Série de sermões expositivos sobre o livro de Tito. Sermão Nº 25 – A autoridade do pregador. Referência: Tito 2:15. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 11/12/2019.

INTRODUÇÃO

Preparar-se para ministrar a Palavra de Deus semana após semana é uma grande aventura.  E aprecio cada hora preciosa que tenho para estudar a Palavra de Deus.

Preciso planejar muito, e está em oração debaixo da orientação do Espirito Santo. Eu planejei pregar esse último verso, na exposição da semana passada, para então iniciar o capitulo 3. Mas esse verso me atinge como um raio.

Paulo está instruindo um Pastor que está comandando um campo; e talvez dezenas de igrejas locais, onde ele com presidente, ou um delegado investido de autoridade pelo apostolo Paulo, “para colocar em ordem, as coisas que não estavam”, e para isso deveria estabelecer presbíteros; ou seja; uma liderança; que é o meio pelo qual as coisas devem ser feitas.

“Essas coisas fala, exorta e repreende com toda autoridade. Ninguém te despreze.”  E ocorre que esta é uma declaração sobre a autoridade do pregador – “fala, exorta e repreende com toda autoridade. Não deixe ninguém desprezar sua pregação, seu ensino.

  1. A VERDADEIRA AUTORIDADE DO PREGADOR.

Essa é uma afirmação muito forte sobre autoridade. Deus deu sua própria autoridade aos homens no exercício da função do ministério da pregação, aqui especialmente ao Pastor da igreja local.

  1. A autoridade da pregação.

A principal função do Pastor é cumprir o mandato da pregação. O pregador não é um contador de histórias. Ele não é realmente teológico.

Ele não está compartilhando suas ideias. Ele não está aconselhando. Ele não está apenas transmitindo fatos.

Se ele faz o que é chamado a fazer, está falando com autoridade – de fato, com toda autoridade.  Ou seja, toda autoridade à sua disposição é exercida no exercício de sua fala, exortando e reprovando.  E ninguém pode justificar, racionalizar ou fugir do que ele diz.

Perceber que alguém tem essa autoridade é, por um lado, emocionante e, por outro, assustador.  Pregar um privilégio único; dado por Deus.  Agora, porque carrega esse tipo de autoridade, e que imensa responsabilidade é essa.

Para aprofundar um pouco, comecei a olhar atentamente para a palavra “autoridade”.  É a palavra epitag em grego.  Aparece várias vezes no Novo Testamento.

Em outras ocasiões, é traduzido como “mandamento” ou “comando”. Esse é o único local em que os tradutores optaram por usar a palavra “autoridade”.

Mas o termo transmite a ideia de comandar.  Quem fala, diz Paulo aqui a Tito, deve falar no tom de comando de presidir, de mandar.

Não estamos fazendo sugestões.  Não estamos apenas dando ideias.  Não estamos citando / não citando “compartilhando pensamentos”.  Não estamos transmitindo fatos.  Não estamos esclarecendo a doutrina.

Todas essas coisas podem ser componentes, mas o efeito final é comandar e comandar implica no: “que você ouve”, “o que implica entender”; “o que você acredita”; “e o que você obedece”.

Falar deve trazer a primeira, ou seja, que você ouve. Exortar deve ajudar em que você acredita.  E a reprovação deve ajudar você a obedecer.

Portanto, estamos exercendo uma responsabilidade muito incomum, falando com você com autoridade para que você entenda, acredite e obedeça.

Paulo disse o mesmo no versículo 1 do capítulo 2 de Tito, embora não com a menção de autoridade, quando disse: “Mas, quanto a você, fale as coisas adequadas à sã doutrina”.  E o que isso envolve?

Dizer aos homens mais velhos “que sejam temperados, dignos, sensíveis, sólidos na fé, no amor e na perseverança”.

Isso é um mandamento.  E dizer às mulheres mais velhas “para serem reverentes … e não para fofocas maliciosas, e não escravizadas por muito vinho, e ensinando o que é bom”. Isso é um comando, uma ordem.

E dizendo às mulheres mais jovens que “amem seus maridos, amem seus filhos, sejam sensatas, puras, obreiras em casa, gentis, sujeitas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja desonrada.”  Isso é um mandamento.

E então “ordene” aos jovens que “sejam sensatos … e você dê um exemplo do que isso significa em boas ações, com pureza e doutrina, dignas, linguagem sã que está além da censura”, e assim por diante.

E então você ordena que os “escravos, os empregados, que estejam sujeitos a seus próprios senhores e patrões em tudo”, versículo 9, “…trabalhando alegremente, não reclamando, não dando prejuízo, mas mostrando toda a boa fé”.

Logo pregar é comandar.  É falar, exortar e reprovar com toda a autoridade e não permitir que ninguém despreze o que você disse – perifrone , “pensar em torno disso”; “Racionalizar, justificar, iludir, se opor.”

Paulo disse a Timóteo em 1 Timóteo 4:11 :“Comande, ordena e ensine estas coisas”.

E então ele disse: “Seja um exemplo para eles“, no próximo verso, “e não deixe ninguém menosprezar a sua palavra por ser jovem.”  Não deixe ninguém lhe dizer: “Você é jovem demais para nos dizer isso.” Você tem a autoridade para presidir.

Paulo está dizendo a Tito, e acho que todos nós que pregamos para presidir, que o pregador é quem comanda, quem deve comandar.

Há um componente de ensino, há um componente de teologização, há um componente de simpatia, empatia e identificação, mas no final tudo isso leva ao ponto de comando.

Um pregador, então, deve falar com total autoridade, exigindo que as pessoas ouçam, acreditem e obedeçam.

  1. O modelo de autoridade na pregação.

E, claro, o modelo de tudo isso seria nosso Senhor Jesus Cristo.  Os textos de (Mt7. 29; Mc 1.22, Lc 4.36), Jesus acaba de pregar e as pessoas estavam francamente maravilhadas com Seus ensinamentos, e o que as impressionou, foi que “Ele as estava ensinando como um tendo autoridade, e não como seus escribas. ”

Os escribas tinham pontos de vista.  Os escribas tinham opiniões. Mas Jesus tinha autoridade. Ele ordenou. Ele ordenou. Ele não compartilhou ideias, sujeições ou conceitos.

Sua pregação era poderosa, autoritária, comandante e exigente (Jo 7:46). Ele não cita um teólogo (Mc 11:28) ele não se identifica com nenhuma escola judaica de pensamento. Ele não deu atenção a dois mil anos de tradição.

Sua autoridade não era ateologia judaica da época. Não havia nota de rodapé em seus sermões. Ele foi contrariou toda a teologia existente. Ele não falou para agradar a multidão.  Não

Ele deu a resposta, quando perguntaram com que autoridade você ensina. O que Jesus disse foi muito simples.  “Minha autoridade é esta: falo as palavras de Deus.  Meu ensino não é meu; Foi Ele quem me enviou.”

Esse era o padrão de Jesus, e Ele era Deus, e poderia muito bem ensinar algo de sua autoria ou de suas ideias divinas. Mas ele disse “eu falo as Palavras de Deus”.

Jesus disse aos judeus (Jo 8,28,38,40; 12.,48, 49), que eles queriam mata-lo porque ele fala a Palavra de Deus.

Veja bem, o pregador tem autoridade se e somente se ele falar a Palavra de Deus.  Deixe-me dizer ainda mais forte.

O pregador não tem autoridade nenhuma fora da Bíblia. Não tenho autoridade além das Escrituras; nenhum pregador tem.

A única autoridade que tenho é a Palavra de Deus.  Pregar presidindo, então, é pregar é a Palavra de Deus.  Pregar a Palavra de Deus é pregar com autoridade.  Pregar com autoridade é comandar.  Portanto, pregar é comandar. E é isso que os pregadores devem fazer.

O texto de Tito 2.15, está falando sobre o mandato a todo pregador.  Nós pregamos com autoridade.

Pela Escritura, ordenamos que os homens ouçam, acreditem e obedeçam. Essa é a nossa autoridade e isto não pode ser desconsiderado.

Esta é a nossa autoridade e nossa única autoridade.  Vou dizer novamente: nossa única autoridade; Não tenho autoridade além das Escrituras.

Eu posso ter algumas dicas práticas. Eu posso ter algumas boas idéias, nada mais. Eu não tenho autoridade. Só posso falar por Deus quando falo Sua Palavra.

  1. A FALSA AUTORIDADE DO PREGADOR.

Agora, alguns têm entendido mal e muitos tem deturpado esse ensino, indo  além dos limites da autoridade bíblica.

E eles imaginam ter outro tipo de autoridade além das Escrituras, que é uma ilusão, se não uma blasfêmia. Vejamos:

  1. O poder pessoal.

Alguns homens pensam que têm em si mesmos, porque são pregadores, algum poder messiânicoou apostólico, e que podem fazer o que Jesus fez, e podem fazer o que os apóstolos fizeram.

Pessoas acreditam que tem autoridade pessoal sobre demônios e anjos, que estão sempre debaixo de sua vontade pessoal, para provarem o grande poder que tem. Certamente isto vai além das escrituras.

E você os ouve muitas vezes comandando Satanás, falando com demônios, exigindo que ele faça isso ou aquilo ou fique longe ou vá embora ou se amarre.

E que podem curar todas as enfermidades, a hora que quiserem e é só liberar a palavra profética,

Muitos querem demonstrar seu poder pessoal, exigindo direitos diante de Deus, e colidindo com a vontade de Deus, obrigando-o a fazer o que querem, supondo ser isso melhor para eles.

Eles estão comandando onde não têm autoridade. Eles estão comandando onde não têm jurisdição alguma.

Isso deveria ter sido facilmente aparente por uma leitura muito superficial do Novo Testamento. O poder para expulsar demônios, de curas e maravilhas, é do Espirito Santo e feito no poder do Nome de Jesus.

Quem faz essas obras é o Espirito Santo, e nunca a autoridade pessoal de alguém. Jesus disse que os sinais, seguem a pregação do evangelho, e nunca uma demonstração de poder pessoal (Mc 15).

Isso acontece até mesmo para aqueles que tem dons miraculosos. Nem todo mundo que ele ora será curado. Paulo era apostolo, mas deixou seu amigo Trófimo enfermo em mileto (2 Tm 4.20).

Paulo ordenou a Timóteo que tomasse algum tipo de remédio (água misturada com vinho), por causa de suas frequentes enfermidades (1 Tm 5,23)

Paulo ficou angustiado porque soube que “Epafrodito” estava doente …Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27).

Paulo orou por si mesmo três vezes, pedindo que algo que o fazia sofrer muito fosse retirado dele, e Deus não atendeu sua vontade (2 Co 12).

Os apóstolos receberam poder para expulsar os demônios e voltaram felizes por isso, mas tempos depois não puderam expulsar o demônio no corpo de uma criança (Lc 19).

Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving e usado poderosamente nos dons de curas. E ainda bem jovem, contraiu pneumonia e logo morreu.

Deus pode usar alguém especificamente em um dom sobrenatural, ou milagres, mas isso não o dá autoridade irrestrita a nada. Pois tudo depende da vontade soberana de Deus.

Ninguém tem autoridade apostólica, messiânica. Essa é uma ilusão de autoridade apostólica.A única autoridade final, são as Escrituras.

A única autoridade que temos e a que os apóstolos tiveram é a Palavra de Deus A nossa autoridade começa com o Gênesis e termina com o Apocalipse.

  1. A autoridade da igreja.

Há um segundo erro na área de autoridade que prevalece hoje, e existe há séculos, e esse é o poder da igreja – não apenas o poder pessoal, mas o poder da igreja.

Embora a igreja em autoridade nas questões espirituais, mas essa autoridade é limitada aquilo que a Bíblia ensina.

Mas a igreja pode e já muitas vezes extrapolou essa autoridade; e isso foi danoso e destrutivo. Fazendo exigências às pessoas que elas não têm o direito de fazer e dizer coisas em nome de Deus que Deus não está dizendo nem apoiando.

A Igreja já tento, através dos séculos, dominar as almas dos homens, assumir autoridade sobre nações, governos, até no mundo, e exercer essa autoridade.

Essa autoridade nunca foi limitada à Bíblia. Embora sempre se afirmou a crença na autoridade da Palavra de Deus, mas não termina na bíblia. E isso foi feito tanto por católicos como protestantes.

Muitos têm interpretações autorizadas da Bíblia feita pela igreja que julga um entendimento adequado da Bíblia.

Essa autoridade vai além da Bíblia e está contida em certas, tradições; credos, confissões, concílios; artigos de fé; ou magistério.

Na igreja católica, há um entendimento que o Papa é o sucessor de Pedro, e por isso tem infalível. Todos esses pronunciamentos ex-catedra, são obrigatórios e autoritários como a própria Palavra de Deus.

É aí que você obtém doutrinas como o purgatório, a adoração a maria e sua posição como co-redentora. A adoração a santos e anjos.

A Igreja Católica Romana, então, aos seus próprios olhos é a autoridade final e tem todo o direito de ordenar às pessoas que façam coisas que não estão nas Escrituras, que acreditem nas coisas que não estão nas Escrituras, porque elas são a autoridade.

De fato, a Bíblia pode ser substituída pela igreja; Simplificando, a Palavra está sob a igreja – a Palavra está sob a igreja.

A Igreja Ortodoxa Oriental, conhecida como Igreja Ortodoxa Russa, Igreja Oriental, Igreja Ortodoxa Armênia – qualquer um dos ramos da Igreja Ortodoxa e outros – também reivindica a mesma autoridade.

Eles alegam que a autoridade da igreja se estende além da Bíblia. Eles também têm um magistério. Eles rejeitam o papado – é por isso que o Oriente e o Ocidente se separam; isso e algumas das coisas envolvidas na adoração de ídolos.

A Igreja Oriental não tem ídolos. Eles têm fotos em vez de estátuas, esse tipo de coisa.

Mas a Igreja Oriental disse que a revelação de Deus ainda está sendo dada com autoridade por meio de a igreja por meio de conselhos e pais da igreja.

Mais particularmente, eles disseram que ocorreram sete conselhos ecumênicos infalíveis : o primeiro em Nicéia, em 325; o último em Nicéia novamente, em 787; e desses sete conselhos infalíveis, vem a tradição, e a tradição é igualmente vinculativa.

Eles concordariam então com Roma que a igreja pode falar infalivelmente, não apenas das Escrituras, mas também de seus próprios pronunciamentos, tradições e artigos de fé.  De fato, eles, se alguma coisa, julgam a Bíblia.

O verdadeiro cristianismo sempre disse que a Palavra não está debaixo da igreja – a igreja está debaixo da Palavra.  E não há autoridade além das páginas das Escrituras.

Deus é a autoridade final, e Deus revelou os mandamentos de Sua autoridade através da revelação divina dos profetas e apóstolos que escreveram a Bíblia e agora declara que é isso que deve ser pregado com autoridade.

É por isso que Paulo diz a Timóteo, 2 Timóteo 4: 2 , frase muito simples: “Pregue a palavra”. Não há mais nada autoritário. A autoridade suprema é Deus.

Todos os mandamentos espirituais vinculativos vêm dele somente através das Escrituras, não através de papas, conselhos, pais, credos, artigos e tradições.

Esse foi o próprio erro de Israel.  Jesus disse: “Você substituiu a tradição dos homens pelos mandamentos de Deus”.

Portanto, a única palavra autorizada de Deus é a Bíblia.  E é isso que pregamos.  E quando pregamos, mandamos. Nenhuma palavra fora da Bíblia tem autoridade no reino da alma.

Nenhuma palavra fora da Bíblia tem autoridade no reino da alma – nem os escritos de Mary Baker (ciência cristã), Madame Blavatsky( Teosofismo), Charles Taze Russell (Testemunhas de Jeová); Joseph Smith (mórmons),Ellen White (adventismo);  todos eles não tem autoridade nenhuma.

Não é a palavra de qualquer homem hoje que declara que recebe revelação de Deus. Ninguém, nenhuma palavra fora das Escrituras tem autoridade no reino da alma.

E Deus exigiu que somete Sua Palavra fosse ouvida, crida e obedecida, e essa é a tarefa do pregador de trazer essa palavra para as pessoas, para que possam ouvi-la, crer e obedecer.

E a Palavra de Deus diz claramente que, se você não fizer isso, haverá consequências fatais e condenatórias. E para o cristão que não obedece, severo castigo.

Francamente, acredito que negar que as Escrituras são a única autoridade é uma forma de blasfêmia.

  1. A razão.

Há uma terceira área equivocada de suposta autoridade. Vamos chamá-lo de poder racional.

E a razão é necessária, e a razão é adequada em todos os domínios da vida. Mas ouça com atenção: o homem exaltou a razão, é claro, desde o Renascimento, o Iluminismo e tudo isso.

Mas deixe-me dizer uma coisa: a razão – por mais boa que seja, por mais maravilhosa que seja para descobrir coisas no mundo material – a razão não contribui para o relacionamento com Deus.

Ouça, a razão pode fazer muitas coisas, mas não pode conhecer a Deus.  “O homem natural não entende as coisas de Deus, nem as conhece.”

Deus não é conhecido pela razão. Ela sabe que ele existe, mas não pode conhecê-Lo (Rm 1).A razão é limitada, decaída, egoísta, egocêntrica, auto-justificativa, pecaminosa; e ela lida apenas com as ideias e conceitos.

No entanto, muitos na modernidade imaginam ter alguma grande autoridade em sua mente racional, sabedoria, em seu senso comum prático, em suas ideias sobre a vida humana, em sua psicologia e filosofização, e imaginam algum grande poder para mudar a vida das pessoas.

E talvez eles possam modificar seu comportamento por meio de técnica psicológica, sabedoria humana e outros insight, mas não podem relacionar as pessoas com Deus porque Deus é conhecido apenas por meio de Seu – O quê? – a palavra dele.

E todas as ideias humanas, por mais inteligentes que sejam, podem conceber Deus, mas Deus é conhecido apenas por quem Ele é através da revelação de Si Mesmo em Sua Palavra.

Além disso, a razão não pode eliminar o pecado, e o pecado sempre será a barreira para conhecer a Deus.

  1. Os sentimentos.

Outra área de autoridade equivocada também é que poderíamos chamar de poder experiencial. Muitas pessoas dizem: “Eu sei que é verdade porque sinto que é verdade”.

Nada é verdade porque você sente que é. Sentir não é saber.  Eu posso sentir algo em relação a alguém que eu não conheço.  Pode ser atração, ódio, animosidade.

Não há autoridade final na experiência.  Eu posso ter todos os tipos de experiências que precisam ser explicadas basicamente pela minha razão decaída.

Não estou aqui para contar minhas experiências.  Não estou aqui para contar as coisas que aconteceram na minha vida que me mostram tudo o que preciso saber sobre Deus para que você possa conhecê-lo também.

Não estou aqui para lhe dar minha compreensão racional, minha sabedoria humana, embora eu possa ter coletado algumas coisas bastante formidáveis.

Não estou aqui para lhe dizer que qualquer coisa que nossa igreja diz é autoritativa, e não estou aqui para lhe dizer que tenho algum poder pessoal além das páginas das Escrituras.  Todos esses são conceitos falsos de autoridade.

A igreja não tem autoridade em si mesma como organização.  Não tenho poder em mim mesmo – sou um ser humano como você.  Eu não tenho mais poder sobrenatural do que você pelo Espírito Santo que habita.

E não há autoridade na minha razão. E não há autoridade na minha experiência.  A única autoridade que tenho é a Palavra de Deus, e quando falo; falo a Palavra de Deus.

Porque essa autoridade? Na natureza o poder de Deus, é um pode bruto, ele fala e as coisas acontecem imediatamente.

Mas na pregação ele espera nossa aceitação, obediência e resposta aos Seus mandamentos nas Escrituras.

III. O PAPEL DO PREGADOR.

Então, qual é o papel do pregador?  O que Paulo está dizendo a Tito?  Ele está dizendo: “Tito, você deve pregar a autoridade que Deus lhe deu através da verdade.”

  1. A Bíblia é o verdadeiro pregador.

E todo o papel do homem no púlpito ou na conversa de aconselhamento é simplesmente deixar passagens dizem sua parte através dele, levando as pessoas a entende-la.

O trabalho mais difícil do pregador é deixar o texto falar, sem que ele atrapalhe ou impeça.Essa é a minha tarefa principal, deixar o texto fluir através de mim, sem que seja mudado sua essência.

Qual é a minha tarefa como pregador?  Sair do caminho para que a Palavra possa falar.  É isso aí. Deixe a Palavra falar.  Pregar é dar voz a Deus para que Ele possa comandar Sua igreja.

E somente quando o pregador está debaixo da Palavra, ele pode comandar qualquer coisa.  E somente quando ele está fora do caminho, o comando vem com força divina e não com a personalidade humana.

Paulo disse em 1 Coríntios 2: 4: “Minha mensagem e minha pregação não foram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que sua fé não deve repousar na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.”

O que as pessoas devem ouvir é a autoridade de Deus. Eles devem ser ordenados a acreditar, ordenados a obedecer.

A única pregação que Deus deseja é autoritária.  A única pregação que Ele deseja é comandar.  E isso só ocorre quando a Bíblia fala diretamente às almas dos homens e quando o pregador sai do caminho e deixa a Palavra falar.

  1. O desafio do pregador.

Porque há muito poucos pregadores expositivos. O problema é o pregador.  Ele é o problema.  Temos que sair do caminho para que a Palavra possa falar.  Esse é o grande desafio.

Minha idéia não é pegar todas as minhas habilidades e todos os meus talentos e ir a uma passagem e descobrir uma mensagem inteligente.

Minha idéia é ir a uma passagem e cavar nessa passagem enquanto eu precisar cavar nessa passagem até descobrir qual é a mensagem de Deus.

E então me afasto do caminho e deixo a Palavra de Deus falar.  Isso é pregar com autoridade.  O maior obstáculo é o pregador.  Temos que tirar a nós mesmos e nossa inteligência.

Há o perigo do da AUTO-PROJEÇAO, onde o pregado por causa de sua habilidade focaliza a atenção em si mesmo.

Se ele não proclamar com humildade o texto, ele exclui toda possibilidade de canalizar qualquer senso de autoridade divina.  O que ele não sente, não pode mediar para os outros.

As pessoas não podem sair com a impressão de você é um grande pregador, mas que Jesus é um grande Salvador. O mensageiro deve ser esquecido, mas a mensagem deve ser lembrada. E esse tipo de pregação é raro.

  1. IMPEDIMENTOS A PREGAÇÃO BÍBLICA.

Bem, por mais essencial que seja para a salvação dos perdidos, por mais essencial que seja para a pureza e poder da igreja, esse tipo de pregação é raro.

Francamente, esse não é o tipo de pregação que as pessoas querem ouvir. E porque os pregadores não são treinados para fazê-lo. As pessoas não entendem a pregação porque as pessoas não gostam.

Isso por causa da espirito que opera no mundo, que criou clima anti-autoridade. Se há algo que nossa cultura odeia, é uma autoridade.  Ninguém quer que alguém lhes diga para fazer alguma coisa.

Nós gostamos de algo sensacional, e pregações tolerantes e edificantes, pregações populares.  Mas não nos dê púlpitos fortes, autoritários, exigentes e exigentes que levem a Palavra a pesar no coração. Nós não gostamos disso.

Agora eu tentei pensar em algumas razões.  Por que hoje é tão impopular pregar com autoridade?  Por que as pessoas não querem ouvir isso? Deixe-me dar algumas razões pelas quais pensei.

  1. A má pregação.

Isso é muito comum, a maioria dos crentes nunca ouviram uma pregação realmente bíblica. E quando é chocante.

E quando sua mente e sua consciência são atingidas e condenadas pelos golpes da autoridade bíblica, isso parece cruel e impiedoso, estranho e estranho.

As pessoas querem algo que as interessam e que sejam psicologicamente estimuladas. Não querem nada que parece julgadora, insensível, e que as confronte.

  1. Baixa expectativa.

Há uma segunda razão, e isso seria baixa expectativa. Acho que as pessoas ouvem pregações ruins há tanto tempo que esperam que seja ruim, e então elas não reconhecem quando a pregação realmente e boa.

A baixa expectativa, impede o entendimento, não importa a quão bíblica seja a pregação.

Normalmente as pessoas dizem, não me lembro o que foi pregado, não tenho certeza de entendi. Ou dizem foi realmente demais, mas elas não lembram do que foi exposto.

  1. A superficialidade. As pessoas ouvem há tantos anos pregações superficiais, daquelas que o pregador abre o texto e fala qualquer coisa espontânea e improvisada.

Ao ponto de as pessoas não terem mais apetite algum por pensamentos bem preparados, profundos, desafiadores, ricos, perspicazes, provocativos e profundos.

Além disso, eles não têm nenhum referencial teológico para colocar alguma coisa.  Portanto, se você lhes der uma mensagem sobre doutrina, elas não farão ideia do que seja aquilo.

Elas não sabem o que fazer com o conhecimento doutrinário. Esse conhecimento não se encaixa em suas categorias psicológicas, e portanto parece algo isolado e irrelevante.

  1. O conforto da liturgia.

Uma quarta razão pela qual as pessoas na igreja nem gostam de pregar com autoridade é que se sentem confortáveis ​​com a liturgia.

A pregação é um componente menor, e eles entram na estrutura, seja uma liturgia da igreja alta ou da igreja baixa.

Toda igreja tem um determinado formato, e as pessoas podem fluir através do formato, e é um negócio fácil, e elas ouvem uma pequena mensagem em algum lugar ao longo da linha – meio que se encaixa.

Mas se você estragar o formato e a liturgia com uma mensagem bíblica muito poderosa, parece que está fora de sincronia com as coisas e não é natural para elas. Elas querem uma igreja amigável.

  1. A PREGAÇÃOE O ESPIRITO DA NOSSA ÉPOCA.

Mas, principalmente, acho que a razão pela qual as pessoas rejeitam a pregação autorizada é que a igreja capturou o espírito da época.

A igreja quer tolerância, unidade e aceitação, poucas definitivas e nada autoritário, querem inclusão e não exclusão.

E comandar as pessoas pode ser muito abusivo, pois se ordena as pessoas devem ouvir, sem crer e obedecer não é algo popular e não é politicamente correto, não agrada o mundo.

E toda a nossa sociedade é ANTI-AUTORIDADE. Toda a cultura rejeita a autoridade.  Basta olhar para o que está acontecendo ao seu redor em nossa sociedade e veja se não estamos à beira de uma anarquia.

Pessoas são exigentes. E elas não se importam com quem é a autoridade. Elas resistem e rejeitam toda a autoridade, seja a escola ou a polícia, o governo, a igreja, o quem quer que seja.

Por que temos uma mentalidade anti-autoridade?  Por que todo mundo quer fazer o que é certo aos seus próprios olhos?  Por que ninguém quer que alguém lhe diga o que fazer?

  1. Essa é natureza do pecado.

Essa é a natureza do pecado.  Pecado é rebelião.  É muito natural que o homem se rebele. É natural que ele odeie toda autoridade, inclusive a autoridade do próprio Deus. Foi aí que o pecado começou.

Foi Satanás que se rebelou contra a autoridade de Deus no céu. Foi Eva e Adão que se rebelaram contra a autoridade de Deus na terra.  E a humanidade se rebelou desde então. Temos um mundo cheio de rebeldes. Não se obedece a nada.

Leia Romanos 1 – é disso que se trata. É tudo sobre rebelião. Pecado é ilegalidade.  É rebelião. Não há respeito no coração humano pela santidade de Deus. Não há respeito por Sua lei. E não há respeito por Sua soberania.

  1. A falta de absolutos morais. Como podemos exercer autoridade quando não sabemos quais são as regras?

Veja bem, nós rejeitamos a Bíblia.  Então, qual é o padrão de autoridade?  Se eu disser que ordeno que você faça isso, alguém dirá: “Com base no quê?  Quais regras? Que lei? Que autoridade?

Não temos mais um padrão, então como podemos ter autoridade?  Como podemos comandar quando não temos autoridade?

Hoje tudo o que as pessoas tem são opiniões ou pontos de vista, e a tolerância é aceitar como verdade todos os pontos de vistas diferentes e conflitantes.

Então como pode haver alguma autoridade quando não há um padrão acordado?E nossa sociedade, as únicas autoridades hoje reconhecidas como autoridades na área da alma do homem são os psicólogos e os psiquiatras.

São as novas autoridades e não têm opinião sobre nada.  Eles não têm regras. Eles não fazem julgamentos morais. Eles se envolvem numa assistência de auto-ajuda.

  1. A falta de disciplina. Um terceiro colaborador da mentalidade anti-autoridade em nossa sociedade é o fracasso dos pais em disciplinar seus filhos.

Temos uma geração inteira de jovens que cresceram sem ter noção do que significa responder à autoridade.

E porque os dois pais estão trabalhando fora de casa, quando estão em casa, eles querem minimizar o conflito, para que apenas cedam à criança.  Eles cedem a ele o tempo todo, e assim ele nunca aprende autoridade.

Então você tem a separação da família; os divórcios; a imoralidade; o desvio sexual; o fracasso, é claro, das crianças em respeitar os pais, que vivem assim; a falha dos pais em ensinar respeito pela autoridade a seus filhos.

Então temos uma geração de jovens que crescem zangados, hostis, desobedientes, que querem seu próprio caminho, que vão seguir seu próprio caminho, não importa o quê. E isso está começando a contar em nossa sociedade.

  1. A campanha da mídia. A mídia tem uma campanha para destruir toda autoridade, seja o governo, polícia, seja qual for a autoridade ela é suspeita.

Você vê isso na Tv, nas séries, nos filmes, no cinema. Eles exaltam a vingança pessoal. O herói tem o direito de fazer o que quiser.

Os criminosos são vítimas, que foram abusadas e por isso estão reagindo violentamente. Porque há tanta violência, drogas e assassinatos?

A razão pela qual as pessoas agem assim é porque foram ensinadas a violar as regras e as leis e pegar o que você puder pegar. Essa geração de jovens foi criada por uma mídia anti-autoridade.

  1. O fracasso dos líderes-modelos.

As pessoas querem alguém que seja modelo de virtude e que tenha caráter. Onde encontrar isso?  No governo, no congresso, no senado, no supremo tribunal, nos professores da escola. Sejam os pastores, onde muitos estão envolvidos em escândalos imorais.

  1. O humanismo.

O homem é o centro de tudo. A medida de todas as coisas. há uma superestimação de direitos pessoais. Nossa sociedade está envolvida em um mar de liberdades pessoais.

Ficamos loucos com direitos iguais, direitos pessoais, direitos humanos. Todo mundo tem direitos. A banalização da liberdade tem levado as pessoas e viverem cada vez mais egoisticamente na libertinagem.

Todo mundo faz o que quer e todo mundo deve respeitar o estilo de vida dos outros, aceitar as escolhas dos outros, não importa quais sejam essas escolhas, pois não há padrão de certo e errado.

Até o Renascimento, quando tivemos o nascimento do humanismo, a Bíblia era considerada por todo o mundo ocidental como a autoridade, e a Palavra de Deus e a lei eram feitas de acordo com as Escrituras.

Depois veio o ILUMINISMO, depois o RENASCIMENTO, depois o RACIONALISMO e isso mudou completamente os valores da sociedade.

O Renascimento e a Reforma aconteceram ao mesmo tempo. Somente aqueles que foram influenciados pela fé dos reformadores, mantiveram os valores da Palavra de Deus como absolutos.

A liberdade renascentista é bem expressada notipo de liberdade que levou à Revolução Francesa onde eles disseram: “Não vamos deixar ninguém nos dizer o que fazer” e iniciaram o massacre de milhares de pessoas.

A liberdade renascentista é a questão. Liberdade significa independência, e liberdade significa igualdade para humanistas.

Essa ideia de liberdade e igualdade que se torna a base do COMUNISMO, que passa por Rousseau e passa por Marx e Lenin.

A maneira comunista diz: “Oh, somos todos iguais; isso significa que todos devemos ter a mesma coisa“.  Isso é comunismo, que no final se torna uma ditadura. O comunismo já matou mais de 100 milhões de pessoas.

O CAPITALISMO seguiu o outro caminho, em direção à democracia.  E o que a democracia disse basicamente era: somos todos iguais. Isso não significa que todos devemos ter as mesmas coisas.

O que isso significa é que todos devemos ter as mesmas escolhas.  Todos devemos ter nossa própria escolha.

Isso leva à DEMOCRACIA, onde todos recebem um voto igual, de diz: Eu tenho direitos iguais aos seus direitos iguais.

Enquanto os valores da REFORMA, perdurou podíamos dizer: fazemos escolhas, mas há uma lei que as governa”.

Mas agora assistimos à morte da fé na Reforma – tudo o que nos resta é a liberdade renascentista.  E isso quer dizer que eu posso fazer o que quiser e ninguém vai me mandar fazer nada.

Eu tenho direitos iguais aos seus direitos iguais. E a única moralidade são direitos iguais. E a única imoralidade é privar do direito igual.

Isso é humanismo no seu melhor.  Essa é uma liberdade renascentista sem fé na Reforma.

E a Bíblia pode ser um livro bom, velho e interessante, com bela prosa e poesia e alguns registros históricos sobre os judeus e alguns ensinamentos éticos, mas não me diga que tem autoridade.  Nada tem autoridade sobre mim.

Eu tenho autoridade sobre mim e mais ninguém.  Mesmo a palavra autoridade não é popular. Representa instituições para as pessoas.  Parece estrutura.  Parece leis.  Parece moral.  Parece poder.

E isso soa como limites, restrições, controle. Até soa um pouco como medo e punição.  As pessoas não querem isso. Eles querem liberdade, autonomia, autodeterminação.

Assim, o Renascimento levou a um orgulhoso sentimento de auto- suficiência do homem e sua independência de tudo e de todos, até de Deus.

E o mundo ocidental foi moldado pelo Renascimento, e uma vez que abandonamos o que restava da Reforma, vimos os resultados. As sementes foram semeadas mesmo na época de Martinho Lutero.

Martinho Lutero reconheceu isso. Ele disse o seguinte: “As universidades são locais para o treinamento de jovens nas modas da cultura grega, onde é praticada uma vida livre, onde pouco se ensina sobre as Escrituras Sagradas e a fé cristã”.

Isso foi nos dias de Martinho Lutero. A tradição do Renascimento com o homem no centro de todos, e não de Deus – rei da razão – o objetivo estava completo; e liberdade inquestionável, independência – e isso agrediu a autoridade das escrituras.

O EU cria seu próprio mundo, disse Rousseau, Marx, Lenin. O colapso total da autoridade na vida moderna decorre então desse tipo de humanismo. Todo mundo tem direito à mesma coisa, disse o COMUNISTA.

Todo mundo tem direito a sua própria opinião, disseram os CAPITALISTAS.  E os dois fizeram do homem a sua própria autoridade.

CONCLUSÃO: Tudo o que o homem faz não deve ser determinado pelo homem, mas por Deus.

Então, se os homens vão viver sob a autoridade de Deus, então quem lhes dará a autoridade de Deus?  Esse é o papel do pregador; é disso que se trata.

Temos que falar com essa cultura. Eles podem não gostar, mas isso não muda o mandato. Isso não altera o que fazemos. Isso apenas torna mais necessário.

Por isso, estamos sempre chorando: “Onde estão os homens que estão pregando a Palavra? 

Onde estão os pregadores em que você não consegue se lembrar tanto da personalidade deles, mas com certeza não consegue esquecer da mensagem, que confrontou você e isto trouxe arrependimento ao seu coração.

Somos chamados a pregar uma Palavra autorizada.  Somos chamados a ordenar que as pessoas ouçam, acreditem e obedeçam. “Fale”, ele diz no versículo 15, “e depois exorte.”  O que isso significa?

Dirija-o para a vida com urgência, de modo que o agarre e o segure e ele se torne convicção. E reprovação, o que isso significa?  Fale contra a desobediência para obrigá-los a obedecê-la.

E faça isso com toda a autoridade que você tem, porque é a voz de Deus através da Sua Palavra revelada, e não deixe ninguém tentar contornar esse processo.  Essa é a nossa tarefa – a autoridade do pregador.

William Barclay escreveu o seguinte: “Os olhos do pecador devem estar abertos ao seu pecado.  A mente dos desorientados deve ser levada a perceber seu erro.  O coração dos desatentos deve ser esfaqueado, completamente desperto.

A mensagem cristã não é um ópio para enviar. homens para dormir. Não é uma garantia confortável de que tudo ficará bem.  É a luz ofuscante que mostra os homens como são e Deus como Ele é”.

A pregação tem autoridade quando tanto sua substância quanto seu estilo proclamam de maneira transparente a humildade dócil do próprio pregador diante da própria Bíblia e diante do Deus trino, cuja Palavra é a Bíblia.

É como o próprio pregador está verdadeiramente está debaixo da autoridade de Deus e da Bíblia, então ele terá autoridadecomo porta-voz de Deus.

São aqueles sob autoridade que têm autoridade.São aqueles cujo comportamento modela a submissão às Escrituras e a dependência do Senhor da Palavra que mediam a experiência da autoridade de Deus em sua pregação.

E certamente isso é grandioso, esse chamado sagrado. Isso me leva a dizer: “Ore pelo pregador”.