Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 110–  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 87).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 36). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 10/01/2024.

 

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INTRODUÇÃO

A sedução do secularismo é o veneno da antiga serpente para enganar se possível até os escolhidos.

O Apostolo Paulo diz em (2 Coríntios 11:14) “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz”. A serpente tenta enganar sua presa, para poder picá-la com o seu veneno mortal.

A serpente seduziu Eva, citando a própria palavra de Deus, mas tirando ela do seu contexto original. E modificando o seu sentido, e isso foi a causa da destruição de toda a humanidade, condenando ao sofrimento eterno.

Essa ação de infiltração dos marxistas na religião é um verdadeiro exemplo do velho dito: “Até o Diabo pode citar as Escrituras”.

E de fato pode. Ele teve a audácia de citá-las para o próprio Jesus Cristo, mas daquele seu jeito traiçoeiro- -distorcendo e manipulando as palavras.

Quando procurou tentar o Cristo com as coisas deste mundo, o Filho de Deus corrigiu Satanás, observando que nem só de pão vive o homem.

O homem é também um ser espiritual. Não se pode resolver o problema do homem apenas com pão.

Os comunistas prometeram ao seu rebanho o engodo (a cilada) de que a condição do homem pode ser resolvida com pão, com o estritamente material, e não com o espiritual.

“De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades” dizia Marx, deturpando as Escrituras com a devida malícia, em mais um de seus engodos.

Assim, um professor de teologia realmente hábil, inteligente e cauteloso, ministrando aulas para futuros obreiros, os quais por sua vez pregarão para milhares de fiéis, é algo a longo prazo mais perigoso do que milhares de soldados armados de fuzil e granadas em cima do púlpito.

Eles, obtiveram o melhor efeito multiplicador tendo à disposição os melhores recursos para se iniciar o processo de multiplicação.

Valendo-se inicialmente de um grupo pequeno, eles conseguiram, com toda sua audácia, infiltrar-se na igreja em todo o mundo.

Em outras palavras, nas mãos trapaceiras de uns poucos pastores maus, um rebanho crédulo pode ser conduzido ao matadouro espiritual.

Isso foi uma realidade na URSS e atrás da Cortina de Ferro, e em lugares como a China, e mais tarde nos campos de morte do Camboja e da Coréia e Vietnā, pode-se conduzir tanto ao matadouro físico quanto ao espiritual.

Tudo em nome das encantadoras promessas do comunismo e seus predadores. De fato, até o Diabo pode citar as Escrituras.

  1. Manning Johnson: Sobre a infiltração na Igreja

Outro depoimento no Congresso americano sobre o comunismo, foi o de L Manning Johnson, um destacado comunista afro-americano.

Ele serviu na Comissão Nacional do Negro do partido comunista (PCEUA).[1]

Segundo Johnson, essa Comissão Nacional do Negro foi criada “sob ordens diretas de Moscou, buscando promover a subversão dos negros”.

Ele logo se deu conta de que “o negro é usado como um idiota político pela cúpula do Kremlin”.

A comissão Nacional do Negro, era comanda pelos brancos[2]. Johnson diz que esses comunistas brancos “tinham mais poder que os líderes negros da comissão.

Em outras palavras, eram como capatazes brancos”. Além disso, “todo integrante negro estava ciente de que esses capatazes brancos eram os olhos, os ouvidos e a voz do Kremlin”.

Ele contou com os negros seguiam os ditames dos seus senhores brancos. O bom negro comunista era aquele que não questionasse e que ficasse quietinho e fizesse o que lhe era mandado.

Johnson alega algo ainda mais escandaloso: que as mulheres brancas eram assim exploradas pelos líderes do Partido Comunista como armas sexuais a serem usadas contra os negros do partido.

“Observei como as brancas comunistas são utilizadas como prostitutas políticas, escreveu ele, “coabitando com negros comunistas de altos postos para poder espioná-los. […] era conhecida como a política da cama.

O que Johnson concluiu da exploração dos negros pelos comunistas também se aplicava à exploração das mulheres, fosse na América, na União Soviética ou em qualquer outro lugar:

“Se, hoje, os comunistas unem-se [às mulheres] e lhes dão apoio”, alertava ele, deve-se ter em mente que “talvez amanhã lhes pareça necessário denunciá-las e enforcá-las no dia seguinte”.

No fim, os negros e as mulheres eram tratados, na verdade, como todos os outros no comunismo: com abusos e às vezes até execução.

  1. A destruição pela infiltração O depoimento[3],[4]

Johnson falou da fé crista na América, em sentido geral:

“Os comunistas descobriram que a destruição da religião poderia acontecer muito mais rápido infiltrando-se na igreja com o auxílio de comunistas atuando a partir de dentro”.

Manning Johnson começa dizendo que os comunistas acreditam que todo comunista tem o “dever” de se libertar dos “grilhões sobrenaturais da religião e libertar também as massas dessa escravidão.

“O resumo do que eles disseram é que o homem criou Deus e não Deus o homem, e que é dever de todo comunista se livrar dos grilhões sobrenaturais da religião, que a religião é usada pelos poderosos para manter as massas em dócil submissão para serem exploradas”.

Portanto, a libertação das massas de seres humanos depende da sua emancipação da ideologia religiosa.

Manning Johnson disse: Eu escondia minha religião. Cometi o gravíssimo pecado de ocultá-la. Por fora, aceitava o programa anti-religioso ateu dos comunistas, mas secretamente, no coração, mantinha minhas convicções religiosas.

É claro, foi uma luta terrível, uma luta interna, uma luta entre duas filosofias distintas e opostas, a filosofia da caridade e a filosofia do ódio. Às vezes me pergunto como pude andar nessa corda bamba.

Johnson ainda acrescentava que agora havia deixado o partido, entrando numa igreja batista em New Jersey e frequentando o culto regularmente em Nova York.

O Partido Comunista doutrinava seus membros por meio das “chamadas aulas de doutrinação […]. Eles me deram para ler as obras de Lenin sobre religião”.

Johnson leu os panfletos e livretos escritos pelo Bispo Wiliam Montgomery Brown. Ele era um bispo da igreja episcopal (EUA) de destaque, que mais tarde foi expulso da igreja por causa heresia.

O bispo Brown dedicou sua vida a uma guerra contra a religião, publicou livros, como Bankruptcy of Christian Supernaturalism (A bancarrota do sobrenaturalismo cristão), Heresy,[5] entre outros.

O partido recebeu uma enorme remessa desses panfletos anti-religiosos e os pôs em ampla circulação que eram entregues ou vendidos .

Johnson havia levado um exemplar dos três volumes de Bankruptcy of Christian Supernaturalism. Também levava consigo um exemplar do Communism and Christianism, de cuja p. 210 ele cita o seguinte:

O cristianismo não vale nada para os donos ou trabalhadores no céu, pois seu Deus e seu paraíso, diabo e inferno não passam de mentiras, e nenhum cristianismo religioso ou republicanismo ou democratismo político, sem falar de outros males religiosos e políticos, dão aos trabalhadores qualquer benefício sobre a terra.

O capitalismo é o deus deste mundo…e o capitalismo para o trabalhador é um erro, uma mentira, um demônio assassino, não uma divindade benévola.

Eis uma escandalosa sequência de crenças vindas de um ministro ordenado e quando morreu deixou toda a sua herança ao Partido Comunista, não à igreja, mas ao partido.

Johnson destaca que o Bispo Brown escreveu livros não só para adultos, mas também para crianças, com o intuito de doutriná-las no ateísmo. “Ele também lançou material antirreligioso para crianças. […]

Quando eu era membro do Partido Comunista, o partido dava particular atenção à doutrinação da juventude. Eles chegaram a publicar boletins especiais instruindo os líderes e professores com relação ao tipo de treinamento devido aos jovens”.

Johnson afirma a orientação anti-religiosa de praxe e que a meta era atrair os religiosos ao movimento antes de convencê-los a se tornarem ateus.

segundo Johnson, o partido comunista buscava seguir os 2 caminhos. Simultaneamente, ele mantinha sua propaganda antirreligiosa e, ao mesmo tempo, modificava sua abordagem tática junto aos cristãos a fim de atrair fiéis simpatizantes.

Assim que entravam, eles seguiam sendo doutrinados no programa anti-religioso do partido. Porém a salvação final está na revolução socialista. A doutrinação serve para o treinamento revolucionário das massas.

Obviamente o fim último dela não era a salvação cristã, mas a “salvação final” da revolução socialista.

 

  1. O cavalo de troia.

Ele explica que a política comunista da “mão estendida” foi a aplicada no mundo inteiro”.

“A mão da amizade e da cooperação estendida à igreja, enquanto a outra mão segurava um punhal para atravessar-lhe o coração”. A mão estendida escondia uma faca.

Nada se alterava na obediência aos ensinamentos de Marx, Engels, Lenin e Stalin, porém era preciso adequar as táticas a fim de conquistar o sucesso prático ao menos por ora.

A tática “destina-se a tomar o controle das igrejas, sem ser um desvio da ideologia marxista e nisto eles tiveram grande êxito.

Essas táticas, diz Johnson, invocava a história da Grécia, a batalha de troia, o cavalo de troia, como o melhor modelo para o que tentavam realizar[6].

“Camaradas, vocês se recordam da antiga história da tomada de Tróia. Troia era inacessível aos inimigos, graças às suas muralhas inexoráveis, e o exército inimigo, após sofrer grandes perdas, ainda era incapaz de chegar à vitória, até que, com a ajuda do cavalo de Tróia, ele conseguiu penetrar no centro do acampamento inimigo”.

Em outras palavras, os marxistas estavam dizendo “é que se você não puder tomar as igrejas por um ataque frontal, tome-as com o uso da trapaça, da artimanha e do embuste, e é exatamente o que os comunistas fazem para infiltrar e subverter as igrejas e prepará-las para o dia em que ficarão sob o domínio hierárquico e autoritário de Moscou”.

Manning Johnson diz que as lideranças Marxistas “estavam de olho nas milhões de pessoas nas igrejas, e essa política foi gestada especificamente para atingir os milhões nas igrejas”.

Eles publicaram panfletos e livros no mundo todo, em muitas casas publicadoras evangélicas. Mostrando que as igrejas são poderosas agencias de propagandas.

Eles fizeram levantamento das igrejas cristas, seus membros e suas posses com bilhões de dólares, que vão desde patrimônios, doações, e despesas das igrejas.

Então os marxistas fizeram o seu trabalho de casa.  Como descreve Johnson, eles passavam então a descrever uma estimativa do valor patrimonial da igreja nos EUA de bilhões de dólares em patrimônios, ofertas e despesas com a instituição.

Algo de profundo interesse para os marxistas antiespirituais e materialistas, que viam as igrejas e seus fiéis capitalistas como sanguessugas.

Um dos ataques do marxismo foi ao sustento pastoral e prática do dizimo e as ofertas, eles desenvolveram uma teologia anti-dízimo e tratavam os pastores como parasitas capitalistas.

Johnson explica que segundo eles:

“não há como reformar a religião, não importa qual seja seu rito e doutrina, [e] ela permanecerá um agente para a classe capitalista exercer seu controle. Deve-se rejeitar, portanto, o plano daqueles que desejam reformar a religião atual”.

Esse era um antigo ensinamento de Karl Marx. Então viram que era crucial determinar a política de infiltração nas igrejas e organizações religiosas.

Manning Johnson, em seu documento mostra as evidências documentais[7].

“A religião é outro aspecto secundário de extrema importância na organização das massas.

É inevitável que uma corrente social tão bem-organizada e tão profundamente arraigada na mentalidade das massas, como a religião, exerceria um efeito duradouro sobre todos os tipos de organização popular ao longo da história”.

O comunismo cometeu um engano terrível por muitos anos”, que foi o de “tentar rejeitar de maneira arbitrária os sentimentos religiosos das massas”. O tiro saiu pela culatra.

  1. “uma escola de comunismo”

É digno de nota que tenham conseguido formar exitosas frentes com grupos de igreja em torno das questões mais relevantes do momento.

Não que agora sejam religiosos. Na verdade, eles misturaram com as massas de religiosos e levar até elas a suas ideias anti-religiosas.

O plano não era que os comunistas passassem a simpatizar com a religião, mas o de levar o comunismo ateu aos religiosos.

Eles seguiram o conselho de Balaão que usassem a sedução da ideologia marxista para se misturar com o povo cristão, e logo a corrupção deles seria notória.

Johnson, mostrou que a infiltração era utilizada para educar as pessoas na ideologia marxista, tornando a igreja uma ESCOLA MARXISTA das ideias progressistas.

“O único propósito…era pôr em contato o partido com milhões de pessoas até então apartadas, a fim de doutriná-las, educá-las e treiná-las na política comunista e orientá-las no caminho da luta revolucionária”.

O que o marxismo propôs desde o início e que teve enorme sucesso, foi educar e treinar seus líderes, que eram recrutados de dentro da própria igreja, subvertendo-os.

Por esse motivo, fazia-se necessário um corpo de pessoas treinadas para poder atingir essa meta entre os fiéis”.

Então a ordem era para usar a farsa e se infiltrar e implantar membros em todas as organizações religiosas, Sim, todas.

Elas se congregariam como parte de uma força combatente comprometida a derrotar o “verdadeiro inimigo” do povo: o sistema capitalista.

Johnson diz que eles se apresentavam com gentilezas e palavrinhas adocicadas ao povo da igreja, à semelhança do canto das famosas sereias, seduzindo milhões à decadência moral, à morte e à escravidão espiritual.

Com um sorrisinho trapaceiro cumprimentando e louvando ministros (pastores) e outros trabalhadores religiosos em nome da caridade, sem ofender qualquer crença religiosa, enquanto por debaixo dos panos guardava em seu coração apenas desprezo por eles e pela religião que representavam.

“Sem dúvida, a grande maioria dos ministros envolvidos de algum modo nesta ou naquela organização de fachada comunista deviam ser cidadãos leais e homens justos, bons e religiosos, que acabaram sendo completamente enganados”.

Mas Johnson estabelece uma distinção crucial entre os cabeças e os iludidos; muitos destes eram, de fato, feitos de idiotas.

Vários deles foram enganados, mas os clérigos, pastores se tornaram simpatizantes comunistas. Estavam plenamente conscientes do que faziam.

Eram a pequena minoria que se valeu de seu cargo para se infiltrar e buscar subverter quase todo o clero. Mas uma fruta podre pode estragar todas as outras.

Foi um exemplo de pequena minoria tentando influenciar, controlar e usar a maioria de clérigos bons e decentes.

Jonhson diz que numa organização com quase 10 mil membros, e havia apenas cerca de 60 a 70 marxistas controlando as organizações.

Assim, uma pequena minoria de ministros, trabalhava de forma organizada, pode sempre vencer e subverter e fazer de idiota a maioria que se encontra desorganizada e desunida.

Com esse pequeno grupo eles poderiam reorientar uma denominação inteira com milhões de membros. Impressionante, porém lamentável.

A liderança dessas organizações de fachada era dada a um ministro de grande expressão acadêmica e respeitado na denominação religiosa e nos semanários teológicos:

“A conclusão a que chegou o partido era que, sendo ele um ministro, estaria capacitado para atrair as igrejas e,

…em segundo lugar, para atrair os trabalhadores, devido ao seu respeitável histórico como clérigo de certo destaque e importância. Em outras palavras, eles o consideravam o líder ideal para a organização”.

  1. A infiltração nas denominações e seminários protestantes

É preciso reforçar que essa infiltração e subversão das igrejas e seminários americanos foi, uma iniciativa dos próprios protestantes liberais.

Diz Johnson, “e nos círculos internos era debatido como as publicações comunistas que tinha como meta usar, primeiro, a infiltração nas denominações evangélicas;

Segundo: levar a orientação materialista e antirreligiosa comunista para dentro das denominações religiosas, sob aparência de religião”.

Eles forneciam aos ministros materiais com ideias progressistas para os seus sermões às congregações no culto aos domingos dando ênfase a paz e harmonia social.

A conclusão prática a que chegaram que se influenciassem os seminários e as escolas cristã, onde uma pequena minoria comunista influenciaria a ideologia de futuros pastores em caminhos mais orientados aos propósitos marxistas.

O marxismo buscou politizar e ideologizar o púlpito, afastando as igrejas de sua missão espiritual e levando-as a uma missão meramente material:

“A ideia em suma era desviar o foco mental dos pastores, do espiritual para o material e o político e social”.

Eles cresceram rapidamente com a entrada de novos recrutas, e foram canalizadas para as instituições educacionais e de formação teológica por meio da manipulação nos seminários e faculdades cristãs.

Essa infiltração nos seminários foi acelerada com o uso de forças significativas que os comunistas possuíam em instituições educacionais federais, que davam os títulos de reconhecimento, como bacharel, mestre ou doutorado.

No brasil recentemente a estratégia foi dar reconhecimento aos cursos de Teologia por meio do Ministério da Educação, desde que fossem inseridas no currículo matérias, cujo teor é de caráter puramente marxista, como Sociologia, filosofia etc…

Desde o começo o plano era tornar os seminários o gargalo de um funil pelo qual passariam milhares de futuros pastores que levariam consigo as sementes nocivas da ideologia que ajudaria a criar na mente dos cristãos a aceitação de uma agenda progressiva, seja consciente ou inconsciente.

CONCLUSÃO:  

O quanto essa iniciativa deu certo?

“Essa política deu mais certo do que os próprios comunistas esperavam”, assegura Johnson.

Em pouco tempo, desde a década de 40, eles tinham milhares e milhares de reverendos, clérigos, pastores e leigos que compraram as ideologias das causas progressistas, e se tornaram o maior exército de soldados intelectuais, com um potencial destrutivo, jamais visto, completamente a disposição da causa marxista no mundo.

O Johnson também afirmou que essa infiltração deu uma grande vantagem tática as denominações com membros mais instruídos e ricos, que davam importância ao conhecimento e justiça social.

Essas denominações são citadas pelo Historiador e cientista politico Paul Kengor, em seu livro, Karl Marx e o diabo: Igreja metodista unida, igreja episcopal, igreja Presbiteriana e parte dos Batistas.

Os comunistas tiveram grande dificuldade de se infiltrar entre os pentecostais, que eram pobres, e normalmente não mandavam seus pastores para os seminários.

Essas igrejas normalmente não atraiam intelectuais, pois ainda são constituídas na sua maioria de pessoas simples e pobres. O avivamento da rua Azuza foi um método divino para a proteção da igreja.

O marxismo é de longe a mais bem sucedida tática do diabo de perseguir, ou infiltrar na igreja.

Mesmo que as igrejas que ficaram fiéis, fossem sem expressão elas tiveram um livramento divino. Deus as escondeu dos olhos do Dragão, a antiga serpente.

Apocalipse 12 mostra muito bem como essa cultura marxista luta contra Deus, desde o início das eras, mas que sua derrota está determinada.

E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.

E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.

E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.

E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.

E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.

E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.

E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;

Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.

E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.

10 E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.

11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte.

12 Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.

13 E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.

14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.

15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar.

16 E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca.

17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.

 

[1] Paul Kengor, the politically incorrect guide to communism. Whashigton, D.c.: Regnery, 2017, pp. 287-297 [Cf. Manual politicamente incorreto do comunismo. Campinas: Vide Editorial, 2019, pp.299-310] Kengor, The Communist, pp. 37-41

[2] James S. Allen (pseudónimo de Sol Auerbach), Robert Minor e Elizabeth Lawson foram postos na comissão e passaram a assumir o controle.. Paul Kengor Pag 279

[3] O depoimento de Johnson ocorreu a 8 de julho de 1953. Os principais interrogadores foram o conselheiro-chefe do comité, Robert Kanzig, e os deputados Kit Clardy, de Michigan, e Gordon Scherer, de Ohio

[4] Audiência do Comité de Atividades Antiamericanas, Câmara dos Deputados dos EUA, 83″ congresso, l’esin, “Investigation of Communist Activities in the New York City Area-Part 7 (Based on the Intimony of Manning Johnson)”, 8 de julho de 1953. Washington, D.C.: US Government Printing Office, 1953, pp. 2145-2179. Veja: https://archive.org/details/investigationofcnyc0708unit/page/n3.

[5] observação: Manning Johnson deve estar aqui se referindo ao livro de William Montgomery Brown, My Heresy: The Autobiography of an Idea. Essa imprecisão é perfeitamente compreensível

[6] Ele cita Dimitrov. Paul Kengor Pag 287

[7] Com isso em vista, ele mostra uma declaração de William Z. Foster na Communist (edição de agosto de 1939, páginas 702 e 703), citando o artigo “Aspectos secundários da organização das massas”.