Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 92–  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 68).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 18). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 16/08/2023.

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INTRODUÇÃO

O mundo ocidental já baseou suas políticas, leis, ética e educação na cosmovisão cristã. Hoje, no entanto, a cosmovisão cristã foi amplamente removida da sociedade ocidental.

Isso ocorre porque o mundo ocidental hoje é abertamente secular em sua visão de mundo. A palavra “secular” está relacionada com a palavra latina saeculum (“geração, idade”).

Portanto, o secularismo é essencialmente a crença de que as pessoas podem interpretar a vida com base em filosofias tiradas apenas deste mundo, sem qualquer recurso à crença em Deus.

A ascensão do secularismo na vida pública é basicamente a promoção de uma visão de mundo neutra e supostamente imparcial.

E isso é radicalmente impossível no mundo real, pois toda cosmovisão é confessional. O secularismo segue a confissão do humanismo e do racionalismo materialista e ateísta.

Do ponto de vista bíblico, existem inúmeros problemas com uma abordagem secular da realidade.

Considerando que a ideia de secularismo afirma que o homem é neutro em seu pensamento, a Bíblia nos diz que ninguém tem uma cosmovisão neutra em relação a Deus (Romanos 1:18–20; 8:7).

O secularismo pressupõe que a humanidade nasce com uma “lousa limpa” (tabua rasa), mas a Bíblia ensina que, como descendentes de Adão, o homem nasce em pecado (Salmo 51:5; 1 Coríntios 15:22).

De uma perspectiva secular, a moralidade é situacional e é decidida pelo consenso da sociedade, o que nos deixa com um sistema nebuloso de certo e errado, bem e mal.

No entanto, a Bíblia nos diz que a lei moral de Deus é universal e absoluta (Romanos 2:15; 3:19).

O objetivo desses sermões é avaliar a cosmovisão secular à luz do registro bíblico.

O secularismo é uma busca de Céu (paraíso) sem Deus. E sem Deus não existe civilização. Tudo o que mundo conhece de bom nasce da cultura que foi influenciada pelo cristianismo.

Até mesmo a própria ciência, só foi possível por causa dos postulados do criacionismo. Em outras culturas a ciência era praticamente natimorta.

Nosso objetivo é analisar e fazer as críticas às abordagens seculares da ciência, moralidade, filosofia e questões culturais, comparando-as com as verdades das escrituras.

E nessa série de sermões sobre o secularismo, estamos vendo os teóricos dessa cosmovisão que tem dominado o ocidente, principalmente o marxismo cultural.

Dois livros devem ser considerados; embora com “abordagem equivocadas e enganosas”, foram fundamentais para o nascimento dessa cosmovisão moderna.

“A origem das espécies” de Charles Darwin, em 1859, mostrando equivocadamente que as espécies evoluíram espontaneamente, através da seleção natural ao longo de milhões de anos.

“O Capital” de Karl Marx, de 1867, um livro de 600 páginas, conhecido como “o livro menos lido e o mais comentado” da história acadêmica. Esse livro faz uma análise equivocada do capitalismo e apresenta soluções erradas e mortíferas.

  1. A influência de Pierre Trâneox em Engels e Marx

Em 1866, Marx “descobriu Pierre Trâneox[1], um etnólogo que afirmou ter desvendado as inter-relações entre solos, raças e evolução humana e ter descoberto a chave para a ascensão e queda das civilizações” (Weyl 1979, 131).

Marx então, com “entusiasmo sem limites. . . anunciou sua descoberta a Engels.

Em 7 de agosto de 1866, ele escreveu para seu Querido amigo Engels:

“Um trabalho muito importante que enviarei a você . . . Origens e Transformações do Homem e dos outros Seres. (Paris, 1865). É… um avanço muito importante sobre Darwin[2]” (Weyl 1979, 131-132).

A teoria de Tremaux[3] sobre a causa da evolução era significativamente diferente da de Darwin, mas a ideia central, o evolucionismo, era a mesma.

“Ele modestamente revelou que havia descoberto ‘a grande lei do aperfeiçoamento dos seres’. ou seja, ‘o aperfeiçoamento dos seres é ou deve ser proporcional ao grau em que o solo em que eles vivem é trabalhado” (Weyl 1979, 131–132)

Em suma, a beleza, saúde, inteligência, energia e nível de civilização dos povos correspondiam diretamente à idade geológica da terra que ocupavam.

Povos e raças rudes, brutas, estúpidas e preguiçosas viviam em terrenos geologicamente antigos. Povos refinados, civilizados, bonitos, saudáveis, brilhantes e enérgicos ocuparam terras geologicamente novas. (Weyl 1979, 132)

O racismo contra os negros de Treumax o levou a concluiu que “os crânios de Neandertal eram ‘fortemente reminiscentes dos crânios de macacos. . . o negro atrasado não é um macaco evoluído, mas um homem degenerado[4]” (citado em Weyl 1979, 133).

O economista Nathaniel Weyl acrescentou que “Marx concordava entusiasticamente com esta última descoberta e a considerava mais uma prova da superioridade científica de Treumax em relação a Darwin” (Weyl 1979, 133).

Como observado, Marx – e muitos outros marxistas posteriores – rejeitou a seleção natural por meio da luta pela existência e, em vez disso, abraçou a teoria evolutiva ambiental de Tremaux.

Muitos evolucionistas proeminentes rejeitaram a seleção natural no todo ou em parte, incluindo Thomas H. Huxley, Hugo de Vries e os neolamarckianos (Mayr 2001, 87).

De fato, “a seleção natural foi ‘fortemente resistida e . . . geralmente não aceita até que a síntese evolutiva[5]‘” foi formulada no início do século 20[6] (Bowler 1988, 76–104; Mayer 2001, 86).

Engels, no entanto, rejeitou a tese de Tramaux, observando corretamente que “as teorias de Trâneox (Tramaux) eram ridículas, sua ignorância da geologia terrível e seus julgamentos sobre etnologia absurdos[7]” (Weyl 1979, 136).

A partir disso concluiu que Marx estava saudando a nova impressão do que ele considerava um livro que marcou época “e que ele veio para minimizar algumas de suas dúvidas sobre o darwinismo”, ou seja, o apoio de Darwin a Thomas Malthus, um homem cujas ideias Marx se opôs agressivamente[8] (Colp 1974, 334).

Ironicamente, a teoria da seleção natural de Darwin foi inspirada na teoria da população malthusiana. Essa ideia não nasceu do nada.

  1. O repudio de Darwin a Marx.

Engels e Marx, como os marxistas modernos têm lutado para criar uma nova metanarrativa da história nessa nova visão de mundo.

Em 1872, Marx enviou uma cópia de seu livro “O Capital” a Darwin, inscrevendo nele a seguinte frase “da parte de seu sincero admirador, Karl Marx[9]” (Foster 2000, 207).

Já se acreditou que Marx ofereceu dedicar alguns de seus escritos a Darwin, um capitalista, que educadamente recusou (Weyl 1979, 173). Embora os historiadores marxistas têm procurado a todo custo desmentir a esse fato.

Esta conclusão da rejeição de Darwin a Marx foi baseada em uma carta datada de 13 de outubro de 1880, em que Darwin assumi a recusa da oferta de Marx.

Veja a carta muito perspicaz de Darwin é reproduzida na íntegra abaixo:

Caro senhor:

“Estou muito agradecido por sua gentil carta e o anexo. — A publicação em qualquer forma de suas observações sobre meus escritos realmente não requer nenhum consentimento de minha parte, e seria ridículo da minha parte dar consentimento para o que não requer nenhum.

Eu sei e prefiro que a Parte ou Volume não seja dedicado a mim (embora eu lhe agradeça pela honra pretendida), pois isso implica em certa medida minha aprovação da publicação geral, sobre a qual nada sei.

Além disso, embora eu seja um forte defensor do pensamento livre em todos os assuntos, parece-me (com ou sem razão) que argumentos diretos contra o cristianismo e o teísmo dificilmente produzem qualquer efeito sobre o público; e a liberdade de pensamento é melhor promovida pela iluminação gradual das mentes dos homens, que decorre do avanço da ciência.

Portanto, sempre foi meu objetivo evitar escrever sobre religião e tenho me limitado à ciência.

Posso, no entanto, ter sido indevidamente influenciado pela dor que isso causaria a alguns membros da minha família, se eu ajudasse de alguma forma ataques diretos à religião.

Lamento recusar-lhe qualquer pedido, mas estou velho e tenho muito pouca força, e examinar as folhas de prova (como sei pela experiência atual) me cansa muito.

Eu permaneço Caro senhor, Atenciosamente, Ch. Darwin[10]” (Burkhardt 2021).

Como a carta reproduzida acima foi encontrada entre os papéis de Marx, presumiu-se que Darwin estava respondendo a uma carta de Marx[11].

Os marxistas insistem que essa carta, está sendo endereçada ao genro de Max, embora a hipótese seja absurda, mas é aceita devido a idolatria a Marx.

  1. Desespero histórico para salvar Darwin e condenar Marx.

Numa busca de conferir confiabilidade a nova teoria, no funeral de Marx em 1883.

“Engels opinou que Marx e Darwin já haviam resolvido os principais quebra-cabeças [da humanidade]”, afirmando que “assim como Darwin descobriu a lei do desenvolvimento da natureza orgânica, Marx descobriu a lei do desenvolvimento da história humana[12]”. (Pomper 1985, 6).

No final, Darwin e Mark “compartilhavam uma orientação intelectual comum e primordial:

“eles nos ensinaram a ver as coisas humanas em termos históricos e de desenvolvimento… [eles] eram, acima de tudo, teorias de conflito, dinamismo e mudança. . . sua preocupação permanente sempre foi descobrir e explicar as inúmeras maneiras pelas quais a ordem surge da desordem[13]” (Caplan e Jennings 1984, xii).

A verdade foi que Darwin teve uma influência muito maior sobre Marx do que Marx (ou talvez nenhuma) teve sobre Darwin, já que Darwin era um capitalista apaixonado.

Muitos historiadores sérios e competentes têm visto o marxismo com maus olhos. Mas eles têm um problema, pois graça ao marxismo as teorias de Darwin ganharam o status de ideologia.

Por causa de uma revisão do fracasso do marxismo, alguns estudiosos, como o historiador da ciência formado em Harvard Garland Allen, sugeriram:

“em vista da “dissolução muito rápida de muitos sistemas socialistas…[as] “semelhanças entre as abordagens marxista e darwiniana podem muito bem ser um meio importante de desenvolver uma teoria marxista revitalizada da história”.

Para fazer isso, “a conexão Darwin-Marx é particularmente útil aqui. Numa tentativa de salvar Darwin e condenar Marx, Garland Allen continua:

“Deixando de lado os criacionistas científicos, nós abraçamos o darwinismo de todo o coração enquanto rejeitamos amplamente os princípios básicos do marxismo[14]” (Allen 1992, 214 Nitecki 1992).

  1. Derrubando Marx, Darwin cai junto.

Conforme declarado pelo biógrafo de Marx, Paul Heyer, “Marx e Darwin foram pensadores altamente influentes cujas contribuições teóricas revolucionaram nossa era moderna. seus principais textos, “O Capital” (1867) e “A Origem das espécies” (1859) [estão] entre os poucos livros que influenciam significativamente a direção histórica” (Heyer 1982, 8).

A influência de Darwin em Marx e Engels foi bem documentada, assim como sua grande influência no desenvolvimento do comunismo na Rússia e na China.

Suas ideias se espalharam rapidamente para os países comunistas existentes hoje, incluindo a Coréia do Norte, Vietnã, Cuba e Venezuela. Engels foi um parceiro central de Marx no movimento.

Sem a contribuição financeira e intelectual de Engels, o comunismo nunca teria florescido tão amplamente quanto hoje.

A teoria de Darwin, que foi desenvolvida para, em suas palavras, “assassinar” Deus, não para a compreensão da natureza o que Marx e Engels fizeram para a sociedade humana –

Darwin derrubou a teleologia (crença de que a ordem da criação revela a existência de Deus.

E o essencialismo[15] alemão e estabeleceu uma base materialista para entender como os organismos mudam ao longo do tempo.

E é exatamente isso que Marx quis dizer quando disse que A Origem das Espécies “contém a base da história natural para nossa visão”. (Angus 2017, 40)

Como Ian Angus conclui:

“Qualquer um que estude seriamente as obras de Marx, Engels e Darwin entenderá. . . que Marx foi honesto e excepcionalmente perspicaz quando escreveu que “A Origem das Espécies” contém a base na história natural para nossa visão[16]‘” (Angus 2009, 29).

A razão pela qual o darwinismo é tão importante para o marxismo foi explicada pelo biólogo evolucionário Ernst Mayr, que escreveu:

“em seus trabalhos científicos, ele sistematicamente demoliu um após o outro dos conceitos filosóficos básicos de seu tempo e os substituiu por novos conceitos revolucionários” (citado em Angus 2017, 44).

Ian Angus opinou como resultado:

“Darwin involuntariamente contribuiu e fortaleceu as teorias sociais mais revolucionárias já desenvolvidas, as ideias que conhecemos hoje como marxismo.

É obviamente possível. . . ser um darwinista em biologia enquanto rejeita o marxismo, mas não é possível ser um marxista consistente e rejeitar Darwin[17]” (Angus 2017, 44).

Ian Angus acrescenta que a razão pela qual não é possível ser marxista e rejeitar Darwin é porque a base do marxismo é a noção de que o homem emergiu da natureza pelo processo de evolução, e “a ciência estará incompleta até que este fundamento seja totalmente compreendido”.

Além disso, afirmou, “ninguém contribuiu mais para essa compreensão do que Darwin”. Em suma:

A ideia de que a natureza tem uma história, de que as espécies passam a existir, mudam e desaparecem por meio de processos naturais é tão revolucionária e tão importante para o pensamento socialista quanto a ideia de que o capitalismo não é eterno, mas surgiu em um dado tempo e um dia desaparecerá da terra. (Angus 2017, 45–46)

Finalmente, está bem documentado que a contribuição de Darwin ao movimento comunista/marxista foi considerável e é mais um exemplo de como ele mudou o mundo. . .

E não para melhor, e logo derrubando os ideiais marxistas, o darwinismo perde seu principal consumidor. Caindo um, o outro não fica de pé.

  1. O sucesso inglório do materialismo ateu.

O objetivo de Darwin de assassinar Deus, que mais tarde abriu a porta para o comunismo, isso foi bem documentado (Marty 2009).

Os marxistas/comunistas concluíram que a “vitória dos materialistas na ciência é uma das maiores conquistas da humanidade” (Angus 2017, 44).

O objetivo de Darwin de assassinar Deus foi alcançado a tal ponto que quase 99% de todos os membros da Associação Americana para o Avanço da Ciência concordam que os humanos evoluíram de um ancestral comum semelhante ao macaco.

Da mesma forma, 97% dos cientistas americanos acreditam que os humanos evoluíram ao longo do tempo[18] (Pew Report 2009).

Além disso, “os cientistas concordam de forma esmagadora que os humanos evoluíram ao longo do tempo, e a maioria dos americanos está ciente de que esse é o caso[19]” (Masci 2019).

Embora os EUA seja uma nação de origem cristã Puritana, que originalmente nasce com a ideia de criar um Novo Mundo, uma espécie de novo céu e uma nova terra (uma visão escatológica Pós-milenista).

Acabou se tornando o palco para a crença numa ideologia que tem trazido o inferno a terra com milhões de morte e terrores abomináveis.

Essa cosmovisão não melhor o mundo, mas o piorou muito. E não cumpriu nada que prometeu. Falsa liberdade e falsa igualdade.

  1. O mundo real criado por essa cosmovisão perigosa.

O perigo das ideias e das leituras de certos livros que podem mudar a mente das pessoas a tal ponto delas morrerem e assassinar milhões por essas ideias.

Os escritos de Darwim, Engels e Marx também influenciaram intelectualmente Vladimir Lenin e os revolucionários comunistas na Rússia. Essas ideias comunistas mataram brutalmente milhões de pessoas na Rússia.

Lenin reconheceu a importância do trabalho de Engels para seu movimento assassino, escrevendo:

“Depois de seu amigo Karl Marx (que morreu em 1883), Engels foi o melhor estudioso e professor do proletariado moderno em todo o mundo civilizado[20]” (Lenin 1895, 19).

Em sua obra-prima, “O capital” –  Marx descreveu “A Origem das Espécies” como uma “obra que marcou época” (Marx e Engels 1975d, 346).

A ideias de Darwin, influenciaram Marx e Engel, que influenciaram Mao Zedong. “Presidente Mao” que liderou a revolução comunista na China, matando cerca de 100 milhões de pessoas na China desde 1949.

Nos anos após a declaração da China como um estado comunista de partido único, a China passou por uma fome que matou propositalmente pelo menos 30 milhões de pessoas.

E isso não foi um acidente nem simplesmente uma questão de causa natural. Foi uma fome política porque assim como Lenin nos primeiros anos da Revolução Bolchevique.

Mao também procurou mudar completamente a forma como a sociedade operava, incluindo os camponeses e outros que estavam envolvidos no setor agrário.

E colocando o país debaixo de um governo totalitário de um único partido (o partido comunista – partido dos trabalhadores), mas com uma economia capitalista.

Agora, os cristãos precisam lembrar que o capitalismo e a existência de um mercado livre não são exatamente a mesma coisa.

Na China, você tem uma forma de capitalismo de livre mercado, mas ainda está sob a tirania absoluta de um estado totalitário de partido único.

Isso não era algo imaginado por economistas conservadores ou marxistas há um século. O próprio Mark e Engels jamais aceitaria algo assim.

Mao Zedong foi influenciado intelectualmente e especialmente através do segundo e terceiro volumes de o livro “O Capital”, que foram traduzidos para japonês e chinês[21] (Knight 2005).

O presidente Mao e também os filósofos marxistas chineses escreveram doutrinariamente sobre comunismo usando as abordagens de “O Capital”, baseando-se fortemente em Marx e Engels que, por sua vez, basearam-se fortemente no materialismo darwiniano[22] (Starr 1977).

Mao se via principalmente como um marxista, ou pelo menos como um marxista-leninista (Starr 1977). Mao escreveu folhetos e livro resumindo essas ideias, como o “livro vermelho[23]”.

Contendo o resumo dessas ideias baseadas no evolucionismo de Darwin, e no materialismo ateu, a fim de acabar do cristianismo na china. A maioria das pessoas mortas na China, foram condenadas pelo simples fato de serem cristãs.

Seus escritos criaram uma espécie de Maoismo, seguidores que apoiavam apaixonadamente a Mao e o endeusavam (principalmente jovens) ajudaram a consolidar os ideais comunistas.

A China é também um estado de vigilância hipermoderno, o que significa que o partido comunista na China agora tem mecanismos de controle absolutos, que Mao e Mark nunca poderiam ter imaginado.

No momento em que Mao concluiu parte de sua revolução, novamente, cerca de 30 milhões de pessoas estavam mortas, e então avançou para a década de 1960 e a revolução cultural de Mao.

Provavelmente nunca houve na história da humanidade um regime ideológico de caráter tão revolucionário em qualquer lugar e em qualquer época, e isso é muito fácil de documentar simplesmente por causa do tamanho da população da China. Isso era algo novo e algo genuinamente horrível.

 

Agora, enquanto pensamos sobre a análise de cosmovisão aqui, vamos apenas nos lembrar do comunismo. O comunismo é uma forma de materialismo dialético.

O materialismo é uma cosmovisão que declara que a única realidade existente é a realidade material. Este foi um dos pontos-chave do próprio Karl Marx.

Foi uma das principais afirmações dos revolucionários russos e da Revolução Bolchevique. É a quintessência do marxismo ideológico e esteve no centro da revolução marxista comunista chinesa.

No Materialismo. Não há verdade religiosa. Não há realidade espiritual. Não há nada além de átomos, bits e outras formações de material.

Assim, os seres humanos são apenas outras formas de material. Assim, o regime poderia justificar em sua própria mente por causa de sua sede de poder matando 30 milhões inicialmente chegando a mais 100 milhões de seu próprio povo.

Afinal, eles são apenas materiais. Essa visão materialista está perfeitamente ensinada na pesquisa do google[24].

Quantas mortes Mao Zedong causou?

Embora Mao tenha incentivado o crescimento populacional e a população chinesa quase tenha duplicado durante o período de sua liderança (de cerca de 550 a mais de 900 milhões), suas políticas e os expurgos políticos de seu governo entre 1949 a 1976, provocaram a morte em massa de 50 a 80 milhões de pessoas.

A pesquisa do Google, primeiro, mostra uma façanha de crescimento (embora ampliada para causar impacto) e depois mostra um numero modesto de mortes como se fosse apenas efeitos colaterais, para algo maior, onde os meios justificam os fins.

Mao e os desumanos e bárbaros métodos que ele usou para perseguir inimigos políticos e principalmente os cristãos, incluindo prisões injustas, tortura e execuções, têm sido amplamente repreendidos como sendo cruéis e autodestrutivos.

Mesmo assim, Mao é visto como uma das figuras mais influentes na história do mundo moderno[25], e foi nomeado pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes do século XX[26].

Os cristãos só precisam se lembrar da distinção infinita que vem ao definir os seres humanos, cada ser humano, como feito à imagem de Deus. Essa não é uma pequena distinção.

Essa é uma distinção de categoria infinitamente importante. Mas também é importante reconhecer que isso transforma a moralidade porque a moralidade, por definição, não pode ser dada transcendente e objetivamente.

Em vez disso, a moralidade se torna nada mais do que uma fórmula maquiavélica do que mantém o partido comunista no poder.

Agora, estamos olhando para a nova realidade na China do fato de que o maoísmo está de volta e foi atualizado em grande escala.

Isso é uma surpresa para o mundo porque, novamente, com o fim da União Soviética, a maioria das pessoas no Ocidente presumiu que o comunismo também iria evaporar na China, mas isso não aconteceu.

Uma das razões pelas quais isso não aconteceu é porque os líderes do partido comunista chinês entenderam duas coisas.

Uma era que eles teriam que reverter o curso de Mao, especialmente na revolução cultural. Controlando o que as pessoas pensam e desejam.

E a outra era que eles teriam que manter a população feliz e contente elevando certa forma o padrão de vida. Isso exigiria basicamente a adoção de pelo menos uma forma de economia de mercado livre.

E isso criou um outro problema com para a visão de Marx e Engels. A china um país comunista tem uma grande desigualdade na distribuição de renda[27].

Quando comparado ao Brasil os dados oficiais não são corretos, segundo as próprias universidades chinesas. Os dados oficiais 0,49 (china) e 0,51 (Brasil). Mas as pesquisas dizem que esse índice é maior e pelo menos 5%.

Segundo a pesquisa, os 5% mais ricos do país detêm 23% da riqueza nacional. Na china os ricos são realmente os mais ricos, ao passo que os 5% mais pobres, são realmente os mais pobres, contam com apenas 0,1% de toda a renda.

Aproximando-o ao de países onde há grandes índices de desigualdade, como os da África Subsaariana e da América Latina.

Qual é a taxa de desigualdade na China?

Esta estatística mostra a desigualdade de distribuição de renda na China de 2004 a 2021 com base no Índice de Gini. Em 2021, a China alcançou uma pontuação de 46,6 (0,466) pontos.

A China fez isso, mas é uma economia de livre mercado que quebra todas as regras tradicionais. Isso é parte integrante da grande guerra comercial atual entre os Estados Unidos e outras sociedades ocidentais e a China.

A China rotineiramente apoia a subversão do capitalismo ocidental e o roubo de propriedade intelectual, a fim produzir controle total sobre os indivíduos, para isso tem que destruir toda a noção de liberdade.

Uma nota final. Você realmente não pode ter comunismo sem um exército maciço que é para intimidar não apenas os estrangeiros, mas também aqueles dentro da nação.

Na parada militar marcada em Pequim para comemorar o 70º aniversário da República Popular da China envolveu nada menos que 15.000 soldados e marinheiros, 160 caças, bombardeiros e outras aeronaves, e nada menos que 580 tanques e outros armas.

Ah, e o New York Times também relata que os 15.000 soldados envolvidos no desfile foram vestidos não apenas com seus uniformes com suas armas, mas também usaram fraldas.

Porque, dada a ideologia do estado comunista, pode haver quem não reconheça o que significa ser humano, mesmo tendo que ir ao banheiro.

Somos informados de que todos os soldados do sexo masculino envolvidos no desfile de uniforme estão dispostos de tal forma que pareçam ser apenas 1.

Esse é apenas mais um lembrete do que acontece com o indivíduo sob o regime do comunismo. O indivíduo desaparece e, na China, isso não é apenas uma metáfora.

Num governo comunista onde o totalitarismo impera, não existe individualidade nem liberdade, em consequência não há garantidas individuais e nem justiça.

Interessante que os partidos dos trabalhadores, assim chamados os partidos de esquerda, dizem que lutam pela liberdade e igualdade, mas isto não é visto em nenhum país comunista, nem mesmo na china que tem um mercado livre.

CONCLUSÃO:

O secularismo é uma tentativa de tirar Deus de cena. E quando tiramos Deus da economia, da política e da educação a única coisa que sobra é o caos. Sem Deus, sem civilização.

O Secularismo não pode oferecer a recompensa de um paraíso. A educação não pode mudar o mundo para melhor. A ciência não tem as respostas que as pessoas procuram ou precisam.

Somente o evangelho de Jesus Cristo pode oferecer. Aquele que criou todas as coisas, ele mesmo é o salvador do mundo.

O Evangelho de João 1:1-5

¹ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

² Ele estava no princípio com Deus.

³ Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

⁴ Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

⁵ E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

 

[1] https://en.wikipedia.org/wiki/Pierre_Tr%C3%A9maux#See_also

[2] Weyl, Nathaniel. 1979. Karl Marx: Racist. New Rochelle, New York: Arlington House.

[3] http://philsci-archive.pitt.edu/3806/1/Tremaux-on-species.pdf

[4] Weyl, Nathaniel. 1979. Karl Marx: Racista . New Rochelle, Nova York: Arlington House.

 

[5] Uma tentativa moderna e corrigir os erros observacionais e científicos de Darwim. a fim de dar relevância científica a sua fraca e incongruente pesquisa.

[6] Bowler, Peter J. 1988. A Revolução Não-Darwiniana: Reinterpretando um Mito Histórico . Baltimore, Maryland: Johns Hopkins University Press

[7] Weyl, Nathaniel. 1979. Karl Marx: Racist. New Rochelle, New York: Arlington House.

[8] Colp, Ralf. Jr. 1974. “Os contatos entre Karl Marx e Charles Darwin.” Revista da História das Ideias 35, nº. 2 (abril-junho): 329-338.

[9] Foster, John Bellamy. 2000. Ecologia de Marx: Materialismo e Natureza. Nova York, Nova York: Monthly Review Press.

[10] Burkhardt, Frederick. ed. (1880) 2021. The Correspondence of Charles Darwin. Vol. 28. Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press

[11] No entanto marxista buscando outras tentativas de pesquisas concluíram que a carta na qual Darwin declinou o pedido de seu correspondente – “Eu sei e prefiro que a Parte ou Volume não seja dedicado a mim” – não pertence aos papéis de Marx, mas ao “genro” de Marx, Edward B. Aveling, cujo entusiasmo ardente por Darwin é indiscutível. (Fay 1978, 134). O que soa muito conveniente.

[12] Pomper, Philip. 1985. The Structure of Mind in History: Five Major Figures in Psychohistory. New York, New York: Columbia University Press.

[13] Caplan, Arthur, and Bruce Jennings. eds. 1984. Darwin, Marx, and Freud: Their Influence on Moral Theory. New York, New York: Plenum Press.

[14] Nitecki, Matthew H., and Doris V. Nitecki 1992. History and Evolution. New York, New York: State University of New York Press.

[15] Ideologia alemã, que busca o essencial, o material, real, que se ope a metafisica, e ao idealismo (mundo das ideias).

[16] Angus, Ian. 2009. “Marx and Engels . . . and Darwin? The Essential Connection Between Historical Materialism and Natural Selection.” International Socialists Review, no. 65 (2 May). https://isreview.org/issue/65/marx-and-engelsand-darwin.

[17] Angus, Ian. 2009. “Marx and Engels . . . and Darwin? The Essential Connection Between Historical Materialism and Natural Selection.” International Socialists Review, no. 65 (2 May). https://isreview.org/issue/65/marx-and-engelsand-darwin

[18] Pew Report. 2009. “Section 5: Evolution, Climate Change and Other Issues.” Pew Research Center, July 9. https://www.pewresearch.org/politics/2009/07/09/section-5-evolution-climate-change-and-other-issues/.

[19] Masci, David. 2019. “For Darwin Day, 6 Facts About the Evolution Debate.” Pew Research Center, February 11. https://www.pewresearch.org/fact-tank/2019/02/11/darwin-day/.

[20] Lênin, Vladimir Ilitch. 1895. “Friedrich Engels.” Em Lenin Collected Works . vol. 2, 15–28.

[21] Knight, Nick. 2005. Filosofia Marxista na China: De Qu Qiubai a Mao Zedong, 1923–1945 . Nova York, Nova York: Springer Publishing.

[22] Starr, John Bryan. 1977. On Mao’s Self-Image as a Marxist Thinker. Modern China 3, no. 4 (October 1): 435–442.

[23] Dentro da China, o maoísmo foi destilado no famoso Pequeno Livro Vermelho de Mao, um livro de ditos concisos que era neoconfuciano em sua organização e em seu tema, sua estrutura poética. Mas, na realidade, era uma forma de indicar que Mao era a fonte de toda a sabedoria.

[24] https://pt.wikipedia.org/wiki/Mao_Ts%C3%A9-Tung#:~:text=Embora%20Mao%20tenha%20incentivado%20o,a%2080%20milh%C3%B5es%20de%20pessoas.

[25] «Mao Zedong». The Oxford Companion to Politics of the World. Consultado em 23 de agosto de 2008

[26] Time 100: Mao Zedong. Time, Jonathan D. Spence, 13 de abril de 1998.

[27] Um estudo feito pelo Centro de Estudos de Planejamento Familiar da Universidade de Pequim revela que a sociedade chinesa está mais desigual, ao contrário do que as estatísticas oficiais divulgam.

Segundo a pesquisa, os 5% mais ricos do país detêm 23% da riqueza nacional, ao passo que os 5% mais pobres contam com apenas 0,1% de toda a renda.

O estudo atribuiu à China um coeficiente de Gini de 0,49, aproximando-o ao de países onde há grandes índices de desigualdade, como os da África Subsaariana e da América Latina.

O coeficiente de Gini mede o grau de desigualdade na distribuição da renda familiar per capita e vai de zero a um. Quanto mais perto zero, menos desigual o país é.

Segundo o Banco Mundial, o Brasil tem coeficiente de Gini de 0,51. A Eslovênia, país com a menor desigualdade social do mundo, tem um coeficiente Gini de 0,24, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O indicador conferido pelo estudo à China (0,49) é pior do que o divulgado em janeiro pelo Birô Nacional de Estatísticas chinês (0,47).  https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/08/130731_china_desigual_fm pesquisa feita em 16/08/2023