Série de sermões expositivos sobre o livro de Eclesiastes. Sermão Nº 22 –  Chega de tolice. Eclesiastes 10:1-11. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 19/08/2020.

INTRODUÇÃO

A BBC News Brasil em Londres, diz que Brasil registra 6 abortos por dia em meninas entre 10 e 14 anos estupradas. Em média, há seis internações diárias, envolvendo o aborto com meninas nessa facha etária.Se o número parece alto para quem não acompanha o assunto, ele é pequeno perto da quantidade de estupros de crianças e adolescentes que ocorrem no Brasil: a cada hora, quatro meninas de até 13 anos são estupradas no país, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019O aborto realizado legalmente em uma criança de 10 anos que foi estuprada no Espírito Santo virou campo de batalha no Brasil.

Após autorização judicial, a menina foi levada a outro estado no domingo (16/08) para interrupção da gravidez no quinto mês. Ela relatou que sofria abusos sexuais do tio desde os 6 anos e que não contava para os outros porque ele a ameaçava. O tio da criança estava foragido e já foi preso, na entrevista ele também acusa o avô e o primo da criança. Os médicos do Espirito Santo, recusaram a fazer o aborto, e não obedeceram a ordem Judicial. Com a ajuda de grupos que apoiam o aborto, a menina foi levada para recife, no Hospital do Cisam, (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros), ligado à Universidade de Pernambuco, cujo diretor é o Dr. Olímpio Moraes Filho, médico e obstetra, um grande defensor do aborto no Brasil.

Esse Hospital recebe mulheres de todo país todos os dias para fazerem aborto. O Dr Olimpio, como é chamado, recebe duras críticas de colegas e estudante de medicina, políticos e religiosos, ele é chamado de assassino, e já foi excomungando duas vezes da Igreja Católica. Arquidiocese de Olinda e Recife na pessoa do arcebispo dom José Cardoso Sobrinho disse “quando a lei dos homens é contrária à lei de Deus, esta lei não tem valor”, e classificou como vil o procedimento, quando foi feito aborto numa menina de 9 anos e diz que caso assim chegam no hospital toda semana.

O abortamento é considerado [seguindo a Nota Técnica do Ministério da Saúde para abortamento humanizado, que é adotado pelo Pavivis][1] se a gravidez está no limite de 20 a 22 semanas e se o peso fetal é até 500g. Essa criança estava acima desse ponto de corte que é dado pelo Ministério da Saúde. A criança não estava em risco iminente de vida ao chegar ao hospital, apesar de ter diabetes gestacional, a criança estava com saúde controlada”, disse a médica do superintendente do Hucam.

O aborto é considerado pela Bíblia, como por todos os cristãos piedosos, como assassinato, pois o direito a vida deveria ser inviolável. O assassinato é um crime pior que o estupro. Matar uma criança indefesa no quinto mês de gestação pesando mais de 500 gramas é algo muito cruel. Quando questionado pela mídia, o médico pró-aborto, Dr Olímpio diz: “minha preocupação é apenas a de fazer o certo”.O pregador diria que a defesa do aborto é uma grande tolice. Uma pessoa que se diz cristã, e defende este tipo de procedimento, nega toda a lei de Deus. A Bíblia diz que se quebrarmos um só mandamento, somos culpados de todos.

O apóstolo Paulo diz que “Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam (consentem) com aqueles que as praticam”. (Rm 1:32). Eclesiastes abre o capítulo 10 com essa imagem pungente: “Qual a mosca morta faz o unguento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia”. A versão King James soa um pouco melhor, mas exala o mesmo fedor: “As moscas mortas fazem com que a pomada do farmacêutico exale um mau cheiro”. A imagem é tão forte que quase conseguimos sentir o cheiro do perfume podre.

Apesar de não haver nada de errado com a fragrância em si, ela atraiu moscas, que mesmo sendo um inseto tão pequeno, estragou todo o perfume. Uma única mosca pode estragar um prato de sopa. Um pouco de fermento leveda toda a massa. (1Cor.5:6) As moscas morreram, e o fedor de seus cadáveres deixou o perfume detestável. O pregador nunca se esqueceu daquele cheiro, e ele o usa aqui como analogia para a tolice. A sabedoria é doce, como a fragrância de um perfume. No entanto, basta pouca tolice para azedar as coisas porque a tolice fede. Um caráter nobre e atraente pode ser corrompido e destruído por um pouco de tolice; uma falha ou fraqueza de aparência insignificante pode ser mais importante do que grandes dons e realizações.

Basta uma palavra precipitada, uma observação rude, uma decisão apressada, um gesto inadequado, um prazer tolo ou uma explosão de raiva para estragar tudo. Uma pessoa pode estar construindo uma reputação muito honrosa ao longo de muitos anos de vida laboriosa e virtuosa; ela pode ter sucesso em ganhar a consideração de seus concidadãos, e então algo aparentemente insignificante pode arruinar toda essa reputação. Essa sabedoria não se aprende com um único exemplo ou com uma sucinta lista de ordens, mas por meio de uma vida inteira de reflexão sobre as experiências da vida e o estudo cuidadoso da Palavra de Deus.

Isso explica por que o pregador gasta tanto tempo contemplando a sabedoria e compartilhando seus pensamentos tão amplos. O capítulo 10 nos alerta e incentiva a nos mantermos afastados da tolice, que é a antítese da sabedoria.

  1. DEFININDO A TOLICE.

Essa parte de Eclesiastes não é um argumento cuidadosamente elaborado, antes inclui uma variedade de histórias curtas, estudos de casos, máximas, provérbios, comparações e exortações.

Mas em tudo isso o Pregador estabelece um contraste claro entre duas maneiras completamente diferentes de viver — A MANEIRA SÁBIA E A MANEIRA TOLA (cf. Ec 2.19).

Aprendemos aqui que não há neutralidade no pensamento humano. Não há imparcialidade no julgamento das pessoas. Não existe essa ideia de livres-pensadores, e de mente aberta. Todos nós estamos vivendo ou de maneira sabia ou tola.

Enquanto estudarmos essa passagem, precisamos fazer esta pergunta: “Estou vivendo de forma sábia ou tola?”.

É vital conhecer a diferença entre sabedoria e tolice. A maioria dos cristãos sabe distinguir o bem do mal. Sabemos que algumas coisas são moralmente certas; e outras, moralmente erradas.

Assim, tentamos fazer as coisas certas em vez das coisas erradas. Não há nada de errado com esse tipo de pensamento, mas ele tem seus limites.

No entanto, o problema é que algumas das decisões mais importantes da vida não são entre o bem e o mal, mas entre sabedoria e a tolice.

Para entender essa diferença, precisamos conhecer a definição bíblica de tolice. Um “tolo” no sentido bíblico não é necessariamente alguém com pouca inteligência.

A tolice nem sempre se manifesta num índice baixo de Ql. Embora a tolice pode ser mais evidente nos “mais instruídos e poderosos”, por causa da autoconfiança.

O termo se refere antes a alguém que não tem o apropriado temor a Deus e, portanto, tende a seguir a direção errada na vida. Tolo é quem diz “no seu coração: Não há Deus” (S1 14.1).

Todo o sistema filosófico e cientifico, baseado nos postulados ateístas acabam se perdendo em suas próprias tolices.

A tolice está intimamente associada à perversão. O Pregador as mencionou, juntas, alguns capítulos antes: “Não sejas demasiadamente perverso, nem sejas louco” (Ec 7.17; cf. Jr 4.22).

A tolice, leva as pessoas deliberadamente defenderem “ideologias loucas”, que promovem a perversão, como a defesa do aborto, promove o assassinato de inocentes indefesos.

Mas o tolo, por sua vez, é caracterizado por uma desobediência impulsiva, uma arrogância egoísta e um desrespeito irrefletido pela santidade de Deus.

A tolice é cheia de culpa, de indignação inoportuna; de ira intensa, direcionada contra si mesmoe os outros, ela é cheia de egoísmo, soberba e ódio contra disciplina e sabedoria da Palavra de Deus.

  1. A tolice não tem discernimento.

Pregador já nos disse muitas coisas sobre o tolo. Ele é preguiçoso (Ec 4.5), mal-humorado (7.9) e moralmente cego (2.14). Ele se recusa a aceitar conselhos (9. 17). Sua vida não agrada a Deus (5.4).

Aqui, o Pregador acrescenta que o tolo tem dificuldades para se orientar: “O coração do sábio se inclina para o lado direito, mas o do estulto, para o da esquerda” (10.2).

Esse versículo define a tolicepor meio de um contraste. “O coração do homem sábio o guia no caminho certo; o coração do tolo o desvia“.

Pensamentos sensatos levam você a defender e fazer o que é certo; pensamentos tolos levam você a defender e fazer coisas erradas. É natural que o sábio faça a coisa certa e os tolos façam a coisa errada.

Peço perdão aos canhotos, mas normalmente a Bíblia trata o lado direito como o lado bom: “A mão direita era associada à força que salva, apoia e protege”.

Além disso, a direita era usada para abençoar, como quando Jacó cruzou seus braços para colocar sua mão direita sobre a cabeça de Efraim e assim lhe dar a bênção maior (Gn 48.13-20; cf. Pv 3.16).

A mão direita era associada também à autoridade, razão pela qual Jesus está sentado à direita do Pai (p. ex., Cl 3.1).

Diante desse pano de fundo, não surpreende que no juízo final as ovelhas estarão à direita, mas os cabritos ficarão à esquerda (Mt 25.31-33).

Portanto, quando o Pregador diz que o tolo está à esquerda, ele está nos dizendo que o homem está seguindo a direção errada na vida.

Há muitos exemplos disso na Bíblia. Pense no contraste entre Abraão e seu primo Ló.

Quando os dois dividiram a terra da promessa (veja Gn 13), Abraão se contentou com aquilo que Deus providenciou. Ló, por sua vez, escolheu para si mesmo o território (supostamente) melhor.

Tolamente, mudou-se para a grande cidade de Sodoma, uma cidade má, que mais tarde foi destruída por Deus.

Há um contraste semelhante entre Rute, que permaneceu fiel a Noemi, e ao povo do Deus verdadeiro, e sua cunhada Orfa, que abandonou Noemi e voltou a adorar ídolos pagãos (Rt 1.6-18).

Qual a direção que você está seguindo na vida? O rumo que você está tomando, está te aproximando da tentação ou se afastando do mal?

Você está seguindo a direção certa no discipulado ou afastando-se espiritualmente’?

Você está procurando a proximidade e a comunhão com o povo de Deus ou seguindo um caminho próprio? Apenas um tolo seguiria a direção errada na vida.

  1. Tudo na vida segue o coração.

Observe a razão pela qual o tolo segue esse caminho: porque seu “coração” o desvia para a direção errada.

O coração é o núcleo do ser de uma pessoa — a parte interna de cada pessoa que ama ou não ama a Deus.

Na Escritura o Coração é o “centro da afeiçãoa sede do conhecimento – a fonte de propósito e emoção a alma da vida espiritual. Tudo na vida segue o coração.

O homem sábio vai na direção certa porque seu coração se inclina para o caminho certo, mas o coração do homem perverso se inclina para a direção oposta, e é para lá que ele vai.

Sabedoria e tolice são inclinações do coração.Para onde seucoração se inclina para Deus ou para longe dele?

Você tem um apetite cada vez maior pela Palavra de Deus, ou a Bíblia já perdeu o sabor para você?

Você está se aproximando ou se afastando de Deus em sua oração? Você esta levando o pecado mais a sério, ou já desistiu de buscar a santificação pessoal?

Compreenda que a “inclinação do coração” determina a direção da vida.

Muitas pessoas querem saber qual direção elas devem seguir na vida. E procuram orientação, pois conhecer o próprio coração é algo difícil.

O ponto de partida é garantir que nosso coração esteja no lugar certo — ou pelo menos que esteja inclinado para a direção certa — pois se estiver, chegaremos ao lugar certo no caminho certo.

  1. A Tolice não tem bom senso.

O tolo está na estrada completamente errada, mas infelizmente ele nem percebe. Segundo o versículo 3, “quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o entendimento: e, assim, a todos mostra que é estulto”.

Isso é parte da definição do tolo: ele parece ser a única pessoa que não sabe que ele é um tolo! Segundo um antigo provérbio malaio, “um tolo é como um grande tambor que bate rápido, mas não percebe que é oco”.

O tolo seguirá um caminho que parece certo, ele está disposto a morrer por aquilo que ele acha que é certo aos seus próprios olhos.Quase nada impedirá o tolo de avançar em direção ao perigo.

Há pelo menos duas maneiras de interpretar a segunda parte do versículo 3 (“a todos mostra que é estulto”).

Uma maneira é interpretá-Ia literalmente, um caso em que o tolo esteja sempre dizendo às outras pessoas que elas são tolas.

Ele não está dizendo que ele mesmo é tolo, mas sim que todos os outros são tolos. Ele dá um diploma de idiotice a todo mundo, e tenta sair bonito na foto.

Isso é certamente o que os tolos costumam acreditar — que apenas eles são sábios e que todos os outros são tolos (o que, evidentemente, é um pensamento muito tolo).

Também é possível que o versículo 3 deva ser compreendido como metáfora. O tolo não “diz” literalmente que ele é um tolo, no entanto, é exatamente isso que as suas palavras e ações comunicam.

Ele (ou ela) apresenta uma falta tão evidente de bom senso espiritual que sua tolice é óbvia para todos.

Os tolos costumam recusar bons conselhos (veja Pv 12:15; 18.23.9), ou dizer a coisa errada no momento errado (veja Pv 18.6), ou fazer outra coisa que proclamam: “Olhem para mim, sou um tolo!”. Como diz o livro de Provérbios: “O insensato espraia sua loucura- ( Pv 13.16. cf. 12.23).

A aplicação desses versículos é simples:NÃO SEJA TOLO! Uma das razões pelas quais a Bíblia define a diferença entre sabedoria e tolice épara que possamos escolher como viver hem.

Não seja o tipo de pessoaque se recusa a ouvir uma crítica construtiva, ou que ignora o que pessoas santas estão tentando dizer, ou que explode em raiva descabida sempre que algo dá errado.

Em vez disso, volte seu coração para Deus e peça a sua graça para seguir na direção certa, e não na direção errada — para seguir o caminho de Deus. e não o seu próprio.

  1. COMO LIDAR COM A TOLICE

Além de dizer como evitar a tolice, o Pregador nos diz também como devemos reagir à tolice na vida dos outros.

Enquanto os versículos 1-3 definem a diferença entre sabedoria e tolice, os versículos 4-7 nos dão um conselho prático para lidar com as muitas pessoas tolas que encontramos no mundo.

Há tantas pessoas tolas ao nosso redor — tantas pessoas que não temem a Deus, mas que vivem apenas para si mesmas — que, mais cedo ou mais tarde, sua tolice nos deixará frustrados.

Muitos de nós convivem com tolos, e sua conduta tola perturba a vida em nosso lar, trazendo dor e sofrimento desnecessários.

Alguns de nós trabalham com tolos, convivem com sua preguiça, ou com suas exigências egoístas, ou com suas decisões errôneas e deixam nosso local de trabalho miserável.

Há ambientes em que a vaidade da tolice se manifesta de forma mais pungente e destruidora e precisamos reagir a isso urgente.

  1. Chega de tolice no poder.

A esfera do poder é o ninho predileto da tolice. E por isso há muitos tolos no governo.

A cultura norte-americana, como também a brasileira, identifica-se com um dos ditos espirituosos frequentemente citados de Mark Twain um escritor e humorista (1835-1910)

“Suponha que você seja um idiota. E suponha que seja membro do congresso. Perdão, estou me repetindo”.

A observação de Twain pode parecer excessivamente sarcástica, mas ela concorda com o que Eclesiastes diz sobre a liderança política:

“Ainda há um mal que vi debaixo do sol, erro que procede do governador: O tolo posto em grandes alturas, mas os ricos assentados em lugar baixo. Vi servos a cavalo e príncipes andando a pé como servos sobre a terra” (Ec 10.5-7).

Mais uma vez, o Pregador relata algo que viu. Dessa vez, oferece um exemplo notável daquilo que expôs no versículo 1, quando disse que um pouco de loucura supera a sabedoria e a honra.

Nas palavras de Martinho Lutero, “assim como moscas mortas estragam os melhores unguentos, assim sucede com os melhores conselhos no Estado, no senado ou na guerra; aparece algum malandro perverso e estraga tudo”.

Infelizmente, há muitas pessoas tolas nos governos em todos os poderes. Mas por mais tolas que sejam, ainda assim, conseguem trabalhar e conquistar posições de liderança política.

Algumas são completamente incompetentes. Outras usam sua posição para vantagens pessoais. Outros querem usar o poder para impor suas ideologias.

Quando a sua tolice é exposta, já é tarde demais — o prejuízo está feito. Depois o povo se pergunta, como pudemos votar nessas pessoas, jamais poderíamos dar tanta responsabilidade a pessoas tão tolas.

  1. Chega de pessoas tolas no poder.

Quando as pessoas erradas conquistam o poder, tudo é virado de ponta cabeça. E isto deveria nos conduzir a máxima cautela, na escolha dos nossos governantes, nas próximas eleições,

O Pregador diz no versículo 5 que a escolha errada da liderança política é a causa dos grandes males na sociedade.

O pregador identifica o GRANDE MAL DA POLITICA NACIONAL, que ele chama de “o erro que procede do governador” (v.4).

Então descreve algumas das coisas ruins que acontecem. Por exemplo, “a tolice está posta em grandes alturas, mas os ricos se assentam em lugar baixo”,Vi servos a cavalo e príncipes andando a pé como servos sobre a terra”  (Ec 10.6,7).

Nos tempos bíblicos, os cavalos eram associados ao poder, à riqueza e à autoridade real (p. ex., Et 6.7-9). Os escravos não costumavam montar a cavalos, mas andavam à frente ou atrás de seus mestres.

Mas quando a tolice assume o governo, tudo é invertido. Os escravos montam, os príncipes andam a pé.

Os tolos são colocados em muitas posições elevadas, enquanto os competentes são colocados em posições baixas.

O poder geralmente determina a posição de uma pessoa, ao invés da habilidade ou sucesso. O resultado é um governo inadequado que traz danos a todos.

Aqui está uma das causas da corrupção na esfera pública, a indicação de pessoas por parentesco, amizades, afeição e troca de favores, bajuladores.

Líderes legítimos muitas vezes são rejeitados e homens indignos exaltados para satisfazer as ambições e vaidade de pessoas que desejam apenas se fortalecer e se exaltar.

Assim, realizações boas e dignas são transformadas em vaidades por governantes pecaminosos e insensatos.

Essa tolice é o mal de todas as nações, a tolice da politicagem, na compra de mandatos, tráfego de influência que determina a política nacional.

Muitos cargos não são ocupados por pessoas competentes e preparadas para poder fazer a maquina publica funcionar com justiça.

Num país onde cai no frasco de perfume da governabilidade as moscas mortas dos acordos políticos de interesses puramente partidários, só pode haver o mau cheiro de podridão e corrupção.

Quem está montando os cavalos? Os escravos de seus próprios interesses ou os príncipes que usam o poder para o bem comum. Nós estamos votando me príncipes ou escravos?

O versículo 7 parece ter sido extraído do famoso romance O príncipe e o pobre, de Mark Twain, em que dois homens de aparência semelhante, mas de posições sociais diferentes, trocam de lugares.

E quase que não conseguem destrocar; e isso seria uma catástrofe. O menino pobre usaria o poder para fins egoístas, vingando do pai espancador.

Como cristão professo, não cabe a mim dizer quais líderes políticos são sábios e quais são tolos. As vezes, isso é até desnecessário em qualquer caso, visto que, como disse o Pregador, o tolo comunica a todos que ele é um tolo.

Mas sempre que vemos que as coisas estão de ponta cabeça — sempre que uma sociedade celebra a imoralidade, apoia o aborto, perpetua a violência criminosa, pune a justiça.

Quando os tribunais dão sentenças tolas e parciais; viabilizam a corrupção e nega a autoridade de Deus ou persegue a igreja de Cristo — podemos ter certeza de que a tolice assumiu o controle total de uma nação, que está a beira do caos e da destruição.

3.chega de tolice nos relacionamentos.

Um segundo lugar onde a tolice gosta de viver é nos relacionamentos, e principalmente naqueles que são mais intensos e quando envolve autoridade e disciplina funcional.

O pregador diz: “Levantando-se contra ti a indignação do governador“, diz ele, “não deixes o teu lugar, porque o ânimo sereno acalma grandes ofensores” (Ec 10.4).

A resposta do Pregador de como devemos reagir para conter a “tolice” pode nos surpreender:

Em vez de fugir da tirania, ou de tomar a lei em suas próprias mãos, ou de alegar que temos o direito de ficar irritados, de fazer manifestações, gritando e fazendo desordem…

…ou dizer que não temos a obrigação de obedecer a uma autoridade tola, seja ela quem for, o Pregador recomenda uma reação calma e quieta, que afasta a ira.

Essa é a forma bíblica e sabia de lidar com os tolos — não participando de sua tolice, mas vivendo o caráter de Cristo.

A ordem do pregador se aplica especialmente aos membros da corte real. Eclesiastes 9.17 descreveu um governante desbocado. Eclesiastes 10.4 descreve algo parecido um líder mal-humorado, que se enfurece com um de seus oficiais.

Em vez de se irritar com isso ou fugir da situação por uma questão de princípio, o oficial deveria permanecer a postos e falar amáveis palavras de sabedoria.

A raiva de uma autoridade precisa ser abrandada com uma mansa tolerância, que não entra em pânico nem foge magoado.

O mesmo conselho se aplica a muitas outras situações na vida. O Pregador não está aprovando o ABUSO VERBAL.

Tampouco está dizendo que não existem situações em que um tirano deva ser derrubado, ou que não se deva fugir de uma luta.

Na verdade, Eclesiastes 8.3 parecia sugerir que, em determinadas situações, devemos nos afastar do tolo.

Mas aqui o Pregador está dizendo que, normalmente, a melhor reação à tolice da raiva é permanecer firme na verdade, não fugir; permanecer calmo, não se irritar.

Irritar-se, apenas piora a situação, pois, é melhor ter apenas uma pessoa com raiva do que duas.

Isso é um bom conselho para funcionários com um chefe irritado, para estudantes com um professor irritado, para os filhos com um pai irritado e para esposas com um marido irritado (ou vice-versa).

E um bom conselho para todas as situações na vida em que alguém de repente se enfurece e, em reação, nós nos irritamos junto.

O simples fato de outra pessoa se irritar não significa que temos o direito de abandonar um relacionamento, especialmente se esse relacionamento foi ordenado por Deus e está selado com uma PROMESSA (como, por exemplo, o casamento).

A maneira de lidar com a raiva tola não é ficar intimidado e responder à mesma altura, mas manter a calma e perdoar, coisa que só podemos fazer pelo poder do Espírito Santo.

Uma vitória sobre nós mesmos é mais gloriosa do que uma vitória sobre os outros.Quando alguém se irrita, é tentador dizer: “Acabou! Para mim chega!”.

Sim, existem momentos em que os cristãos são chamados a abandonar uma situação ruim no trabalho, ou em que temos fundamentos bíblicos para uma separação ou um divórcio, ou em que precisamos confrontar uma pessoa irritada para que esse pobre tolo possa buscar a ajuda necessária.

Mas mesmo nessas situações devemos agir com calma e cautela, não com raiva nem com pressa.

Normalmente, a coisa mais sábia a fazer é permanecer firme na situação. Permanecer calmo é Parte da estratégia vencedora de Deus para lidar com a raiva estúpida dos relacionamentos.

  1. Chega de tolice, imite a Cristo.

O apostolo Pedro deu um conselho parecido. Ele sabia o que significava lidar com pessoas raivosas, como os tolos que queriam que ele parasse de pregar o evangelho.

Pedro, porém, recomendou uma vida de silenciosa mansidão. Ele instruiu os cristãos a se submeterem às autoridades governantes, mesmo quando estas perseguiam a igreja, porque, ao fazer boas obras, a igreja sofredora “faz emudecer a ignorância dos insensatos” (1Pe 2.13-15).

Ele instruiu os servos a respeitar os seus mestres, mesmo quando eram injustos, pois é louvável suportar a injustiça (1 Pe 2.18-19).

Ele instruiu as esposas para que se submetessem aos maridos, mesmo quando estes não eram cristãos, para que, por meio de uma conduta pura e respeitosa, elas pudessem conquistar o coração do marido para Cristo (1Pe 3.1-2).

Se duvidarmos da sabedoria do conselho de Pedro — ou se acharmos que é impossível seguir o seu conselho —, devemos nos lembrar do exemplo que Pedro dá.

Por que devemos continuar a servir as pessoas que nos fazem sofrer? Pedro disse: “pois que também Cristo sofreu em vosso lugar. deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pe 2.21).

Então Pedro observou que Jesus fez exatamente o que Eclesiastes nos instrui a fazer. Governantes furiosos se levantaram contra ele — homens tolos que o trataram com desdém furioso a ponto de o crucificarem.

Mas Jesus se recusou a abandonar seu posto de serviço ou de combater a raiva com raiva.

Em vez disso, ele realizou calmamente a obra que havia sido chamado a fazer: “quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças” (1 Pe 2.23).

Por meio de sua reação branda, Jesus apaziguou grandes ofensas, levando nossos pecados para a cruz e perdoando a todos os que confiam nele, incluindo alguns dos homens que o crucificaram.

Agora, Jesus nos chama para seguir seus passos. Quem é a pessoa irada ou tola em sua vida, e como você reagirá? A maneira de glorificar a Deus apaziguando as ofensas e mantendo a calma de Cristo.

III. A AUTODESTRUIÇÃO DA TOLICE

O Pregador nos encoraja ainda mais para uma vida sábia quando nos diz que a tolice é autodestrutiva:

  1. A tolice é presunçosa.

“Quem abre uma cova nela cairá, e quem rompe um muro, mordê-lo-á uma cobra. Quem arranca pedras será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo” (Ec 10.8-9).

O pregador está nos dizendo que devemos ser cautelosos. Este mundo não é um lugar seguro, e se formos sábios estaremos sempre atentos ao perigo.

Aqui, estão pessoas fazendo coisas, que precisam ser feitas, e que essencialmente não são más em si mesmas.

Elas estão simplesmente dedicadas à sua profissão eelas se machucamem um acidente de trabalho.

Essas quatro ilustrações de pessoas que estão apenas fazendo o seu trabalho diário, e cheio de autoconfiança, então se descuidaram dos perigos inerentes à sua profissão.

Seus ferimentoscausados por acidentes que não foram prevenidos. Todo acidente pode ser evitado. Os acidentes não são obras do acaso, eles são causados.

Certamente, essa interpretação se aplica à vida. Os coveiros nem sempre caem nas covas que eles cavam. Nem sempre cortadores de pedra são machucados por rochas soltas.

Ao que parece todos esses trabalhadores são tolos, porque apresentam como elemento comum a presunção. Por causa de sua confiança excessiva, acabaram se ferindo e dificultando o trabalho.

Mas, às vezes, isso acontece, e isso se encaixa bem naquilo que Eclesiastes diz em outros pontos sobre os muitos infortúnios da vida, para os quais devemos estar preparados.

A sabedoria livra o sábio de muitos perigos. A diferença entre o sucesso e o fracasso é a sabedoria humilde.

  1. A tolice é autodestrutiva.

Mas aqui, há uma outra coisa séria que o pregador nos adverte. Essas pessoas estão fazendo seu trabalho más com a motivação “cheia de tolice”, porque elas têm uma falha moral em seu coração o que o inclinou para o mal.

Aqui o pregador trata da sabedoria e da tolice, mostrando os efeitos práticos da tolice, que vem de alguma falha da nossa PERSONALIDADE.O que tolice faz?

(a) A violência traiçoeira.

Abrir uma cova pode ser um ato de violência traiçoeira, e temos exemplos disso na Bíblia. O salmista se queixava de que alguém havia “aberto uma cova” para capturá-lo e matá-lo (p. ex.. SI 35.”).

Nesse caso, porém, o homem tolo (e provavelmente mau) caiu em sua própria cova. Não se tratava de um acidente ou de um infortúnio, mas de um ato da JUSTIÇA RETRIBUTIVA.

O que plantamos vamos colher. Essa é a lei da semeadura e da colheita. O tolo não leva em consideração seu futuro e nem os resultados finais.

Davi falou sobre um incidente semelhante no salmo 7: “Abre, e aprofunda uma cova, e cai nesse mesmo poço que faz. A sua malícia lhe recai sobre a cabeça, e sobre a própria mioleira desce a sua violência” (v. 15-16).

(b) Removendo limites.

Algo semelhante acontece ao homem que derruba um muro, desatento ao perigo, rompendo um limite que nunca deveria ser rompido.

Quando rompemos os “limites antigos”, estamos provocando a ruina da nossa própria geração.

Quando defendemos a cultura da morte no aborto, estamos na verdade desmoronando nossa sociedade, e uma cobra nos picará. Nós mesmos vamos experimentar a veneno das consequências mortais sobre nossos filhos.

Os limites da lei divina, PROTEGEM E PROMOVEM o nosso bem. A tolice de remover os limites é algo mortal.

(c) Destruindo os fundamentos.

O pregador continua com mais um proverbio:“Quem remove pedras será ferido com elas; e aquele que racha a madeira estará em perigo por isso” (v9).

As figuras são muito fortes e aptas para expor a loucura e o perigo do homem que se aventura a perturbar os fundamentos da sociedade.

A tolice da mente humana, estão tentando cortar os ligamentos morais que deveriam ligá-la tão firmemente quanto os sólidos troncos das árvores são mantidos por suas fibras entrelaçadas.

Aquele que tenta remover as pedras que estão incrustadas na base do tecido social, exaltando a fraqueza aos lugares que somente a força deveria preencher, encontrará trabalho duro e perigoso.

E aquele que racha madeira dos fundamentos divinos, serão feridos mortalmente com os estilhaços que voam.

O mal cairá sobre as cabeças de seu próprio autor.Para cada tolice há uma autodestruição igual e oposta.

O dependente químico busca a calma da bebida ou a excitação da droga, mas acaba se destruindo.

O devasso pecador busca o prazer sexual, mas ao satisfazer seu desejo fora dos laços sagrados do matrimônio, ele acaba espiritualmente insatisfeito.

O marido ou a esposa egoísta quer impor a sua própria vontade, mas ao fazê-lo destrói O relacionamento e perde todo amor e admiração do cônjuge.

O pai ou a mãe irritada quer mais controle, mas as emoções irritadas causam um alvoroço, que só leva a um caos maior, mais raiva, mais gritaria e menos controle, e menos obediência.

Essas são algumas das covas da tolice. Abra a cova, e você mesmo cairá nela. Derrube um muro, e a serpente do pecado voltará para picá-lo, remova as pedras dos princípios divinos, elas esmagarão você.

Quem vive como rachadores de lenha, como os Gibeonitas, que com astucia e enganaram a Josué, dizendo ser uma coisa e eram outra, acabarão escravizado e amaldiçoando a si mesmo e a seus descendentes.

  1. CHEGA DE TOLICE: VIVA SABIAMENTE.

Há uma maneira mais sábia e segura de viver, mas ela exige perseverança. O Pregador mostra isso esboçando duas analogias, uma do ferreiro e outra do encantador de cobras, com significados opostos.

Se o ferro está embotado, e não se lhe afia o corte, é preciso redobrar a força; mas a sabedoria resolve com bom êxito. Se a cobra morder antes de estar encantada, não há vantagem no encantador (Ec10.10-11).

Quando a Bíblia usa imagens desse tipo, precisamos nos deter para compreendê-las, debruçando-nos sobre elas como sobre enigmas, em vez de lê-las rapidamente como histórias.

O pregador nos ensina duas maneiras muito sabias de viver:

  1. Não despreze o tempo de preparo.

O versículo 10 compara a sabedoria a um gume afiado. Um machado ou uma espada cega exige mais força, e para partir algo o homem precisa desferir vários golpes.

No entanto, é exatamente assim que os tolos vivem. Eles continuam investindo suas forças em seu trabalho ou relacionamentos, mas nunca fazem qualquer progresso, especialmente no âmbito espiritual.

Seria mais sábio afiar o gume, permitindo assim cortar algo com um único golpe.

Portanto, se formos sábios, investiremos o tempo para preparar a lâmina. Esse princípio se aplica à educação. Obtenha o melhor treinamento, aperfeiçoando suas habilidades para um serviço eficaz no reino de Deus.

Ele se aplica aos relacionamentos: é muito mais provável que um namoro prudente leve a um casamento bem-sucedido do que um romance tempestuoso.

Ele se aplica ao ministério: antes de iniciar o trabalho — garanta que você tem tudo o que precisa para ser bem-sucedido. Sua lâmina está afiada?

Você está golpeando a vida como um tolo ou permanecendo no gume afiado da sabedoria? Viver sabiamente pode exigir mais tempo no início, mas lhe poupa muito tempo a longo prazo.

Certifique-se de que você possui as ferramentas certas para a tarefa que Deus lhe deu, e então invista o tempo necessário para prepará-las bem.

  1. Não subestime sua natureza.

O versículo 11 é mais difícil de interpretar, mas aparenta dizer praticamente o oposto.

Aqui, o perigo está em agir muito lentamente: “uma pessoa capaz de lidar com uma situação difícil (um encantador) falha por não agir prontamente (a serpente morde antes de ser encantada)”.

Uma vez encantada, a serpente pode ser controlada. Mas até lá, ela é muito perigosa (Sl 58.3-5; Jr 8.17).

Logo, é absolutamente vital que o encantador de serpentes se apresse e encante sua cobra antes de ela morder, o que seria ruim para o encantador de cobras.

Um descuido com a sagacidade da serpente, um animal traiçoeiro e venenoso, pronto para atacar sua vítima.

O fato dele treinar a cobra desde pequena, para encanta-la não é suficiente para mudar a natureza traiçoeira do animal. Faz parte da natureza dela morder a presa com seu veneno mortal.

O pregador diz que o “falador/ fofoqueiro não é melhor” (v.11). Aqui o encantador é comparado ao homem que subestima sua natureza pecaminosa.

Que é evidenciada principalmente pela forma maligna como usamos a língua, pois ela revela o que há no nosso coração.

Tiago diz que: “É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero” (Tg 3:8)

Romanos diz que somos depravados, “Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer”.com suas línguas enganam”. “Veneno de serpentes está em seus lábios”. “Suas bocas estão cheias de maldição e amargura“. (Rm 3:12,13,14)

É muito difícil hipnotizar uma cobra. Como alguém que não resiste ao encanto de falar mal dos outros, a sua língua é como uma cobra difícil de ser encantada.

Assim como o encantador precisa ser rápido para encantar a cobra, para poder controla-la, assim devemos controlar nossa língua, que é um veneno mortal.

A sabedoria e a tolice se revelam na forma como falamos;com; e das pessoas; isso mostra exatamente o que há no nosso coração.

E o pregador já nos ensinou isso sobre nossos relacionamentos que envolvem autoridade.

A rapidez como julgamos os outros e a forma como falamos sobre o caráter de outras pessoas, como falamos de suas faltas, ou quando revelamos seus segredos, se sou um confidente fiel ou não, é um grande indicador se eu tenho um coração cheio de tolice ou não.

Juntos, os versículos 10 e 11 nos mostram por que precisamos da sabedoria de Deus. As vezes, é importante dar-se mais tempo para investir na piedade, as vezes precisamos agir antes que seja tarde demais, principalmente para conter nossas atitudes tolas.

A sabedoria consiste em reconhecer a diferença. As vezes, é tolice apressar-se; outras vezes, é tolice tardar para principalmente dizer algumas coisas. Os sábios fazem tudo no momento certo.

Assim, a pessoa sábia nunca chega cedo nem se atrasa, mas é sempre pontual. Parte dessa sabedoria provém da experiência de vida e da pratica da piedade.

Parte provém das conversas com pessoas mais sábias (e normalmente mais velhas) do que nós.

Mas a melhor maneira de adquirir verdadeira sabedoria espiritual é ouvir as palavras de Jesus.

CONCLUSÃO: Como o Salomão de Eclesiastes, Jesus conhecia a diferença entre tolice e sabedoria.

Certa vez, contou uma história para demonstrar a diferença – a história de um homem sábio e de um homem tolo.

O homem sábio edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios. sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha” (Mt 7.24-25).

O homem tolo não teve tanta sorte. Ele “edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (Mt 7.26-27).

Jesus acreditava não só que há uma diferença entre sabedoria e tolice: acreditava também que era a diferença entre vida e morte.

Mas o que exatamente faz a diferença? O homem sábio construiu sua casa sobre a rocha, mas o que a rocha representava? Segundo Jesus, a pessoa sábia é aquela que “OUVE ESTAS MINHAS PALAVRAS E AS PRATICA” (Mt 7.24).

O que faz de um tolo um tolo é, acima de tudo, não ouvir as palavras de Jesus e não fazer o que ele diz.

Portanto, se formos sábios, edificaremos nossas casas na rocha sólida de Jesus e sua Palavra — na Palavra que é capaz de tonar-nos “sábios para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2Tm 3.15).

[1]https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/08/17/diretor-de-hospital-diz-que-recebe-casos-como-da-garota.ghtml

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