior do universo e a terra aqui é o resultado do corte ao meio do corpo de Tiamat, ou Tamtu, ou Tamte, muitos diferentes nomes.

Embora essas lendas são bizarras e bobas, mas toda lenda cresce em torno de alguma verdade.

A Bíblia diz algo que é completamente razoável. Deus levou as águas para cima na abóboda.

Deixou outra parte cobrindo a terra, e no meio criou o firmamento, o separador entre as águas e acima da atmosfera, temos a expansão que chamamos de céu, o vasto espaço do universo.

O versículo 7 basicamente reitera: “E Deus fez a expansão e separou as águas que estavam abaixo da expansão das águas que estavam acima da expansão e assim foi.”

E, novamente, ele repete a mesma coisa apenas para ter certeza de que você entendeu. Existe uma expansão e Deus a separou. As águas subiram, algumas das águas ficaram abaixo, Ele criou um espaço no meio.

  1. O poder criativo.

É importante entender que tudo isso é criativo. Isso quer dizer que é todo poder criativo acontecendo aqui, de proporções que estão absolutamente além de nossa capacidade de compreensão.

E eu quero que você … eu digo isso em referência ao versículo 7 porque a palavra usada lá, Deus fez a expansão. E algumas pessoas disseram: “Bem, isso não é criar, essa não é a palavra bārā.”

Esta é outra palavra, Asah, em hebraico. Isso significa alguma atividade diferente? Mas isso significa que isso … e precisamos fazer uma distinção aqui?

Muitas vezes os professores da Bíblia farão distinções que não deveriam fazer porque todas as línguas têm SINÔNIMOS, e até mesmo palavras que têm tons de variação podem ser usadas como sinônimos.

E a questão aqui é: a palavra “feito” e isso não muda a ação real de Deus. Não significa nenhuma atividade diferente da parte de Deus do que criar do nada.

Na verdade, no capítulo 2, versículo 3, o versículo termina, Deus descansou no sétimo dia, abençoou-o e santificou-o. Descansou de toda a Sua obra que Deus CRIOU E FEZ.

E aí você tem essas duas palavras barah e asah e, basicamente, apresentadas como sinônimos. E eu acho que é uma nota maravilhosa que o Espírito de Deus colocou lá para que não nos preocupássemos se havia alguma distinção.

A palavra bara é a palavra definidora. E aqui, neste contexto … significa criar algo do nada, ou dito de outra forma, fazer algo que transcende a capacidade normal, fazer algo que não pode ser feito.

Isso é barah neste texto. E feito é apenas um sinônimo para usar outra palavra se referindo à mesma coisa. Agora o barah também pode ser usado simplesmente para algo normal.

É usado em Isaías 54:16, “Eis que criei o ferreiro que sopra o fogo e as brasas e tira uma arma”. Deus … 57:19 de Isaías, diz: “Criando o louvor dos lábios”.

Essas coisas são mais normais. Eles não falam necessariamente do mesmo poder de criação exibido em Gênesis. Pois a definição da palavra depende do contexto onde ela aparece.

Portanto, barah nem sempre significa criar no sentido de ex nihilo, criação fiat divina, mas, neste contexto, isso é distintamente o que significa. E a palavra “feito” é apenas mais uma palavra para afirmar a mesma coisa.

Podemos dizer que é um sinônimo. E a propósito, em Êxodo, para vocês estudiosos, Êxodo 34:10, asah é usado como sinônimo de bara em Êxodo 34:10. Então, eu os vejo usados como sinônimos.

Poderíamos dizer assim. No contexto de Gênesis, essa palavra, asah, é usada para especificar o tipo de barah, o tipo de criação de que fala o versículo. Deus está criando e nesta criação Ele faz algo que nunca existiu.

Ele está criando, mas na criação, como o versículo 1 indica, o quadro geral, Ele está fazendo coisas expressas pelo uso da outra palavra.

E então no versículo 7 Ele fez a EXPANSÃO. Ainda era criação, mas era um componente da criação, era o fazer de algo que nunca existiu antes.

  1. Atmosfera do paraíso.

A separação da água acima e abaixo do céu tem levado a muita discussão. A questão é o que é essa água acima na superfície da atmosfera da terra.

Embora no espaço tem água, como já foi provado, pelos meteoros, na lua, planetas, mas na forma solida e não é o tipo que pode ser ingerida.

Nós sabemos que há água na atmosfera em forma de gases ou vapor, e que as nuvens são pequenas partículas de água liquida ou gelo. Sentimos isso especificamente quando a chuva cai.

Mas há um entendimento muito apreciado por alguns eruditos e o próprio texto, parece estar afirmando, assim como entendemos.

Muitos acreditam que originalmente nesta criação foi criado ao redor da terra um dossel, uma camada; de água em cima na atmosfera.

Esta é a visão de Whitcomb e Morris, que as águas acima da expansão, as águas acima do céu eram … eram como um vapor que cobria toda a terra e criou uma espécie de ambiente de estufa.

Isso produziria uma atmosfera extremamente agradável, e com benefícios incontáveis a vida e ao conforto dos seres vivos e plantas, solo etc…

E é por isso, eles sugerem, que os animais viveram tanto e as plantas viveram tanto. Você tinha animais que viviam o suficiente para se tornarem dinossauros.

Você tinha pessoas vivendo o suficiente para se tornarem como Matusalém, mais de 900 anos de idade porque foram protegidas da luz ultravioleta por causa deste dossel de água.

E então, no dilúvio, essa camada de água, que poderia estar armazenada na forma de NUVENS pequenas partículas de gelo, como acontece hoje. Mas naquela atmosfera inicial ela permanecia sem se tornar chuva.

Considerando que a água acima nas nuvens, sendo pequenas partículas de gelo, com uma PRESSÃO ATMOSFERA baixa, sendo atingida, por jatos a uma grande velocidade de águas fervendo e lavas, subindo na atmosfera, sendo empurrada por uma tremenda pressão que receberia da ruptura das placas tectônicas, isso provocaria todo tipo de catástrofe.

Terremoto, trovoes, relâmpagos, vulcões, descargas elétricas absurdas, tempestades, maremotos, a chuva cairia com grande força sobre o solo etc..

E somente uma quantidade de água absurda de reservatórios de águas sendo liberados instantaneamente poderiam causar todos esses eventos, cataclísmico do diluvio, causaria danos em toda a estrutura do planeta, e mudando-o completamente a sua forma original depois do diluvio.

Isso explicaria perfeitamente os milhares de fosseis, encontrados num mesmo lugar; milhares de fosseis de animais marítimos encontrados em desertos, no alto das montanhas, as bacias sedimentares, a formação de montanhas, etc…

Gênesis 7:11,12 diz que “No dia em que Noé completou seiscentos anos, um mês e dezessete dias, nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram. E a chuva caiu sobre a terra quarenta dias e quarenta noites”.

Se nossa estivermos corretos. Se houve essa água, que era um dossel de vapor d’água sobre a terra. Como alguns dizem.

E isso parece ser uma explicação razoável. E foi sugerido que o vapor de água tem a capacidade de transmitir a radiação solar que chega e de reter e dispersar grande parte da radiação refletida da superfície da Terra.

Assim, serviria como uma estufa global, mantendo temperaturas quentes uniformemente agradáveis em todo o mundo.

Essas temperaturas quase uniformes, os grandes movimentos de massa de ar seriam inibidos, tempestades de vento seriam desconhecidas. A hidrografia receberia água dos lenções freáticos.

Não precisaríamos de chuva, exceto diretamente sobre as massas de água das quais poderia ter evaporado.

Sem circulação global de ar, por estar tudo protegido por esse dossel, não haveria turbulência, nem partículas de poeira transportadas na alta atmosfera. O vapor de água no dossel teria sido estável e não teria se precipitado.

Além disso, o planeta teria sido mantido não apenas em temperatura uniforme, mas em confortáveis umidades uniformes por meio de evaporação local diária e condensação, como orvalho ou neblina.

A combinação adicional de temperatura quente e umidade adequada em todos os lugares levaria a extensas áreas de vegetação exuberante em todo o mundo. Sem desertos estéreis e sem calotas polares.

Um dossel de vapor seria eficaz em filtrar a radiação ultravioleta, os raios cósmicos, outras energias destrutivas e continua indefinidamente.

Os alimentos seriam mais ambulantes, nutritivos e saborosos, pela excelente qualidade do solo, e sua irrigação natural. Como texto diz que um vapor subia da terra e a regava.

Seria um ambiente, propício a saúde e a longevidade. Não haveria condições para proliferação de vírus e bactérias. A maioria das doenças seriam desconhecidas. O próprio ar da atmosfera, seria de uma pureza extraordinária.

Essa é uma descrição perfeita do ambiente da nova terra, sendo recriada em toda a sua originalidade para os remidos.

E então, por causa do pecado, e da corrupção da humanidade no dilúvio, Deus liberou essas águas e afogou toda a terra. Desde então todos nós fomos expostos à luz ultravioleta e a vida foi encurtada e as pessoas vivem apenas 70 anos depois disso.

CONCLUSÃO

Voltando ao texto, o que podemos afirmar categoricamente é que havia água lá em cima e no dilúvio, a água desceu, conforme Gênesis 7, e afogou toda a terra.

Então, no segundo dia, Deus criou o firmamento, a atmosfera, as nuvens. Mas nesse texto falta a nota boa, em que Deus olha e avalia como bom.

Versículo 7, final do versículo, diz: “E assim foi.”  Isso até parece redundante? Ele disse no versículo 6: “Haja uma expansão no meio das águas”.

No versículo 7, “E Deus fez a expansão.” E por que Ele acrescenta: “E assim foi”.

Isso serve a um propósito muito necessário, mas não tem o selo da nota; “bom”.

No comentário no versículo 3. Deus disse: “Haja luz e houve luz”. E viu Deus que a luz era boa. Mas não diz: “E assim foi”.

Ele faz isso porque no quarto dia verso 14 a 19, eles completariam essa obra criando os astros e da expansão, que ele cria no segundo dia, e então ele diz que é bom.

A expressão “E assim foi”, é usada para afirmar algo que é fixo, algo que não muda, algo que permanece para sempre. (v,9,11,15,24)

Mas embora a criação do firmamento seja algo firme e imutável. Mas há algo no segundo dia que não acontece em nenhum outro dia da criação.

Ele não dá a nota de que expressa sua bondade e sua graça.

Isso pode indicar, que seriam essas águas; que seria usada, para o terrível julgamento para extinguir a raça humana, fincando somente uma família.

E seria essas águas que destruiria toda a beleza original da criação, tornando a criação sujeita ao pecado e aos eventos e catástrofes, por causa das desordens e degeneração do planeta.

Deus ordena ao profeta Ezequiel 33:11 Diz-lhes; Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?

Então na redenção; no primeiro dia, Deus traz Jesus da escuridão da morte, para a luz da vida, ressuscitando-o dos mortos, para que não sejamos mais destruídos pela condenação do pecado.

Essa foi a primeira pregação da igreja primitiva: Atos 3:19-21 Pedro diz:

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,

E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado.

O qual convém que o céu contenha até aos TEMPOS DA RESTAURAÇÃO DE TUDO, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.

Na restauração de tudo, na nova criação, na nova terra, receberemos o verdadeiro refrigério, que o segundo dia em sua atmosfera ideal, não pode dar ao homem.

No segundo dia o céu foi separado da terra, mas na nova criação, terra e céu ao de ser a mesma.  Como diz o hino da harpa cristã: Plena paz.

Nesse tempo, céu e terra

Hão de ser a mesma grei

Entoando aleluias ao meu Rei!

 

Oh! Glória ao meu Jesus!

Pois é digno de louvor

É meu Rei, meu bom Pastor

E meu Senhor

Como os anjos, que O louvam

Eu também O louvarei

Entoando aleluias ao meu Rei!

[1] Citado por Adauto Lourenço, Gêneses 1 e 2, Pagina 74, edição 2011.

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