Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 09– O terceiro dia. Gn 1.-13. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 27/01/2021.
INTRODUÇÃO: A novela Gênesis estreou nesta terça-feira (19) na Record TV com grandes repercussões nas redes sociais.
A novela inicia mostrando sobre a queda de Lúcifer, acontecendo, antes da criação de Adão e Eva.
A novela tenta fazer uma conexão entre as teorias criacionista e evolutiva, sugerindo que os meteoros que os cientistas acreditam ter destruído os dinossauros foram na verdade Lúcifer e sua legião de demônios que caíram sobre a Terra feito bolas de fogo, matando todos os seres que habitavam o planeta, deixando-o “escuro e sem forma”.
Esse não é o relato verdadeiro da criação. E isto não está escrito no Livro de Genesis. É uma tentativa evolucionista de desacreditar no relato da criação.
Também é justo presumir que os anjos foram criados, em Gêneses 1.1, quando diz que “Criou Deus os Céus”.
Pois as Escrituras em Jó 38: 4-7; nos diz que os anjos estavam presentes quando os fundamentos da terra foram lançados, e se regozijavam por isso.
Os anjos foram criados já maduros e completos, e louvando a Deus, simultaneamente na hora da criação, assim como as plantas já foram criadas maduras e com seus frutos e sementes.
Sobre isso falaremos na exposição sobre os anjos e o jardim do Éden.
Agora, deixe-me resumir o que a Palavra de Deus nesta parte de Gênesis nos ensinou sobre as origens.
Com clareza e compreensão do texto, o relato inescapável diz que o Deus eterno criou do nada, sem material preexistente, os céus e a terra, o que significa simplesmente o universo.
Ele criou o universo como ele é agora, em uma sequência de seis dias solares, os primeiros três dos quais acabamos de ler.
Ele encerrou Sua criação, como veremos, no sexto dia, criando o homem à Sua própria imagem; um ser inteligente com personalidade, com autoconsciência e cognição.
Esta criação ocorreu em um período de uma semana de dias normais, cerca de 6.000 ou mais anos atrás, e toda a criação estava madura e envelhecida no momento de sua criação.
A rebelião dos anjos aconteceu tempos depois da criação ter acabado. A morte não existia, nem qualquer influência de corrupção, e a criação foi boa.
A morte e a corrupção entraram na criação pela primeira vez na queda de Adão e Eva, que está registrada no terceiro capítulo de Gênesis.
Quando eles pecaram em desobediência a Deus, a morte entrou em cena; antes disso não havia morte. Isso significa que não existia uma terra pré-adâmica e nem poderia haver processos evolutivos porque nada morreu.
Mais tarde, a superfície da Terra foi remodelada, drástica e dramaticamente, pelo grande Dilúvio universal e não pela rebelião de Lúcifer.
O diluvio é descrito mais tarde no livro do Gênesis; como uma inundação que reorganizou a terra cataclismicamente, à medida que a água subia literalmente acima das montanhas, descendo de cima e surgindo das entranhas da terra.
Como resultado daquele dilúvio, apenas oito pessoas sobreviveram: Noé, sua esposa, seus três filhos e suas esposas, e sobreviveram os animais que estavam na arca, e daí ocorreu o reabastecimento da terra.
Esse é o registro de Gênesis, e a história verdadeira, da terra como a conhecemos agora, totalmente modificada e morrendo.
Ela foi reservada para o dia Juízo final, onde ela será destruída pelo fogo e recriada, como foi feito nos primeiros 6 dias da criação, e será o paraíso, o lar eterno dos filhos de Deus.
Essa é história verdadeira. A ciência não é uma hermenêutica. A ciência não é um princípio para interpretar Gênesis, ou qualquer outra passagem das Escrituras.
E a precisão do relato de Gênesis não é diferente de qualquer outro texto bíblico. Toda a Escritura é inspirada por Deus.
Toda a Escritura foi inspirada na mente de homens santos, produzida nos corações desses homens, pela operação do Espírito Santo, de modo que eles escreveram exatamente o que o Espírito queria que eles dissessem.
E Jesus resumiu quando disse em João 17:17, “Tua Palavra é a verdade.”
- CRIACIONISMO CIENTIFICO.
Agora, a partir desse fundamento, devemos concluir que qualquer forma de evolução é uma contradição e uma negação da revelação clara das Escrituras.
Seja ela defendida por um EVOLUCIONISTA ATEU como Julian Huxley, ou venha de um TEÍSTA EVOLUCIONISTA como Hugh Ross.
Qualquer forma de evolução é uma contradição e negação da revelação clara das Escrituras, o que indica que em algum lugar por volta de 6.000 anos atrás, Deus criou o universo inteiro como o conhecemos em seis dias de 24 horas.
Há apenas uma fonte do relato das origens e essa é a Bíblia, a Palavra de Deus e, em particular e especificamente, Gênesis capítulo 1.
Como tem sido dito, pelos criacionistas; não há fatos científicos que necessariamente contradizem o relato da criação em Gênesis.
Em vez disso, toda ciência verdadeira apoia o ensino bíblico da criação. Tem que ser assim porque Gênesis é verdadeiro. Portanto, toda ciência verdadeira apoia o relato de Gênesis.
É difícil para as pessoas admitirem isso porque a evolução por muito tempo reinou suprema no trono do pensamento contemporâneo.
Na verdade, a evolução era considerada absoluta em nossa sociedade, mas está sistematicamente se desintegrando.
- Verdade libertadora.
Quanto mais sabemos sobre a natureza do universo, mais percebemos a absoluta impossibilidade de qualquer forma de evolução, mesmo em pequenas medidas.
Ouçam algo interessante que foi dito por um intelectual[1], que não é amigo das Escrituras, Robert E. Smith, membro da American Civil Liberties Union (União Americana pelas Liberdades Civis).
Ele diz o seguinte:
“Nos últimos cinco anos, tenho acompanhado de perto a literatura criacionista e participado de palestras e debates sobre questões relacionadas.
Com base apenas nos argumentos científicos prós e contras, fui forçado a concluir que o CRIACIONISMO CIENTÍFICO não é apenas uma teoria viável, mas que atingiu paridade, senão superioridade sobre a teoria normativa da evolução biológica”.
“É um tanto surpreendente que isso aconteça agora, especialmente em vista de que a maioria de nós aprendeu isso na escola primária e secundária.”
Ele continua: “Em termos práticos, a última década de intensa atividade dos CRIACIONISTAS CIENTÍFICOS deixou a maioria dos professores evolucionistas relutantes em debater os professores criacionistas”.
Ele conclui “Muitos dos evolucionistas foram publicamente humilhados em tais debates por sua própria falta de erudição e pela fraqueza de sua teoria” final citação.
Paul Ackerman escreveu um livro chamado “AFINAL, É UM MUNDO JOVEM- EVIDÊNCIAS EMPOLGANTES DA CRIAÇÃO RECENTE”; e nele ele diz isso – alguns de vocês já estiveram na Disneylândia… então ele compara a evolução às fantasias da Disneylândia.
No livro, ele diz o seguinte: “Deixe-me ser franco neste assunto.
Os evolucionistas ao redor do mundo tiveram que aprender da maneira mais difícil que a evolução não pode se levantar contra o criacionismo em qualquer situação de debate justo e imparcial onde o que está em jogo são os corações e as mentes de públicos inteligentes, indecisos, mas, ainda assim, objetivos e de mente aberta.
A experiência provará que o mesmo se aplica à questão da idade do universo. As crenças dos evolucionistas sobre a origem e o desenvolvimento da vida não podem resistir ao escrutínio de uma “oposição informada”.
E nem os evolucionistas podem alegar que o universo existe há 10 a 20 bilhões de anos e a Terra há 4,5 bilhões de anos.
“Para atrasar o colapso da aceitação pública generalizada de tais reivindicações, será necessário que os cientistas evolucionistas evitem cuidadosamente o debate”.
Eles não podem sobreviver a um debate e, portanto, não irão debater. Pois as evidencias são abundantes e irrefutáveis.
- Relógio meteorológico.
Vejamos uma ilustração simples da ciência que apoia uma Terra jovem e o relato bíblico da criação.
Aqui está um que acho um tanto fascinante. Quando ouvimos a previsão do tempo ou um boletim METEOROLÓGICO, de que há alguma indicação da quantidade de chuva em milímetros.
Esse é um teste muito sofisticado o que eles fazem para determinar isso. Eles só têm um recipiente com a tampa aberta e, quando chove, medem a quantidade de água que há no recipiente.
Você pode fazer essa ciência em casa. Chove um certo número de gotas de chuva e enche a lata até um certo nível.
Agora, é possível, por esse método simples, que com uma ligeira modificação no seu procedimento, transformar o PLUVIÔMETRO em uma espécie de RELÓGIO.
Vamos supor que vivemos em um local onde chove continuamente e chove a uma taxa conhecida.
Então colocamos o recipiente do lado de fora; nessas condições de chuva contínua e uma taxa conhecida, podemos, portanto, medir quanta água está na lata, e determinar quanto tempo se passou.
Obviamente a lata com a água, torna-se uma medida de tempo. Torna-se uma espécie de relógio.
Quanto mais tempo o recipiente estiver exposto, mais água haverá nele. Quanto mais água houver nele, mais tempo ele ficou exposto.
Portanto, podemos medir uma certa quantidade de tempo decorrido, pela quantidade de água que está na lata. Isso é muito óbvio e eu não quero entediar sua inteligência com algo tão simples.
Mas veja, quando passamos em uma estrada que corta uma montanha, e você olha para um dos lados daquela montanha cortada, você vê várias linhas de estratificação, com cores diferentes.
Podemos ver isso perfeitamente nas fotos do Grand Canyon no Colorando (EUA), que há uma incrível estratificação geológica que ocorreu lá.
Então os evolucionistas presumem que elas são uma acumulação contínua de sedimentos por bilhões e bilhões e bilhões de anos.
Os evolucionistas acreditam nisso. Eles acreditam que, por bilhões de anos, esses sedimentos vêm se acumulando. Existem varias maneiras de refutar essa teoria, como já vimos em outros sermões.
Mas há uma que considero muito interessante. Os cientistas comprovaram com que regularidade meteoros chovem sobre a Terra. Eles mediram isso por muito, e muito tempo.
Eles podem dizer quantos meteoros se queimam no espaço antes de atingirem a Terra, e quantos meteoros geralmente, alguns muito pequenos, atingem a Terra a cada ano.
Com a passagem de bilhões e bilhões de anos, e a acumulação de sedimentos, deve ser verdade que estratificação de sedimento tenha dentro de si meteoros, a cada nível.
Se a continuidade, a perpetuidade e a uniformidade da vida do meteoro são iguais à continuidade, perpetuidade e uniformidade de tudo o mais na teoria da uniformidade, então esta terra está sendo inundada de meteoros por 4,5 bilhões, ou por mais antiga que seja.
Então deveríamos ser capazes de descer os estratos (níveis), da coluna geológica e encontrar meteoros por toda essa coluna, e como no caso da chuva, portanto, podemos medir a idade da terra.
Curiosamente, é isso que os dados mostram: um levantamento de toda a literatura sobre a ocorrência de meteoros em rochas sedimentares não conseguiu encontrar um único caso de meteorito encontrado em qualquer parte de qualquer coluna geológica.
O RELÓGIO DO METEORITO indica que temos uma Terra muito jovem; pois todos os meteoros estão no topo.
O aclamado Professor Philip Johnson escreveu um livro fascinante, e Best-seller; chamado “Darwin em julgamento”; derrotando o Darwinismo abrindo sua mente.
Johnson expõe as falácias lógicas, táticas e retóricas (escolha seletiva de evidências, apelos à autoridade, etc.) usadas pelos darwinistas para promover sua teoria e, em seguida, isolá-la da crítica.
Ele revela a farsa desses argumentos evolucionistas; e reúne uma quantidade abundante de evidências científicas contra a evolução, como fazem muitos outros escritores recentemente.
- GEOGRAFIA DIVINA.
Agora, vamos voltar ao texto de Gênesis, capítulo 1.
O versículo 1 dá uma visão geral: “No princípio criou Deus os céus e a terra.” Isso é simplesmente uma visão geral de tudo. O versículo 2 então volta para descrever como Ele fez isso.
- Criação única.
Temos somente uma criação, e não ouve uma criação pré-adâmica, que foi destruída e depois restaurada.
Iniciamos Genesis com todos os elementos e todos os componentes; sendo criados (ex nihilo) do nada; de nenhuma matéria pré-existente.
Ele fez todos os materiais necessários para dar forma ao Seu universo. E então parece a terra em sua condição preliminar, sem forma e vazia; ou seja, era caótico.
Ainda não havia sido colocado na ordem que sustentaria a vida e ainda não era habitado e era cercada por trevas.
E então temos uma terra informe e inabitável, uma espécie de composto de elementos ainda não reunidos em sua forma final, e temos isso cercado pela escuridão até que a luz que o rodeia seja criada no primeiro dia.
No segundo dia, começando no versículo 6, Deus cria o firmamento, a atmosfera, céus.
A terra está toda coberta de água. Deus corta isso e envia um pouco dessa água para cima. Toda a água do universo, estava aqui. A água é elemento limitado, e ela não nasce, e nem aumenta de quantidade.
A água não veio junto com os meteoros a bilhões de anos atrás, atingindo a planeta terra e então começou a nascer água.
E me parece melhor entender que aquela água sobe e que fica nas nuvens, também vai para além, nos céus estelares, porque o espaço entre a água superior e a inferior é chamado de expansão ou espaço.
E isto podemos considerar; pois temos evidencias que há uma grande quantidade de água, em estados sólidos, como cristais, em várias partes conhecidas do universo.
Essa expansão do universo, chamada céu é onde está a luz, e é onde, mais tarde, os corpos estelares, os corpos celestes, o sol, a lua, as estrelas, serão colocados.
E então essa parte dessa água vai para os confins infinitos do universo de alguma forma. E parte fica na atmosfera do nosso planeta.
Não sabemos exatamente como explicar tudo isso; e nem mesmo a ciência, mas tudo o que temos; é que está em Gênesis; esta é uma justificativa para sermos dogmáticos.
- Big Bang divino.
Pense um pouco. No dia em que Deus criou a expansão, atmosfera, espaço; houve um tremendo movimento cataclísmico de água saindo da terra e literalmente movendo-se para as extremidades do infinito no céu.
Esta grande extensão que conhecemos como espaço, a grande extensão que conhecemos como céu, toma sua forma e veio a existir. Imagine a velocidade com que todos os céus infinitos foram criados.
Um pouco mais tarde, quando falarmos sobre estrelas, vamos falar sobre como o espaço sideral é vasto; e está além da nossa compreensão. E tudo isso surgiu instantaneamente, todo o vasto universo.
A ciência chegou a um ponto em que eles precisam reconhecer isso. Existem pistas científicas; eles a chamam de teoria do “Big Bang”.
Gostamos de chamá-la de teoria do “Grande Deus”. Sabemos que era um grande Deus. Eles acham que foi um BIG BANG.
A Revista Mundo em uma de suas edições décadas atrás. Mostra que a evidência científica do Big Bang se torna cada vez mais teológica, de acordo com a cosmologia da INFLAÇÃO CÓSMICA.
A ideia é que eles têm é que o universo começou assim:
O Sr. Gregg Easterbrook explica, citam do: “O universo inteiro surgiu de um ponto sem conteúdo e sem dimensões, essencialmente expandindo instantaneamente para um tamanho cosmológico. Isto tem sido ensinado em universidades.
Esta explicação do início do universo tem uma semelhança assustadora com a ideia teológica tradicional da criação ex nihilo, do nada”
O autor da matéria, Sr. Easterbrook cita um dos maiores astrônomos do mundo, Allan Sandage, dos Observatórios da Carnegie Institution, dizendo: “O Big Bang só pode ser entendido como um milagre”.
O segundo dia foi um big bang de um grande Deus, que criou instantaneamente o universo. Agora temos uma terra sem forma, temos luz e temos um vasto universo, e chegamos ao terceiro dia no versículo 9.
- Sinagoga da criação.
O verso 9 inicia: “Então Deus disse: ‘Que as águas abaixo dos céus’” – agora, seriam as águas que ainda estão na terra; as outras águas subiram acima dos céus em contraste, e claramente essa linguagem indica isso.
“’Que as águas abaixo do céu sejam reunidas em um só lugar e apareça a terra seca.’ E assim foi.”
Agora, Deus, no terceiro dia, vai moldar a terra. E começa com “Deus disse, como acontece no versículo 11, 14, e 20.
E assim tem sido desde o passado, versículo 2, “Então disse Deus”, versículo 6, “Então disse Deus”. Tudo nasce do nada por Deus simplesmente falando isso à existência.
No primeiro dia, Deus separa a luz das trevas. No segundo dia, Deus divide a água abaixo da água acima. No terceiro dia, Deus divide a terra do mar. “Deixe as águas abaixo dos céus …”
Agora, isso claramente é a água que ainda permanece na terra. A água acima foi para a expansão dos céus. As águas agora ainda permanecem na terra. No versículo 2, a terra é coberta com água.
A superfície das profundezas, é chamada, e a superfície das águas. Ainda assim, a terra está envolvida nessa água. Abaixo da água está a matéria sólida, oculta sob as águas que cobrem a terra.
Deus então ordena que essas águas que cobrem a terra sejam coletadas ou reunidas em um só lugar.
A Septuaginta usa a palavra “sinagoga”, um local de reunião.
Toda a água ao redor da terra está agora reunida em um lugar, e ao mesmo tempo o versículo 9 diz: “Deus disse: ‘E apareça a terra seca’, e assim foi.”
Então Deus separa a água da terra seca. Parece algo simples, mas começa a imaginar no grande cataclismo que ocorre quando isso é ordenado por Deus.
Barulho ensurdecedor, explosões, calor, fumaças, raios, luzes, cores, reações químicas poderosíssimas acontecendo ao mesmo tempo, algo magnifico inimaginável.
De repente, o material que está em seu estado informe, enterrado nas profundezas da superfície do mar, começa a se mover, e todos aqueles elementos necessários começam a trabalhar para produzir terra, para empurrar para criar a superfície da terra.
A água se move, reunindo-se em um só lugar. Tremendas reações químicas acontecem à medida que os elementos se combinam para formar o complexo de minerais, o complexo de rocha e solo, constituindo a terra sólida quanto à sua crosta e seu manto e seu núcleo ferro em larvas. Apenas um incrível ato de criação.
Grandes movimentos terrestres começaram. Superfícies de terra sólida apareceram acima das águas, e uma intrincada rede de canais e reservatórios se abriu na crosta para receber as águas que recuavam do continente em ascensão.
Pense na formação do núcleo de ferro e níquel da terra. Com 1/3 de toda a massa terrestre. O núcleo externo é líquido, com temperaturas que se aproximam dos 3000ºC. O núcleo interno, é sólido, com temperaturas iguais a do Sol, 5000ºC. com uma pressão altíssima, algo em torno de três milhões de vezes maior do que a pressão atmosférica no nível do mar.
Mas, neste momento, esse super continente, sobe, e toda a água é reunida em um só lugar. Isso é uma coisa incrível. A água é reunida, e não apenas em um grande mar, mas certamente reunida em numerosas bacias distintas.
A reunião das águas é um termo plural; havia várias águas. Eles estavam todos reunidos de forma que se tocassem, no sentido de que estavam todos conectados.
Haveria reservatórios subterrâneos, tubos, riachos e rios subterrâneos e nascentes e fontes, mas todos conectados entre si. Toda a água fluindo em todos os lugares da terra interconectada.
- Pangeia
Aqui temos um aspecto cientifico de grande relevância. Em 1912, a cerca de 109 anos atrás, a ciência descobriu que os continentes se movimentam ao redor da terra.
E de que todos os continentes do planeta, estavam unidos no passado, em um único bloco, chamado de pangeia (toda terra). Que deu origem a moderna teoria das placas tectônicas, amplamente aceita pela ciência.
Placas continentais, tem um formato, que demonstram que, por uma rachadura, elas se separaram e formaram os continentes como temos hoje.
A terra em sua origem, tinha um único super continente e um único oceano. E é exatamente isso que a bíblia diz:
“disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. (Gênesis 1:9,10)
O super Continente que sobe; mais tarde será dividido em vários continentes pelo cataclismo do rompimento das placas tectônicas durante o DILÚVIO (Gn 6-8), quando as fontes das profundezas produziram rachaduras no continente e o empurraram para sua forma atual.
Então a condição inicial dos mares, não eram, como se tornou os nossos mares depois do diluvio. Eles deveriam ser mais rasos, e sem ondas bravas, e com um fundo cristalino.
Tudo mudou na época do Dilúvio, a quantidade de água para afundar todo o globo terrestre, que veio do rompimento das placas tectônicas e das águas, em forma de vapor e nuvem, que cobriam a Atmosfera ou firmamento, feito no segundo dia, escoou para os mares e os tornou como os conhecemos.
De volta a Gênesis 1: então o versículo 9, “Que as águas abaixo dos céus sejam reunidas em um só lugar”, e isso incluiria lagos subterrâneos, rios subterrâneos e riachos e nascentes e poços, todos interconectados; e a terra, provavelmente em um grande continente massivo.
Hoje se você pegar os continentes da terra e empurrá-los todos juntos, é quase um encaixe perfeito, quase como se eles se rompessem e se separassem.
O versículo 10 então nos diz que Deus deu um nome ao que Ele fez. “Ele chamou a terra seca erets”- terra -“ e Ele chamou as reuniões das águas mayim”-“ mares.
E Deus viu que era bom.” Foi bom. Tinha sido assim; Ele disse no início que Ele criou a luz, e havia luz. Ele disse que criou o céu, e assim foi. E Ele criou no versículo 9 a terra e os mares secos, e assim foi.
III. CRIAÇÃO DA VEGETAÇÃO.
Então, quando chegamos no versículo 10, Deus já criou, três partes do universo, terra, mar, céu. E Deus diz que era bom. Era bom porque agora o universo tem condições de conter e sustentar a vida.
- Surgimento da vida.
E então Deus passou para a segunda fase da criação para criar a vida no universo, e ele começa no versículo 11:
“Então Deus disse: ‘Deixe a terra brotar vegetação, plantas dando sementes e árvores frutíferas dando frutos conforme sua espécie, com sementes nelas na terra,’ e foi assim.”
Deus falou e as plantas vieram à existência. Sempre e inequivocamente que Deus fala as coisas vem à existência.
Deus ordena a terra: “Deixe a brotar a vegetação.” Então temos uma categoria geral chamada de vegetação, e que está dívida em tres partes segundo as suas espécies.
Os termos hebraicos sugerem tres divisões: deshe’ – grama; e ‘eseb – ervas que produzem sementes; e periy’ ets – arvores frutíferas.
Conforme a ordem de Deus, o solo produziu (asah) três tipos específicos de plantas, cada um deles com um conjunto de características e para um propósito especifico.
Então o reino vegetal ou “reino Plantae”; foi criado maduro e com sementes e frutos e não descendem de um ancestral comum, como ensina a evolução.
Foram criados com toda à sua estrutura; pronta, com raiz (fixação e alimentação), caule (sustentação e transporte de nutrientes), folhas (fotossíntese), flores (reprodução) e frutos (proteção das sementes).
Imagine você vendo um carvalho, criado, há 1 segundo atrás por Deus, no inicio da criação, ele teria uma aparência de antigo, pois foi criado maduro.
Eles não evoluíram de organismo primitivos que os evolucionistas chamam de briófitas ou musgos. Geneticamente um organismo simples não pode produzir um complexo, mas o inverso é verdadeiro.
Nos versículos 29 e 30, Deus diz: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
Então Deus divide a vegetação em: “que tem semente” e a que tem a semente em seu fruto para alimentação humana. E as ervas para alimentar os animais.
A ênfase bíblica; “que produz semente”, evidencia que havia aquelas plantas que não produziam sementes.
Das mais de 300 mil espécies de plantas conhecidas, 280 mil são espermatófistas (plantas que produzem sementes).
Toda a condição para sustentar a vida, estava agora sendo preparada.
- DNA.
Agora, eu quero que você observe que antes de tudo, ao descrever as plantas, Ele diz delas no versículo 11, “plantas dando semente”.
Ele diz isso novamente no versículo 12, “plantas dando semente”, e novamente no versículo 29, “plantas dando semente”.
Ele continua repetindo esse recurso para nos informar sobre a REPRODUÇÃO. Ele fez uma vegetação totalmente adulta com sementes que podiam ser dispersas.
Deus planejou a dispersão de sementes, seja pelo vento ou pelos pássaros, a ciência da dispersão de sementes é absolutamente fenomenal.
As plantas foram feitas, então, por Deus, não como sementes, mas como plantas adultas, contendo sementes que poderiam então se multiplicar. É assim que toda a criação foi feita: AMADURECIDA.
Quando o homem foi criado, ele não foi criado como uma criança, que precisa crescer. Ele foi criado como um homem adulto. Tudo no universo foi criado totalmente crescido.
Então; havia plantas – comestíveis, é claro – que davam sementes – versículo 11 – e árvores frutíferas cujas sementes estavam em seus frutos, dando frutos segundo sua espécie com sementes neles, e assim foi.
É repetido continuamente – “segundo sua espécie”: versículo 12, segundo sua espécie; uma vez no meio do versículo, perto do final do versículo, segundo sua espécie.
Veja essa frase é repetida dez vezes no primeiro capítulo de Gênesis; DEZ VEZES. A palavra hebraica para tipo, espécie; é min, MIN; o que isso faz é indicar as limitações da variação.
Uma planta só pode produzir algo de sua própria espécie. Uma árvore só pode produzir algo de sua própria espécie. Ela só tem a capacidade de funcionar com base em um CÓDIGO GENÉTICO que está nela.
Em hebraico, “tipo” corresponde à nossa palavra gênero, ou nossa palavra espécie, ou nossa palavra família.
Mas qualquer que seja o significado, a única coisa que faz sentido para o seu uso é eliminar qualquer possibilidade de um processo evolutivo.
Porque, seja o que for a planta, ela só pode se reproduzir segundo sua própria espécie.
Dizer que todas as coisas vivas vêm de uma ancestralidade comum é refutado pela frase repetida dez vezes, “segundo sua espécie”.
Uma forma de ilustrar isso é falando sobre aminoácidos. Quero dizer, que você é feito de aminoácidos, e seu corpo, não importa o que você coloque nele, só vai reproduzir mais de você.
Os aminoácidos são chamados de blocos de construção da vida. Se você decidir que comerá frango grelhado pelo resto da vida; daqui a 20 anos, você não cacarejaria como um frango.
Nenhuma combinação de aminoácidos de frango e aminoácidos humanos produzirá algo novo.
Tudo o que você produzirá será mais de você, não importa o que aconteça – isso é segundo a sua espécie.
Em 1 Coríntios 15:37-39, o apostolo Paulo diz: “E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente.
Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.
Deus estabeleceu as distinções e elas foram projetadas. Existem limites de variações que nenhum organismo vivo pode ultrapassar.
O significado da semente pode ser facilmente compreendido. Semente é claramente a habilidade de reproduzir uma forma de vida em sua própria semelhança.
Implantada em cada organismo criado havia uma semente programada para permitir a replicação contínua desse mesmo organismo.
A compreensão moderna das extremas complexidades da chamada molécula de DNA e do código genético nela contido reforçou o ensino bíblico da estabilidade das espécies.
Cada tipo de organismo tem sua própria estrutura única de DNA e só pode especificar a reprodução desse mesmo tipo.
Existe uma quantidade enorme de potencial variacional dentro de cada tipo, facilitando a geração de indivíduos distintos e até mesmo de muitas variedades dentro da mesma espécie, mas, ainda assim, impedindo a evolução de novos tipos.
Uma grande variação horizontal é facilmente possível, mas essa informação já está contida no seu DNA.
Veja por exemplo, quantas pessoas de aparência diferentes, cores de peles, olhos, cabelos, estatura; seja alemão, afro, japonês, latino; veja quanta variação o DNA humano, foi programado para produzir.
Mas existem limites, todos nós continuamos humanos. Embora descobrir os limites exatos podem ser um pouco mais desafiadores.
Mas sabemos de forma contundente; que limites foram estabelecidos e entendemos que os organismos vivos, permanecem dentro de sua própria espécie.
A maior coisa que poderíamos dizer é que os pássaros continuam sendo pássaros, e os animais permanecem animais, e os peixes permanecem peixes, e os répteis continuam sendo répteis e os insetos permanecem insetos.
E isso em si interrompe todo a ideia da teoria do processo evolutivo, pois é assim que Deus criou. OS CIENTISTAS CRIACIONISTAS, tem afirmado, que a genética garante que nenhuma evolução possa ocorrer. É absolutamente impossível.
O cientista Michael Behe, que escreveu o Best-seller; CAIXA PRETA DE DARWIN, Ele não era um cristão, mas literalmente questionou tudo sobre a evolução.
Ele dedica dois capítulos em seu livro para mostrar que quanto mais se aprende sobre a incrível complexidade da estrutura celular, a teoria da evolução química se torna cada vez mais impossível. Ele diz: “Este material é o pesadelo do químico pré-biótico”.
- Mutações.
Então em Gênesis 1:11 e 12, temos a origem de toda a vida vegetal e não apenas sua origem, mas também sua continuidade ordenada e fixada por meio de certas sementes e espécies que perpetuam essa vida.
Nunca uma planta evoluiu para algo superior; apenas na ficção, não na realidade. Na verdade, se você estudar mutações e mudanças na genética, é sempre negativo. É sempre negativo. É sempre para baixo.
O estudo das moscas da fruta tem sido algo pelo qual os evolucionistas deram suas vidas porque – as moscas da fruta têm uma vida útil tão curta que podem observá-la por muitas gerações.
E a teoria evolucionista diz que você pode observar gerações suficientes para ver as mudanças causadas pelo processo evolutivo.
O único problema é que eles pegam essas moscas-das-frutas e, para fazê-las sofrer mutações rápidas, elas são bombardeadas com RADIAÇÃO.
E a radiação, a exposição ao calor, e produtos químicos podem criar mutações, sabemos que isso é verdade.
Isso é visto na química da radiação que é usada no tratamento do câncer. Essa radiação tem a capacidade de fazer com que as células sejam mortas e mudem. Mas as mutações não criam novas estruturas.
Você pode ter, no estudo das MOSCAS DA FRUTA, asas amassadas, asas superdimensionadas e asas menores, você pode ter pares de asas duplos, mas não tem um novo tipo de asa; nem a MOSCA DA FRUTA SE TORNA UMA ABELHA.
As mutações, aliás, são muito raras, e isso é uma sorte, porque são praticamente todas prejudiciais. Todos elas declinam e, na maioria dos casos, as mutações nem mesmo sobrevivem.
É por isso que a evolução tem sido chamada de “ciência livre de fatos”. Ela é uma ciência que cada vez mais, fica sem evidencias que comprovam sua veracidade.
Então, o que estamos aprendendo? Gênesis 1: 1a 12 nos mostra que o agente inteligente é o Deus vivo, que no terceiro dia da criação separou a terra do mar, fez brotar a vida vegetal da terra.
E então Deus assina novamente no versículo 13: “E foi a tarde e a manhã, o terceiro dia”. Houve Ereb e havia Boqer. Houve um dia de 24 horas; isso é tão claro.
Esses termos, tarde e manhã, são usados mais de cem vezes no Antigo Testamento e sempre se referem a um dia de 24 horas. Deus fez isso no terceiro dia.
Há aproximadamente 6.000 anos, e não em 1.200 milhões de anos ensinados pela teoria da evolução, e aplicado no ENEM.
CONCLUSÃO
A classificação biológica é um sistema utilizado para organizar os seres vivos por meio de critérios preestabelecidos. A taxonomia é a área da biologia responsável por identificar, nomear e classificar os seres vivos.
O pai da taxonomia moderna foi o sueco Carlos Lineu (Carl Nilsson Linnæus), foi um cientista, botânico, zoólogo, médico e poeta, escritor, professor universitário e grande erudito do seu tempo
Lineu era o botânico mais reconhecido da sua época, sendo também conhecido pelos seus dotes literários. Lineu foi um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia.
Participou também no desenvolvimento da escala Celsius de temperatura, invertendo a escala que Anders Celsius havia proposto, passando o valor de 0° para o ponto de fusão da água e 100° para o ponto de ebulição.
É ainda o cientista da área das ciências naturais mais famoso da Suécia e a sua figura pode ser encontrada nas atuais notas (dinheiro) suecas.
Lineu escreveu as suas principais obras científicas em latim, mas os seus diários de viagem e cartas em sueco são considerados os seus melhores trabalhos do ponto de vista literário.
Entre estes encontram-se 04 autobiografias que influenciou a literatura da Suécia.
No total, escreveu mais de setenta livros e trezentos artigos científicos. As suas obras científicas ainda são as mais relevantes. As nomenclaturas criadas por ele permanecem até hoje nas ciências naturais.
Ele orientou tese de estudantes na Universidade de Uppsala, supervisionando (e escrevendo grande parte de) 186 dissertações.
Lineu enviou muitos de seus estudantes a diversos locais no mundo, incluindo as Índias Orientais, China, Japão e Ártico; para enviarem descrições de espécies animais e vegetais.
Sobre a grandeza de sua importância, foi dito:
“Além de Shakespeare e Spinoza, não conheço ninguém entre os que já não se encontram entre nós que me tenha influenciado mais”. – Escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe
“Diga-lhe que não conheço maior homem no mundo.” – Filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau.
Mas pouco é dito sobre a fé piedosa de Lineu. Ele era criacionista, e afirmava que os organismos vivos encontrados em seus dias eram exatamente iguais aos que haviam sido criados.
Ele dizia frequentemente em seus livros: Uma pessoa fica completamente estonteada com a incrível capacidade de recursos do criador.
E eu vejo o Deus infinito, onisciente e todo poderoso por traz de tudo, Eu sigo as suas pegadas pelo campo da natureza e vejo em todo o lugar a Sua sabedoria e o Seu poder eterno e inescrutável perfeição.
Em seu livro mais famoso; no verso da pagina de rosto encontra-se essa citação de Salmos 104.24: Quantas são as tuas obras, Senhor! Fizeste todas elas com sabedoria! A terra está cheia de seres que tu criaste!
Lineu ficou conhecido popularmente como o Segundo Adão. Essa é um título do ao Senhor Jesus Cristo.
“1 Coríntios 15:45 “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante”.
Adão e Lineu, deu nomes e nomenclaturas aos seres vivos; plantas e animais. Mas Jesus Cristo é o autor da vida. Ele criou as plantas e animais.
Ele é o doador da vida espiritual, da vida eterna, para todos aqueles que creem, e que vão herdar o reino eterno, dos novos céus e da nova terra.
João viu a arvore da vida no céu. Uma planta que dá um fruto por mês, que servirá de alimento para os habitantes do novo mundo.
Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus” (Apocalipse 2:7)
[1] Citado por John MacArthur, sermão sobre Genesis.
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