Sermão Nº 22 – Servindo e amando – Referência João 13.1-38

INTRODUÇÃO[1]: A partir de agora, Jesus não se dirige mais ao povo, às multidões, ao mundo corno um todo, mas apenas aos seus discípulos. A porta da oportunidade para o povo estava fechada. O ministério público de Jesus havia chegado ao fim.

João 13 a 17 é a mensagem de despedida de Jesus para seus discípulos amados, culminando com sua oração intercessora por eles e por nós.

Vamos acompanhar os fatos que serão narrados em cinco capítulos sucessivos, estaremos sozinhos com nosso Senhor e seus discípulos.

O primeiro ensinamento que jesus vai dar a seus discípulos é sobre o servir e o amar. Isto resumo toda a piedade Cristã.

  1. SERVINDO HUMILDEMENTE (13.1-5)

João 13.1-5 destaca duas verdades sublimes. A primeira delas é o que Jesus sabia, e a segunda, o que Jesus fez.

  1. O que Jesus sabia (13.1-3). São três as coisas importantes que Jesus sabia e que são destacadas no texto.

(a) Ele sabia que sua hora havia chegado (13.1).

2.4 Jesus disse para a sua mãe em Caná: A minha hora ainda não chegou. 7.30 — Os guardas não puderam prendê-lo, pois a sua hora ainda não havia chegado.

8.20 — E ninguém o prendeu no templo porque a sua hora ainda não havia chegado.

12.23— Quando Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, anunciou: Chegou a hora de ser glorificado o Filho do homem.

13.1 — Na festa da Páscoa, Jesus disse: […] sabendo Jesus que havia chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai.

17.1 — Tendo terminado seus ensinos no cenáculo, antes de ir para o Getsêmani, Jesus disse: […] Pai, chegou a hora. Glorifica teu Filho, para que também o Filho te glorifique.

Jesus já estava à sombra da cruz. Jerusalém estava com as ruas apinhadas de gente. Cada família já se preparava para imolar o cordeiro e celebrar a Páscoa,

O cordeiro da Páscoa era o mais vívido tipo de Cristo em toda a Bíblia. A Páscoa era a festa onde todo o povo se reunia em Jerusalém. Sua morte seria pública.

Os sacerdotes já se preparavam para a grande festa que marcava a saída do povo do cativeiro do Egito, quando Deus libertou o seu povo pelo sangue do Cordeiro.

(b) Jesus sabia quem seria o traidor (13.2). Jesus nunca esteve enganado acerca de Judas Iscariotes. Desde o início, sabia que Judas Iscariotes haveria de trai-lo.

O discípulo traidor é mencionado oito vezes no evangelho de João. Satanás entrou em Judas (Lc 22.3) e lhe deu a motivos e a inspiração necessária para iniciar o processo que terminaria com a prisão e a crucificação de Cristo.

No capítulo 12 Judas DISCORDA da atitude de Maria, em derramar um perfume tão caro sobre a cabeça de Jesus, e não contendo sua indignação ele expressa: não seria melhor distribuir com os povos tamanho desperdício.

Isto revela que Judas já vinha discordando do ensino de Jesus e de suas atitudes, logo o diabo, foi dando ao longo do tempo a Judas todos os argumentos e motivos necessários para sua traição. O mesmo processo, aconteceu com Eva no paraíso e com os anjos no céu.

Enquanto jantavam, o diabo já havia posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, que traísse Jesus, significa, literalmente, “lançar” e traz à memória os “dardos inflamados” do maligno (Ef 6.16).

(c) Jesus sabia que o Pai o confiou todas as coisas (13.3). Mesmo na hora mais angustiosa de sua humilhação, Jesus sabia quem era, de onde tinha vindo, o que faria e para onde retornaria. Não era uma vítima indefesa. Não era um mártir. Era o Redentor, cumprindo plenamente o projeto do Pai.

  1. O que Jesus fez (13.1,4,5). João nos informa duas atitudes de Jesus, ambas sublimes e gloriosas.

(a) Jesus amou seus discípulos até o fim (13.1).

Mesmo sabendo que seus discípulos o abandonariam vergonhosamente em pouco tempo, deixando-o nas mãos dos pecadores.

Mesmo sabendo que Judas o trairia, que Pedro o negaria e que os outros se dispersariam, Jesus amou os seus discípulos até o fim.

Jesus amou-nos a ponto de deixar a glória, entrar no mundo, fazer-se carne, tornar-se pobre, ser perseguido, odiado, zombado, cuspido, pregado numa cruz, carregando sobre o seu corpo no madeiro os nossos pecados e morrer por nós em uma rude cruz. Esse é um amor imenso, eterno, infinito.

(b) Jesus lavou os pés de seus discípulos (13.4,5).

Com esse gesto, Jesus nos ensina que privilégios não implicam orgulho, mas humildade. Jesus sabia quem era. Sabia de onde tinha vindo e para onde estava indo. Sabia sua origem e seu destino.

Sabia que era o rei dos reis, o Filho do Deus altíssimo. Sabia que o Pai tudo confiara a suas mãos e que era o soberano do universo.

Contudo, sua majestade não o levou à auto exaltação, mas à humilhação mais profunda. O que ele sabia determinou o que ele fez.

Sua humildade não procedeu da sua pobreza, mas da sua riqueza. Sendo rico, fez-se pobre. Sendo rei, fez-se servo, Sendo Deus, fez-se homem. Sendo soberano do universo, cingiu-se com uma toalha e lavou os pés dos discípulos.

Era costume que, antes de se assentarem à mesa, as pessoas lavassem os pés. Os discípulos tinham vindo de Betânia. Seus pés estavam cobertos de poeira. Eles não podiam assentar-se à mesa antes de lavar os pés.

Esse era o serviço dos escravos, principalmente do escravo mais humilde de uma casa. Jesus estava no cenáculo com eles. Ali não havia servos.

Jesus esperou que eles tomassem a iniciativa de lavar os pés uns dos outros. Mas eles eram orgulhosos demais para fazer um serviço de escravo.

Ninguém tomou a iniciativa. Aliás, os discípulos abrigavam no coração a dúvida de quem era o mais importante entre eles (Lc 22.24-30).

O vaso de água, a bacia, a toalha-avental, dispostos ali à vista de todos, os acusavam. Esses utensílios constituíam uma acusação silenciosa contra aqueles homens!

Mesmo assim, ninguém se mexia. Eles pensavam que privilégios implicava grandeza, reconhecimento, aplausos e regalias.

Jesus, porém, reprova a atitude deles, mostrando-lhes que, entre os que o seguem, mede-se a grandeza de qualquer um pelo serviço prestado.

Os discípulos ficariam felizes em lavar os pés de Jesus; mas não podiam conceber, a ideia que precisavam lavar os pés uns dos outros, isto era uma tarefa feita pelos escravos inferiores. Nunca pessoas do mesmo nível lavavam os pés umas das outras.

Então o Filho de Deus, o mestre e Senhor cinge-se com uma toalha, deita água em uma bacia e começa a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha.

Jesus repreende o orgulho dos discípulos com sua humildade. Jesus mostra que, no reino de Deus, maior é o que serve.

A grandeza no reino de Deus não é medida por quantas pessoas estão a seu serviço, mas a quantas pessoas você está servindo.

Devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Ele, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Ele se esvaziou. Ele se humilhou. Ele sofreu morte humilhante, e morte de cruz. Devemos nos revestir de humildade.

Porque aquele que se humilhar será exaltado. Jesus, sendo o soberano do universo, cingiu-se com uma toalha. Sendo o rei dos reis, inclinou-se para lavar os pés sujos dos seus discípulos.

Ah, como precisamos dessa lição de Jesus hoje! Temos hoje muitas pessoas importantes na igreja, mas poucos servos.

Muita gente no pedestal, mas poucas inclinadas com a bacia e a toalha na mão. Muita gente querendo ser servida, mas poucas prontas a servir. A humildade de Jesus repreende o nosso orgulho.

“O mundo se encontra cheio de gente que está de pé sobre sua dignidade quando deveria estar ajoelhada aos pés de seus irmãos[2]“!

Humildade e amor são virtudes que as pessoas do mundo podem entender, mas elas não compreendem doutrinas e teologias.

O cristão mais pobre, o mais fraco e o mais ignorante pode todos os dias encontrar uma ocasião para praticar amor e humildade.

Cristo nos ensinou a fazer isso. O que Jesus teve em mente não foi um rito externo, o lava-pés, mas uma atitude interna de humildade e vontade de servir.

  1. A LIÇÃO DA SANTIFICAÇÃO DIÁRIA (13.6-11)

O diálogo entre Jesus e Pedro, durante o lava-pés, ensina-nos a grande lição sobre a santificação diária.

  1. Temperamento ambíguo de Pedro (13.6). O Senhor está ajoelhado diante dos seus discípulos, lavando-lhes os pés.

Eles até que poderiam lavar os pés de Jesus, como Maria, em Betânia, fizera com o caro perfume, mas Jesus lavar-lhes os pés?

Pedro fica completamente tomado de perplexidade e pergunta a Jesus: Senhor; tu me lavarás os pés a mim?

Pedro revela nesse texto, mais uma vez, o seu TEMPERAMENTO AMBÍGUO E CONTRADITÓRIO. Num momento, ele proíbe Jesus de lhe lavar os pés; em outro momento, quer ser banhado dos pés à cabeça.

Pedro não entende o que Jesus está fazendo. Ele vê, mas não compreende. Seu coração estava certo, mas sua cabeça estava completamente errada.

Pedro tem mais amor do que conhecimento, mais sentimento do que discernimento espiritual. Ao mesmo tempo que chama Jesus de Senhor, diz-lhe: […] tu lavarás os meus pés?

Pedro errou quanto ao estado de humilhação de Cristo e errou também quanto ao significado do ato realizado por Jesus. Ele pensou num ato literal enquanto Jesus estava apontando para uma purificação espiritual.

A linguagem de Jesus aqui é a mesma do capítulo 3, quando ele fala sobre o nascimento espiritual, do capitulo 4, quando ele fala sobre a água espiritual, e do capítulo 6, quando ele fala sobre o pão espiritual.

Agora Jesus fala sobre a limpeza espiritual. Pedro já havia demonstrado essa ambiguidade: confessa Jesus e depois o repreende (Mt 16.16,22).

Agora, chama Jesus de Senhor e ao mesmo tempo o proíbe de lavar-lhe os pés (13.6-8). Promete ir com Jesus até a morte e então o nega três vezes (13.36-38).

  1. Aprendendo a lição (13.7-11). Jesus responde a Pedro que sua ação só seria compreendida por ele mais tarde. Pedro não estava, nesse momento, alcançando o significado espiritual do gesto de Jesus.

Jesus não estava falando sobre uma lavagem Física, mas espiritual. Quem não for lavado, purificado, justificado e santificado por Cristo não tem parte com ele.

Pedro pula de um extremo ao outro. Essa era uma característica de sua PERSONALIDADE IMATURA. Como uma gangorra, oscilava de um lado para o outro (Mt 14.28,30; 16.16,22; Jo 13.37; 18.17,25).

Pedro não quer apenas que seus pés sejam lavados, mas pede um banho completo. Jesus responde que isso não era necessário.

O banho (símbolo da salvação) já havia acontecido. Pedro precisava agora de purificação (símbolo da santificação). Necessitava entender que, depois de salvo precisava crescer em santidade.

Aqui aparece a figura do lavar pela Palavra (Ef 5.26). Jesus já havia dito, vós estais limpos pela palavra que vos tenho falado (João 15.3).

Jesus orou pedindo que os discípulos cresçam em santidade: “Santifica-os pela tua verdade; a tua Palavra é a verdade”.

“Considerando, pois, que tendes a vossa vida purificada pela obediência à Verdade que leva ao amor fraternal não fingido, amai uns aos outros de todo o coração” (1 Pd 1:22)

Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés. Quem já foi salvo, precisa agora todos os dias se limpar pela Palavra de Deus, vejam a importância do nosso pacto da Leitura devocional.

A palavra grega “lavar” nos versículos 5-6,8,12,14 é nipto e significa “lavar uma parte do corpo”.  Mas a palavra grega “lavar” no versículo 10 é louo e significa “lavar o corpo completamente”.”)

A distinção é importante, porque Jesus estava ensinando aos discípulos a importância de uma caminhada santa.

Quando um pecador confia em Jesus, é banhado completamente, seus pecados são perdoados ( I Co 6.9-11; Tt 3,3-7; Ap 1.5), e Deus nunca mais se lembra desses pecados (Hb 10.17).

Contudo, como os crentes andam neste mundo, eles são contaminados e precisam ser purificados pela Palavra de Deus.

Não precisam de nova justificação, a justificação acontece uma vez para sempre, mas há uma constante purificação, todos os dias precisamos ser purificados.

“O banho é uma referência ao cancelamento inicial do pecado e à purificação da culpa, que é recebida na regeneração, enquanto a repetida lavagem dos pés corresponde à remoção regular da impureza incidental da consciência por meio da confissão dos pecados a Deus e de uma vida de acordo com sua Palavra[3].”

Pedro precisava entender que os salvos necessitam de contínua purificação. Precisamos ser lavados continuamente e purificados das nossas impurezas.

O mesmo sangue que nos lavou em nossa conversão nos purifica agora diariamente em nossa santificação.

Essa verdade pode ser ilustrada pelo sacerdócio do Antigo Testamento. Em sua consagração, o sacerdote era banhado por inteiro (Ex 29.4), um ritual realizado uma só vez.

No entanto, era normal que ele se contaminasse enquanto exercia seu ministério diário, de modo que precisava lavar as mãos e os pés na bacia de bronze que ficava no átrio (Ex 30.18-21).

Só então ele podia entrar no santuário para cuidar das lâmpadas, comer o pão da proposição e queimar o incenso.

III. O ATO SUPREMO DE SERVIR.  (13.12-17)

Jesus vai dizer que o servir aos outros é a fonte da verdadeira felicidade (João 13.17): Se, de fato, sabeis essas coisas, sereis bem-aventurados se as praticardes.

A sequência é importante: o servir-humilde, a santidade diária= a felicidade. A felicidade é resultado de uma vida conduzida dentro da vontade de Deus.

Jesus já havia ensinado seus discípulos acerca da humildade e do serviço, mas agora lhes dá uma lição prática.

Vamos destacar a seguir três pontos nesse sentido.

  1. A lição da humidade (13.12-14). Ao terminar de lavar os pés dos discípulos, Jesus retorna à mesa e pergunta se os discípulos tinham entendido a lição.

Então afirma: Vós me chamais mestre e Senhor; e fazeis bem, pois eu o sou. Se eu, Senhor e mestre, lavei os vossos pés, também deveis lavar os pés uns dos outros.

Os discípulos tinham uma clara compreensão de quem era Jesus. Chamavam-no de mestre e Senhor. A teologia deles estava certa.

Tinham-no na mais alta conta. Sabiam que ele era o próprio Filho de Deus, o Messias, o Salvador do mundo. Mas, sem deixar de ser mestre e Senhor, Jesus lhes lavou os pés.

Se Jesus, sendo o maior, fez o serviço do menor, os discípulos deveriam servir uns aos outros em vez de disputar entre si quem era o maior entre eles.

Jesus nocauteia aqui a disputa por prestígio e desfaz as barracas da feira de vaidades. Em vez de buscar glória para nós mesmos, devemos nos munir de bacia e toalha para servirmos uns aos outros. O ministério cristão só tem duas coisas: uma bacia e uma toalha.

  1. Um exemplo supremo (13.15,16). Jesus não ensinou apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplos. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz de fazê-lo.

Se o servo não é maior do que o seu senhor e se o senhor serve, então, os servos não têm desculpas para não servirem uns aos outros. Ao se tornar um servo, Jesus nos elevou! Ele dignificou o sacrifício e o serviço.

Pois um homem verdadeiramente grande é aquele que faz os outros se sentirem grandes, e foi isso o que Jesus fez com seus discípulos, ensinando-os a servir. A verdadeira grandeza de um homem está na sua humildade.

  1. O verdadeiro conhecimento (13.17). A vida cristã não se limita ao conhecimento da verdade. O conhecimento precisa desembocar na obediência.

A felicidade não está apenas em SABER, mas, sobretudo, no PRATICAR o que se sabe, pois o ser humano não é aquilo que ele sabe nem o que ele sente, mas o que ele faz.

Veja a importância de manter essas lições na ordem correta: HUMILDADE, SANTIDADE, FELICIDADE.

Sujeitar-se ao Pai, manter a vida pura e servir aos outros: esta é a fórmula de Deus para a verdadeira alegria espiritual.

Jesus define o que é felicidade (13.17).  “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”. Bem-aventurados, aqui, significa muito felizes. Mas quem é feliz?

E aquele que serve, e serve aos mais fracos, da maneira mais humilde. Feliz é aquele que não apenas chama Jesus de mestre e Senhor, mas também imita Jesus, servindo ao próximo.

Ser feliz segundo o mundo é estar acima dos outros. E ser servido por todos. Ser feliz no reino de Deus é rebaixar-se para servir aos mais fracos.

A grandeza no reino de Deus não é medida por quantas pessoas nos servem, mas a quantas pessoas nós servimos.

 O mundo pensa que a felicidade é resultado de outros nos servirem, mas a real felicidade é servirmos aos outros em nome de Jesus.

O mundo pergunta: “Quantas pessoas servem você?” Mas Jesus pergunta: “A quantas pessoas você está servindo?” No reino de Deus, o maior é o servo de todos.

O crente não deve se envergonhar de fazer nenhuma coisa que Jesus tenha feito (13.17). Jesus deixou a glória, o céu, os anjos, o trono e veio ao mundo para servir, para servir pecadores como eu e você.

Na vida cristã, não há espaço para vaidade e orgulho. Nosso rei foi servo. Ele se esvaziou. Despiu-se da sua glória. Nasceu numa manjedoura. Não tinha onde reclinar a cabeça.

Cingiu-se com uma toalha. Lavou os pés de homens fracos e cheios de vaidade. Fez um trabalho próprio dos escravos. E seus discípulos deveriam fazer o mesmo.

Jesus nos ensina sobre a INUTILIDADE DO CONHECIMENTO TEOLÓGICO que não é acompanhado pela prática (13.17). Quem não presta para servir não presta para mais nada.

Um conhecimento que não se traduz em trabalho, em obra, em serviço, é estéril e não pode trazer felicidade. Não basta conhecer a verdade se não somos transformados por ela.

O conhecimento sem amor-serviu envaidece. A fé sem obras é morta. A doutrina sem vida de serviço é inútil. O conhecimento sem obediência serviu nos torna mais culpados diante de Deus.

O conhecimento sem prática não nos coloca acima do nível dos demônios (Mc 1.24; Tg 2.20). Satanás conhece a verdade, mas não tem nenhuma disposição para obedecer.

Conhecimento sem prática descreve o caráter de Satanás, e não do crente. Por isso, Satanás é sumamente infeliz. Um crente feliz é aquele que não apenas conhece, mas pratica o que conhece.

  1. O DESSERVIÇO HIPÓCRITA (13.18-32).

O filho do homem, veio não para ser servido, mas para servir. O diabo veio para ser servido de fazer a sua vontade. E Judas vai mostrar oposto do amor e do servir-humildemente.

Judas presta um desserviço, um desfavor. O servir é caraterizado pela LEALDADE. E a marca do desserviço é a DESLEALDADE. Por isso Jesus chama Judas de diabo, ladrão e traidor.

Vamos destacar aqui alguns pontos.

  1. A presciência de Jesus (13.18-20). Jesus revela mais uma vez sua divindade, por intermédio de sua onisciência previu quem seria o traidor.

Durante os três anos de ministério, Jesus tolerou e amou o traidor, dando-lhe inúmeras oportunidades de se arrepender, mas o coração de Judas tornou-se mais e mais endurecido.

Agora, chegara a hora de tirar sua máscara, e Jesus deixa claro que Judas Iscariotes não era mais um crente fiel. Ele começou bem e acabou mal.

Judas Iscariotes tinha sido escolhido pelo próprio Cristo no mesmo nível e ao mesmo tempo que haviam sido escolhidos Pedro, Tiago, João e os demais apóstolos.

Judas Iscariotes foi escolhido depois de uma noite de oração, de acordo com a vontade de Deus, para estar com Jesus, para pregar o evangelho, para orar pelos enfermos e para expulsar demônios.

Por três anos, Judas Iscariotes andou com Cristo. Viu seus milagres e ouviu seus gloriosos ensinamentos. Viu Cristo curando os aleijados, dando vista aos cegos, purificando os leprosos e ressuscitando os mortos.

Durante três anos, Judas Iscariotes viu Jesus andando por toda parte e libertando os oprimidos do diabo. Durante três anos, Judas Iscariotes realizou a obra de Deus.

Quando Jesus enviou os discípulos dois a dois, Judas Iscariotes estava no meio deles. Ele participou do grupo dos Doze e também do grupo dos Setenta.

Judas Iscariotes pregou e ensinou o evangelho para os outros, orou pelos enfermos e expulsou demônios em nome de Jesus.

Mas agora estamos vendo esse homem dando lugar diabo e caminhando para a destruição. Judas Iscariotes tapa os ouvidos à voz de Cristo e abre o coração aos sussurros do diabo.

Ele abrigou em seu coração as sugestões do diabo; o diabo entrou nele e o levou para o inferno.

O próprio Senhor afirma que a Escritura tinha de se cumprir na ação de Judas (17.12). Isto não significa que Judas estava determinado a levar este ato de traição, ou seja; por um decreto do destino ele estava fadado a traição e contra o qual teria sido impossível lutar.

Mesmo estando prevista a traição de Jesus por um dos seus companheiros mais chegados, foi por ESCOLHA PESSOAL de Judas que ele e não outro acabou desempenhando este papel.

  1. A angústia de Jesus (13.21). A exposição do desserviço de Judas Iscariotes diante do grupo não era motivo de alegria, mas de profunda angústia para Jesus.

Judas Iscariotes perdeu a maior de todas as oportunidades. Desperdiçou todas as suas chances. Escolheu viver sob o manto da hipocrisia. Portou-se como um santo com coração demoníaco, ele foi desleal.

Alimentou seu coração com o veneno da AVAREZA E DA AMARGURA. Tornou-se um ladrão e traidor. E tudo isso trouxe imensa angústia para Jesus.

Jesus deixa os discípulos em suspense, ao dizer: […] um de vós me trairá. Jesus tinha total controle da situação. Ele não foi tomado de surpresa. Sabia exatamente o que estava acontecendo e o que iria acontecer, nos detalhes.

Essa informação provoca perplexidade na mente dos discípulos. Todos querem saber quem é. Pedro pede ao discípulo amado, que estava reclinado sobre o peito de Jesus, para perguntar: Senhor, quem é?

  1. A identificação do desserviço (13.26). Jesus responde com uma senha, para mostrar o ninho de deslealdade. É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. E tendo molhado o pedaço de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.

Judas Iscariotes nos mostra quão longe um homem pode ir em sua profissão religiosa e mesmo assim se perder, quão profundamente uma pessoa pode se envolver com as coisas de Deus e ser apenas um hipócrita.

Veja que uma pessoa pode começa bem a vida cristã e ter experiência maravilhosas com Deus, mas por não se deixar tratar, e nem se sujeitar a outros irmãos, ela também pode se perder.

Judas Iscariotes nos mostra a inutilidade dos maiores privilégios sem um coração sincero diante de Deus. Privilégios espirituais sem a graça de Deus não salvam ninguém.

Ninguém é ou será salvo por ser um líder religioso, por ocupar um lugar de destaque na denominação ou por exercer um ministério espetacular.

Judas Iscariotes nos alerta sobre o perigo de ter apenas um conhecimento intelectual do evangelho, mas deixar sermos coração completamente enganados pelo nosso coração.

Judas Iscariotes nos mostra que ser batizado ou ser membro de igreja, ter conhecimento teológico e ter “experiências prodigiosas” não é garantia de que estamos certos diante de Deus.

Judas Iscariotes nos adverte sobre a necessidade de sondarmos o nosso coração, Judas Iscariotes amou mais o dinheiro do que sua alma. Amou mais o dinheiro do que a Jesus. O TERMÔMETRO PARA ISTO É O SERVIR HUMILDEMENTE UNS AOS OUTROS.

Aquele não foi um deslize momentâneo na vida de Judas. Jesus já conhecia o seu coração. Jesus sabia que ele era um diabo (6.70). Jesus sabia que ele era ladrão (12.6).

Aqui a máscara cai, e Judas Iscariotes acolhe a sugestão do diabo. Aqui, ele simplesmente evidencia de quem era servo, quem mandava em sua vida e a quem ele de fato obedecia. Ah, devemos orar continuamente para que o nosso cristianismo seja genuíno.

Mesmo que nossa vida seja frágil, precisamos dizer: Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo.

Judas Iscariotes é um alerta para nós sobre o perfeito conhecimento que Cristo tem de todo o seu povo. Jesus pode distinguir entre uma falsa profissão de fé e a verdadeira graça.

A igreja pode ser enganada, mas Jesus não. Homens maus como Judas Iscariotes podem prestar um DESSERVIÇO AO REINO DE DEUS, quando ocupam os postos mais altos na liderança da igreja, mas nunca enganarão Jesus.

Jesus conhece aqueles a quem ele escolheu (13.18,19; 2Tm 2.19). Esse conhecimento de Jesus alerta os hipócritas sobre o arrependimento.

Jesus deu todas as oportunidades para Judas Iscariotes se arrepender. Ele o chamou, o ensinou, o comissionou e ele lavou os seus pés.

Jesus o tratou como amigo. Deu-lhe todos os privilégios que deu aos outros discípulos. Mas o mesmo sol que amolece a cera endurece o barro.

  1. A ruína do desserviço (13.27-30). Quem escolhe o caminho do desfavor da deslealdade vai acabar em ruinas.

Judas deu lugar a Satanás, e ele está por trás de todas as ações de Judas Iscariotes e cada vez mais aumenta a influência do diabo sobre ele até levá-lo ao suicídio.

Satanás coloca sugestões malignas no coração do homem (13.2), e as pessoas começam a agir com base nessas “ideias”, “conceitos”.

Esse é o método que o diabo usa costumeiramente para com aqueles que não resistem a ele.

Satanás vai tomando sutilmente total controle da personalidade das pessoas a proporção que essas “ideias”, “conceitos”, vão se consolidando na mente das pessoas, até que elas ficam completamente endurecidas (Hb 3).

As advertências de Jesus não foram ouvidas por Judas. Quando o diabo entra em alguém a palavra de Deus já não entra nesse coração, ou ele a torce para própria condenação da pessoa.

Agora, Jesus não mais vai exortar Judas, para que se arrependa, pois endurecimento repele a Palavra. Jesus então nada mais tem a fazer com relação a Judas.

Rapidamente, Jesus despede Judas Iscariotes, pois não havia qualquer razão para ele permanecer naquele grupo. E Jesus desafia Judas, faz o que você tem que fazer e faça depressa.

Isto deve ter causado um ódio se limites em Judas. Aquilo que no início era só uma rejeição ao ensino e as atitudes de Jesus, agora virou um ódio mortal.

Jesus diz para Judas não adiar mais sua intenção maligna. Sua máscara havia caído. Sua identidade fora revelada. Sua ação não podia mais ser postergada.

A hora de Jesus havia chegado. Jesus declara abertamente: Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós me trairá. Ao mesmo tempo dirige-se a Judas e diz: O que estás para fazei, faze-o depressa.

Judas Iscariotes saiu imediatamente.E era noite. Noite lá fora e também noite em seu coração. A noite trevosa da traição levou-o à noite eterna, de escuridão sem fim.

A escuridão que estava em seu coração levou-o para as trevas eternas. Jesus é a luz do mundo, mas Judas rejeitou Jesus e saiu na escuridão; e, para Judas, ainda é noite!

”O caráter de Judas oferece-nos o retrato mais deplorável da incredulidade que o evangelho registra.

Suas oportunidades de conhecer a Cristo foram inexcedíveis, mas resistiu à luz, alimentou o pecado da avareza e da amargura, não se comoveu diante da manifestação inigualável do amor do mestre, que fora a ponto de baixar-se e lavar-lhes os pés.

Agora, à mesa, Jesus lhe dá o último sinal de amizade; trava-se ali, na alma de Judas, a última batalha, porém Satanás prevalece; e ele sai para dentro da noite de sua eterna desgraça e condenação. Pois não aceita a repreensão em publico que Jesus faz, ele se endurece ainda mais”[4].

  1. AMANDO SERVILMENTE. (13.33-35)

O amor é o verdadeiro serviço do reino de Deus. Servir e amar são os dois remos de um mesmo barco, os lados de uma mesma moeda.

  1. O amor um mandamento (13.34,35). O amor antes de ser um sentimento ele é um mandamento.

Amar ao próximo como a si mesmo não era um mandamento novo, mas uma prescrição da lei. Agora Jesus dá um novo mandamento (13.34; 15.12,17; 1Jo 3.23; 2Jo 5). Jesus não está dando um 11° mandamento em acréscimo aos outros Dez Mandamentos.

Pelo contrário, é um mandamento que abarca todos demais, descrevendo o verdadeiro sentido dos mandamentos.

Em que sentido esse é um novo mandamento? O mandamento é novo pelo seu exemplo (13.34). […] assim como eu vos amei […].

Jesus amou os discípulos e andou com eles. Jesus amou os discípulos e os ensinou. Jesus amou os discípulos e os exortou. Jesus amou os discípulos e os serviu.

Jesus amou os discípulos e deu sua vida por eles. Jesus amou os discípulos não como a si mesmo, porém mais do que a si mesmo. Ele amou os discípulos e morreu na cruz por eles.

O mandamento é novo pela sua exigência (13.34). […] que também vos ameis uns aos outros. Jesus não apenas deu sua vida pelos discípulos, mas agora ordena que os discípulos amem uns aos outros da mesma maneira como ele os amou.

O apóstolo João expressa essa ideia claramente em sua epístola: Nisto conhecemos o amor: cristo deu sua vida por nós, e devemos dar nossa vida pelos irmãos (1 Jo 3.16).

O mandamento é novo pela sua evidência (13.35). Jesus ensina que o amor é a apologética final, o argumento decisivo, a evidência mais robusta de que somos seus discípulos.

O discípulo é aquele que transforma suas palavras em ações, e seu amor, em serviço sacrificial. Não há maior força evangelística do que a prática desse novo mandamento, o exercício do amor.

  1. O amor-servil é o crachá do crente.

Uma igreja amorosa é a autenticação visível do evangelho.

Tertuliano, pai da igreja do século 2, ressalta que os pagãos diziam dos cristãos: “Vejam como eles se amam! Como estão prontos a morrer uns pelos outros!

“Quando a igreja não vive ela mesma como um povo de irmãos, no qual de fato as pessoas se amam, se suportam, se perdoam, se auxiliam e se corrigem.

No qual as coisas acontecem de forma totalmente diferente do que no “mundo”, então sua palavra evangelística fica sem força, sendo permanentemente refutada pela realidade deplorável da igreja.

Inversamente, porém, a vida de uma comunhão humana em amor, alegria, paciência, amabilidade, bondade e brandura representa por si mesma unia poderosa evangelização, uni testemunho eficaz para dentro do mundo, que com suas aflições anseia por comunhão autêntica.

Numa igreja dessas torna-se visível que Jesus é verdadeiramente um Libertador e o que ele é capaz de realizar como Libertador[5].”

É importante enfatizar que Jesus não está dizendo que os dons espirituais, os milagres, a ortodoxia ou o conhecimento bíblico são as marcas do verdadeiro discípulo.

O discípulo de Cristo é conhecido pelo amor. Não faz sentido para as pessoas ouvirem de nós acerca das nossas doutrinas, da nossa abordagem teológica.

Não adianta dizer que somos uma igreja bíblica que prega o verdadeiro evangelho, se elas não observarem em nós a prática do amor e do serviço humilde.

VI UMA ADVERTÊNCIA SOLENE. (13.36-38)

Pedro é uma figura de como somos tardios em aprender a lição do servir-humilde. Veja coisas que podem nos impedir se servir amorosamente, de sermos santificados diariamente e de sermos felizes.

  1. A curiosidade desnecessária. (13.36). Pedro, curioso e ansioso, e em nome do grupo, quer saber para onde Jesus vai. Ele não quer que Jesus vá sozinho nem quer ficar sem ele.

E antes que diabo entre outra vez em Pedro, Jesus dá uma repreensão que Pedro não gostaria de ouvir. “Você não pode me seguir agora; só mais tarde.” Pedro fica ainda mais intrigado com essa situação.

Jesus se encaminha para a morte de cruz. Agora nenhum deles podem acompanhá-lo até lá e morrer ao lado de Jesus.

Pedro primeiro terá de percorrer praticamente sua vida inteira no serviço do Senhor até que, no final, virá também a sua cruz.

Então, ele também terá compreendido que a trajetória para essa morte é o caminho para a glória. Em seu último diálogo com Pedro, Jesus lhe concede mais uma vez, com maior clareza, essa visão de seu futuro (21.18).

  1. A autoconfiança soberba (13.37). Pedro não tem respostas satisfatórias, mas muitas perguntas inquietantes.

Já que ele não pode seguir o mestre, ele quer saber por quê. Será que o caminho seria muito difícil? Será que a hostilidade seria muito grande?

Então, faz questão de declarar a Jesus a profundidade de sua lealdade, prometendo-lhe: […] Darei a minha vida por ti.

Pedro estava sendo sincero, mas estribado na sua autoconfiança soberba. Assim como Judas, Pedro também não conhecia o seu próprio coração.

Pedro outra vez começa a se achar melhor que os outros discípulos. (Mc 14.29) E quer a demonstrar a Jesus que é capaz do maior de todos os sacrifícios. Pedro está disposto a morrer por Cristo.

  1. O desserviço da covardia (13.38). Jesus adverte Pedro, dizendo-lhe que, em vez de dar sua vida por ele, o discípulo o negaria três vezes naquela mesma noite.

Jesus desmonta a autoconfiança de Pedro, e revela a tolice daquelas palavras e revela que assim como Judas ele também vai traí-lo.

O discípulo mais corajoso e mais ousado, vai por causa do medo, vai retroceder e covardemente vai negar e xingar e blasfemar contra Jesus.

Anuncia que, para onde ele vai, seu discípulo mais ousado retrocederá com negação covarde e palavras de blasfêmia.

Uma pergunta deve ser aqui levantada: Qual é a diferença entre o Judas que traiu Jesus e o Pedro que negou Jesus?

Os dois foram chamados de discípulos, os dois eram crentes. Judas traiu Jesus deliberada, refletida e calculadamente. Ele traiu Jesus a sangue frio.

Já Pedro negou Jesus num impulso, num momento de fraqueza. O pecado de Judas foi premeditado; o de Pedro não. Pedro encontrou lugar de arrependimento e Judas teve apenas remorso.

CONCLUSÃO: Quero terminar com uma história de um grande Chef de cozinha.

Quando criança observava o carinho com que minha mãe servia a nossa família e seus convidados, através da excelente comida, preparada com todo o carinho e a afeição, com o único intuito de receber um carinho ou elogio. E isso me fez aprender a cozinhar pois queria ver no meu cliente, aqueles mesmos rostos felizes.

As vezes no nosso mundo profissional da cozinha, esquecemos este detalhe de que estamos lá para SERVIR !!!! e não tão somente “cozinhar o pedido”.

Esquecemos que toda a nossa cultura gastronômica, nossas proficiências e nosso know-how servem para aprimorar isso e não desafiar ou se interpor à vontade do cliente.

Quando um Chef se sente mais importante que seu prato, seu cliente e sua cozinha, está mais que na hora de refletir e revisar seus conceitos.

A premissa de que o “CLIENTE TÊM SEMPRE RAZÃO” pra mim é apenas uma colocação para que você o ouça, o sinta e o interprete, desta forma conseguirá uma analise mais criteriosa e conseguirá SATISFAZÊ-LO!

Minha Mãe dizia que aquele que quer sempre têr razão, sempre é o mais ignorante e isso pra mim é uma máxima..! e meu desejo é sempre servir e satisfazer e não julgar!

(ele continua) A quem diga que o que estou escrevendo aqui é extremamente utópico e não condiz com a realidade dos Restaurantes, e acredito que estejam certos, porém não importa a Utopia ou a Irrealidade do contexto.

O interessante é frisar que ser um Cozinheiro é servir, e muito bem e quando sirvo alguém é desta forma que descrevi acima, mesmo que o resultado não seja o esperado, ainda sim, me reverencio à sua vontade, mesmo não concordando, pois minha função não é discutir seus gostos e preferências e sim SERVI-LO.

[1] Sermão adaptado do comentário expositivo da Hagnos: Hernandes Dias Lopes.

[2] William Barclay

[3] F.F. Bruce.

[4] Charles Erdman

[5] Werner de Boor