Série de sermões expositivos sobre O Céu. Sermão Nº 16 –  O quinto dia da criação.  Gn 1.20-23. Pregação do Pastor Jairo Carvalho em 17/03/2021.

 INTRODUÇÃO

No quinto dia Deus criou, os animais aquáticos e os que voam. A palavra animal vem do latim animalis, que significa “ter folego”. Essa é exatamente a nomenclatura usada pela Bíblia: “tudo o que havia em terra sea e tinha nas narinas o folego de vida morreu” (Gn 7.22).

Segundo a teoria da evolução, os seres vivos atuais teriam evoluído de formas de vida mais simples que teriam vivido num passado remoto, e isso não pode ser provado com evidencias.

Independentes das variações adaptativas ou não adaptativas desses animais, todas elas somente se manifestaram num organismo se já estiverem perfeitamente codificadas, como informação genética, no ancestral que o gerou.

O número de variação estará sempre limitado pela informação genética existente.

Um exemplo claro é Urso o polar. Ele possui característica distintas do urso negro, como a cor do seu pelo, as grandes e peludas patas e as garras grossas e afiadas que lhe dão boa tração no gelo.

Essas características são erroneamente chamadas de adaptação evolutivas. Elas não são evolutivas, porque todas elas já existem codificadas no DNA do urso negro também. Elas apenas não se manifestaram no urso negro.

Essas variações adaptativas, não criaram um novo tipo de animal. O urso polar continua sendo. Isso acontece com todos os animais, devido as informações do DNA de cada espécie, que são respeitadas desde a criação do mundo.

Para entender isso vamos ver um pouco da vida molecular que Deus criou nos seres vivos, no Quinto e no sexto dia.

  1. A VIDA ATÔMICA E MOLECULAR.

A vida existe nos níveis atômicos e moleculares. Isso mostra que a química é a base da vida, pois são nas moléculas que estão registradas as mensagens codificadas, registradas nos princípios de logica e arquitetura usados na elaboração da vida.

  1. Origem Sofisticada.

A origem da vida não foi algo rudimentar como o que a evolução chama de “luca”, um tipo de “organismo imaginário” de onde toda a vida se originou.

A evolução diz que esse “luca”[1], em algum lugar do universo; aproximadamente quatro mil milhões de anos atrás, esse organismo ancestral de todas as formas vivas nasceu e passou os seus genes para todos os seres vivos.

A bioquímica mostra claramente os requisitos básicos que um ser vivo precisa necessariamente ter. Ele precisar desempenhar três funções básicas, que são pilares da vida.

Todos os organismos vivos têm três propriedades espantosas.

(a) Autossustento. Primeiramente, são AUTOSUSTENTÁVEIS, o que significa que têm meios com que sustentar sua própria vida— conseguem alimentar-se, respirar em sua atmosfera (até os peixes dentro da água) e defender-se de predadores ou de outras ameaças a seu habitat.

Todos têm maneiras particulares de fazer isso que são perfeitamente adequadas ao seu meio.

O Luca não teria capacidade de armazenar e processar a energia para seu autossustento, pois não havia mais nada de onde pudesse tirar seu sustento.

(b) Automação: Em segundo lugar, são AUTOREGENERÁVEIS. Quando se ferem, têm meios de se curar. Quando fatigados, podem recuperar sua força descansando.

Para isso ele vai precisar armazenar e processar informação. Os processos que sustentam a vida precisam de muita informação que devem estar arquivadas nas biomoléculas de forma automatizada.

Essa informação é necessariamente completa, complexa e funcional, que precisa de um padrão de alta qualidade, em a qual a vida se deteriora em um caos químicos incontrolável.

(c) Autopreservação. E, finalmente, são AUTOPROCRIADORES. Têm em si meios pelos quais podem se reproduzir e assim gerar mais organismos de sua própria espécie.

Sem essa capacidade de existir o Luca até poderia ter existido, mas não deixaria descentes. Então ele não poderia iniciar a arvore da vida e nós seus descentes nunca teria existido.

Essas três capacidades são características inerentes à própria vida e nenhum ser rudimentar poderia produzir algo de tamanha complexidade e engenhosidade.

A ideia do Luca, é um “delírio insano”. A bioquímica celular, mostram a complexidade e engenhosidade suprema nas moléculas dos seres vivos, que jamais podem ser obra do “são acaso” e do “são tempo”.

A vida depende do trabalho de um conjunto incrível de maquinas nanomoleculares. Sem essas maravilhas tecnológica das supermáquinas avançadíssimas não haveria vida.

  1. Cibernética nanomolecular.

Essas supermáquinas que trabalham fornecem energia (ATPs sintaxe) as células.

Os ribossomos; são verdadeiras maquinas cibernéticas, com um cérebro químico, com os códigos genéticos nos “pendrives da vida” – os RNAs mensageiros.

O software da vida é regido por um HARD DISK com estrutura logarítmica do tipo top-dow, fragmentado com diretórios e subdiretórios acessados de acordo com a necessidade.

Essas informações estão inteligentemente compartimentalizadas e conectadas numa engenharia computacional similar aos computadores que usamos.

Bill Gates afirmou uma vez que a “cibernética da vida é muitíssimas vezes superior à de nossos computadores”. A vida usa e abusa da cibernética.

O SOFTWARE DA VIDA que está no nosso DNA – é sofisticadíssimo e supercibernético de uma maquinaria com tecnologia avançadíssima.

De onde você acha que a ciência aprendeu essa tecnologia? Ela copiou da mente do criador, deixado nos códigos genéticos da vida.

Esses códigos não evoluem. Eles foram arbitrariamente definidos pelo Criador e entraram em operação, sendo preservados a todo custo, senão a vida seria um completo caos.

Não existe e nunca existiu forma de vida rudimentar. As descobertas mostram que os fosseis de bactérias são semelhantes as bactérias modernas.

Se fosse verdade que um dia o Luca, deu origem a vida na terra, ele deveria ser uma MONSTRUOSIDADE NANOMOLECULAR, com todos as nanomáquinas, com um DNA, que tivesse todo o tipo de informação, para fazer todos os tipos de seres vivos, ele simplesmente seria o ser mais evoluído, um deus.

O matemático Émile Borel, já demonstrou essa impossibilidade com a analogia do macaco e a maquina de escrever.

Transforme todos os átomos deste universo em macacos e maquina de escrever, e dê a eles bilhões de anos para digitar, e não escreverão sequer a famosa frase “ser ou não ser eis a questão”, da peça de Hamlet, de Shakespeare.

Mas aparece Darwin, dizendo que Borel estava errado, pois a “fada madrinha” da “seleção natural”, magicamente viabiliza o poema inteiro sendo digitado pelo macaco, e que ela funciona com um corretor ortográfico.

Essa “alucinação cientifica”, atribui a “santa evolução”, uma capacidade que ela não tem; a de saber Shakespeare de cor e salteado.

E esse fato é um forte argumento a favor de um criador todo inteligente. Imaginem a dificuldade de se criar uma máquina que seja autossustentável, autoregenerável e autoprocriadora. Atualmente, tal tipo de máquina só existe na teoria.

São chamadas “máquinas de Von Neumann”, em homenagem ao matemático e cientista húngaro John Von Neumann, que viveu na primeira metade do século 20.

Von Neumann teorizou que deve ser possível criar uma máquina que se sustente e se repare e se reproduza.

Pesquisas modernas com inteligência artificial ainda se baseiam muito na obra de Von Neumann e os computadores modernos são inspirados em suas ideias inovadoras.

Mas a Ciência ainda não foi capaz de desenvolver uma máquina verdadeiramente auto – sustentável, auto – regenerável e auto – procriadora.

A dificuldade e a complexidade de se criar algo com essas habilidades ainda estão fora do alcance da ciência moderna.

Não obstante, é notável que cada célula viva tenha todas essas capacidades. Se isso não é prova incontestável de um criador inteligente, o que poderá ser?

  1. AS INCRÍVEIS NANOMÁQUINAS DA VIDA.

Na mitologia grega existe a história do rei Midas, aquele rei que foi concedido o desejo ganancioso de tudo o que tocasse virasse ouro, planta, pedras, mas sem ter controle desse poder, até que um dia tocou a própria filha que tanto amava e ela virou uma estátua de ouro.

O rei mídia esqueceu de pedir a Baco, um MECANISMO DE CONTROLE. Sem esse controle, ele não podia tocar na comida, na água e morreria de inanição.

Toda a maquinaria da vida, está sobre UM CONTROLE ABSOLUTO, sem o qual a vida jamais existiria, e nunca poderia ser obra do acaso, mas de um DESIGNER SUPREMO.

  1. A sopa primordial

O famoso experimento de Staney Miller, nos livros de biologia química, a chamada “SOPA PRIMORDIAL”, não formou os “tijolos da vida”. A experiencia de Milher é quimicamente impossível.

Nessa sopa primordial, sobe numa “atmosfera primordial”, com pouco ou nenhum oxigênio; mas rica em gases, com carbono, hidrogênio, água e nitrogênio.

Mas isso é impossível, pois o oxigênio, sempre existiu e temos oxigênio preso a roxas ancestrais, e não há registro geológicos dessa tal “sopa de Milher”.

A presença de oxigênio nessa sopa primordial, causaria oxidação, e tantas outras impossibilidades bioquímicas. A lei fundamental é que vida gera vida, e essa lei jamais pode ser violada.

Milher preencheu então um frasco de vidro, com uma mistura desses gases, que ele na imaginação dele, e somente na imaginação dele, essa mistura parece um dia ter existido.

Então após a ação de uma descarga elétrica, nesse fictício “oceano primordial”, que era um recipiente contendo água, então surgiria alguns BBs da vida.

Mas o que de fato Miller encontrou lá, foi uma gosma marrom, grudenta e venenosa, que continha muitas outras moléculas nocivas a vida.

Essa lenda da ciência contada por Stanley Miller em 1950; de que a vida surgiu na terra, em que “um dia de sorte”, alguns gases foram atingidos por uma descarga elétrica, originando a vida inteligente; é uma insanidade mental.

O Dr. Marcos Eberlin compara o surgimento da vida, á uma montagem de avião. Há alguns requisitos indispensáveis para o surgimento da vida.

Precisa de todas as peças disponíveis, considerando a vida, com seus bilhões de bilhões de moléculas, para mostrar as maquinas que sustentam a vida.

Todas essas peças precisam estar disponíveis ao mesmo tempo, no mesmo lugar, em seus tamanhos e especificações avançadíssimas; em seus compartimentos específicos e totalmente com seus pares e autoconectáveis na ordem e configurações corretas, a qual envolve milhões de etapas.

Com processos de revisão automatizados, que precisam estar disponíveis on-line, em tempo real, para eliminar, substituir ou reparar peças erradas por reações (conexões) laterais interferentes (que seria mortal).

Esses requisitos exemplificam o conceito de tudo ou nada que define a vida. tudo teria que estar, desde o início, planejado, autoconectavel e pronto para formar a vida, ou nada feito.

E tudo isso de modo complexo e engenhoso, montado sem auxilio de funcionários, em uma fábrica totalmente automatizada.

Uma mente suprema e toda inteligente, elaborou todo o processo e coordenou, por meio de um centro avançadíssimo; cibernético computadorizado e de um software especifico, a ação conjunta de maquinas proteicas, como cinesinas, aquaporinas, ribossomos e chapelonas.”

O Nobel de medicina Francis Crick, que elucidou a estrutura da dupla hélice do DNA, declarou:

“um homem honesto, de posse de todo o conhecimento atual, pode somente declarar que a origem da vida aparenta, hoje, ser um “milagre”, tantas são as condições que teriam que ser satisfeitas para dar a partida”.

A vida nunca poderia ter evoluída lenta, gradual e sucessivamente. O evolucionista George Wald, o mesmo que disse que o “tempo faz milagre”, diz que a única maneira de aceitar a evolução química é pela fé.

“Temos apenas que contemplar a maquinitude da tarefa de perceber que a geração espontânea da vida é impossível. Mesmo assim nós, somos o resultado, eu acredito de geração espontânea”.

  1. As proteínas: os fios do tricô automodelante nas nanomáquinas da vida.

As proteínas são moléculas básicas da vida. sem proteínas não há vida. sem vida não há proteínas. Esse é um principio universal e quimicamente inquestionável.

A importância dessas nanomoléculas geniais, já se denota pelo nome; Proteios (grego); que significa “em primeiro lugar”. 70% da pele e 90% do sangue seco, e 80% do peso dos músculos desidratados são proteínas.

As proteínas são responsáveis por quase tudo nas células, como o transporte, a defesa, a catálise das reações, controle do metabolismo, a contração muscular, a sustentação estrutural da célula e dos tecidos e a aceleração das reações metabólicas.

Já as enzimas são uma classe se proteínas que funcionam como os catalizadores mais eficientes e inteligente de todo o universo.

Elas fazem com que as reações que capacitam os organismos vivos para a construção de outras moléculas essenciais possam ocorrer com grande rapidez e eficiência.

  1. As enzimas: aceleradoras supersônicas da química da vida.

A vida requer a execução acelerada de inúmeras reações químicas, as quais ocorrem a toda hora e em todo lugar em nossas células.

Mas para que essas reações essenciais a nossa sobrevivência ocorram eficientemente, com altíssimos rendimentos e alta velocidade, que só elas teimam em oferecer, as células usam maquinas nanomoleculares incríveis que são as enzimas.

A aceleração causada por enzimas é fantástica. Reações que sem as enzimas, demorariam bilhões de anos, na presença delas ocorrem em uma fração de segundos.

As enzimas são; os catalizadores – os mais eficientes – os mais avançados – e os mais inteligentes do universo.

Elas não são consumidas na reação e são assim constantemente recicladas e reutilizadas em reações sucessivas nas células.

  1. Ribossomos: as maquinas de tricô cibernética da vida.

Os ribossomos são um espetáculo maquinas cibernéticas automatizadas e sofisticadas que tricotam as próprias proteínas que os formam.

Eles são o maior espetáculo de alta tecnologia deste universo. Nada se compara a eles em termos de sofisticação, robótica, nanotecnologia, maquina fantástica, software cibernético do futuro.

Formar proteínas é coisa de profissional e dos bons, tarefa da qual nenhum cientista bioquímico se arriçaria.

Pois exige um cuidado imenso, conexões precisas, condições anidras, grupos protetores, reagentes selecionados, alinhamento correto e muito mais.

Os ribossomos sintetizam as proteínas, usando as informações do pendrives da vida – RNA mensageiro- transcrito a partir do hard disk – guardado no núcleo da célula – o DNA.

Os DNA mensageiro, usam os nanorobôs, que seleciona os aminoacidos (AAs), certos, que são transportados para dentro deles, por um exército de operários celulares – os RNAs transportadores.

Sem os ribossomos, a informações armazenadas no DNA, não teria nenhuma utilidade e a vida não seria possível. Só há vida se os ribossomos estiverem disponíveis.

Quem descobriu isso foi Ada Yonath, que ganhou o prêmio Nobel de química em 2009. Que premia merece então quem criou e colocou para funcionar toda essa estrutura até hoje.

  1. As chaperonas: retificas nanomoleculares de proteínas.

As proteínas para se tornarem funcionais, precisam assumir forma 3Ds especificas. A proporção que o fio proteico cresce, aparece proteínas desformes e inúteis.

Então elas precisam de ajuda de outras proteínas as chaperonas, que são mecanismos megainteligentes.

Essas proteínas fantásticas, funcionam como retificas nanomoleculares, e que só funcionam quando aparecem um problema técnico, que precisa de reparação.

Essas retificas desempenham um papel central na vida; funcionam como controle de qualidade da forma final de 3D das proteínas. E muitas outras funções vitais a vida.

  1. As mitocôndrias: as naves espaciais da vida.

A mitocôndria é uma nave espacial de altíssima tecnologia. O DNA mitocondrial, que herdamos das nossas mães. Isso mostro que todos nos somos descendentes de uma única mulher – a Eva mitocondrial, que se estima ter vivinho a seis mil anos.

Descobriu-se um espetáculo de engenharia locomotiva. Essas mitocôndrias estão também nos espermatozoides, como um motor de propulsão, para que ele se locomova até o ovulo.

  1. As ATPs sintases: usinas nanomoleculares de energia.

Todo organismo vivo, precisa de grandes quantidades de energia. A ATP é uma verdadeira usina de energia nanomolecular feita de turbinas e reatores proteicos.

Que de uma forma espetacular e engenhosamente arquitetada, como o menor motor do universo que gira a 8500 rpm, ela por meio de reações químicas produzindo energia.

  1. As aquaporinas: Os filtros High-tech de água cristalina da vida.

As aquaporinas são filtros de altíssima tecnologia de água cristalinas que se encontram perfeitamente encaixadas nas paredes de nossas células.

Esses canais de água conduzem seletivamente e freneticamente as moléculas de água para o interior das células e ao mesmo tempo impedem a passagem de impurezas.

Esse complexo proteico bombeia cerca de um bilhão de moléculas por canal e por segundo. Outro aspecto extraordinário é “barrar a passagem”, junto com a água de prótons (H+), mas por um “feito espetacular” os prótons são bloqueados.

A água funciona como um fio de prótons devido sua molécula de hidrogênio, como acontece com a condução de eletricidade nos fios metálicos.

Então temos um problema quimicamente impossível e que é um entrave mortal, pois os prótons[2] (H+) não podem ir para as células.

Então Alguem inteligentemente colocou uma proteína com um AA especifico (Asparagina) no funil por onde passa a água.

A asparagina, funciona como um “alicate molecular”. Quando molécula de água passa pelo filtro, ela é torcida pela asparagina, e estabelece com ela duas ligações de Hidrogênio, então a molécula de água é girada a 90 graus, fazendo com que as ligações de hidrogênio, sejam rompidas, e consequentemente o fio de prótons, e então só passa água.

Essa solução é uma das maiores obras de arte de engenharia química nanomolecular que se tem noticia na vida.

Foi descoberta em 2003, e deu o prêmio Nobel de química ao Dr. Peter Agre. Que premido deverias dar para quem projetou e fez funcionar tal maravilha.

  1. O motor do flagelo bacteriano: um nanosubmarino supersônico.

O motor do flagelo bacteriano é o mais espetacular, inteligente e eficiente deste planeta. Imagine um motor que gira em torno de 100 mil rotações por minuto (rpm), com uma turbina supersônica, e pode alternar o sentido de sua rotação quase instantaneamente em um misero ¼ de volta em uma fração de segundos.

Imagine esse motor se autoconstruindo em segundos, além de se alto consertar, mesmo funcionando, e girando a milhares de rpm. Não temos uma engenharia humana capaz construí um motor assim.

O motor bacteriano é uma das maiores maravilhas High-tech do universo. Ele é nano em tamanho, mas mega em inteligência e sofisticação.

Ele é composto de dezenas de compostos proteicos, tem bilhões de bits de informações e dezenas de macromoléculas com milhares e milhares de átomos em cada uma, todas finamente ajustadas, as quais encaixam no flagelo em um balé elegante de extrema beleza e exatidão.

Ele tem diversas peças nanomoleculares, rotores, eixos, estatores, junções, hélice, que formam uma estrutura 3Ds corretas e sincronizadamente encaixadas.

Sendo um motor ele precisa de combustível, pois ele gira numa velocidade supersônica. Ele é alimentado por energia química de prótons (H+) ou íons de sódio (Na+).

Sua membrana suporta os trancos do motor supersônico em movimento que pode chegar a 100 mil rpm com um torque incrível – lembre-se o motor da Ferrari roda a 8.500 rpm.

Ele tem a capacidade de mudar o sentido de rotação em um piscar de olhos, devido a sua turbina turbinada.

Esse motor tem marcha e ponto morto, ele gira sob o comando de nanocâmbio automático. Sua automontagem é algo de dar inveja aos transformes.

O motor do flagelo se automonta todo em 20 segundos, na sequência exata e necessária de encaixe de suas mais de 40 partes nanomoleculares.

Para surpresa geral, se descobre agora que logica do design do motor do flagelo é a mesma que o homem utilizou em seus motores.

Quem plagiou quem? Homens criaram motores à imagem e semelhança, de quem criou os motores nanomoleculares.

Um nanomotor com anéis, eixo, junções, câmbio automático. Com os mesmos 4 tempos, admissão, compressão, combustão e escape.

Esse motor automatizado é de tirar o folego, a evolução, lenta, gradual e sucessivamente espontaneamente jamais poderia fazer isso.

Isso não poderia ser obra da “fada madrinha” da evolução a “seleção natural”. A darwinlândia e suas fadas magicas.

  1. As cinesinas: nanorobôs moleculares muito velozes.

Uma das maquinas mais espetaculares e mais velozes e de maior sofisticação deste universo, habita dentro de nós. não são os robôs japoneses.

O transporte intracelular é fundamental para a célula e sua sobrevivência e desenvolvimento. As cinesinas se movimentos por rodovias celulares numa velocidade recordista.

Um recordista dá 4 passos por segundos, a cinesina dá 100 passos por segundos. Em uma prova de 100 metros, uma cinesina que desses passos em distancias de iguais ao Bolt[3], terminaria a prova em 1 segundo, enquanto o Bolt, neste tempo, mal teria dado a largada.

Sendo assim a Cinesina é mais rápida que muitos aviões. Elas transportam cargas seletivas, e fazem entregas em lugares e compartimentos diferentes nas células, ela tem um sistema de endereçamento e localização para entrega a “lá sedex” de fazer inveja aos correios.

Ela pode puxar uma carga de 800 nanômetros por segundo, pode percorrer toda a célula em 12,5 segundo, sendo mais rápida e eficiente que o maior avião de carga do mundo.

As cinesinas são nanorobôs reais com pés, pernas, braços e cabeças globulares, transportando cargas mais pesadas que o seu corpo, e elas podem trabalhar em duplas.

E quando não estão transportando nada elas estão no modo repouso, para economizar energia.

III. A PROCRIAÇÃO.

Deus embutiu em sua criação meios para que cada espécie criada no quinto dia pudesse procriar.

Não apenas no nível de CÉLULAS INDIVIDUAIS, mas também em uma escala muito mais ampla, todas as espécies vivas têm a capacidade de procriar e a forma em que as diversas espécies procriam são tão distintas quanto as próprias formas de vida.

  1. Criados para reproduzirem.

Gênesis 1.22 diz: “E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves”.

A menção da procriação nesse contexto destrói a noção de que a linguagem bíblica é um relato meramente simbólico de como as coisas evoluíram.

As Escrituras nos ensinam expressamente que Deus terminou sua criação de todas as criaturas do mar e de todos os pássaros antes de dar a ordem para que se reproduzissem.

Se o evolucionismo estivesse correto, significaria que a reprodução dos animais já devia estar acontecendo por bilhões de anos antes que pudessem surgir tantas espécies de aves e criaturas marinhas.

Se o texto de Gênesis 1 fosse meramente um discurso simbólico para descrever como a vida evoluiu na Terra, esse versículo seria inteiramente desnecessário.

A mensagem da qual não se pode fugir nessa passagem é a de que Deus criou todas as variedades de aves e criaturas marinhas com suas características exclusivas em seus lugares, com toda a diversidade de espécies já estabelecida e com a capacidade de se reproduzirem “segundo as suas espécies” (v. 21).

Aqueles que imaginam que todas essas espécies diferentes surgiram por evolução a partir de uma origem comum estão simplesmente rejeitando o significado claro do texto.

Observe a expressão “segundo as suas espécies” que aparece duas vezes no versículo 21, duas vezes no versículo 24, três no versículo 25 e uma vez nos versículos 11 e 12.

Ela é utilizada toda vez que se menciona a procriação no Gênesis. Destaca exatamente a verdade que o evolucionismo nega: Que quando seres vivos se reproduzem, só podem gerar criaturas semelhantes a si mesmos. Macacos não dão à luz humanos.

Multidões no meio político e acadêmico hoje em dia desprezam esse fato como um mero dogma religioso. Lutam para que isso não seja mais ensinado nas escolas.

Apesar disso, não se trata simplesmente de um dogma religioso; é o que aprendemos a partir de cada princípio da genética.

A ciência nunca observou e nunca observará a evolução de uma espécie para uma nova forma de vida. Isso é uma impossibilidade genética.

  1. A informação genética.

Todos os seres humanos têm um código genético complexo, armazenado em seu DNA — abreviatura de ácido desoxirribonucleico — que determina suas características fundamentais. O código no DNA é como se fosse um programa de computador.

O DNA contém a informação que permite ao organismo se reproduzir, se preservar e se reparar.

A estrutura genética de cada organismo vivo limita esse organismo ao que ele realmente é — nada mais nada menos. Não há informação genética que possa permitir a um organismo se transformar em algo que ele não é.

A genética é uma ciência relativamente moderna. Na verdade, o pai dos estudos genéticos foi um contemporâneo de Darwin de nome Gregor Mendel.

Daí Darwin desconhecer completamente tudo que a genética moderna nos ensina sobre a reprodução entre as espécies. O geneticista Dr. Lane P. Lester escreveu o seguinte:

Na metade do século 19, alguns cientistas acreditavam que as variações causadas pelo ambiente pudessem ser herdadas.

Charles Darwin aceitou essa falácia e, sem dúvida, isso facilitou que acreditasse que uma criatura pudesse se transformar em outra.

Dessa forma, explicou a origem do pescoço comprido da GIRAFA parcialmente como sendo efeitos herdados da utilização maior dessa parte do corpo em busca da sobrevivência.

Em épocas de escassez de comida, argumentava Darwin, as girafas esticavam seus pescoços para alcançar as folhas altas, resultando, supostamente, na transmissão de seus longos 3 pescoços para os filhotes.

A genética moderna refuta ferozmente essa hipótese. O pescoço longo da girafa é determinado por seu código genético. Esse código determina que ela já nasça com esse pescoço grande.

Não existe, simplesmente, nenhum mecanismo que permita que os animais desenvolvam um pescoço mais comprido como resposta a mudanças ambientais.

De forma semelhante, os criadores cortaram as caudas de filhotes da raça Cocker spaniel no momento de seu nascimento durante décadas. Essa prática nunca resultará em filhotes que já nasçam sem cauda.

A informação que determina o comprimento do pescoço da girafa ou da cauda de um cocker spaniel é parte da constituição genética do animal, e uma modificação no código genético precisaria de alguma forma de mutação, o que em princípios naturalistas só poderia ocorrer por puro acidente.

Ainda assim, esse é o cenário que os evolucionistas normalmente aceitam. De acordo com a teoria evolucionista atual, as milhões de espécies existentes no mundo hoje se adaptaram ao meio mediante uma série de mutações genéticas aleatórias e acidentais.

Os evolucionistas acreditam que o longo pescoço da girafa, assim como a capacidade do pepino-do-mar de gerar novos órgãos, a capacidade do pelicano de mergulhar de mais de vinte metros de altura, a cabeça que absorve o choque do pica-pau, o hábito do paguro de morar nas cascas abandonadas de outros animais, tudo é acaso fortuito.

Multiplique isso por incontáveis milhões de outras espécies biológicas que são perfeitamente adaptadas a seus meios, e se começa a ter uma ideia da imensa fé, ou melhor, da ingenuidade, que é necessária para se acreditar no evolucionismo.

Quanto mais a ciência descobre sobre genética, maior o problema que ela representa para a tese do evolucionismo. Consideremos alguns fatos da genética.

As informações genéticas são carregadas pelo DNA, uma substância encontrada no núcleo de toda célula viva.

Uma molécula de DNA — a maior molécula que a ciência conhece — consiste de duas longas fitas torcidas em uma hélice dupla, unidas por pontes de hidrogênio.

Se pudéssemos destorcer e esticar o DNA de uma célula humana, teria mais de 1,5 m e apenas cerca de um bilionésimo de milímetro de largura.

Consiste de um colar de unidades chamadas nucleotídeos, e os nucleotídeos das duas fitas são dispostos em pares ao longo de cada cadeia.

Cada nucleotídeo é composto de um grupo fosfato, de um açúcar (desoxirribose) e de uma substância conhecida como base.

Existem quatro tipos possíveis de base: adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G).

Um nucleotídeo com adenina estará sempre ligado com outro contendo guanina. A ligação química mantém as bases unidas.

A sequência de nucleotídeos compõe um tipo de código (os cientistas que tentam decifrar o código associam cada um deles com as letras de cada uma das quatro bases — A, T, C e G).

Esse código contém toda a informação necessária de cada tipo humano. É um código impressionante, pois há mais de três bilhões de nucleotídeos em cada molécula de DNA humano.

A quantidade de informação detalhada que uma estrutura tão pequena pode conter é notável — igual à de várias grandes bibliotecas.

O número e o arranjo de nucleotídeos são únicos em cada espécie viva, nenhuma espécie é igual.

Isso quer dizer que cada organismo vivo foi programado de forma diferente, e o programa genético é o que determina a aparência, a composição, o tamanho e a função não só das criaturas como também de cada órgão e mesmo de cada célula individual que faz parte do organismo maior.

De onde veio essa informação genética? Certamente que não veio do nada. Deveria ser óbvio para todos que não caiu em seu lugar apenas por acidente ou por pura sorte.

  1. As mutações.

E o que dizer das mutações? Sabemos que os genes às vezes experimentam mutações. Ocorrem mudanças na estrutura do DNA que podem causar mudanças na aparência das criaturas.

Seria possível que uma série de mutações aleatórias explicasse como uma espécie evolui para se tomar outra?

Certamente que não. As mutações podem alterar ou destruir as informações existentes no código genético de um organismo, mas não podem acrescentar novas informações. As mutações são erros genéticos.

Elas podem causar uma forma de evolução, conhecida como microevolução em que as características de uma espécie são ligeiramente modificadas.

Raças diferentes de cães e famílias diferentes de cavalos são produtos de microevoluções. Mas os erros genéticos não podem explicar a macro evolução, o processo teórico segundo o qual se formaria uma espécie totalmente nova.

Se por um lado é fácil entender como uma espécie de inseto pode perder as asas e a capacidade de voar mediante mutações genéticas, por outro lado, não existe processo genético que se conheça capaz de explicar como uma espécie de criaturas não aladas possa desenvolver algo tão complexo quanto asas e aerodinâmica.

Os cientistas vêm fazendo experiências com MOSCAS-DAS-FRUTAS há mais de um século. Desde 1910, quando se observou a primeira mutação, já registraram quase três mil mutações aleatórias.

De acordo com o Dr. Lester, “todas as mutações são inócuas ou danosas; nenhuma delas produziu uma mosca-das-frutas mais capaz”.

Informações genéticas que dessem a uma espécie novas habilidades complexas, como asas para voar ou guelras para se respirar sob as águas, seriam complexas demais para serem explicadas simplesmente por mutação aleatória. Essas informações teriam que vir de algum lugar.

O falecido Dr. A. E. Wilder Smith, químico britânico que defendia ardentemente o criacionismo bíblico, escreveu:

Se um tipo primitivo de ameba fosse se desenvolver e virar um primata, essa célula primitiva teria que reunir todo o tipo de informações holísticas novas sobre como fazer rins, fígados, corações com quatro câmaras, cérebro e cerebelo etc.

Isso porque a síntese desses sistemas. entrópicos reduzidos, como, por exemplo, o cérebro humano, requer toda a gama de informações holísticas reais e consistentes que nem a ameba intacta nem o material do qual a ameba é feita contém.

De forma semelhante, a matéria inorgânica terá que se juntar em incontáveis fragmentos de informação antes que possa sintetizar uma ameba.

Assumindo que a forma de vida primeva original era um tipo de ameba, onde ela conseguiu os fragmentos quase infinitos de informação holística que precisariam ser guardados em seu sistema de armazenamento e recuperação de informações de DNA’?

Para transformar o tipo de célula da ameba em uma de mamífero, de um primata ou de um polvo, ou de uma abelha, são necessárias novas e maiores informações holísticas.

Nem o tipo de célula da ameba primitiva, nem a matéria inorgânica da qual ela é feita contém essa informação holística altamente especializada que é necessária para transformar a suposta ameba em, digamos, um macaco antropóide.

Seria legítimo supor que tais quantidades imensas de informação surgiriam espontaneamente do vento, isto é, por puro acaso?

Essas informações codificadas, na forma em que são encontradas na estrutura genética de todos os seres vivos não surgem ao acaso.

Não são produzidas a partir do nada. Existe uma origem, e essa origem tem que ser um criador inteligente.

Ruídos aleatórios nunca poderiam produzir uma cantata de Bach. Letras aleatórias flutuando em uma sopa de letrinhas nunca soletrariam um capítulo de Moby Dick.

Quando ouvimos a música, sabemos que houve um compositor, quando lemos textos coerentes, sabemos que houve um autor.

De que outras formas esse princípio poderia se aplicar às detalhadas informações contidas no DNA de cada ser vivo?

Cientistas nesse exato momento estão ouvindo as ondas de rádio aleatórias que bombardeiam constantemente a Terra, vindas do espaço sideral.

O projeto The Search for Extra-Terrestrial Intelligence (SETI) tem vasculhado os céus há anos, tentando ouvir alguma coisa, qualquer coisa que indicasse a existência de vida inteligente em outros planetas.

Tudo que conseguem escutar é ruído aleatório. Se escutassem um padrão de qualquer tipo nesse ruído — um código que pudesse significar qualquer informação seria a manchete de todos os jornais do país.

Seria considerada a prova de existência de vida inteligente fora desse planeta.

E, ainda assim, milhares de cientistas da comunidade acadêmica que estudaram o código genético e se maravilharam com a eficiência complexa com que regula o desenvolvimento de cada ser vivo, rejeitam violentamente o argumento de que o código de DNA ofereça qualquer evidência de um criador inteligente.

Por quê? Porque a crença no evolucionismo é uma opção espiritual, e não racional, que fizeram. São cegamente devotados ao acaso porque não querem ser moralmente relacionados a um Criador pessoal e santo.

Cientistas honestos teriam que admitir que toda a vida foi criada por uma mente imensamente inteligente. Quanto mais a ciência examina a vida, mais complexa ela se torna.

O cérebro humano é muito mais complexo do que o ônibus espacial da NASA. O cérebro, sozinho, tem mais de seis milhões de partes funcionais.

Ninguém poderia imaginar que o ônibus espacial se desenvolvesse sozinho, do nada. Por que deveríamos ter uma opinião dessas quanto à vida?

Estou convencido de que as Escrituras nos dão um relato verdadeiro e confiável de como a Terra foi criada. Desde sua primeira aparição no quinto dia, uma rica diversidade de seres vivos se reproduziu “segundo as suas espécies”.

Deus programou nela todas as características que precisaram para enfrentar o meio, e desde então tem sido assim.

CONCLUSÃO

Toda a beleza da criação expressa a grandeza divina, cuja imagem foi revelada em Jesus Cristo.

O apostolo Paulo escreve a igreja de Colossense, dizendo: Colossenses 1:16-19

pois nEle foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.

Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude.

Todas as coisas foram criadas por aquele que nos amou se entregou por nós. O apostolo João diz que Ele: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (João 1:10-12).

O mundo crer na mentira da evolução, porque “eles e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más”.

A escritura confronta a ciência evolucionista: Onde está o sábio? Onde estão os doutores? Onde estão os cientistas deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. (1 Coríntios 1:10, 21) 

[1] Sigla em inglês para se referir a um organismo ancestral comum a todos os seres vivos.

[2]Protons = São partículas subatômicas com carga positiva H+.

[3] Usain Bolt, atleta jamaicano, recordista dos 100 metros.

Acesse os sermões na categoria: Sermões Expositivos.