Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 98 –  O sexto dia da criação: a criação do homem (Parte 74).  Gn 1:27: a Bíblia versus o Secularismo (Parte 24). Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 27/09/2023.

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INTRODUÇÃO

Uma das pessoas com maior acumulo de conhecimento Humano, recebendo mais de 40 títulos de doutorados Honoríficos;  foi o Dr James H. Billington, formou-se na universidade de Princeton e obteve seu doutorado na universidade de Oxford e despois se tornou professor de Historia nessas duas universidades.

Em seu livro lançado em português, com mais de 800 páginas: “A fé revolucionária, sua origem e história”, mostra que os revolucionários modernos são crentes fanáticos, cujo comprometimento e intensidade não deixam nada a desejar a cristãos e muçulmanos radicais.

Eles acreditam fanaticamente de que uma “ordem secular perfeita” emergirá da derrubada violenta da autoridade tradicional.

James H, Billington escreve:

“Na verdade, essa fé revolucionária é uma busca de um Céu, de um paraíso secular, que simule a ideia do novo céu e da nova terra, criado para os salvos.

Para eles o presente era um inferno, e a revolução um purgatório coletivo que levara a um futuro paraíso secular na terra.  

Essa revolução seria uma espécie de segunda vinda no qual o Justo (revolucionários) seria vingado.

Seria uma espécie de juízo final, surgindo uma nova comunidade secular perfeita, que nem mesmo céu dos crentes, poderia ser melhor.

O poeta Robert Healt, descreve essa fé revolucionária que vai além da política para criar uma nova terra e um novo céu secular.

Não deve o estado apenas nas Rodas da Fortuna

Apoiar-se. Aí, nossa Solida Religião cambaleia.

 

Então ele sugere que a esperança do céu na terra deve substituir a esperança do céu lá no alto:

Em meio a estas mudanças, já reconforta

Que o céu não fuga de nós, e sim nós dele.

 

E por fim vem a fantasia dessa fé revolucionária, vendendo a ideia do paraíso secular.

Nada menos que belos Mundos Utópicos na lua

Deverão ser criados pela Revolução[1].

 

  1. A verdadeira gênese da revolução:

Todos as ideias de criar uma ordem sem Deus foi incubada no coração de um anjo no céu, logo no começo de todas as coisas.

Esse anjo, convence a terça parte dos anjos vendendo a ideia utópica de um mundo sem o governo de Deus. Esse anjo se torna Satanás (inimigo) de Deus, que representa o governo tradicional.

A intenção revolucionária de Satanás é construir seu governo maior e melhor que o de Deus, e para isso ele desejou construir o seu trono acima do Deus.

Pense quanto tempo o diabo levou para vender sua ideologia de revolução contra Deus.

Considerando a quantidade de anjos que o seguiram, mostra que ele desenvolveu uma fé revolucionária muito bem arquitetada, e que prometia uma falsa recompensa aos seus seguidores.

Essa falsa esperança é chamada de prometeica. Que vem de Prometeu, um deus grego que roubou o fogo dos deuses para dá-los aos homens, e então os homens põe fogo no mundo.

Prometeu se tornou um modelo dos revolucionários, como Marx e Lenin. Essa fé prometeica dos revolucionários lembra sobre muitos aspectos a crença moderna comum de que a ciência conduziria os homens para fora da escuridão e rumo a luz.

Por esse novo dia que estava para raiar o sol jamais iria se por. Logo no início esse “mito solar da revolução”, sugeriu que o sol que se levantaria dessa nova era na qual a escuridão desapareci.

Em busca das verdades primais e naturais voltaram para a antiguidades anticristãs das religiões primitivas e animistas.

Desse modo usaram o mito do círculo solar dentro de um triangulo gigante tirado do ocultismo das seitas secretas e da maçonaria da época.

Essa nova realidade que procuravam era puramente utópica e fantasiosa: a mensagem iluminista de Mozart tentando explicar isso, ele chama de “o dia de glória”, o hino dele descreve:

Os raios do sol dissiparam a noite

Os poderes das trevas deram lugar à luz.

 

Um dos maiores romancista russo, Dostoiévski descreveu na mais penetrante obra de ficção já descrita sobre o movimento revolucionário: “Os demônios”.

Ele descreve uma cidade pacata que é incendiada por novas ideias, e diz depois de uma noite de uma feira literária, houve um grande incêndio e que “o fogo está nas mentes dos homens e não no topo dos prédios.

Essa fé revolucionária foi moldada tanto pelo racionalismo crítico do iluminismo francês, como pelo ocultismo e o proto-romantismo da Alemanha.

Essa fé foi incubada na França durante o período revolucionário, junto com uma pequena subcultura de literatos, que estavam imersos no jornalismo, em sociedades secretas e que logo depois se deslumbraram com ideologias, enquanto sucedâneos seculares da crença religiosa[2].

Essa fé revolucionária prega uma salvação por meio do derramamento de sangue. Sem derramamento de sangue não há redenção, ou seja, revolução.

A fantasia utópica desse derramamento de sangue no calvário da revolução, crucificando a antiga ordem, surgindo a raiar da ressurreição de um novo começo, uma nova ordem.

Essa fantasiosa ideia, o lugar nenhum – que é o significado literal de utopia – se tornou a Nova Jerusalém da deusa razão. Os jardins reais em Paris, considerada a cidade celestial dos filósofos do século XVIII.

A violência dessa fé revolucionária são as dores de partos, para tentar acabar com todo tipo de violência.

Mas esqueceram que violência só gera mais violência. Então a revolução francesa foi um reino de terror, caos e genocídios levando a morte de mais de 100.000 pessoas.

Essa nova fé revolucionária, baseadas em mitos e fantasias utópicas de liberdade, igualdade e fraternidade.

Onde a religião é descrita como “opio do povo” e essa nova fé revolucionária bem pode ser chamada de a anfetamina dos intelectuais.

Essa confiança total na salvação secular, é uma estratégia do espírito do Anticristo para a criação uma religião secular e política, sem nenhum elemento dos valores Judaico-cristãos.

  1. A fé revolucionária e o espírito anti-Deus.

Essa fé revolucionária é na verdade anti-Deus e não simplesmente o ateísmo defendido de muitos filósofos.

Os mitos e fantasias utópicas dessa visão anti-Deus, dominou o coração do Jovem Karl Marx, levando-o a abandonar o cristianismo luterano e se tornar o pai de uma fé ideológica que tem destruído os valores morais da sociedade moderna.

O ateísmo de Marx e seus camaradas anti-Deus é diferente o ateísmo simples, onde as pessoas simplesmente não creem na existência de Deus.

Já o ateísmo anti-Deus, as pessoas são militantes raivosas, onde elas odeiam o Deus das Escrituras e tudo o que ela estabelece de valores.

Ele é um ateísmo materialista em contraposição à transcendência de Deus, que desafia não só a existência de Deus, mas a sua soberania, e essa é uma característica de Satanás.

  1. Karl Max e sua perversidade.

Marx odiava a tudo e todos. Ele odiava os povos, judeus, eslavos, ingleses, alemães, negros e era a favor da escravidão, e não era capaz de falar bem de algum povo.

A forma perversa como Max conduziu sua vida privada, é determinante para entendermos a natureza da satânica de sua ideologia.  

Todo os seus filhos tiveram uma vida triste e um fim trágico, dos sete, 4 se suicidaram e 3 morreram de fome.

Embora ele tivesse como sustentar seus filhos, pois ele tinha talentos para o jornalismo, e outras atividades literária, ele decidiu não trabalhar.

Jesus mostra que o nível de maldade e perversidade de Marx era algo profundamente satânico, pois nem homens maus faria isso.

Jesus disse que: Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra?

Ou, se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem! Mateus 7:9-11.

Segundo o historiador de Havard University, Sthefane Courtois[3],

“As ideias de Marx, produziu uma multidão de crimes não apenas contra os seres humanos individualmente considerados, mas também contra a civilização e as culturas nacionais”.

Sua teoria privou os indivíduos dos seus direitos inalienáveis de forma totalitária e ateia, por meio da repressão, crime e morte.

Outro professor, PhD em Havard, Martin Malia disse:

Essa ideologia não cometeu somente atos criminosos. Eles eram iniciativas criminosas na base, conduzidas às margens da lei, mediante o uso da violência e sem consideração pela vida humana.

Richard Wurmbrand, em seu best-seller internacional “torturados por amor a cristo”, e que passou 14 anos sendo torturado nas prisões comunistas disse que:

“Todas as descrições bíblicas do Inferno e as dores no livro “o Inferno de Dante”, não são nada em comparação ás torturas em prisões comunistas”. Os torturadores diziam quando estavam torturando os crentes: “nós somos o demônio!”

O Paul Jhonson escreve crueldade nas poesias de Karl Marx:

A crueldade é uma nota característica de seus versos, combinada com intenso pessimismo quanto a condição humana, com o ódio e com um certo faciono pela corrupção, pela violência, por pacto suicidas e pactos com o Demônio”.

Muitos biógrafos de Max dizem que ele era um amante por natureza. Ele escreve poemas de amor para futura esposa Jenny, com quem ele se casa e tem seis filhos.

Podemos perguntar que tipo de amor uma pessoa como ele pode dar? A resposta fica clara, que esse amor é puro egoísmo.

Isso é demonstrado no tipo de vida amargurada e infeliz que Jenny levou casada com Marx, que no fim morre de tristeza, por causa de suas traições amorosas e desprezo dado a ela, principalmente depois de sua doença.

  1. Marx e sua exploração de trabalhador.

Houve, contudo, uma estranha e obscura sobrevivente dessa trágica família, o fruto mais grotesco ato de exploração pessoal de Marx.

Em todas as investigações que fez sobre as injustiças dos capitalistas britânicos, ele encontrou por acaso vários exemplos de trabalhadores com salários baixos, porém nunca conseguiu achar nenhum que não recebesse salário.

No entanto esse trabalhador existia e vivia na casa de Marx.

Quando ele levava sua família em seus pomposos passeios, bem atrás, carregando a cesta de pique e outras bagagens estavam atarracada figura feminina, tratava-se de Helen Demuth, conhecida pela família como “Lenchen”.

Nascida em 1823, filha de camponeses, tinha se juntado à família von Westphalen na idade de oito anos como babá. Ganhava seu sustento, mas não recebia salário.

Em 1845, a baronesa que se sentia aflita e preocupada com sua filha cedeu Lenchen, então com 22 anos, para Jenny Marx a fim de facilitar a situação da filha. Ela continuou com a família de Marx até sua morte, em 1890.

A filha de Marx Eleanor a chamava de “a mais amorosa das pessoas em relação aos outros, enquanto austera, a vida inteira, consigo mesma”’.[4]

Ela trabalhava de forma brutal e infatigável, não apenas cozinhando e lavando a casa, mas também administrando o orçamento familiar, o que Jenny era incapaz de fazer.

Marx nunca lhe pagou um centavo. Entre 1849 e 1850, durante o período mais tenebroso da história da família, Lenchen tornou-se amante de Marx e ficou grávida.

  1. Marx e seu caso com a empregada.

O seu filho, o pequeno Guido tinha acabado de morrer, Jenny sua esposa logo fica gravida novamente, e a empregada acaba engravidando do seu caso com Marx.

Toda a família estava vivendo em dois cômodos e Marx teve de ocultar o estado de gravidez de Lenchen não apenas de sua esposa, mas dos muitos visitantes revolucionários.

Por fim, Jenny descobriu ou teve de ser informada das traições do marido, e mais do que todas as outras desgraças por que passava na época, esse fato representou o fim de seu amor por Marx.

Ela Denominou-o de “um incidente sobre o qual não insistirei mais, embora tenha aumentado bastante nossos infortúnios públicos e particulares”.

Essa passagem está num esboço autobiográfico que ela escreveu em 1865, do qual 29 das 37 páginas foram conservadas; o restante, onde descreve suas brigas com Marx, foi destruído, provavelmente por sua filha Eleanor.[5]

O filho de Lenchen nasceu[6] em 23 de junho de 1851.[7] O garoto foi registrado como Henry Frederik Demuth.  Mas a família de Marx o chamava de Freddy.

Marx covardemente se recusou a reconhecer sua responsabilidade de pai, e na época e mesmo depois, e morreu negando categoricamente os boatos de que ele era o pai.

Marx deve ter pensado na possibilidade de fazer como Rousseau que entregou maldosamente os 5 filhos para um hospital de crianças rejeitadas (orfanato), onde a maiorias das crianças morriam logo cedo de fome ou de maus tratos.

Mas empregada de Marx e sua amante, Lenchen tinha uma personalidade mais forte do que a senhora Tereza Rousseau.

Insistiu em reconhecer, ela própria, o garoto. Ele foi oferecido para adoção a uma família de operários chamada Lewis, porém com permissão de visitar a família Marx.

No entanto, ele foi proibido de usar a porta da frente e obrigado a ver a mãe apenas na cozinha.

Marx estava bastante temeroso de que a paternidade de Freddy fosse descoberta e que isso lhe causasse um prejuízo irrevogável como líder e profeta revolucionário.

Uma leve referência ao incidente ainda se encontra em suas cartas; outras foram suprimidas intencionalmente por outros de seus admiradores.

Por fim, Marx, convenceu o seu fraco e dominado amigo Engels a reconhecer secretamente a paternidade de Freddy, como uma versão falsa para que a família acreditasse.

A criação de Freddy por Engels, foi algo conturbado, devido aos maus tratos e desprezo dado ao garoto.

Eleanor, não acreditava nos boatos sobre o Pai, ou ela desconsiderava, já que ela fez de tudo para omitir coisas do pai, que manchasse sua vida de revolucionário.

Mas Engels, embora pronto, como sempre, a se submeter aos pedidos de Marx para o bem de seu trabalho conjunto, não estava disposto a levar o segredo para o túmulo.

Engels morreu, de câncer no esôfago, a 5 de agosto de 1865; incapaz de falar, mas desejando que Eleanor (Tussy, como era chamada) não mais acreditasse que seu pai era inocente, escreveu numa lousa:

“Freddy é filho de Marx. Tussy você quer transformar seu pai num ídolo”.

A secretária e governanta de Engels, Louise Freyberger, numa carta de 2 de setembro de      1898 a August Bebel disse que o próprio Engels contou a ela a verdade acrescentando:

“A semelhança de Freddy e Marx chega a ser absurda, os dois tendo aquele rosto judeu e o cabelo preto-azulado; só mesmo estando cego pela parcialidade é que se pode ver nele alguma semelhança com o General” como chamava Engels.

A própria Eleanor aceitou o fato de Freddy ser seu meio irmão e afeiçoou-se a ele; 9 de suas cartas para ele se conservaram.[8]

Eleanor não lhes fez nenhum benefício, uma vez que seu amante, chegou a pedir emprestado todas as economias de Freddy e nunca o reembolsou.

  1. Marx, um pai insensível

A sua empregada Lenchen foi o único representante da classe trabalhadora que Marx chegou a conhecer de perto, seu único contato real com o proletariado e a quem ele nunca pagou salário, mas a explorou sexualmente..

Freddy podia ter sido outro, visto que ele foi criado como um jovem proletário e em 1888, com 36 anos, ganhou seu cobiçado diploma como engenheiro mecânico qualificado.

Passou praticamente a vida inteira em King’s Cross e Hackney e foi um membro constante do sindicato dos engenheiros.

Mas Marx nunca o conheceu. Encontraram-se apenas uma vez, possivelmente quando Freddy estava subindo a escada externa que saía da cozinha, sem saber, nessa época, que o filósofo revolucionário era seu pai.

Marx morreu em janeiro de 1929, numa época em que a visão de sua fé revolucionara acerca da “ditadura do proletariado” tinha tomado uma forma concreta e aterradora e Stalin.

Stalin colocou em pratica as ideias de Marx, quando ele se tornou  o governante que alcançara o poder absoluto pelo qual Marx ansiara.

Estava então começando um ataque genocida contra os camponeses russos levando a morte de mais 80 milhões de pessoas, na busca de construir um falso Paraiso comunista na Rússia.

CONCLUSÃO:

A busca de salvação sem os meios que Deus estabeleceu em sua Palavra por meio de Jesus, jamais pode produzir ao bom.

Tudo o que essa fé revolucionária fez, não se pode encontrar nada de bom a não ser a destruição e a morte da justiça, da liberdade e da igualdade.

Jesus disse eu sou o caminho a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai se não for por mim (Joao 14.6). sem Jesus, sem sua morte na cruz do calvário, não pode haver nenhuma salvação e nenhum céu..

O apostolo Pedro, fala da verdadeira esta eterno perfeito.

¹³ Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.

¹⁴ Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.

¹⁵ E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor;

2 Pedro 3:13-15

 

[1] James H. Billington, A Fé Revolucionária: Sua origem e Historia, editora vide editorial, 2020, pg 40

[2] James H. Billington, A Fé Revolucionária: Sua origem e Historia, editora vide editorial, 2020, pg 16.

[3] O livro negro do comunismo, Harvald University press pf 3,4

[4] Payne,p.257.

[5] As autoridades soviéticas, tendo publicado uma versão expurgada,possui o manuscrito conservado que está guardado no instituto Marx-Engels-Lenin em Moscou. Uma outra versão, possivelmente também censurada, foi publicada em Leipzig, em 1965.

[6] O filho de Lenchen nasceu na casa de Soho, n° 28 da Dean Street, a 23 de junho de 1851

[7] Sobre esse e outros períodos da vida de Marx ver o estudo cronológico feito por Marximilien rubell, em Marx: Life and Works [Marx vida e obra] (trad., Londres, 1980) a existência do filho ilegítimo foi revelada pela primeira vez em W. blumenberg, Karl Marx: Anillustrated biography [Karl Marx: Uma biografia ilustrada] (1962, trad. Inglesa Londres, 1972).

[8] Ver Payne,pp.538-39.