Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 142 – O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 118). Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 69). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 06/11/2024.
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INTRODUÇÃO
Albert Einstein aos 42 anos durante uma palestra em Viena em 1921, afirmou: O que realmente me interessa é se Deus teve alguma escolha na criação do mundo”.
Estudos recentes têm mostrado que as galáxias podem estão fisicamente situadas em conchas concêntricas, que, em um universo em expansão, estão se afastando de nós no centro.
Essa interpretação também sugere que, no mínimo, o universo local que vemos ao nosso redor tem um lugar especial, um centro, e nós estamos lá, ou perto.
Essa ideia está em desacordo com o Princípio Cosmológico, que, lembre-se, tem sua origem na noção de que não há Criador, nenhum projeto e nenhum propósito no universo.
Portanto, a ideia de que podemos estar vivendo no centro do universo ou perto dele é abominável para todos aqueles que defendem visões de mundo ateístas e/ou não bíblicas.
Afinal, estamos em um lugar especial, tanto espiritualmente no centro da atenção de Deus quanto talvez fisicamente em algum lugar perto do centro da maior estrutura galáctica já observada no universo.
Não estamos aqui por acaso, mas porque Deus criou a Terra para ser habitada e Ele queria nos mostrar Sua glória.
“Porque os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são vistos claramente desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de forma que eles são inescusáveis” (Romanos 1:20).
John, Milton, usou uma cosmologia para colocar o seu épico o Paraiso perdido, diferente de Dante, e ele foi assertivo em suas colocações. As escrituras tem uma cosmologia para o céu, o universo e o inferno.
1 A cosmologia do universo de Milton.
Milton é forçado por Carlos II, a não mais escrever nenhuma linha sobre liberdade e política, isso sob pena de morte.
Então depois de 20 anos de silencio foçado, ele retoma o caminho que tinha abandonado na juventude, escrevendo “O paraíso perdido”.
E para que possamos apreciar melhor a grandeza de “Paraíso Perdido”, e possamos entender que tipo de “vestes cantantes” o grande poeta então vestiu, será indispensável distinguir entre o universo de Dante[1] e o universo de Milton.
Tanto Dante como Milton eram crentes em Ptolomeu[2]. Ptolomeu apresenta um sistema cosmológico[3] geocêntrico, isto é a Terra está no centro[4] do Universo e os outros corpos celestes, planetas e estrelas, descrevem órbitas ao seu redor. Essa teoria dominou o mundo por mais de 1.800 anos.
Milton usou a teoria geocêntrica do universo. Milton de fato conhecia a teoria Heliocêntrica de Copérnico[5], e discutiu essa teoria como próprio Galileu[6] Galiei (1554-16420, quando visitou a Itália.
Ele suspeitava que o novo esquema das coisas era verdade; mas toda a sua educação e todas as ideias de seu tempo eram do tipo mais antigo, e, para propósitos poéticos pelo menos, ele não achou sensato mudar[7].
Não foi neste universo, no entanto, ptolomaico como era, que Milton colocou a cena de seu épico. O inferno e o purgatório de Dante, pelo contrário, e até mesmo seu céu, eram partes desta atual estrutura visível das coisas.
O inferno era aquela tremenda cavidade em forma de cone no centro da própria terra.
E que a massa e o volume devido à queda de Satanás escavaram quando ele foi jogado do céu e veio arremessando-se para baixo em nosso planeta sublunar, colidindo através de seus estratos sucessivos até que a gravitação o trouxesse para cima, de pé no centro, e o segurasse firme lá no fundo do poço.
O purgatório, para a mente de Dante, era um monte nesta terra, no lado oposto à boca do inferno, composto do material desalojado pela queda de Satanás e feito para inchar quando esse material fugiu de sua odiada presença.
E o que era o céu de Dante? Ora, eram simplesmente as esferas concêntricas que no sistema ptolomaico encerravam esta terra e giravam em torno dela como seu centro.
Nessas esferas, a lua, o sol, os planetas eram fixos, e ao redor de tudo estava o epiciclo, assim chamado porque movia todo o resto, mas ele próprio nunca se movia.
Ali habitava o próprio Deus. Esta era a morada do Todo-Poderoso e dos santos mais exaltados. Mas o céu de Dante era tão definido em extensão quanto a terra de Dante.
O Primum Mobile[8] tinha seus limites, e tudo o que existia podia ser pesado e medido. William Watson caracteriza a subdivisão dantesca como “misticismo temperado pela mensuração”.
A essência do sublime é sua sugestão do infinito. Milton faz seu melhor ponto ao mostrar o quanto mais sublimes são as descrições indefinidas de Milton do que qualquer uma das declarações definidas de Dante.
Dante estimula nossa imaginação ao nos dar o tamanho de Satã em pés e polegadas; por essa intrusão de medidas terrenas e finitas ele limita e degrada, é o velho erro das pinturas e imagens da Igreja Romana.
Milton tem em si o espírito do protestantismo e o espírito da verdadeira arte — ele sugere, mas não define.
Há um ar de vastidão em sua poesia; a própria ausência de limites fixos permite à imaginação do leitor, ou melhor, obriga sua imaginação a abrir suas próprias asas e voar; o Satã de Milton é incomparavelmente mais grandioso do que o Satã de Dante.
Mas desejo agora especialmente salientar que todo o universo de Dante é infinitesimal[9] comparado ao de Milton. Pois Milton pendura todo o universo de Dante como uma mera gota no centro de seu empíreo[10].
Milton, sendo protestante, não tem, é claro, purgatório[11], e seu céu e inferno estão ambos fora do universo de Dante.
No começo, Deus habita em um céu infinito. Abaixo dele há um caos agitado, sem forma e escuro, mas contendo o material do mundo que está por ser criado.
- A Cosmologia bíblica
Quando olhamos hoje para a cosmologia bíblia, podemos sugerir que existem três dimensões, o céu, morada de Deus, que o Apostolo Paulo, chama de o terceiro céu (II Coríntios 12:2), ou como Jesus o chama de “O paraíso” (Lucas 23-43). O Céu cima para cima, conforme viu o apostolo João: “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”. (Apocalipse 4.1)
A segunda dimensão seria o universo criado (Genesis 1.1 “No princípio deus criou o “Céu e a terra”. A expressão “céu e terra” é sinônimo para universo que compreende todas as coisas criadas, que aguarda a redenção. Segundo o Apostolo Pedro, que o universo (o céu e a terra) será totalmente destruído pelo fogo. “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios” (2 Pedro 3.7).
A terceira dimensão, seria o Inferno, que fica em baixo, chamado de Hades, poço do abismo, trevas exteriores, lago de fogo. Efésios 4.9, diz que “Jesus desceu as profundezas da terra”. A profundezas mostram que essa dimensão fica abaixo do universo criado. Então percebendo que existem “três níveis existências reais”, a celestial, o universo criado e o inferno.
- Os Anjos criados.
Anjos de muitas classes são criados para serem seus servos e companheiros, muito antes que a terra ou o homem apareçam. O livro de Jó mostra que quando os mundo estava sendo criado os anjos estavam cantando.
“Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus?” (Jó 38:4-7)”.
No romance de Milton, quando o Filho de Deus é elevado acima de tudo e todos, ou seja, todos são ordenados a adorá-lo, então há rebelião e guerra no céu. Satanás e os anjos rebeldes são expulsos do céu e empurrados para o ponto mais baixo do caos, e a morada construída para eles se chama o inferno.
No romance de Milton; Nove dias eles caem; nove dias eles ficam perplexos sobre a rochas efervescentes em chamas; durante seis dias desses nove o Todo-Poderoso cria nosso universo, e o suspende como uma esfera sólida naquele ponto no chão do céu onde Satanás e sua hoste irromperam quando caíram.
Quando o arcanjo caído reúne forças e tenta passar pelo caos em seu caminho para tentar a humanidade, ele vê o universo recém-criado pendurado no espaço tão acima dele que parece, em comparação com “o céu empíreo, estendido amplamente em circuito… outrora sua sede nativa”, em grandeza como uma estrela, de menor magnitude, perto da lua.
Neste universo, duro, sólido, opaco e iluminado apenas pelo empíreo acima, há apenas uma abertura, e esta é no ponto de ligação com o céu. Satanás percebe um brilho de luz da escada, ainda não retirada.
Os anjos subiram e desceram. Lá ele entra, e entrando, todos os sistemas flamejantes de orbes que constituem nosso universo amanhecem pela primeira vez em sua visão.
Ele faz seu caminho para o nosso sol, e, sob o pretexto de ser um espírito tardio que acabou de retornar de alguma missão distante no céu, ele pergunta sobre a nova criação de Deus.
Uriel[12], o regente arcanjo do sol, desavisadamente dirige seus passos para a terra.
Lá o adversário encontra nossos primeiros pais, vestidos apenas com a majestade da inocência imaculada no paraíso; nos braços um do outro”. Cheio de ciúmes, ele planeja sua queda.
O Arcanjo Rafael [13]é enviado do céu para instruí-los, sobre a criação e a rebelião no céu, e prepará-los para resistir; avisando os primeiros pais da presença de Satanás no Jardim do Éden.
Aqui entram, à maneira de Homero (Iliada[14] e Odisseia[15]) e Virgílio (Eneida)[16], três livros inteiros de informações a respeito da guerra no céu, as experiências anteriores de Adão e todo o esquema de filosofia e teologia puritana de Milton.
- Tentação no Éden
O pano de fundo histórico do drama sendo assim completo, a tragédia pode prosseguir para seu triste clímax.
Satanás tenta, nossos primeiros pais e eles caem, o Filho de Deus desce para pronunciar sua condenação, o casal culpado incrimina um ao outro e afunda em desespero.
Mas finalmente eles oram: e em resposta àquela primeira evidência de penitência, o mesmo Arcanjo Miguel, que é enviado para expulsá-los do Paraíso, os conforta em seu caminho mostrando a eles dois livros inteiros de profecia.
Que continha toda a história futura da redenção e é revelada a eles: eles são ensinados que a semente da mulher ferirá a cabeça da serpente; eles recebem a promessa de um retorno ao paraíso quando a disciplina tiver feito seu trabalho.
Assim, a inspiração celestial ensinou John Milton a cobrir o passado, o presente e o futuro eterno com seu sublime épico, e a cumprir, na idade, no cansaço, na dor e na solidão, o propósito, formado pelo menos trinta anos antes, para ele poder escrever:
Da primeira desobediência do homem, e do fruto
Daquela árvore proibida, cujo sabor mortal
Trouxe a morte ao mundo, e toda a nossa desgraça,
Com a perda do Éden, até que um Homem maior
Nos restaure, e recupere o assento abençoado
CONCLUSÃO:
A história da redenção, inclui todas as realidades existentes, ela afeta o céu, o universo criado e o inferno. Como também a restauração de todas as coisas inclui todas as esferas de realidade existentes.
O paraíso perdido, se tornara o paraíso recuperado. O verdadeiro paraíso, perfeito e completo, que só Deus pode criar.
Nem mesmo a república puritana, pode construir um mundo justo, sonhado por Milton, Cromwell e o parlamento puritano, e nem mesmo a Assembleia de Westminster, produziu uma confissão de fé perfeita.
Só Deus vai recriar o novo céu e a nova terra. A nova Jerusalém a cidade, construída por Deus desce do céu, e se torna a capital do novo céu e da nova terra.
Enquanto o diabo e seus anjos, e todos os que não receberam a Jesus, serão lançados no lago de fogo. Apocalipse 20.10-15.
10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo
[1] Dante Alighieri (Florença, 1265 – 1321 d.C.)[1] foi um escritor, poeta e político florentino, nascido na atual Itália. É considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, definido como il sommo poeta (“o sumo poeta”). Sua principal obra foi a divina coméida. A Divina Comédia é um poema de viés épico e teológico da literatura italiana e mundial, escrito por Dante Alighieri no século XIV e dividido em três partes: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso.
[2] Cláudio Ptolemeu, ou apenas Ptolemeu ou Ptolomeu (90 – 168), foi um cientista grego que viveu em Alexandria, uma cidade do Egito. Ele é reconhecido pelos seus trabalhos em matemática, astronomia, geografia e cartografia. Realizou também trabalhos importantes em óptica e teoria musical.
[3] Cosmologia estuda teorias da origem do universo, e sua estrutura e componentes.
[4] Durante grande parte da história da igreja, o centro era considerado o lugar mais baixo para se estar. No mais baixo estava Hades no centro da Terra, e a morada do homem na superfície da Terra era a segunda pior, bastante corrompida em comparação às perfeições celestiais. Quanto mais longe do centro, mais perto do céu se pensava que você estava.
A lua, por ser bem próxima da Terra, era considerada um lugar de transição. O sol estava em um plano mais alto, os planetas eram muito bons, em suas esferas feitas do quinto elemento imperecível (quintessência), mas não tão exaltados quanto as estrelas fixas distantes, enquanto o firmamento era retratado como além até mesmo das estrelas, e o reino de Deus estava mais além disso. Então, afastar a Terra do centro era, no contexto da Idade Média, na verdade exaltá- la.
[5] Ideia de que os planetas giravam em torno do sol.
[6] https://creation.com/the-galileo-affair-refuting-the-falsehoods
[7] As ideia ainda não estavam consolidadas.. o Papa pediu a Galileu, que não divulgasse a teoria heilocentrica, pois havia ainda pouco estudo na área e faltava mais pesquisa. Essa ideia já vinha sem estudada por tantos outros cientistas (ex Aristarco de Samos) e deveria haver cautela, até que tivesse mais comprovação. Mas Galileu não ouviu e divulgou seu trabalho, então foi preso.
Já que a evidência na época de Galileu estava longe de ser conclusiva, e sua melhor “prova” envolvendo as marés era falaciosa. É justo julgar as pessoas de acordo com a evidência que elas tinham disponível, não com uma visão retrospectiva
[8] Na astronomia clássica, medieval e renascentista, o Primum Mobile (ou “primeiro movido”) era a esfera mais externa do modelo geocêntrico do universo.
O conceito foi introduzido por Ptolomeu para explicar o aparente movimento diário dos céus ao redor da Terra, produzindo de leste a oeste o nascer e o pôr do sol e das estrelas.
[9] de extrema pequenez, infinitamente pequeno; mínimo, ínfimo.
[10] Em suma, Céu Empíreo é o lugar no mais alto dos paraísos (reservado para anjos, deuses, santos e seres abençoados.
[11] O purgatório é um estado de purificação e sofrimento, mas também um lugar de esperança para as almas que nele se encontram.
O purgatório é um lugar onde as almas que morreram na graça de Deus, mas ainda precisam de uma purificação para alcançar a santidade, sofrem. O purgatório é uma “purificação final” que as almas devem fazer para chegar ao céu.
A ideia de que o purgatório é um “lugar à parte” surgiu entre os séculos XII e XIII. A fé no purgatório se desenvolveu no Concílio de Florença e de Trento.
A Igreja Católica associa o purgatório à ideia de fogo, semelhante ao inferno. O fogo do purgatório é o “fogo devorador” de Deus, que refina o interior da alma, queimando as impurezas.
A esperança das almas no purgatório se baseia na certeza de que, após a purificação, alcançarão a visão beatífica de Deus.
[12] Uriel, é citado no livro de Enoque. Livro de Enoque, capítulo XXI: Uriel, Ithuriel, Amitiel e Baliel. Aí, intercedem perante Deus pela Humanidade, durante o período dos Nephilim – os Vigilantes caídos. Quando aos três primeiros arcanjos referidos se referia outro, de modo a representar os quatro pontos cardeais, Uriel era, geralmente, o quarto (o Norte, bem como quando representam os quatro elementos, toma o lugar da Terra). No poema de John Milton, Paraíso Perdido, Livro III, Uriel, encarregado da Orbita do Sol, serve como os olhos de Deus, ainda que, inconscientemente, dirija Satã em direção à recém-criada Terra.
[13] Este arcanjo aparece no livro apócrifo de tobias, Na Bíblia, há todo um livro que apresenta o arcanjo Rafael como protagonista. Ele era companheiro de Tobias, o jovem filho de Tobit e Ana, encarregado, por seu pai, de realizar uma missão delicada: devia empreender uma dura viagem, não isenta de perigos, no tempo da revolta dos Macabeus.
[14] A Ilíada passa-se durante o décimo ano da guerra de Troia e trata da ira de Aquiles. A ira é causada por uma disputa entre Aquiles e Agamemnon, comandante dos exércitos gregos em Troia, e consumada com a morte do herói troiano Heitor (ou Héctor), terminando com seu funeral.
[15] A Odisseia narra a história de Ulisses, que depois de passar 10 anos na Guerra de Troia, leva mais 17 anos para voltar para casa, passando por muitas aventuras no caminho.
[16] A Eneida (Aeneis em latim) é um poema épico latino escrito por Virgílio no século I a.C. Conta a saga de Eneias, um troiano que é salvo dos gregos em Troia, viaja errante pelo Mediterrâneo até chegar à península Itálica. Seu destino era ser o ancestral de todos os romanos