Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 103 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 78).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 29). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 22/11/2023.

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INTRODUÇÃO

O cientista político e historiador Paul Kengor, diz que o comunismo é uma máquina de matar. Qualquer ideologia que deixa um rastro de sangue desses, não pode vir, senão de forças contrarias a Deus. Não faz parte da criação divina, mas da anticriação de um anjo decaído. Não é da luz, mas das trevas. Nenhuma outra ideologia, produziu um nível de miséria, de repressão brutal, de violência pura e monstruosa.

O principal ódio dessa ideologia é a religião cristã. o comunismo é o inimigo número um do cristianismo. O comunismo começa onde começa o ateísmo. No manifesto comunista, Marx e Engels disseram que “o comunismo que abolir as verdades eternas, suprimir a religião e a moral. O jornalista e intelectual Nikolai Bukharin, afirmou que: “É preciso declarar uma luta até a morte contra a religião”. Ele também disse que a religião e o comunismo são incompatíveis entre si, seja na teoria, seja na prática. O comunismo é incompatível com a fé religiosa.

Karl Marx disse que era dever dos partidos comunistas tornar essa verdade compreensível aos círculos maiores da massa trabalhadora”. Na Rússia, os bolcheviques que eram operários radicais membros do partido comunista, que haviam sofrido uma lavagem cerebral da propaganda mentirosa do comunismo é quem vai combater a religião cristã.

A Rússia foi o primeiro pais a traduzir e a colocar na pratica as ideias de Karl Marx, ensinadas no seu livro “O Capital”, que foi traduzido para a língua russa 1860 e em 1870, ele começou a ser usado nas universidades russas[1]. Um dos direitos mais brutalmente restringidos pelo governo comunista sempre foi e ainda é a liberdade de culto que eles atacam com toda crueldade e vilania.

Em certo sentido isso é um paradoxo, pois porque perseguir algo que eles acreditam que não existe. A crença em Deus é um obstáculo ao comunismo para a transformação da natureza humana. Deus era um concorrente ao controlo que o comunismo queria fazer da mente, do espírito e corpo do homem, que Marx e Lenin queriam redefinir à sua própria imagem. Os comunistas reconheciam a crença em Deus era o principal impedimento à imposição do seu credo ateísta sobre os homens.

  1. Os Militantes sem Deus

Para Vladimir Lenin e seus camaradas, não bastava rejeitar a Deus. Os bolcheviques[2] (radicais membros do partido dos operários) queriam ser proativos e minar a crença religiosa de tal forma que as gerações seguintes não mais creriam em Deus. Wladimir Lenin e Leon Trotsky lançaram a Liga dos Militantes sem Deus, incumbida da tarefa de disseminar a propaganda antireligiosa.[3]

Trotsky também era um crente fiel do comunismo: acreditava de coração que Deus não podia salvar o homem, mas que o comunismo certamente o faria. Confira as palavras desse sujeito, sempre tão cínico em outros casos:

O homem, enfim, começará seriamente a harmonizar seu próprio ser. […] Tentará dominar os processos semiconscientes e inconscientes de seu próprio organismo: respiração, circulação do sangue, digestão, reprodução.

E, nos limites inevitáveis, desejará subordiná-los à razão e à vontade. A espécie humana, congelada no Homo sapiens, irá se transformar de forma radical, e se tornará, sob suas próprias mãos, objeto dos mais complexos métodos de seleção artificial e de exercícios psicofísicos.

O homem irá se esforçar para […] atingir assim um estágio mais elevado da existência e criará um tipo biológico e social superior, um super-homem, se isso lhe agrada. […l

O homem irá se tornar incomparavelmente mais forte, mais sábio e mais sutil. Seu corpo será mais harmonioso, seus movimentos mais rítmicos, sua voz mais melodiosa.

As formas de sua existência adquirirão qualidades dinamicamente dramáticas. A espécie humana, na sua generalidade, atingirá o talhe de um Aristóteles, de um Goethe, de um Marx. E sobre ela se levantarão novos cumes.[4]

Vemos aqui como Trotsky, Lenin, os bolcheviques, o comunismo, buscaram todos produzir um novo homem. O comunismo detinha assim o segredo do eu, do universo e da natureza humana. Vemos aqui a ilusão de uma fé plena no projeto totalitário de transformar fundamentalmente a natureza humana, o projeto de “reconstrução radical”. Mas sempre na ausência de Deus — ou do Deus judaico-cristão. Pois eles estavam se tornando seus próprios deuses.

Agora um deus do marxismo-leninismo, uma nova fé para um novo homem, um super-homem — incomparavelmente mais forte, mais sábio e mais sutil. Uma evolução progressiva para “um tipo biológico e social superior”. Os comunistas domariam a natureza, laçando-a de um modo que nem um “Deus” de araque nem um “ópio do povo” ridículo e cruel poderia superar. vejam que blasfêmias dizem do Deus cristão.

No comunismo, pode-se aspirar à mais sublime das alturas — ao nível de homens como Goethe e Marx. Esqueceram que Marx era uma pessoa asquerosa e infame, um homem com dez mil demônios. Esqueceram que Goethe era um escritor e estadista cristão que admirava a Bíblia e baseou todo o seu conhecimento literário nas Escrituras. Ele escreveu um dos poemas mais ricos da humanidade “O Fausto”, baseado na história bíblica do livro de Jó.

A ideia central desse romance é o perigo do conhecimento humano, da racionalidade, da ciência corromper a mente dos homens e vir a desprezar a Deus, essa seria a pior de todas as tragédias. Leon Trotsky[5], com o coração vibrante, os olhos marejados e todo entusiasmado e cheio de todo de engando, está tentando olhar para além da cordilheira crista.

Querendo vislumbrar um novo pico, uma nova altura para a ascensão do novo homem. Ele está tendo uma miragem de um Evereste secular. Seu autoengano, não o deixa ver que essa ideologia de ódio, morte e caos, produziu o maior genocídio da humanidade e destruiu muitas nações e mentes dos homens.

  1. A mentira: Sereis deuses.

Trostky encontrou seus deuses em Marx e Darwin e jubilava dizendo: “Darwin destruiu meus preconceitos ideológicos“.

Dizia que os “fatos” do mundo e da vida e das suas origens estabeleceram-se para de um “determinado sistema”, o da teoria da evolução. Escreveu ele:

“A ideia da evolução e do determinismo tomou posse de mim por completo. Darwin se me afigurou como um poderoso porteiro à entrada do templo do universo. Fiquei embriagado com seu pensamento“.

O historiador Barry Lee Woolley, especialista em Trotsky, explica:

Trotsky assumiu a fé de Marx e de Darwin, e essa experiência de conversão foi integral e genuína”.[6] Era um sentimento comum entre os seguidores ateus de Trotsky, que, como diz Woolley, o adoravam como um deus“.[7]

Quem melhor captou o clima geral e a postura dos comunistas foi talvez o ex-comunista Whittaker Chambers, o qual dizia que os marxistas repetem o primeiro engano do homem no Jardim do Éden, a fatal presunção de que “sereis como deuses”. Ao fazê-lo desprezavam a noção de um verdadeiro Deus. Como recorda Alexander Soljenítsin em “O arquipélago gulag”:

“No sistema filosófico de Marx e Lenin… O ódio a Deus é a principal força motriz”.[8] Sem esse ódio contra o Deus Cristão o comunismo não existiria. E as consequências trágicas desse ódio foi a morte de milhões de inocentes e uma punhalada no coração civilização ocidental.

  1. Indo para a guerra

O Desprezo dos bolcheviques (operários russos) por Deus como a força condutora da vida civil, produziu uma terrível mudança para pior na sociedade russa. Antes de Trotsky, Lenin e seus comparsas, a Rússia pré-bolchevique transbordava de respeito pela fé religiosa, inclusive entre os líderes políticos e esse foi um tempo de muita prosperidade para o império russo.

É difícil encontrar contraste mais marcante do que aquele entre a visão bolchevique do cristianismo e, por exemplo, a do Czar Alexandre I, encontrada cerca de cem anos antes. Pode-se testemunhá-lo na santa aliança de 1815, um ideal defendido por Alexandre I no histórico congresso de Viena[9], capital da Áustria.

Ele sonhava com um acordo que integrasse; a “moralidade e os princípios cristãos”; com a maneira pela qual as grandes nações europeias — em particular, a Aliança Quíntupla, com Rússia, Prússia, Áustria, Inglaterra e a França Bourbon — conduziam suas relações exteriores.

A Santa Aliança infelizmente não cumpriu com seus anseios, por causas da “fé revolucionária (oposição de intelectuais); porém ela serve para estabelecer um poderoso contraste com a atitude de líderes russos em relação ao cristianismo, antes e depois da revolução de outubro de 1917.[10]

Com a subida dos bolcheviques ao poder, uma guerra total contra a religião era apenas questão de tempo.

“Logo na primavera de 1918”, escreve o oficial e reformador soviético Alexander Yakovlev;

“lançou-se uma campanha aberta de terror contra todas as religiões, e em especial contra a Igreja Ortodoxa”.

Era uma “política do terror que se fazia sentir por todos os credos religiosos”.

Yakovlev destacava um incidente (nada incomum), ocorrido no verão de 1918 na diocese de Yekaterinburg, onde 47 sacerdotes foram fuzilados, afogados ou machadados até a morte.

Era apenas um episódio de crueldade numa campanha interminável, cujo criador, como Yakovlev afirma sem rodeios e acertadamente, era Lenin:

“Suas ações contra a religião e a Igreja nos impressionam por sua diabólica ferocidade e imoralidade”.[11]

Com esse intuito, lançaram-se muitas políticas e proclamações a fim de iniciar essa guerra bolchevique, incluindo os seguintes passos, todos iniciados com Lenin em 1918:

Todas as terras e edificações que há séculos pertenciam à Igreja Ortodoxa Russa foram confiscados pelo Estado, e todas as escolas retiradas dos cuidados da Igreja.

Os comunistas apoiavam a nacionalização de tudo, e a Igreja e suas propriedades estavam inclusas nesse plano.

 O mesmo valia para a própria fé. De certo modo, a religião civil foi primeiro nacionalizada e depois cooptada e transformada na fé marxista-leninista, que substituiu a Igreja Ortodoxa Russa e todas as fés tradicionais, tornando-se a nova religião de Estado.

Ao tomar o poder, os bolcheviques proibiram imediatamente a educação religiosa de qualquer cidadão abaixo de dezoito anos de idade, e incentivavam as crianças a delatar seus pais se esses lhes ensinassem sobre Deus. A relação entre cônjuges foi violada de inúmeras maneiras invasivas. O matrimônio foi transformado numa cerimônia estritamente civil; casamentos, batismos e funerais converteram-se em bizarras cerimônias “comunistas”.

Oficiais soviéticos substituíram-nos por cerimônias seculares repletas de ideologia comunista, recebendo de terceiros os rótulos pejorativos de “casamentos vermelhos”, “batismos vermelhos” e “funerais vermelhos”. Nos batismos vermelhos, os bebês ganhavam “padrinhos” sociais que se empenhavam em garantir que o menino seria criado para se tornar um “construtor do comunismo.

Os pais prometiam criar seus filhos “não como escravos da burguesia, mas como seus inimigos de luta”. As jovens mães declaravam: “A criança pertence a mim apenas fisicamente. Para sua educação espiritual, entrego-a à sociedade”.[12] A educação “espiritual” era a simples adesão à nova fé oficial do marxismo-leninismo. Ademais, a histórica proibição do divórcio por parte da Igreja Ortodoxa Russa foi enfim suspensa — uma decisão que arruinou a família russa e levou à explosão nas taxas de divórcio.[13]

Pior ainda do que isso foi o fato de que os amiguinhos de Lenin determinaram que as igrejas fossem destruídas ou refundadas como clubes, oficinas, armazéns, escritórios e obscenos museus ateus comunistas. A Igreja de São Miguel Arcanjo, um belo edifício de tijolos vermelhos encimados por cinco cúpulas, construída em 1740 no extremo sudoeste de Moscou, passou a ser usada para estocar grãos.[14]

A belíssima Catedral de Cristo Salvador, localizada às margens do Rio Moscou, próximo ao Kremlin, a igreja mais ornamentada da cidade, foi dinamitada em dezembro de 1931 a fim de abrir espaço para um novo “Palácio dos Sovietes” sagrado, que era desejo de Stalin. No fim, o terreno foi considerado muito macio para um arranha-céu, e decidiram erigir no lugar uma piscina municipal, certamente menos suntuosa. Infelizmente, esse destino dos templos sagrados da Rússia se tornou norma.

Das 657 igrejas que existiam em Moscou às vésperas da revolução de 1917, apenas de 100 a 150 permaneciam de pé por volta de 1976, segundo as estatísticas oficiais soviéticas. Dessas, o Patriarcado Ortodoxo Russo de Moscou dizia que somente 46 ainda praticavam culto em meados dos anos 1970.[15]

Entre essas 46, quase nenhuma tinha a liberdade de dizer o que quisesse. Eram monitoradas em tempo integral por “vigias de igreja” contratados pelo Estado, cujo ofício era apresentar um relatório de todos que iam ao templo rezar. O trabalho envolvido nessa guerra contra a religião foi imenso. A URSS era um país gigantesco que cobria doze fusos horários diferentes.

Só na Igreja Ortodoxa havia mais de 40 mil igrejas e cerca de 150 mil padres, monges, diáconos e bispos.[16] O cristianismo está lá desde o Século II. Enquanto as igrejas podiam a qual quer momento ser reduzidas a pó, os sacerdotes desobedientes deviam ser transportados à Sibéria (campos de trabalhos forçados e tortura). Na maioria das vezes, simplesmente executados a sangue frio, sem julgamento ou direito a defesa, como se fossem animais desprezíveis. Essa é a frieza que a teoria da evolução trouxe a psicologia humana. Isso também valia para as freiras obstinadas em sua fé (que negavam), que acabavam alojadas de propósito em seções especiais dos gulags[17], na companhia de prostitutas e muitas vezes estupradas.[18]

No interior das igrejas russas, havia inúmeras relíquias, joias e pedras preciosas sagradas, todas de inestimável valor, fosse financeiro ou espiritual. Os bolcheviques só viam o valor financeiro, e por isso deram início ao confisco e roubo desses itens. “O espólio é enorme”, disse Trotsky, salivando pelos “fabulosos tesouros” da Igreja a que os bolcheviques dirigiam seu ganancioso olhar.[19]

Eles reivindicavam os pertences da Igreja, e naturalmente isso culminou em violentas escaramuças, levando às acusações contra as igrejas nos tribunais de Moscou e Petrogrado em 1921 e 1922. Eram meros julgamentos de fachada, previamente arranjados pelo aparato estatal, a fim de retratar os padres e bispos como gananciosos.[20]  Lenin se enfureceu (o que não era incomum) quando a Igreja não cedeu e não entregou a ele e a seus comparsas os ícones e joias e todo o restante para ser vendido ou derretido.

Ele instruiu Trotsky e o Politburo a se certificarem de que todas as igrejas seriam “limpas”, e “os cabeças mortos”(líderes principais) e implementada “a pena de morte para os padres e pastores”. Lenin esperava que houvesse “99% de chance de esmagar com sucesso o inimigo pela cabeça e garantir-nos postos essenciais por muitas décadas” [21]

O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa e dezesseis outros oficiais do clero foram imediatamente levados a “julgamento”, em que foram Julgados todos “culpados” por não cooperar com o Estado. Dos dezessete réus, onze foram condenados a serem fuzilados de imediato. O Patriarca Tikhon, perseguido com especial brutalidade, denunciou o que chamava de “o Anticristo no poder”.[22]  Esse dia foi um verdadeiro estouro(festejo) para o bolchevismo, assim como o assalto em massa das igrejas, que em novembro de 1922 incluíam 375.699 kg de prata, 553 kg de ouro, 35.670 diamantes, e muito, muito mais.

Lenin esfregou as gananciosas mãos diante das “centenas de milhões” de rublos que tinha à sua frente. Como Karl Marx, esses comunistas que alegavam não se importarem com bens e riquezas, na verdade eram avarentos e consumidos pelos desejos materiais. Para eles, o enorme número de edifícios, bens e pessoas era prova de que o esforço de expurgar a religião tinha de ser um processo contínuo, agressivo e pró-ativo.

Deus e seus fiéis eram inimigos com quem não se podia negociar. A guerra contra a religião não seria nada fácil, mas, na visão dos bolcheviques, seria uma guerra justa, a ser travada a qualquer custo. E eles estavam decididos[23] a vencê-la. Mais jamais conseguiram vencê-la.

CONCLUSÃO:

A igreja continuou firme resistindo a perseguição e a morte, e houve a conversão de milhares de almas.

A perseguição ajudou muito a evangelização das pessoas, que não concordaram com essa violência.

A perseguição ajudou a fazer uma purificação na igreja Russa, que já vivia uma vida nominal, grande parte da teologia da igreja ortodoxa, já havia sido dominada pela teologia liberal, que não considerava a inspiração divina das Escrituras.

Então Deus levantou missionários de várias partes do mundo, para reevangelizar a Rússia. A igreja por trás da cortina de ferro, sofreu, mas cresceu muito, vigorosa e cheia de milagres.

A perseguição não parou a Igreja, mas potencializou o seu crescimento. A igreja cresce e floresce graças à perseguição.

O comunismo logo percebeu seu fracasso, e viu que as pessoas na vida privada continuavam mantendo sua vida religiosa, que crescia ainda mais devido a perseguição, então começou a afrouxar a perseguição.

Durante a segunda guerra mundial Stalin, vai devolver temporariamente  liberdade a igreja ortodoxa, pois precisava da ajuda dos padres, para motivar os jovens a lutar na guerra.

Stalin reconheceu que a igreja tinha um poder de motivar as pessoas que o partido não tinha.

Quando a igreja foi reaberta, as pessoas estavam com tanta sede da Palavra de Deus, que os padres e pastores, não davam conta de batizar e orar por elas.

Segundo pesquisa mais recentes, mais de 70% dos russos se dizem cristãos e apenas 15% se dizem ateus[24].

Jesus disse em Mateus 16:18:

¹⁸ “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”

[1] James H. Billington, A Fé revolucionaria, pag 731, vide editorial.

[2] Eram membros radicais do partido dos operários, e que apoiavam Vladmir Lenin ficaram conhecidos como bolcheviques. Eles defendiam uma revolução armada.

[3] Cf. Daniel Peris, Storming tbe Heave”ts: The Soviet League ofthe Militant Godless. Ithaca, NY: Cor nell University Press, 1998.

[4] Apud Pipes, Communism: A History, pp. 68—69.

[5] Foi um escritor, intelectual marxista e revolucionário bolchevique, organizador do Exército Vermelho e, após a morte de Lenin, rival de Stalin na disputa pela hegemonia do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Tornou-se figura central da vitória bolchevique na Guerra Civil Russa (1918–1922)

[6] Apured Barry Lee Woolley, Adherents o/ Permanent Revolution: A History oftbe Fourth (Trotskyistg MD: University Press of America, 1999, pp. 4—5.

[7] Cf., entre outros, Woolley, p. 5.

[8] Alexander Soljenitsin, “Men Have Forgotten God”, discurso premiado com o Prêmio Templeton, 10 de maio de 1983

[9] Visava restaurar a ordem na Europa, depois das guerras napoleônicas. O tratado era justo, separação do estado e da igreja, abolição da escravidão. Monarcas com poderes controlados pelas leis justas. Mas fracassou devido as revoltas provocadas pela “fé revolucionária” e anarquista de intelectuais, como Marx, Engels e outros que vieram antes deles.

[10] Isso não quer dizer que os líderes russos antes dos bolcheviques fossem “cristãos” exemplares, ou sequer que fossem todos cristãos. A questão, porém, é que, de um modo geral, sua postura com relação ao cristianismo era muito menos hostil do que a dos bolcheviques.

[11] 37 Yakovlev, A Century of Violence in Soviet Russia, pp. 15.5, 163.

[12] Cf. Thrower, God’s Commissar, p. 64; Jennifer McDowell, “Soviet Civil Ceremonies”, journal for tbe Scientific Study of Religion, vol. 13, no 3, 1974, pp. 265—279; e Powell, “Rearing the New Soviet Man”, in: Bociurkiw and Strong, Religion and Atheism in the [JSSR and Eastern Europe, pp. 160—165.

[13] W. Bruce Lincoln, Red Victory: A History o/ the Rassian Civil War. NY: Simon and Schuster, 1989, pp. 476—477.

[14] Hedrick Smith, The Russians. Londres: Sphere BOOks, 1976, p. 396,

[15] 42       Cf., entre outros, Yakovlev, A Century of Violence in Soviet Russia, pp. 162—167; Smith, The Rus  sians, p. 396; Lincoln, Red Victory, pp. 476—477; e “A Restored Look for the Long-lgnored Churches of Russia”, Associated Press, 23 de iulho de 1976, p. B3.

[16] Lincoln, Red Victory, p. 474.

[17] Gulag é um acrônimo, em russo, para Administração Central dos Campos. Tratava-se de campos de prisioneiros onde os detentos eram punidos com trabalhos forçados, torturas físicas e psicológicas.

[18] A esse respeito, cf. Alexander Solienítsin, The Gulag Archipelago, 1918—1956. NY: Harper and Row, 1974, pp. 37-38.

[19] Volkogonov, Lenin, pp. 374, 380.

[20] Cf. Kengor, A Pope and a President: John Paul ‘I, Ronald Reagan, and the Extraordinary Cntold Story o/ tbe 2()th Century. Wilmington, Delaware: ISI Books, 20 17, pp. 28—31; Volkognnov, Lenin, pp. 29, 325—327, 345—351; e Yakovlev, A Century of Violence in Sot>iet Russia, pp. 1.35—161.

[21] Volkogonov, Lenin, pp. 376—378.

[22] Yakovlev, A Century of Violence in Soviet Russia, p. 168.

[23] No original, “decidido” (“determinado”) é a tradução de hell-Bcnt, termo propositalmence alusivo às penas do Inferno, usado também em outros pontos do texto —

[24] https://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_in_Russia#:~:text=Christianity%20in%20Russia%20is%20the,is%20the%20Russian%20Orthodox%20Church.