Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 111 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 88).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 37). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 17/01/2024.

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INTRODUÇÃO

A União Soviética entrou em colapso em 1991 e já não comanda o Comitê comunista mundial. No entanto, o comunismo como movimento mundial continua mais firme do que nunca.

A ideologia gerada durante essas décadas fez incursões substanciais na igreja e nas universidades e a maioria dos professores hoje se identificam como marxistas.

Grandes teólogos, católicos, Metodistas, Presbiterianos, Episcopais defendem a ideologia marxista. Embora uma pequena parcela de crentes fiéis dessas igrejas não comunga com essas ideias.

A igreja não pode mais permanecer em silêncio. O cavalo de Tróia do socialismo e do comunismo, lançado nos EUA na década de 1920, é um crescente “inimigo interno”.

E esse inimigo é de longe o maior perigo já enfrentado pela igreja ao longo de sua história, nenhuma heresia, causou tanto estrago, quanto essa ideologia.

Hoje temos um cristianismo híbrido, mundano e polarizado que produziu uma geração de cristãos focada nas questões sociais e desprovidos do amor pelo Céu.

O tipo de sociedade utópica que o comunismo marxista prega, só pode existir no novo Céu e na nova terra, onde habita a justiça e paz conforme ensina o Apostolo Pedro.

“Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”.  (2 Pedro 3:13).

O Marxismo é uma tentativa de criar um Paraiso terrestre sem Deus, sem Jesus, e sem as Escrituras. É uma tentativa humana de salvar a si mesmo, na tentativa de construir um “Céu Secular”.

 

  1. O Marxismo: pescadores de homens.

Considerando o depoimento do Manning Johnson, que vimos no sermão passado sobre a estratégia de infiltração do comunismo no meio das igrejas cristãs.

Um exemplo foi seu depoimento sobre a Federação Metodista para a Ação Social.

Johnson reiterou que o grupo do Rev. Harry Ward foi “inestimável para o Partido Comunista” em suas organizações e campanhas de infiltração, “porque então o partido pôde entrar em contato com milhares de ministros ao redor do país”.

Milhares de ministros “afiliados”, em geral simpáticos aos objetivos da organização de fachada comunista sob as bandeiras de justiça social que ela astutamente promovia

Embora de modo sutil e cauteloso, para evitar parecer tão flagrantemente anti-religiosa. A manipulação eficaz exigia extrema meticulosidade e astúcia.

A maioria dos ministros que não faziam a mínima ideia do contexto e dos propósitos sinistros do que estavam tentando fazer.

Os marxistas tinham uma enormidade de contatos, estabelecidos e nutridos ao longo dos anos, de ministros em diversos setores do país, que eram envolvidos facilmente e sem demora em diversas atividades sociais.

Dando a esses movimentos de frente comunista uma aura de respeitabilidade que eles jamais teriam, não fosse a tremenda fé que as pessoas depositam na religião e na igreja.

O Manning Johnson em seu depoimento afirma: havia uma série de ministros que de fato sabiam o que estavam fazendo”. Alguns eram otários, outros não.

Nem todos eram ingênuos e inocentes. Alguns dos ministros punham iscas para pescar os otários. Eram pescadores de homens comunistas jogando a linha para pescar pela causa.[1]

  1. Bella Dodd: milhares infiltrados nos seminários.

No depoimento da Bella Dodd, “a grande maioria” era de otários – gente feita de idiota. Poucos sabiam que “se prestavam a objetivos comunistas, mas a maior parte, não”.

Por Deus, e o que dizer daqueles que sabiam? Quem eram? Quantos eram? No sermão de hoje baseado nos relatos de Bella Dodd, tentaremos responder.

Essa pergunta controversa e fascinante reapareceu com renovado vigor nos últimos anos, conforme a Igreja cristã passou a lidar com os escândalos que são consequência de homens ímpios e infiéis presentes no ministério Pastoral.

Em seus relatos, Bella Dodd disse: os comunistas de fato orquestraram uma grande infiltração nos seminários católicos e protestantes americanos nos anos 30 e 40.

A quase 100 anos depois o historiador Paul Kengor, fez uma investigação profunda para entender quem foi A Bella Dodd, e porque ela fez algo tão maquiavélico e diabólico.

Em primeiro lugar, é preciso entender que Bella Dodd, que foi uma dedicada ativista comunista encarregada de organizar professores por meio de sindicatos, estava sem dúvida alguma ciente de como essas coisas funcionavam.

Poucos ofícios eram tão visados pelos comunistas como os sindicatos de professores.  Bella Dodd queria e procurou de maneira categórica a infiltração na profissão de ensino, com milhares de comunistas.

Nesse caso, e sendo essas táticas a sua especialidade, não seria de surpreender que seus camaradas procurassem a sua ajuda para tentar infiltrar-se também no ministério Cristão.

  1. a) Quem foi Bella Dodd

Dodd (1904-1969) nasceu e foi criada como uma boa menininha cristã em Nova York por seus pais, imigrantes italianos, batizada com o lindo nome de Maria Assunta Isabella, a inocente criança um dia se transformaria numa raivosa marxista.

Essa transformação radical ocorreu na faculdade. Bella frequentou inicialmente o Hunter College. Tudo andava bem até o dia em que ela e sua amiga Ruth Goldstein se matricularam em alguns cursos de verão da Columbia University.

Esse “trabalho na Columbia” iria arruinar a sua vida, e a exemplo de tantos outros inocentes, como Thomas Merton e Whittaker Chambers, que lá também se tornaram comunistas[2], e ainda continua acontecendo com nossos filhos nas universidades do Brasil.

Foi lá, conta Bella em suas reveladoras memórias School of Darkness[3],[4] que ela “descobriu a John Dewey Society e a Progressive Education Association” e, claro, a Columbia Teachers College.

Essa faculdade foi o berço do lendário “progressista” da pedagogia, John Dewey, pai fundador da educação pública americana.

O Professor Dewey, que era pro-comunista, é o presidente honorário vitalício da National Education Association.

Bella logo percebeu “o efeito poderoso que a Teachers College teria sobre a educação americana”.

Uma influência especial foi a do Dr. George Counts, o qual, como seu parceiro Dr. Dewey, havia peregrinado até Moscou para prestar homenagens à mãe Rússia. [5]

Foi assim também que ela descobriu o poderoso efeito que o Partido Comunista era capaz de exercer, ao entrar na frente educacional e se filiar ao partido Comunista que é uma sequência normal ao sair da Columbia.

Ela se graduou como bacharel em direito, depois mestrado e doutorado e se tornou uma auto-intitulada “Comunista de carteirinha” e profundamente engajada.

  1. b) Seu juramento de fidelidade ao Marxismo.

Em março de 1943, consentiu em se tornar “uma franca liderança do partido”, a fim de libertar-se totalmente de quaisquer amarras que pudessem atrapalhar suas atividades ideológicas.

Em pouco tempo, essas atividades inevitavelmente se tornariam um grande obstáculo ao seu matrimônio e à sua vida em família, que era algo proibido segundo os seus camaradas, os quais insistiam que ela não poderia ser uma boa comunista e ao mesmo tempo ter filhos.

“A família burguesa como unidade social havia de se tornar obsoleta”, foi a instrução que recebeu. Ela obedeceu. O partido a empurrou para o “mercado de trabalho”.

Bella também virou as costas para sua fé, tornando-se “anti-religiosa”. A religião, claro, também era totalmente proibida.[6]

Após anos e mais anos de um incessante ativismo, ela acabou se desiludindo profundamente. Era coisa demais para engolir: as mentiras, a conivência, a malícia, a perseguição e a intimidação por parte dos capangas do partido.

Na verdade, antes que pudesse deixar o partido, seus camaradas trataram de expulsá-la. Mais tarde ela relataria um angustiante momento em que foi confrontada por um dos principais chefões da polícia do partido.

“Queremos lhe fazer algumas perguntas”. “Ouvimos dizer que você andou atacando comitê comunista. Ela respondeu: “Andei indisposta. “Acho que agora estou bem”[7].

Era a única explicação razoável. Afinal de contas, só uma pessoa enferma poderia lançar dúvidas sobre as ideias marxistas.[8]

Bella Dodd em suas memórias, diz: “que na América, a ideologia, vinha com o rótulo de ‘democracia progressista”, “progresso”.

Na verdade, vinha com os rótulos palatáveis ao gosto americano”[9], o objetivo sempre foi enganar o povo.

E acrescenta, eram rótulos positivos, como “progressista”, “liberal” e “democracia”.

Ela disse que os comunistas diziam em 1944: “Quando estivermos prontos para tomar os Estados Unidos, não o faremos sob o rótulo do comunismo; nem sob o rótulo do socialismo.

Esses rótulos são desagradáveis ao ouvido americano, e já foram atacados demais.

Tomaremos os Estados Unidos sob rótulos que nós transformamos nos mais adoráveis; venceremos sob a bandeira do liberalismo, do progressismo, da democracia. Mas venceremos”.[10]

  1. c) Seu trabalho na frente educacional.

Bella foi uma camarada zelosa na frente educacional, onde prosperou em seu trabalho pelo partido, tornando-se líder e dirigente sindical.

Segundo Dodd, os professores “eram usados em várias frentes distintas” pelo marxismo para disseminar a ideologia[11].

E, para a surpresa de ninguém, esses comunistas, mancomunados entre si e ocultando suas simpatias ideológicas, tinham o controle do sindicato de professores.

Em 1936, segundo Bella, “o partido não deixava nada ao acaso” e controlava fortemente o sindicato dos professores.

 

Mais tarde, Bella se arrependeria profundamente do que fez. Como professora e líder do sindicato, preocupava lhe em especial a maneira como os comunistas manipulavam as crianças no sistema educacional“.

Não tenho a mínima dúvida de que os comunistas usaram as escolas e todos os meios educacionais, contou ela ao Senado americano.

“Usaram todos os meios educacionais […] desde as creches às universidades Como Lenin antes deles e os marxistas culturais que vieram depois, eles viam a educação como indispensável para inculcar seu programa”.

afirmava Lenin:

“Dêem-me quatro anos para ensinar às crianças e as sementes que eu tiver plantado jamais serão erradicadas”.[12]

Bella, esteve envolvida em espionagens, golpes, trapaças, e em tantas operações de fachada nefastas e fraudulentas que é difícil nutrir por ela qualquer simpatia, mesmo após se retratar e se arrepender[13].

Bella era tão notória que foi fotografada e estampou na capa das revistas em 1940 com o título: “Estas mulheres não querem ver seus maridos recrutados”.

Pois os soviéticos não queriam que os EUA, entrassem com guerra contra Hitler pois ele era parceiro da União Soviéticas.

Mas quando Hiter traiu Stalin, ela com a mesma cara de Pau, num estalar de dedos, estava pronta para pegar em armas e incitava todas as mulheres americanas a alistarem seus maridos.[14]

Ela estava metida em tudo que é miserável organização ou operação de fachada comunista que houvesse sob o sol. Não tinha pudor algum.

Não admira que, no fim das contas, suas chagas tenham se tornado tão insuportáveis que ela se viu obrigada a recorrer de joelhos clamando A Deus por misericórdia.

  1. Bella e a procura de Deus.

Levaria muitos anos até que Bella Dodd saísse do fundo do poço do seu ateísmo marxista.

Já no início de sua velhice, ela procurou ajudar de um ministro cristão, levando-a de volta à plena comunhão com a fé de sua juventude,[15].

Ela voltou a orar: Deus, me ajude. Deus, me ajude”, e foi transformada em outra mulher e começou a frequentar a igreja, orar, ler a bíblia e a ler pais da igreja, como Agostinho que lia madrugadas inteiras.

Mas tarde ela descreve sua conversão:

“Era como se eu estivesse enferma por um longo tempo”…”e de repente despertasse renovada, livre da febre. […] Parecia ter ganho um novo coração e uma nova consciência. […] Voltou à minha vida uma ordem e uma paz de espírito”.[16]

 

 

  1. A infiltração nos seminários

De tudo que Bella se arrependia de ter feito, a pior  foi que ela ajudou os comunistas a infiltrar nas igrejas, seminários e faculdades cristãs. Ela mesma havia recrutado milhares de jovens para essa missão infame.[17]

Em seus depoimentos públicos, Bella Dodd fala em primeiro lugar da infiltração comunista nos sindicatos de professores e na profissão de ensino[18].

Bella Dodd passou o resto de sua vida combatendo as forças do mal que trabalham para a destruição da religião nos Estados Unidos[19],[20],[21] .[22]

“Em 1955, um ex-membro do Partido Comunista Francês, Albert Vassart, revelou que em 1936 Moscou havia despachado uma ordem para que membros seguros e seletos da Juventude Comunista entrassem nos seminários e se tornassem padres.

Outros infiltraram-se em comunidades religiosas, especificamente entre os dominicanos” e jesuítas.[23]

Em resumo, “A infiltração de todas as igrejas é uma das maiores iniciativas do aparato de propaganda soviético”.[24]

Paul Kengor em seu livro mostra que:

“No final dos anos 20 e 30, despachavam-se instruções de Moscou para todas as organizações do Partido Comunista.

Com o fim de destruir a Igreja Católica e a protestante a partir de dentro, deviam-se plantar membros do partido em seminários e dentro de organizações religiosas.

A Dra. Dodd disse: ‘eu mesma pus cerca de 1.200 homens em seminários católicos”.

“A Dra. Dodd também detalhou a influência que se exercia sobre o próprio Vaticano, por meio de cardeais que eram membros do Partido Comunista.

Ela disse que sabia do que estava falando, porque ‘eu sei quem eram meus contatos!””.

Em outro momento ela disse que “teve contato com não menos que quatro cardeais dentro do Vaticano ‘que trabalhavam para nós.[25]

Dodd compartilhou essa informação porque havia retornado à sua fé cristã e “se arrependia de coração do prejuízo que havia causado”.

Parte do testemunho de Dodd:

Ainda mais quando o escândalo e a dissensão pública por parte de altos oficiais da Igreja causaram um dano irreparável ao Corpo de Cristo. Essa dissensão ficou mais franca e patente a partir dos anos 60.

A infiltração maciça nos seminários e programas de educação e formação parecem ser a única explicação. […] Tornou-se óbvio que a Igreja Católica, (como também a protestante), havia sido vítima de uma maciça infiltração comunista/maçônica. […]

Hoje vemos os resultados de um plano bem orquestrado e diabólico, cujo esboço foi delineado setenta anos atrás e implementado com toda paciência.

O objetivo comunista de destruir a religião só poderia ser atingido se o seu mais formidável inimigo – a Igreja Cristã – fosse infiltrado, prejudicado e por fim destruído.

O Marxismo espalhou seu “veneno”; e funcionou de maneira fantástica” e nada mais trouxe tamanho dano a igreja cristã como isso.

  1. Bela e a infiltração nos seminários católicos.

A igreja católica tinha nos EUA cerca de 60.000 sacerdotes em 1967.[26]  Nos seminários havia 50.000 estudantes, Segundo o Official Catholic Directory, em 1965 e esse numero havia despencado pela metade em 1975.

“Considerando-se um período de formação de oito anos, então algo em torno de 3.000 jovens entrariam no seminário a cada ano; cerca de 2/3 desistiriam antes de ser ordenados”.

Então apenas 1000 acabavam sendo ordenados, e considerando que os alunos comunistas infiltrados, nunca desistiam, eles tiveram um grande sucesso.

Tal foi o princípio da implantação de forças do terrível comunismo dentro das comunidades religiosas, a fim de destruí-las por dentro. A convocação de voluntários para entrarem em ordens religiosas e realizarem os grandes sacrifícios de uma vida de seminarista ocorreu numa reunião vermelha clandestina em uma certa metrópole [americana]”.

Tais candidatos, eram jovens muito talentosos, cheios de habilidades, pareciam muito sagazes, experientes e mais maduros do que os candidatos promissores de verdade.

Essa pequena quantidade começou a comandar toda a massa de teólogos católicos, como também protestantes.

100 anos depois eles conseguiram entrar tem todos os seminários mais proeminentes do mundo, e se tornaram um grande aliado da teologia liberal.

Ao ponto de haver poucos ministros católicos ou protestantes que sejam livres de qualquer influência dessa ideologia.

Fez todo o sentido que os seminários tenham se tornado um dos focos da iniciativa comunista para influenciar a massa católica e protestante. E visar os seminários significaria, é claro, visar futuros, líderes do rebanho.

Várias autoridades religiosas denunciaram essa infiltração, mas os comunistas conseguiram dominar a opinião publica dizendo que isso é paranoia de gente que odiava a democracia e a liberdade.

O historiador Paul Kengor[27] diz que até hoje muitos dos arquivos dos depoimentos da Bella Dodd, não são liberados pelo FBI, para análise, embora já tenha milhares de pedido. Até nisso eles tem influência.

Em 1936 os lobos [comunistas] penetraram nos poderes que controlam a opinião pública. Era difícil haver um colunista de jornal que não possuísse uma secretária comunista, por mais que não soubesse disso.

Hoje o comunismo domina todos os principais jornais do mundo e fazem da propaganda sua arma mais poderosa.

Claro, nossos temores sobre o que pode ter acontecido aos seminários americanos não é nada, comparado ao que comprovadamente ocorreu aos seminários atrás da Cortina de Ferro.

CONCLUSÃO:

O secularismo é a loucura da mente humana que desprezou a Palavra de Deus, e quer construir sua própria salvação. É uma tentativa de construir um céu sem Deus.

Essa mentira o diabo tem contado as nações para engana-las e nisto ele tem sido bem sucedido.

Paulo diz que o deus desse mundo cegou o entendimento das pessoas para que elas não enxerguem a luz da Palavra de Deus.

Essa é a estratégia dele desde o começo, mentir, enganar, infiltrar para destruir as pessoas e impedi-las de conhecer a Jesus. Mas o seu fim já está determinado.

Apocalipse 20:1-15

¹ E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.

² Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.

³ E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.

⁴ E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

⁵ Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.

⁶ Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.

⁷ E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,

⁸ E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.

⁹ E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.

¹⁰ E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

¹¹ E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

¹² E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

¹³ E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

¹⁴ E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

¹⁵ E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

 

[1] CL. Mt 4, 19 e Lc 5, 10.

 

[2] Paul Kengor, Karl Marx e o Diabo, pagina 305

[3] https://www.industriousfamily.com/school-of-darkness.html

[4] Lançado em portugués como Escola das trevas: o registro de uma vida e de um conflito entre duas crenças. Campinas: Ecclesiae, 2020.

[5] Bella V. Dodd, School of Darkness, NY: Devin-Adair, 1954, pp. 3, 33-35, 39-41, 42-43 [Cf. Escola das trevas. Campinas: Ecclesiae, 2020, pp. 11, 46-48, 53-55, 57). Sobre a peregrinação de George Cou nts com John Dewey até Moscou, ef. Kengor, Dupes, pp. 66, 102. 19

[6] Dodd, School of Darkness, pp. 47, 60, 159 [Cf. Escola das trevas, pp. 61, 76, 185].

[7] Bella Dodd, School of Darkness, p. 214 [Cf. Escola das trevas, p. 2441.

[8] Whittaker Chambers, Witness, Nova York: Random House, 1952, pp. 242, 264.

[9] Bella Dodd, School of Darkness, p. 150 [Cf. Escola das trevas, p. 176].

[10] Esse discurso de Bella Dodd pode ser ouvido na internet. Para o trecho em particular, acesse o link a kguir e avance para o minuto 1:09:35: https://www.youtube.com/watch?v=37HgRWTsGs0.

[11] Mais uma vez, cf. o livro extremamente revelador do lider do PCEUA, William Z. Foster, Toward Soviet America.

[12] Essa citação já está consagrada. Para uma fonte atual que a documenta com considerável simpatia, cf. Barry Popkin, o qual inclui em seu currículo ser colaborador do Oxford English Dictionary. Em seu website, Popkin lista pelo menos meia-dúzia de obras contemporâneas (todas de editoras respeitáveis e famosas da época, como a MacMillan e a Viking) com variações bem parecidas da citação, incluindo Mirrors of Moscow (1929) de Harry Greenwall, What Russia Intends (1931) de Bruce Hopper, The Iron Road to Samarcand (1932) de Margaret (Reibold) Craig-McKerrow, New Minds: New Men? (1932) de Thomas Woody, e Duranty Reports Russia (1934) de Walter Duranty. Duranty, claro, foi o correspon dente de Moscou do New York Times e (infame) vencedor do Premio Pulitzer Prize. Assim ele trazia a citação de Lenin: “Dê-me quatro anos para ensinar às crianças, e a semente que eu hei de semear jamais se desairragará (p. 175 de sua obra). Veja: http://www.barrypopik.com/index.php/new_york_city/entry/ give me four years to teach the children. Além de Popkin, cf. também S. Doniger, “Soviet Education and Children’s Literature”, The Journal of Educational Sociology, vol. 8, nº 3, 1934, pp. 162-167.

[13] Sobre Dodd no New Masses, cf. “Investigation of Un-American Propaganda Activities in the United States, Comité Especial de Atividades Antiamericanas, Câmara dos Deputados, 78” congresso, 2 ses são, sobre a H. Res. 282, Ap. Parte ix, vol. 3. Washington, D.C.: GPO, 1944, também conhecido apenas como “Apéndice tx”, pp. 1350-1352 e 1453.

[14] Cf. “Investigation of Un-American Propaganda Activities in the United States”, Comitè Especial de Atividades Antiamericanas, Câmara dos Deputados, 78° congresso, 2ª sessão, sobre H. Res. 282, Ap. Parte 1x, vols. 1, 2 e 3. Washington, D.C.: GRO, 1944, também conhecido apenas como “Apèndice 1x”, 433, 443, 446,449, 1366, 1632, 1672, 1771, 1778

[15] 128 Sheen também trouxe de volta à fé Louis Budenz, levando o editor do Daily Worker-cujo nome à época dessa reviravolta ainda constava nos créditos do periódico para a Igreja junto com sua esposa e très filhas. Thomas C. Reeves, America’s Bishop: The Life and Times of Fulton J. Sheen. Encounter Books, 2001, pp. 170-173.

[16] Dodd, School of Darkness, pp. 240-245 [Cf. Escola das trevas, pp. 272-278

[17] É inútil jogar no Google ou procurar no YouTube a fonte dessa declaração de Bella. Os áudios alegando que ela falou de 1.000, ou 1.100, ou 1.200 homens nos seminários em suas memórias, diante do Congresso, num discurso em Fordham, num discurso em Utica, nunca informam qual seria o exato trecho de suas memórias, ou do seu depoimento, ou dos seus discursos. Os documentários que a citam mencionando tais números não indicam onde e quando, de fato, teriam sido ditos. Diferentes fontes na internet publicam áudios de algum discurso de Bella Dodd, interrompem a gravação e aí colocam por cima a legenda com a suposta alegação sobre os seminários, sem jamais citar sua procedência. É uma ta refa frustrante. Apesar disso, tudo indica que ela de fato disse essas coisas, embora não nessas ocasiões.

[18] Cf. “Bella Dodd, Former Red, Dies”, Washington Post, 1º de maio de 1969; e “Dr. Bella V. Dodd Dies 164”, The New York Times, 30 de abril de 1969.

[19] O honorável John R. Rarick, The Congressional Record: Extensions of Remarks, 15 de maio de 1969, p. E4036.

[20] A falta de qualquer resposta talvez se deva à simples ineficiência de praxe da burocracia federal. Não faço idéia de quantas pessoas já entraram com o pedido pelo arquivo do FBI sobre Bella Dodd. No entanto, seria uma enorme surpresa se eu fosse o primeiro e único a tê-lo feito. O governo federal chegou a confirmar o pedido, porém o arquivo ainda não foi aberto ao público. Paul Kengor

[21] Em uma recente troca de e-mails com Mary Nicholas, em 7 de maio de 2019, ela me disse novamente: “Considerando qualquer coisa que Bella tenha dito por escrito, a resposta segue sendo não”. Paul Kengor

[22] Troca de e-mails com Mary Nicholas, em 7 de setembro de 2018. Embora eu tenha lido o manuscrito de Mary, tentes primeiro escrever este capitulo sem o auxilio de suas notas (cerca de seis meses tinham Masado desde que as olhara pela última vez), construindo antes a minha própria narrativa dos fatos, Penso depois it ao seu relato e ver o que eu poderia ter deixado passar. Fiz isso de modo a não copiar trabalho dela e a ver se conhecia que o poderia ter sido, antes de reler o seu caso. Não concordo com a citação que ela usa de Matting Johnson, mas, no geral, não nego suas conclusões. Paul Kengor

[23] “The Technique of Soviet Propaganda”, um estudo apresentado pelo subcomitè para investigar a ad ministração do Ato de Segurança Interna e outras leis de segurança interna, Comité Judiciário do Senado dos EUA, 86º Congresso, 2 sessão. Washington, D.C.: Us Government Printing Office, 1960, p. 7. Veja: https://babel.hathitrust.org/cgi/pt?id=uiug. 30112039644817;view=lup;seq=3.

[24] “The Technique of Soviet Propaganda”, Comité Judiciário do Senado dos EUA, p. 8.

[25]  “Present at the Demolition”, entrevista com a Dra. Alice von Hildebrand, The Latin Mass Magazi te, verão de 2001, disponivel em: http://www.latinmassmagazine.com/articles/articles_2001_su_hilde bran.html.

[26] Esses dados saíram do Official Catholic Directory e foram fornecidos pelo Rev. Donald Paul Sullins, M.Div., Ph.D., professor-adjunto de pesquisa em sociologia na Catholic University of America, em uma troca de e-mails entre 14 e 15 de abril de 2019. Sou muito grato ao Dr. Sullins por seu auxilio. Ainda hoje, décadas depois desse número despencar constantemente, há cerca de 37.000 sacerdotes nos Estados Unidos (e por volta de 5.000 seminaristas), sendo que havia cerca de 60.000 em 1970. Segundo a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, em 2018 havia 37.302 sacerdotes 4.856 Conferenciadashup://www.uscch.org/about/public-affairs/backgrounders/clergy-religious. cfm. Sobre as estatísticas a partir de 1970, quando havia um total de 59.192 sacerdotes, cf. os dados mantidos pelo Georgetown’s Center for Applied Research in the Apostolate: http://cara.georgetown.edu/ frequently-requested-church-statistics/.

[27] Paul Kengor, Karl Marx e o diabo, capítulo 11.