Série de sermões expositivos sobre o livro de Tito. Sermão Nº 17 – Que tipo de de jovens a igreja deve ter (Parte I). Referência: Tito 2:6. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 02/10/2019.

INTRODUÇÃO:

Nós, a igreja de Jesus Cristo, estamos aqui na terra com o propósito de ser agentes humanos para trazer salvação aos perdidos.  É para isso que estamos aqui.

Estamos aqui com o propósito de evangelizar.  Também nos envolvemos na edificação.  Nós nos envolvemos no ministério.  Nós nos envolvemos em orações, adoração e na comunhão.

Mas tudo isso será aperfeiçoado no céu.  Mas o evangelismo não terá lugar no céu porque a Bíblia é clara no final de Apocalipse que nenhum pecador não salvo entrará no céu.

E assim, o Senhor adiou a plenitude de nossa comunhão e a plenitude de nosso louvor e adoração, a plenitude de nossa bem-aventurança e bênção, e nos deixou aqui com o propósito expresso de sermos agentes humanos de salvação para os perdidos.

E eu realmente acho que, na maioria das vezes, a igreja evangélica entende isso. Nós na maioria das vezes, concordamos com esse propósito.

No entanto, nós não necessariamente concordamos com os meios para realizá-lo.  Suponho que isso não seja novidade.

A igreja sempre lutou com qual TÉCNICA, qual METODOLOGIA ou que estilo deveria usar – que abordagem para alcançar os perdidos; principalmente as crianças e a juventude.

A juventude sempre o foi grupo menos atraído ao evangelho, devido a busca pelo entretenimento e aventuras no mundo.

Os jovens sempre foi o grupo menos dedicado a Deus, e poucos são os jovens que desejam viver uma vida piedosa. Então a igreja moderna tem feito todos os esforços e todo tipo de negociação para tentar mudar isso.

  1. A BUSCA DE RELEVÂNCIA PARA ATRAIR OS JOVENS.

A igreja na busca de atrair os não crentes, e principalmente a juventude, se rendeu a ideia de que vale tudo para manter os jovens na igreja.

Então a igreja na busca de RELEVÂNCIA social tem estado confusa sobre como deveríamos evangelizar, como devemos alcançar os não salvos.

Essa confusão tem tomado proporções um tanto bizarras.  John McArtur relata a história de uma teleevangelista, famosa dos EUA, a irmã Paula, que se descreve como uma cristã aberta e transexual que se dedica a pregação do evangelho; que nasceu Larry Neilson, mas depois de uma cirurgia de mudança de sexo se tornou Paula, ela foi destaque da revista People.

Agora, obviamente, isso é finalmente impensável, inconcebível, absolutamente confuso.  E, no entanto, ilustra o fato de que as pessoas pensam que você pode se esforçar ao máximo para se tornar como o mundo e então ter uma chance melhor de alcançá-lo.

Você pode imaginar algo mais incongruente ou mais profano do que uma evangelista transexual?  No entanto, a irmã Paula acredita que pode ter um ministério mais eficaz para as pessoas de nossa geração, ela diz ser uma cristã POLITICAMENTE CORRETA.

  1. O marketing de igreja.

A filosofia da irmã Paula é fundamentalmente a mesma filosofia de MARKETING de igreja usada pela grande maioria dos evangélicos. Embora certamente nenhuma delas queira vê-la levada a tal extremo.

Mas a filosofia é que, se quisermos vencer o mundo, precisamos nos aproximar deles e nos tornar o suficiente como eles, para que não sejam ameaçados por nós.

A noção de que a igreja deve se tornar como o mundo para ganhar o mundo francamente tomou conta do mundo gospel como uma enxurrada.

Os evangélicos têm feito tudo o que podem e usados todos os meios para se aproximarem do mundo, e se tornando uma contrapartida cristã de todas as atrações mundanas.

Temos gangues cristãs de motocicletas, times de futebol cristãos e campeonatos entre igrejas, boates e danceterias cristãs, escola de balé cristã; escola de carnaval cristã, banda de forró cristã, banda de rock cristã; funkeiros cristãos, parques de diversões cristãos, e até li sobre uma colônia cristã de nudismo.

Agora, onde quer que os cristãos tiraram essa ideia de que ganharíamos o mundo imitando o mundo, eles não tiravam isso da Bíblia.

Não há um pingo de justificativa bíblica para esse tipo de pensamento.  De fato, Tiago foi bem claro quando disse que a amizade com o mundo é inimizade com Deus.

E João colocou desta maneira: “Se alguém ama o mundo, o amor do pai não está nele.  Tudo o que existe no mundo é a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e o orgulho da vida.

Essas coisas estão todas em processo de perecer e não têm nada a ver com questões eternas.

  1. A busca por entretenimento

Muitas igrejas têm usado métodos de evangelização fundamentados em entretenimento — alguns tem chamado isso de “teotretenimento” — para compartilhar o evangelho tanto a jovens como a crianças.

No caso dos jovens e adultos, o método geralmente envolve uma forma de pesquisa do público-alvo e a criação de um culto evangelístico em que tudo, desde a música até ao sermão, é estruturado com o propósito de fazer com que as pessoas se sintam bem — uma abordagem do tipo “sente-se e aprecie o show”.

No caso das crianças, o método assume a forma de grupos ou de Escola Dominical que gastam maior parte do tempo pensando em atividades engraçadas que introduzirão disfarçadamente o evangelho.

Não há nenhuma razão para argumentarmos contra a comunicação do evangelho de um modo compreensível, criativo e provocativo. Mas a evangelização que assume a forma de entretenimento tem algumas consequências perigosas.

Lembre-se: aquilo com o que você ganha as pessoas é aquilo para o que você as ganha.

Se as ganha com entretenimento, elas serão ganhas para o show, e não para a mensagem; e isso aumenta a probabilidade de falsas conversões.

No entanto, ainda que elas não sejam ganhas para o show, métodos de evangelização fundamentadas em entretenimento tornam o arrependimento quase impossível.

Não seremos desafiados a abandonar nossos pecados quando nossos sentimentos são afagados e nossas preferências, estimuladas. O evangelho é inerente e irredutivelmente confrontador.

Ele ataca a nossa justiça própria e nossa auto-suficiência, exigindo que abandonemos o pecado que amamos e creiamos em Alguém outro para nos justificar.

Portanto, o entretenimento é um instrumento problemático de comunicação do evangelho, porque ele quase sempre obscurece os aspectos mais difíceis do evangelho.

Como o preço do arrependimento, a cruz do discipulado, a estreiteza do caminho, as lutas constantes e as oposições e injustiças que crentes piedosos sofrem.

Alguns discordarão, argumentando que a dramatização pode dar aos incrédulos uma imagem visual do evangelho.

Mas já possuímos essas imagens. São as ordenanças do batismo e da Ceia do Senhor e as VIDAS TRANSFORMADAS de irmãos e irmãs em Cristo, que é exatamente o que Paulo ensina a Tito nessa carta.

Isso não significa que temos de abafar toda a criatividade nos empreendimentos evangelísticos. Desejo encorajar a criatividade em descobrir maneiras de compartilhar o evangelho.

Isso significa que devemos ter cautela contra a dependência do entretenimento para a “eficiência” da evangelização, especialmente quando a evangelização acontece em nossas reuniões semanais para adoração.

As igrejas são mais saudáveis quando o evangelho é apresentado com mais clareza; e o evangelho é apresentado com mais clareza quando nossos métodos de evangelização são mais nítidos.

Mas principalmente quando apresentamos o evangelho como Paulo descreve a Tito nesse texto orientando todas as faixas etárias da igrejas, Homens mais velhos, mulheres mais velhas, Mulheres novas e Jovens.

  1. A estratégia divina do evangelismo.

Se os estrategistas de marketing estão errados, e se não precisamos nos tornar e não devemos nos tornar como o mundo para ganhar o mundo, então o que fazemos?

Qual deve ser a nossa estratégia?  E não tanto em termos de realmente falar o evangelho, mas qual é o problema subjacente que nos dá uma plataforma sobre a qual falar?

Como conquistamos a atenção do mundo dos pecadores para que eles ao menos ouçam a verdade?  Qual deve ser a nossa estratégia?  Qual deve ser nossa metodologia, nossa técnica, nossa postura de marketing?

Penso que o princípio é totalmente fundamental, e é declarado para nós no capítulo 5 de Mateus. Jesus o colocou da maneira mais simples e direta possível, e não pode ser melhorado.

Ele disse o seguinte: “Deixe sua luz brilhar diante dos homens de tal maneira que eles possam ver suas boas obras e glorificar seu Pai que está no céu.”

Jesus basicamente disse que a plataforma evangelística final é criada pela virtude de suas vidas.

Quando William Carey cantava que somos “Somos Chamados à Santidade”, ele estava expressando essa mesma verdade.

Nossa credibilidade no mundo é o nosso testemunho. A plataforma da qual falamos é virtude, piedade, justiça, transformação.

O maior e mais poderoso elemento do evangelismo não é a técnica, não é uma estratégia de marketing, não é uma relevância cultural, é o poder de uma vida transformada – coletivamente, o poder de vidas transformadas na igreja.

Quando o mundo olha e vê uma pessoa ou pessoas santas, justas, virtuosas; quem está em paz, experimentando alegria, abençoado, feliz, satisfeitas, realizadas e com esperança em seus corações pela eternidade, vê a evidência do poder transformador de Deus.

Essa é a prova.  Esse é o teste. É assim que você comercializa o produto – permitindo que as pessoas vejam o que é.

Para convencer um homem de que Deus pode salvar, preciso mostrar a ele um homem que ele salvou.  Para convencer um homem de que Deus pode dar esperança, preciso mostrar a ele um homem com esperança.

Para convencer um homem de que Deus pode dar paz, alegria, amor, preciso mostrar a ele um homem com paz, alegria e amor.

Para convencer um homem de que Deus pode dar total e total satisfação, preciso mostrar a ele um homem satisfeito.  Veja bem, do jeito que nós, do jeito que colocamos a plataforma, vivendo a vida.

Vou dizer novamente – o maior e mais poderoso elemento do evangelismo não é a técnica, não é estratégia de marketing, não é relevância cultural – é o poder de vidas transformadas.

  1. O chamado à santidade.

Devemos viver, disse Jesus, para viver para a glória de Deus, para que os homens possam ver a beleza do que Deus fez em nós. Nós “adornamos a doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos.”

O que isso significa? Demonstramos a beleza de um Deus salvador, mostrando vidas salvas.

Os pecadores precisam ver o poder transformador da presença de Cristo, não em alguma técnica inteligente, mas na vida de alguém. É o que já vimos desde o começo da carta, e é que viemos nos versos anteriores.

É exatamente isso que Paulo está pedindo aqui nesse texto em Tito.  Ele sabe qual é a estratégia evangelística para chegar ao restante da ilha de Creta e aonde quer que os cristãos de Creta possam viajar.

Ele sabe quais são os problemas em questão.  Ele sabe o que deve ser feito para que a Palavra de Deus seja honrada, como ele diz no versículo 5; silenciar os opositores, como ele diz no versículo 8; e “adornar a doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos”, como ele disse no versículo 10.

Ele sabe exatamente o que fazer, e é isso que ele pede no capítulo 2 – uma vida de santidade.

Devemos proclamar a mensagem salvadora, sim. Devemos dar uma palavra clara sobre pecado, julgamento, arrependimento e fé.

Mas isso deve ser tornado crível por nossas vidas.  Não é bom falar de um Deus que pode salvar quando você mostra uma vida que não a evidencia.

Ele nos salva, nos capacita à piedade, para que essa piedade se torne a plataforma para o evangelho.

Onde você tem vidas piedosas, você tem pessoas que podem, pelo impacto de suas vidas transformadas, alcançar os perdidos.  Sede santos, porque eu sou santo”, citando o próprio Deus.

É por isso que Pedro diz que Deus nos chamou para ser “um sacerdócio real, uma nação santa, um povo que propriedade de Deus”, para que possamos viver assim para silenciar a ignorância de homens tolos que pensariam em criticar a Deus. É por isso que Pedro diz em (1 Pd 1:16): “Sede

Mas o que a igreja contemporânea faz não é a vida santa, é o MUNDANISMO.

Eles acham que, em vez de estar separado do mundo e, assim, estabelecer uma base de credibilidade para testemunhar, você precisa ser como o mundo.

Eles não chamam de mundanismo. Eles têm uma nova palavra para isso; chama-se CONTEXTUALIZAÇÃO, que é uma palavra chique para mundanismo.

A contextualização do evangelho hoje infectou a igreja com o ESPÍRITO DA ÉPOCA.

Ele abriu as portas da igreja para o mundanismo e a superficialidade e, em alguns casos, uma atmosfera de festa mundana, e de um culto show. O mundo agora define a agenda da igreja.

Isso foi demonstrado claramente em um livro de James Davidson Hunter, que é professor de sociologia na Universidade da Virgínia.

E Hunter pesquisou estudantes em faculdades e seminários evangélicos e concluiu que o cristianismo evangélico mudou drasticamente nas últimas três décadas, portanto, vivemos o coração da mudança.

Ele descobriu que jovens evangélicos se tornaram significativamente mais tolerantes com atividades que antes eram vistas como mundanas ou imorais, como fumar, usar maconha, assistir a filmes com classificação impropria, moda sensual e sexo antes do casamento.

Hunter escreve: “Os limites simbólicos que anteriormente definiam a propriedade moral do protestantismo perdeu uma certa clareza.  Muitas das distinções que separam a conduta cristã da conduta mundana foram contestadas, se não totalmente comprometidas”

Mesmo as palavras “mundano” e “mundanismo” perdeu, em uma geração, o seu significado tradicional, como era entendido pelos crentes da história da igreja.

O significado tradicional de ‘MUNDANISMO’ perdeu de fato sua relevância para essa geração de jovens evangélicos.

Aqui está um observador externo, não crentes; simplesmente dizendo que a igreja se tornou mundana.  Como é que eles sabem disso e nós não?

O que Hunter observou entre os estudantes evangélicos é um reflexo do que aconteceu em grande parte à igreja evangélica como um todo.

Receio que a igreja possa se importar muito mais com a opinião do mundo do que com a de Deus.

Eles estão tão concentrados em tentar agradar os não-cristãos que podem pensar nem um pouco em agradar ao próprio Deus.

E você pode concluir que a igreja foi tão contextualizada a ponto de se tornar mundana.

Agora, se vamos alcançar o objetivo do evangelismo, a tarefa dada por Deus de alcançar os perdidos, tudo começa com o tipo de pessoa que somos e não a técnica.

E Filipenses capítulo 2 – um texto muito dramático e poderoso – versículo 15, devemos “ser inculpáveis, inocentes filhos de Deus acima da censura no meio de uma geração torta e perversa, entre a qual brilhamos como luzes no mundo.”

É a nossa irrepreensibilidade, é a nossa inocência, é a nossa piedade no meio da tortura e feiura do mundo.

Agora, porque isso é tão essencial e básico, Paulo instrui Tito aqui no capítulo 2 para levar as igrejas de Creta a um padrão de santidade.

É disso que trata o capítulo 2.  Deus é um Deus salvador, e Deus salvou as pessoas para que elas pudessem viver vidas piedosas, para que outras pessoas também fossem salvas.

  1. A ORDEM DIVINA PARA OS JOVENS CRENTES.

Antes de tudo, no versículo 1, ele lhe deu um comando geral quando lhe disse para “falar as coisas adequadas à sã doutrina”.  Ele sabe que a vida piedosa depende de um entendimento adequado da Palavra de Deus.

Você não pode viver uma boa teologia a menos que tenha uma.  E então ele começa dizendo que você precisa “falar as coisas adequadas à sã doutrina”. Você estabelece o fundamento da verdade divina.

Então ele diz que você precisa abordar todos os grupos da igreja. Os homens mais velhos, versículo 2, devem ser ensinados “a serem temperados, dignos, sensatos, sólidos na fé, no amor e na perseverança.”

As mulheres mais velhas, no versículo 3, devem ser ensinadas a “serem reverentes em seu comportamento sem fofocas maliciosas, nem escravizadas a muito vinho, ensinando o que é bom”.

E então as mulheres mais jovens devem ser ensinadas a “amar seus maridos, amar seus filhos, ser sensatas, puras, trabalhadoras em casa, gentis, sujeitas a seus próprios maridos, para que a palavra de Deus não seja desonrada”.

Em outras palavras, o pastor, precisa orientar os homens idosos o que é mais necessário para eles manterem seu testemunho; e para as mulheres idosas o que é necessário para elas; e para as mulheres jovens, o que é necessário para elas. E nesta exposição chegamos à quarta categoria, os jovens.

  1. A necessidade de exortar a juventude.

Versículo 6: “Da mesma forma, exorta aos jovens a serem sensatos;

Tendo discutido os velhos, as velhas, as jovens, e agora ele chega aos jovens.  Isso é mais importante para Tito, porque ele é um deles – muito provavelmente um pouco mais novo que Timóteo, que provavelmente tinha entre 30 e 40 anos; e Tito, talvez com pouco mais de trinta anos.

Muito mais novo que Paulo, que agora se descreve como idoso – ultrapassou a marca dos sessenta – em algum lugar na casa dos sessenta anos.

Mas Tito é especificamente um jovem, e por isso ele tem uma contribuição única a dar aos jovens que ele não poderia dar aos homens idosos.

Nem poderia fazê-lo às mulheres idosas ou mulheres jovens já que ele não entende pessoalmente o papel que eles desempenham exclusivamente.

Então esse é realmente o grupo dele.  Portanto, embora o versículo 6 seja dirigido aos rapazes, os versículos 7 e 8 são dirigidos a Tito.

Você diz: “Isso é uma mudança?  Existe apenas um versículo, versículo 6, muito brevemente dirigido aos rapazes e depois ele continua conversando com Tito?”

Não, acho que tudo se relaciona aos rapazes, e o que ele diz aos rapazes em geral no versículo 6, ele diz a Tito em específico, nos versículos 7 e 8, porque Tito deve ser o exemplo para todos os rapazes.

Isso está estabelecendo um ritmo de caráter espiritual e devoção espiritual que ele não poderia estabelecer para homens mais velhos, não tendo atingido esse ponto da vida, e ele não poderia definir para mulheres mais velhas ou mulheres mais jovens, porque não conhece totalmente e pessoalmente o papel das mulheres.

Este é o grupo dele, e assim ele é chamado não apenas a exortá-los no versículo 6, mas a dar o exemplo para eles nos versículos 7 e 8. Tudo então se relaciona através dele com os rapazes.

Três aspectos da responsabilidade se tornam óbvios aqui: exortação, exemplo e efeito.

Vamos começar com a exortação, versículo 6.  “Igualmente” é apenas uma transição de palavras que introduz uma nova categoria, como as três categorias anteriores.

Do mesmo modo que outros grupos foram chamados a viver um padrão divino e as coisas únicas de seu papel particular são abordadas, o mesmo acontece com os jovens.

Aqui Tito é encorajado a assumir liderança pessoal e cuidados pessoais com os rapazes dos quais ele é um.  E essa seria, sem dúvida, a maior ênfase de sua vida e ministério.

Os homens mais novos devem ser ensinados por outros homens mais velhos; as mulheres mais novas precisariam ser incentivadas e instruídas por outras mulheres mais velhas ou mulheres mais velhas.

Aqui há um elemento novo, onde os jovens também serão instruídos por um entre eles que é mais piedoso, no caso Tito, que é jovem, mas que foi instruído por um homem com mais de 60 anos que era o Apostolo Paulo.

Agora é a vez dos jovens, com uma instrução simples, mas com um exemplo poderoso para ser seguido a vida de Tito.

você é jovem? Você se consideraria jovem; aproveite isso enquanto você pode. Bem moços e moças vocês devem se alegrar pois a juventude aqui se refere a qualquer pessoa com menos de sessenta anos.

Refere-se, de um modo geral, a homens e mulheres com menos de sessenta anos, mas especificamente os solteiros.

Os sessenta não era apenas o ponto de ruptura cultural da época, mas também o Paulo o identifica em 1 Timóteo quando fala sobre viúvas mais novas e as com mais de sessenta anos.

Os jovens preenchem uma grande categoria; então, em algum lugar entre as vinte e sessenta. E o grupo de jovens têm seu próprio conjunto de problemas e perigos especiais.

Eles são talvez mais intensos, de certa forma, na parte anterior daquele vasto período chamado de jovem.

Mas eles parecem se estender por todo o período. Lá, o momento em que os jovens ainda são basicamente viris, fortes e agressivos, em um grau ou outro, saudáveis ​​e um tanto ambiciosos. E esses são anos perigosos para todos jovens.

  1. Perigos da juventude.

Pensei nos perigos que surgem para a juventude quero compartilhar alguns deles com você.

Primeiro de tudo, existe o perigo de preguiça. Você pode chamar isso de indulgência.  Isso geralmente é programado.

Mas também é inato na queda. O homem, de um modo geral, é preguiçoso. Ele precisa de alguns recursos, alguns controles e algumas fortes motivações para trabalhar.

Mas a preguiça geral pode ser exacerbada em casa quando os homens são jovens.

Geralmente, são produzidos homens preguiçosos que carecem de disciplina, onde nunca são realmente ensinados a puxar as pontas soltas de sua vida e a serem construtivos.

Homens preguiçosos também são produzidos em lares onde há parcialidade, onde, por qualquer motivo, os pais selecionaram esse indivíduo em particular para um benefício e parcialidade específicos.

E assim ele não se vê como um entre muitos, mas um acima de muitos, e, portanto, não olha o que ele pode fazer para servir aos outros, mas o que os outros podem fazer para servi-lo, e isso cria preguiça.

Homens preguiçosos geralmente são produzidos também em lares onde nunca aprenderam muito trabalho, lares onde foram entregues e tinham muito dinheiro e muitos bens.

Homens preguiçosos são produzidos em lares onde os pais estão ausentes, onde não há pai.

Homens preguiçosos são produzidos em lares onde não há preocupação em vigiá-los, e são deixados sozinhos sem se importar, sem disciplina, sem trabalho.

E deixados para fazer o que bem entenderem, os rapazes escolherão não fazer nada de bom.  Eles se tornam vítimas de seu próprio programa – letargia.

É um momento perigoso para ser jovem se você não aprender disciplina, se você não aprender a trabalhar, se você não aprender diligência.

O segundo perigo da liberdade exacerbada. Libertar os jovens dos limites da família, da responsabilidade da família, do escrutínio da família, muito cedo, muito rápido, muito longe – eles pegam um carro e têm total liberdade.

Eles estão sob forte influência; eles estão fora de restrição.  Eles estão fora das consequências de seu comportamento. Eles estão fora de instrução.  Eles estão fora de disciplina.

Eles estão fora de controle paternal.  E quando eles começam a fazer o que bem entendem em sua liberdade, geralmente fazem o que não é honesto a Deus ou produtivo.

O terceiro perigo de uma cultura decadente.  Os jovens criados em uma cultura decadente estão acostumados ao vício. Ouça com atenção.  A familiaridade com o vício não produz nojo, produz apego.

A familiaridade com o vício não produz nojo, produz apego.  As percepções morais são obscuras, as sensibilidades para o mal diminuem e, quando os jovens  se acostumam ao vício, são vitimados por seus atrativos.

O quarto perigo da educação sem Deus.  Eles são expostos em sua educação a ataques a Deus, ataques a Cristo – tanto abertos quanto secretos.

Segundo a pesquisa da LifeWay Research, 66% dos jovens cristãos entre 18 e 22 anos abandonam a igreja nos anos de faculdade

Eles estão expostos a ataques à Bíblia.  O cristianismo é ignorado, ridicularizado, ridicularizado ou não considerado intelectual.

Eles passam por um processo de educação que basicamente deixa Deus de fora ou o define em termos humanos, e isso é algo poderoso porque mentores, professores e professores carregam autoridade com eles.

É um momento perigoso, como os fundamentos da vida e a crença em Deus, que é tão inato para o coração humano e os raciocínios, como indicado em Romanos 1, são atacados e devastados e destruídos no processo educacional e os homens perdem o senso de realidade sobre Deus.

O quinto perigo da imaturidade. Eu diria que esse é o maior perigo da juventude.

A imaturidade tem seus próprios problemas. Alguém disse que é muito ruim a juventude ser desperdiçada com os jovens, mas é assim que as coisas são.

E a juventude, porque é juventude, é imatura. Por ser imaturo, possui seu próprio conjunto de problemas.  Por exemplo, a tentação é mais forte na juventude.  As luxúrias são mais atraentes naquele momento.

Formam-se hábitos que raramente podem ser vencidos, mesmo na velhice. Muitos homens na hora velhos na hora da morte confessam com lágrimas que nunca foram capazes de superar os hábitos da pornografia que começaram quando eram jovens.

A juventude é uma época que apresenta mais oportunidade para o pecado, oportunidade mais frequente para o pecado.  A juventude é uma época em que a ambição é forte, quando o orgulho egoísta está controlando.

A juventude é uma época de confiança injustificada – confiança que você não merece porque nunca foi testada e nunca foi comprovada.  É um momento de invencibilidade imaginaria.

É uma época de falta de experiência, e a experiência suaviza, mostra a verdade da realidade. É um momento perigoso.  E o futuro da igreja ainda depende de jovens crescerem em tempos tão perigosos.

  1. Que tipo de jovens a igreja deve ter.

É o que diz Paulo a Tito – “exorta aos jovens que sejam sensatos”, “a se controlarem”, a serem moderados; não influenciados; a serem sábios; prudentes;

A palavra “exorta ” arakale”, “acompanhe e exorte ou incentive” – uma palavra familiar do Novo Testamento.

Significa “instruir, ensinar, aconselhar, dirigir, guiar, exortar, admoestar, corrigir, disciplinar”.

É um método de influenciar por meio da palavra falada por uma acompanhante, ou instrutor. Ou seja; “acompanhe-os e instrua-os a serem prudentes”.

Agora, essa palavra também significa simplesmente “ter controle”.  É a mesma palavra, sphrone. Já vimos várias vezes. Vimos no capítulo 1, versículo 8; capítulo 2, versículo 2, 4, 5. Veremos novamente no versículo 12.

Essa palavra comum que significa simplesmente que a juventude a fase mais perigosa e mais importante da vida precisa se focar prioritariamente nisso:

“desenvolver autodomínio, autocontrole, equilíbrio, ser prudente, sábio”; “Para obter suas faculdades e apetites, seus anseios e desejos controlados.

Prioritariamente para desenvolver discernimento e julgamento para não ser enganado e convencido pelas falácias, sofismas e mentiras que se levantam contra o conhecimento de Deus.”

CONCLUSÃO: Tal exortação gera equilíbrio. Eles devem exibir poder sobre seus apetites e faculdades. Estes são essenciais para que sejam piedosos e tenha emoções saudáveis.

Eles têm que controlar suas vidas, eles precisam remir o tempo e não desperdiçar o tempo. As redes socias, tem sido uma armadilha para destruir toda sensatez, e equilíbrio emocional da juventude.

Isso significa, pais e mães, que quando vocês estão criando seus filhos adolescente e jovens vocês precisam ensinar a eles a serem sensatos, prudentes, sábios, ou seja, piedosos.

Como Timóteo, foi orientado: (2 Timóteo 2:22); “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor”.

Veja o conselho de Pedro (1 Pd 5: 5). “Da mesma forma jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes”.

Os jovens devem ter autocontrole, domínio de si. Os pais devem ensinar seus filhos em conformidade com os padrões sagrados, e isso significa que você precisa controlá-los para que seu controle se torne o controle deles com o tempo.

“Diga-me”, disse Edmund Burke, “quais são os sentimentos predominantes que ocupam a mente de seus rapazes, e eu lhe direi qual deve ser o caráter da próxima geração.