Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 15 –  O quinto dia da criação.  Gn 1.20-23. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 10/03/2021.

INTRODUÇÃO

Agora vamos olhar para o quinto dia da criação. No quinto dia da criação, o ambiente da Terra e o reino dos céus estavam completos, e dali em diante a obra criadora de Deus consistia basicamente em encher a Terra com seres viventes.

As Escrituras fazem uma clara distinção entre a vida animal e vegetal. Não se referem às árvores nem às plantas em lugar algum como “seres viventes” ou “almas vivas”.

Essas denominações são reservadas aos animais, insetos, pássaros, peixes e aos humanos — em resumo a seres que se mexem e que têm um sistema nervoso central.

As plantas, é claro, são organismos biológicos — criaturas vivas nesse sentido. Têm estruturas genéticas, sistemas biológicos e a capacidade de se reproduzirem segundo sua própria espécie.

Mas não têm vida consciente, e por isso não se referem às plantas e às árvores como “criaturas vivas” ou “almas vivas” no sentido em que as Escrituras utilizam essas expressões.

O quinto dia marca, portanto, a aparição dos primeiros seres viventes sobre a Terra:

Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves. Houve tarde e manhã, o quinto dia (Gn 1.20-23).

Aqui Deus povoa os mares e os céus. Lembre-se de que esse dia é um tipo de contrapartida ao segundo, em que se dividiu o mar do céu a hidrosfera da atmosfera pela criação do firmamento. Agora a hidrosfera e a atmosfera são povoadas com um “enxame de seres viventes” (v. 20).

Mais uma vez, como sempre, o meio de criação é um decreto de Deus. “Disse Também Deus” (v.20). Quando Deus cria Adão no sexto dia, ele o faz formando-o a partir do pó da terra. Se a evolução estivesse correta, poderíamos esperar que Deus criasse os animais marinhos a partir de alguma forma pré-existente de vida — plantas ou algas.

Mas o que as Escrituras dizem é que ele mandou que existisse toda uma gama de criaturas marinhas imediatamente, do nada.

Grandes animais marinhos“, inclusive baleias, inúmeras arraias, tubarões brancos e lulas gigantes, como “todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas” (v.21).

Existe uma redundância proposital na expressão hebraica, uma figura literária chamada PARANOMASIA, na qual, para se dar ênfase, formas diferentes da mesma palavra são repetidas.

Uma versão mais literal seria “que as águas abundem com enxames de seres”. Uma expressão semelhante é utilizada no versículo 11, que poderia ser traduzida literalmente como “que a terra germine com vegetação”.

As duas expressões (“germinar” e “enxame”) são contrastantes, e a ênfase que se dá aqui é a de movimento — especificamente a animação de criaturas viventes que podem se mexer e migrar por vontade própria, em contraste com a vida vegetal, que é essencialmente estática.

E instantaneamente os mares e rios começaram a fervilhar e ficar cheios de seres viventes por toda a parte sob o comando do Senhor. Lá estavam toda as espécies, e muito mais do que temos hoje, pois muitas espécies foram extintas

Veja o bacalhau, ele pode botar nove milhões de ovos e o arenque apenas 70.000. Nove milhões de ovos? Nove milhões de pequenos bacalhaus? Isto é uma amostra desse cenário, com enxames de criaturas.

No versículo 21, a palavra hebraica na expressão “todos os seres viventes” é nephesh, a mesma palavra traduzida como “alma”, em Gênesis 2.7: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.

Nephesh significa literalmente “os que respiram”. Refere-se à vida anímica, vida com essência, em oposição à vida meramente orgânica das plantas.

E é utilizada em Gênesis 1.21 pela primeiríssima vez. Então, novamente, esses foram os primeiros “seres viventes” no sentido bíblico do termo.

Essa é uma etapa notável do processo da criação, tão profunda quanto à criação de todo um universo de corpos celestes no quarto dia.

A amplidão e a complexidade das formas de vida que Deus criou provavelmente rivalizam com aquelas das estrelas.

Inclui tudo, desde as menores amebas e animais microscópicos até as grandes baleias e os dinossauros.  Vejamos.

  1. AS CRIATURAS AQUÁTICAS.

Reparem que o versículo 21 diz explicitamente que Deus os criou. O verbo em hebraico é “bara”, que sempre se refere à criação direta.

Elimina explicitamente a possibilidade de que essas criaturas tenham evoluído em algum processo ao longo do tempo.

Juntamente com a descrição de como Deus ordenou sua existência por meio de uma ordem, exige que entendamos a origem dessas criaturas como um ato de criação resultante de uma ordem, e não um processo evolutivo.

  1. As criaturas aquáticas.

No verso 20 Deus diz: “Produzam as águas abundante répteis de alma vivente”.

Muitos dizem que a vida surgiu na água, mas tal proposta não é verdadeira. Mas a vida não foi surgiu da água. Ela foi criada na água.

Há outra ênfase clara e específica quanto à extensa variedade de criaturas que Deus criou. “Grandes animais marinhos” foram criados, assim como “todos os seres viventes que rastejam” (v. 21).

O que se descreve aqui é uma ANTÍTESE da noção de que Deus simplesmente criou organismos que se desenvolveram por processos naturais em outros mais complexos.

A descrição explicitamente inclui peixes, crustáceos e baleias, e toda espécie de criaturas marinhas assim como DINOSSAUROS MARINHOS.

Ele ordenou que existissem de uma só vez, todos no mesmo dia — na verdade, todos no mesmo instante.

Todos foram criados em enxames enormes, que preencheram os mares e rios. Não existe outra forma razoável de se interpretar o texto sem que se entenda uma criação imediata e nunca evolutiva.

(a) O peixe arqueiro.

Considere a diversidade de maravilhas na criação da vida marinha. Vejamos o peixe arqueiro, por exemplo. O peixe arqueiro vive em água doce e em estuários oceânicos, principalmente no sudoeste da Ásia.

Eles têm a capacidade única de cuspir jatos de água sobre insetos que repousam em folhas e galhos sobre as águas. Seu palato superior tem ranhuras, de forma que quando sua língua é pressionada contra o céu da boca, forma um tubo.

Ao fechar suas guelras, pode expelir um forte jato d’água com precisão espantosa. Ao fazer isso, derruba o inseto na água, onde este se torna presa fácil.

Sua mira tem precisão num raio de cinco metros, e o peixe arqueiro tem uma visão telescópica que lhe permite julgar as distâncias com precisão excepcional.

Possui, inclusive, uma capacidade instintiva de compensar a refração causada pela superfície da água.

O peixe arqueiro também tem forma e cor que lhe dá uma camuflagem natural que o torna praticamente invisível para quem está fora d’água.

Como seria possível ao peixe arqueiro desenvolver semelhante habilidade?

Um instinto de sobrevivência poderia tê-lo feito evoluir dessa forma? Certamente que não. O peixe arqueiro pode se alimentar como os outros peixes, e frequentemente o faz.

Poderia perfeitamente sobreviver sem suas extraordinárias façanhas de pontaria. Parece que eles caçam insetos apenas por esporte.

(b) O Cavalo marinho

Outra criatura interessante é o cavalo marinho. Ele é um tipo de peixe, mas diferente de qualquer outro. Sua cabeça em forma de cavalo é perpendicular ao corpo, o que lhe dá a aparência da qual vem seu nome.

Apesar de sua aparência, não tem pescoço e não pode mover a cabeça. Suas escamas são fundidas em uma espécie de armadura óssea que o torna pouco apetitoso a seus predadores.

Suas mandíbulas são fixas e não têm dentes, por isso se alimenta de pequenos camarões que suga. Ele nada verticalmente e pode utilizar a cauda para se agarrar às algas de forma a evitar ser arrastado por correntes.

Mais surpreendente, ele se reproduz mediante uma incomum inversão de papéis. A fêmea na verdade deposita seus ovos em uma bolsa em forma de útero no macho — e a gestação, portanto, acontece no corpo do macho.

Quando os ovos “chocam”, ele tem o trabalho de parto e dá à luz cavalos marinhos vivos. O macho, em seguida, alimenta os filhotes da mesma forma que a maioria das fêmeas de outras espécies. Como explicar essas características espantosas?

Não há evidências de nenhuma espécie intermediária entre os cavalos marinhos e outros peixes. Isso se deve ao fato de eles não terem evoluído de outras espécies; são parte única da criação original de Deus.

(c) Os paguros

Existem ainda os paguros. Diferentemente de outros caranguejos, o paguro não tem uma casca externa própria.

Seu abdômen é mole, e seria presa fácil para seus predadores se não tivesse como se proteger. Por isso, ele toma emprestado a concha velha de vários outros gastrópodes.

Ele sempre usa conchas vazias e nunca mata seus ocupantes. E migra de uma concha para outra à medida que cresce e não cabe mais em sua “casa”.

O corpo do caranguejo se torce naturalmente para caber perfeitamente na concha hospedeira.

As pernas do caranguejo são perfeitamente ajustadas a esse habitat. Ele utiliza apenas as duas pernas imediatamente atrás das garras para andar.

As outras pernas se agarram à concha emprestada, A garra direita, maior do que a esquerda, serve de porta para fechar a abertura da casca quando o caranguejo se recolhe.

Esse caranguejo tem uma relação de simbiose com as anêmonas.

As anêmonas têm células urticantes que repelem a maioria das outras criaturas, mas o caranguejo forma uma parceria com elas e as carrega sobre sua casca, e elas se mudam para outra concha juntamente com o caranguejo quando ele se muda.

A anêmona se alimenta dos restos das refeições do caranguejo, e ele fica protegido de seus predadores pela anêmona.

Será que os caranguejos poderiam ter desenvolvido essas características? Certamente que não.

A perda de sua própria casca protetora seria contrária ao princípio evolutivo da sobrevivência do mais forte.

E a evolução de um corpo tão perfeitamente adaptado à carapaça emprestada de outra criatura é impossível de se explicar com princípios evolucionistas. O paguro é, simplesmente, mais evidência de um criador inteligente.

(d) O pepino-do-mar.

O pepino-do-mar é outra espécie surpreendente. É uma criatura marinha sem espinha dorsal, como uma lesma, com cinco pés em forma de tubos ao longo do corpo, como os gomos de uma bola de futebol americano.

Tem a boca em uma das extremidades cercada de tentáculos. O pepino-do-mar se alimenta quando para em uma corrente que possa lhe trazer um suplemento constante de plâncton, pequenos camarões e outras partículas orgânicas.

Ele estende seus tentáculos para recolher a comida e então enfia os tentáculos dentro da boca, um de cada vez, sugando a comida.

Um tipo de peixe particular conhecido como peixe-agulha se abriga durante o dia dentro do pepino-do-mar, onde se alimenta dos órgãos internos do hospedeiro.

O pepino-do-mar não sofre danos com isso, pois pode regenerar seus próprios órgãos. À noite, o peixe-agulha sobe pelo canal alimentar do pepino-do-mar e emerge para complementar sua dieta com pequenos crustáceos.

O pepino-do-mar tem um mecanismo de defesa espantoso. Quando atacado, expele seus próprios órgãos. O predador normalmente se satisfaz com esse banquete, e o pepino-do-mar simplesmente regenera um novo conjunto de órgãos.

Outro mecanismo de defesa é uma substância pegajosa que ele pode secretar. Se essa substância por acaso grudar nos seus cabelos, você não poderá retirá-la a não ser cortando os cabelos.

Essa substância é tão pegajosa que pode ser até utilizada para fechar ferimentos.

Pode tudo isso ser produto de um acaso da evolução? Certamente que não. É mais uma prova de que um criador onisciente criou todas essas criaturas.

Poderíamos escolher praticamente qualquer criatura marinha e recitar uma lista de maravilhas semelhantes da criação.

Pensem na surpreendente inteligência instintiva das baleias e dos golfinhos.

Os oceanos estão cheios de uma variedade enorme de criaturas, incluindo estrelas do mar, águas-vivas, enguias elétricas, grandes tubarões brancos, lulas, polvos, mariscos e crustáceos de todo tipo.

Existem inúmeros microrganismos, plâncton, camarões e outras criaturas minúsculas.

Existem inclusive alguns peixes espantosos que vivem em profundidades onde antes se pensou ser impossível haver vida. Tudo isso foi criado em um instante quando Deus ordenou, no quinto dia.

(e) Grandes animais aquáticos.

Gênesis 1.21 contém uma frase desconcertante: “Grandes animais marinhos“. Algumas versões[1] utilizam a expressão “grandes monstros marinhos”.

O termo em hebraico é “tannyn”, que pode se referir a qualquer criatura grande, ou pode querer dizer “dragão” ou “serpente marinha”.

A referência a um tipo específico de criatura parece significativa. Porque se destacar os tannin?

A existência desses animais foi explorada na mitologia dos povos antigos, como na cultura egípcia e mesopotâmica, grega e chinesa; que eram repletas de contos fantásticos sobre monstros marinhos.

Muitos os consideravam deuses, e os antigos pagãos temiam essas divindades sob a forma de criaturas marinhas, como se fossem a incorporação do mal.

Esses mitos eram comuns à época em que Moisés escreveu esse relato. Portanto, aqui o texto bíblico afirma simplesmente que Deus criou até mesmo as maiores e mais monstruosas criaturas das profundezas.

Não são deuses que se devem temer; eles são seres criados como qualquer forma de vida que Deus criou.

Embora o texto bíblico desfaça esses mitos, mas as lendas, sempre tem uma história real por traz, e isso é visto em todas as culturas.

Os Tannyns, estão destacados dos outros animais, pelo seu tamanho e terror que causavam nas pessoas.

O grupo de grandes animais aquáticos conhecido pela ciência é o grupo dos PLESIOSSAUROS (ordem Plesiosauria), que eram dinossauros que viviam no mar. Alguns exemplos são os ELASMOSSAUROS e os LIOPLEURODONTES.

Os fosseis do elasmossauros mostram que tinham aproximadamente 14 metros de comprimento e pesavam cerca de duas toneladas.

Deus criou os grandes animais aquáticos, baleias, peixes e todos outros amimais aquáticos, como também o “Tannyn”, o que chamamos hoje de dinossauros aquáticos.

  1. II. AS CRIATURAS QUE VOAM.

O versículo 20 diz a mesma coisa sobre os pássaros: “e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus“.

E o versículo 21 descreve como isso aconteceu: “Criou, pois, Deus… todas as aves, segundo as suas espécies”. Aqui Deus está criando todas as criaturas que voam.

 

Deus também criou “todas as aves, segundo as suas espécies” (v.21). a tradução correta e a criação de todas as criaturas que voam, inclusive as aves, pois o morcego voa e não é uma ave.

  1. A fabula evolucionista.

Alguns pássaros navegam pelas estrelas ao migrar. Como eles sabem fazer isso?

Na verdade, pássaros criados a partir de ovos dentro de um prédio onde nunca viram o céu podem se orientar para casa quando mostrado um céu artificial representando um lugar onde nunca estiveram.

Aqui devemos perguntar; os pássaros voam porque tem asas ou tem asas porque voam.

A lógica é: os pássaros voam, porque tem asas. Mas a evolução quer nos fazer crer que os pássaros tem asas, porque um dia eles tiveram o “desejo de voar”.

John MacArthur, diz que em uma palestra gravada de um professor de ciências em uma das universidades de maior prestígio no sul da Califórnia.

Descreveu como acreditava que tenha ocorrido o processo evolutivo. Ele estava convencido de que a capacidade de nadar e a capacidade de se transportar sobre a terra são características adquiridas.

Assegurava a seus alunos que todas essas capacidades foram resultado do instinto natural cotidiano de AUTOPRESERVAÇÃO de cada espécie (ele não especulou quanto à origem desse instinto, mas foi dogmático ao declarar que foi esse o mecanismo que possibilitou a evolução).

Ele imagina que as primeiras formas de vida vieram a existir quando criaturas unicelulares passaram por mutações por puro acidente e viraram formas de vida mais complexas.

Descobriram que podiam se sustentar consumindo as formas de vida mais simples e desenvolveram meios de se movimentar para que pudessem se alimentar.

Logo, começaram a se comer umas às outras. Por um processo de mutação acidental que levou alguns bilhões de anos, alguns desses microrganismos se transformaram em criaturas maiores e mais complexas que eventualmente aprenderam a respirar e a se movimentar em terra firme para escapar de seus predadores.

Ele ilustrou a Terra nesse momento como sendo habitada por uma variedade primitiva de répteis e seres menores e mais simples que rastejavam aos quais ele se referia como “serpentes” e “insetos”.

As serpentes começaram a comer os insetos, e os insetos, sabendo que enfrentariam o risco de extinção, buscaram formas criativas de se afastar das serpentes.

Alguns dos insetos desenvolveram asas e a capacidade de voar. Outros se enterraram no chão.

Aí as serpentes começaram a morrer por falta de comida, e, para preservar a espécie, algumas desenvolveram pernas e inventaram outras formas para subir em árvores e cavar a terra para poderem ter acesso aos insetos.

Finalmente, disse ele, as serpentes desenvolveram ossos ocos e pés e corpos. Algumas delas desenvolveram asas e a capacidade de voar para que pudessem apanhar mais insetos.

E, em processos semelhantes, assegurou a seus alunos, desenvolveram-se grandes famílias de aves e mamíferos e de outras formas de vida animal.

É tudo muito simples, dizia ele. As criaturas que não desenvolveram meios de sobrevivência morreram. Tudo isso aconteceu segundo a sobrevivência do mais capaz.

Essa é, obviamente, a ideia fundamental do EVOLUCIONISMO. Em comparação com o relato bíblico, ela é fantasiosa, absurda e geneticamente impossível.

Mas é a concepção que domina as teorias científicas modernas sobre as origens. Podemos ouvir palestras semelhantes praticamente em todas as principais universidades do mundo.

Por que alguém consideraria uma teoria tão absurda como essa mais crível do que o relato bíblico da criação?

Em última análise, só há uma razão: a humanidade perdida odeia o Deus da Bíblia, e a complexidade e a sabedoria vistas na criação são o único e maior obstáculo a uma visão de mundo ateísta.

Para alegar isso a evolução deveria apresentar mecanismos genéticos e moleculares viáveis que explicassem, como seres vivos adquiriram a capacidade, que não tinham até então. Isso é impossível a luz de qualquer evidencia comprovada.

Mesmos as funções mais simples dos seres vivos dependem de processos extraordinariamente complexos e específicos que exigem uma engenharia genética, matemática, com uma maquinaria nanomolecular de múltiplas funções.

A informação que estivesse armazenada num DNA de um ser alado, para mais tarde formar uma asa, seria algo que a vida funcional no suportaria.

Então a evolução diz que esse processo veio de matérias inanimada, de moléculas, íons, eletros que se juntam e formam uma asa, e isso só seria possível por meio de um milagre.

A evolução não mostra um ser que desenvolveu uma nova função, mesmo as mais básicas, seria impossível. Então um roedor não pode virar morcego.

Alguns afirmam que um DINOSSAURO virou pássaros, mas descobertas mais recentes, revelam que os dinossauros, se alimentavam dos pássaros mariposas, borboletas conforme mostra os registros fosseis. Como podem um ancestral comer seu sucessor na escala da evolução.

Uma cobra ou um dinossauro não pode virar um canário, motivado pela vontade de comer insetos voadores. Isso é um delírio insano da evolução.

  1. O designer inteligente.

Voar é arte de profissional, requer perfeição extrema, cuidado absoluto com os detalhes, e conhecimento elevado de física e nanoengenharia molecular.

Hoje temos verdadeiras maquinas voadoras, são aves que podem voar todo o globo sem parar, outras que voam em grandes alturas, outras em grandes velocidades, que fazem acrobacias aéreas, com espetáculos sem igual de ENGENHARIA AERONÁUTICA.

Essas coisas jamais seriam realizadas por um processo, lento, gradual e sucessivo jamais poderia fazer.

Por isso Deus no quinto dia; cria os animais aquáticos e os que voam, dos outros animais do sexto dia, pois eles têm funções e estruturas diferentes dos outros. Para um pássaro poder voar ele precisa:

Ossos especiais: eles precisam de ossos leve, e por isso os ossos dos pássaros são ocos. Já os mamíferos precisam de ossos sólidos, brutos e resistentes.

Estrutura respiratória: Os pássaros precisam de um suprimento intenso de oxigênio. Seus pulmões são uma maravilha da inteligência divina; foram pensados de tal forma que a absorção de oxigênio não para de respirar, nem mesmo quando CO2 é expirado.

Estrutura molecular. A estrutura molecular dos pássaros é diferente dos repteis. Como ele fazerem grande esforço, eles têm uma estrutura molecular única.

As asas com suas pensam são partes importantes dos pássaros. Elas precisam de asas com tipos diferentes de penas, primarias, secundarias e terciarias.

Essas pensas ao assimétricas com um designer aerodinâmico estonteamente, inteligente e sofisticado. Colocadas no locais exatos, com dimensões exatas.

Além disso preciso lubrificar com óleo a junta deslizantes de suas penas, e ele faz isso com o bico com um pescoço giratório.

Ele precisa de mecanismo de aterrisagem, estabilizadores horizontais. Ele tem um software para gerir essa maquinaria nanomolecular, com controladores que detectam a velocidade, altitude, direção de ventos, processam imagem 3D do espaço ao redor, com GPS precisos de localização magnética.

  1. Diversidade da criação.

A evolução defende a origem da vida, numa forma rudimentar que evoluiu. Que numa “SOPA PRIMORDIAL”, atingida por uma descarga elétrica, deu origem a primeira forma rudimentar de vida.

Na imaginação de um evolucionista uma AMEBA RUDIMENTAR surge a vida que como uma arvore forma todas as espécies desde os planetas, e incluindo eu e você.

Os estudos de química prebiótica vem fornecendo prova cabal e definitiva que somente um químico com suprema inteligência poderia criar a complexidade da vida.

O grande cientista Pasteur provou com experimentos bem elaborados que a vida não se gera espontaneamente.

A lei fundamental da vida é biogênese: Vida gera vida, sem vida não há vida. Esta lei depende da Infogênese; a informação do DNA do ser vivo.

Ele não semeou simplesmente o processo com algumas formas de vida simples que mais tarde se modificaram e se transformaram em outras mais complexas. Ele criou inúmeras espécies, cada uma “segundo a sua espécie”.

E notem que os pássaros foram criados com a capacidade de voar. Não foi uma técnica adquirida ao longo de nenhum processo evolutivo. Eles foram criados para isso. Assim Deus povoou os mares e rios; e povoou os céus.

O texto bíblico mostra que a vida é coisa de profissional e não de amador. declara que todas foram criadas por ordem do Senhor; nenhuma espécie evoluiu de nenhuma outra.

A diversidade de aves e pássaros é tão notável e tão imponente como qualquer outra faceta da criação.

A variedade fabulosa de cores e contrastes registrada entre os pássaros é fato bem conhecido, mesmo pelo mais eventual observador. Revela tão claramente quanto qualquer outro aspecto de nosso mundo o amor do criador pela beleza e pela diversidade.

Já vimos maravilhosos flamingos rosa, papagaios de cores radiantes, pavões de espessa plumagem, garças de pernas longas, faisões com caudas espetacularmente compridas e cacatuas com penas enfeitadas.

Todas as aves, de águias e falcões a beija-flores e pombas, revelam uma originalidade criativa de uma riqueza surpreendente.

A vida que povoa nossos céus é tão plena de maravilhas quanto a vida que preenche nossos mares

Vejamos algumas maravilhas na diversidade da criação divina

(a) O pavão: um show de cores.

Sobre a plumagem multiforme e multicolorida do pavão, será mesmo que forças puramente naturais ou algum designer o desenhou?

Darwin, intrigado sobre tal causa, escreveu em 1680 uma carta para Asa Gray, na qual declarou: “lembro-me bem do tempo de que só pensar na estrutura de um olho me dava calafrios, mas superei isso. Mas, agora, a contemplação das penas de um pavão – toda vez que olho para elas – me deixa angustiado”.

A angustia de Darwin, era que essa elaborada e dispendiosa plumagem do pavão não lhe dava nenhuma vantagem, para sua sobrevivência numa seleção natural do mais apto.

Para lidar com sua consciência Darwin criou uma heroína: “a seleção sexual”. Com muita retorica e conversa mole e zero de evidencias. Ele sugeriu que o pavão conseguiu aquela plumagem bonita e a cada vez mais colorida, para atrair as femeas.

Assim a pavoas – tolinhas que só – davam preferencia aos machos com plumagem mais bela e colorida, favorecendo assim a evolução de tais plumagem nos machos. Impossível é explicar isso a luz da química e da genética.

Artigos recentes, mostram a complexidade do show de cores da plumagem dos pavões é algo extraordinariamente divino.

As penas do pavão não possuem pigmentos, mas as cores são produzidas por espalhamento do tamanho da onda da luz. Tal espaçamento produz o efeito inacreditável de cores da cauda do pavão.

Esse show de cores, requer uma máquina química nanomolecular para executar essas informações.

Para isso o designer precisava de um conhecimento pleno e estupendo de princípios sofisticados de matemática, óptica, física, e de natureza ondulatória da luz.

A confecção de penas e penugens ocorre ainda em uma escala nanométrica e com formas geométricas matematicamente complexas. Criando uma ilusão magnética de ótica, que só existe no olho do observador e não da pena.

Veja que IRONIA DIVINA; a cor só existe e se percebe em nossos olhos e somente o olho humano, tem condições e resoluções capaz disso, sem os olhos humanos, a ilusão da cor não se completa.

Uma pavoa não tem um cérebro inteligente capaz de significar as cores.  E são os olhos de Darwin, que havia o atormentado, é que são capazes de ver as cores da plumagem do pavão.

Darwin ficaria ainda mais angustiados, com outra pesquisa recente; com centenas e pavões e pavoas. Mostrou que as pavoas não dão a mínima para as cores do Pavão. Elas preferem o que cantam melhor, os que tem bom papo.

E ainda, outras pesquisas, mostram a impossibilidade da evolução, na suposta “seleção natural”, Patrícia Adair Goawty[2] a ecóloga e bióloga professora da universidade da California, mostrou a impossibilidade dessa teoria.

Ela afirmou assim sobre a seleção sexual “Paradigmas são como uma cola, eles limitam o que podemos ver – é como estar atolado na lama – é difícil a gente levantar os pés e enveredar por novos caminhos”.

Sem a “seleção natural” e sem a “seleção sexual”, para dar ao pavão qualquer vantagem, e para entender o show de cores, com uma engenharia de ótica e matemática, fica fácil entender porque Darwin detestava zoológicos, ainda mais aquele que tinham pavões, pois refutavam suas ideias da evolução. Que ironia!

(b) Dinossauros.

Um exemplo desses animais voadores, estão o grupo dos pterossauros (ordem do Pterossauros). Esses DINOSSAUROS são os maiores animais voadores conhecidos.

O maior fóssil de PTEROSSAURO[3] encontrado tem cerca de 13 metros de envergadura da asa. Veja que encontramos aqui em Gêneses os grandes e impressionantes plesiossauros e pterossauros.

Esses termos não aparecem em gêneses pois são nomes criados recentemente. E eles não tem milhões de anos, e nem foram extintos pelos meteoros como ensina a evolução.

Temos registro fosseis com homens, plantas, animais todos como os que temos hoje e ossos de dinossauros. Temos fosseis, recentes, com sangue e datado com menos de 400 anos.

E vamos tratar dos DINOSSAUROS especificamente em um sermão no dia seis e quando expormos sobre o diluvio.

(c) Pelicano

Tomemos o exemplo do PELICANO. A envergadura de alguns pelicanos pode atingir até dois metros. Possui um bico longo com uma bolsa expansível que pode guardar até três vezes mais comida do que seu próprio estômago.

Engole sua comida inteira, e pode ser divertido assistir um pelicano engolir o conteúdo da bolsa cheia com um pescoço tão fino. Incrível quanto possa parecer, essas grandes aves mergulham atrás de comida de alturas de quase vinte metros.

Com sua forma esquisita e seu pescoço comprido, um mergulho desses parece muito perigoso e, ainda assim, os pelicanos são exímios pescadores.

Sua bolsa tem um desenho que funciona como uma rede na água, retendo a comida ao mesmo tempo em que deixa passar a água.

Seriam esses pássaros magníficos um produto do acaso, ou eles refletem a sabedoria de um Criador? A resposta é óbvia.

(d) O albatroz.

O albatroz é outra ave surpreendente. Com envergadura de mais de três metros, é a maior de todas as aves existentes.

Um albatroz adulto pode voar mais de 1.500 km em um único dia. Ele fica voando a maior parte do tempo, e só aterrissa na água ou em barcos para descansar.

Consegue realizar essas grandes façanhas de vôo ao planar grandes distâncias com suas enormes asas totalmente estendidas. Utiliza as correntes de ar para ganhar altitude, sem bater as asas durante longos períodos.

Um albatroz jovem poderia dar a volta ao mundo até sete vezes antes de tocar o chão.

A única vez em que um albatroz desce ao solo é quando procria na região Antártica, pode ficar sem fazer isso por até três anos e põe apenas um ovo a cada vez.

O albatroz pode beber água salgada do mar, e o sal em excesso é excretado por orifícios nasais.

Alguns deles vivem até oitenta anos. Tais características espantosas poderiam ter se desenvolvido por algum processo natural conhecido? Dificilmente.

O evolucionismo não tem como explicar características tão notáveis — em especial em uma espécie que é tão mal sucedida na procriação. O albatroz é uma criatura única que só poderia ter sido imaginada por um Criador onisciente.

(e) O pica-pau de penacho vermelho tem quatro dedos nas patas que lhe permitem segurar-se firmemente nos troncos das árvores. Utiliza seu bico longo e afiado para fazer furos em pinheiros altos e constrói seu ninho em buracos escavados em árvores vivas.

Um único pássaro pode passar três anos escavando um ninho. O principal predador do pica-pau é a cobra rateira.

As cobras rateiras sobem em árvores, por isso, como proteção, o pica-pau faz furos menores abaixo e acima de seu ninho.

Desses buracos menores, escorre uma resina pelo tronco das árvores, quando a cobra entra em contato com essa resina, suas escamas ficam pegajosas, e a serpente não consegue mais subir na árvore.

Para manter o fluxo da resina, o pica-pau tem que cuidar dos buracos de resina diariamente. A presença da ave é útil à árvore, e não danosa, pois ele se alimenta de insetos e cupins, que destroem as árvores.

Um pica-pau pode bicar uma árvore até quinhentas vezes por minuto, atingindo a madeira com uma força tremenda.

O bico da ave bate na madeira a uma velocidade de aproximadamente 20 km/h, o que é mais do que se alguém batesse com a cabeça contra uma árvore correndo o mais rápido possível.

Imaginem fazer isso quinhentas vezes por minuto! Mas a cabeça do pica-pau tem em sua estrutura um sistema de ABSORÇÃO DE IMPACTO que protege o cérebro. Uma criatura tão maravilhosa só poderia ser resultado de um projeto inteligente.

 

(f) Outras maravilhas.

Nos mamíferos e praticamente em todos os outros animais, o macho detém cromossomos XY e as fêmeas carregam cromossomos XX.

Dessa forma, na maioria das espécies, é o macho que determina o sexo da cria.

Mas com os pássaros (assim como com as borboletas e mariposas), a situação é inversa, então são as aves fêmeas que têm o cromossomo XY e os machos têm a configuração XX.

A migração de pássaros é outro exemplo espantoso da sabedoria infinita do Criador. Muitas aves viajam distâncias enormes todos os anos com precisão extraordinária.

As andorinhas-do-mar-ártico são recordistas em distância quando se fala em migração. Viajam do pólo norte ao pólo sul e voltam o mesmo percurso todos os anos.

A maioria das aves que migra longas distâncias voa preferencialmente à noite. Fazem isso porque as estrelas são uma de suas principais ferramentas de navegação.

Estudos demonstraram que mesmo aves criadas totalmente fora do ambiente externo podem orientar-se adequadamente na primeira vez que vêem as estrelas.

Testes feitos em planetários mostram que as aves sabem em que direção voar, mesmo sob um céu artificial, se as estrelas forem posicionadas adequadamente.

Mas quando o alinhamento das estrelas no planetário é desorganizado, os pássaros também se confundem.

Como os pássaros adquiriram essas habilidades? Eles não as adquiriram, de forma nenhuma. São capacidades congênitas, desenhadas nos pássaros por um Criador inteligente.

Outros instintos das aves, como o conhecimento sobre a construção de tantos tipos diferentes de ninhos tão bem projetados, também revelam a sabedoria do Criador.

Todos os aspectos da criação estão repletos de maravilhas igualmente surpreendentes. Como tudo isso poderia ser assim, se tudo tivesse acontecido meramente ao acaso?

A resposta clara é que não poderia. A criação ocorreu exatamente como as Escrituras nos dizem.

CONCLUSÃO:

“E viu Deus que isso era bom” (v.21). Sua bondade está refletida em sua obra. Mesmo em nossa condição de perdição, podemos ver sua bondade quando observamos o cuidado e o esmero com que projetou tudo que fez.

Todas as maravilhosas criaturas marinhas, dos pepinos-do-mar às baleias gigantes — e todos os pássaros que voam pelos céus, do simples estorninho até a mais magnífica águia demonstram sua bondade infinita.

Ele fez todas essas criaturas maravilhosas para seu próprio prazer e continua a supervisionar cada detalhe de sua criação com uma providência soberana e amorosa

Jesus disse que nem mesmo um pardal cai em terra, sem o consentimento do Pai (Mt 10.29). todos eles são criados e cuidados por Deus.

Jesus disse:  Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado sua estatura? (Mateus 6.26,27).

Esse cuidado divino, está ainda mais expresso na cruz de cristo. mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. (Gálatas 2:20).

[1] New American Standard Bible

[2] Citado no livro: Fomos planejados; Marcos Eberlin, Editora Mackenzie; Pg 362.

[3] Quetzalcoatlus northropi

 

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